Ainda existem flores escrita por Detoni


Capítulo 20
Guinevere


Notas iniciais do capítulo

OIEEEEEEE, COMO VOCÊS ESTÃO? E ai, galera? Primeiro, desculpa a demora para postar, escola ta meio puxado, acho que a maioria de vocês entendem. Segundo, obrigada pelos comentários do capitulo passado. Percebi que muito de vocês gostam de ninjas hahahhha e quero agradecer a Polyanna Lima e a Mayu Yagami por favoritarem a história! Obrigada, gente! E aos leitores novos.... SEJAM BEM VINDOS! Peço a todos que sejam sempre ativos! Bom, acho que é isso. Alguém ai conhece as brumas de Avalon? Hahahahhha quem tem uma noção da história do rei Arthur vai entender melhor esse capitulo hahahhaha espero que gostem!
XOXO
— Detoni



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"Quem procura evitar seu destino ou retardar o sofrimento, apenas se condena a sofrer duplamente em outra vida." - As brumas de Avalon.

Eu estou tendo um sono muito pacífico (apesar do incomodo causado pela cama) quando meu celular toca. Bato a mão ao meu lado buscando pela escrivaninha, mas não a encontro. É claro, eu não estou mais na casa de Lysandre.

Com meu estilo pessoal, eu rolo para o lado até cair da cama improvisada que foi colocada as pressas no dormitório da Sweet Amoris e busco meu celular no chão. Rosa e Ana Clara já não estão mais no quarto.

— Alô? -pergunto sonolenta ajeitando a blusa do meu pijama da lego.

— Você sabe que horas são? - a voz irritada de Castiel me faz voltar para a realidade.

— Não... 8? - pergunto bocejando.

— Faltam dez minutos para o almoço. Se você não estiver no refeitório eu invadirei seu quarto. A propósito, dormiu bem? - ele perguntou.

— É tão diferente...- murmuro me referindo a cama enquanto abro a porta do quarto para ir ao refeitório.

— O que? - ele pergunta.

— A cama. - explico atravessando o campus deserto. - acho que gosto mais da cama do quarto de hospedes do Lysandre. - digo passando a mão no olho e levantando um pouco da bainha da minha calça do pijama por causa da terra.

Na realidade, eu preferia tudo na casa de Lysandre, especialmente o fato de ele ter os modos mais criativos de acordar uma pessoa. Uma vez ele começou a gritar perguntando onde estava a corda e só quando eu estava gritando desesperada que não sabia, eu me toquei que ele estava mandando eu acordar.

— Bom... eu não posso permitir que você continue na casa dele, não é? Se quiser te compro uma igual. - ele diz.

— Não, esta tudo bem. É só que eu desacostumei com o dormitório. - digo.

— Por favor me diga que o zumbie em uma roupa incrivelmente colorida vindo em direção ao refeitório não é você. - Castiel diz.

— Oh, meu pijama da lego tem apenas 7 cores, acho que não sou eu. - digo entrando no refeitório. Vejo Castiel me encarar com uma cara de decepção enquanto Kentin e Armin riem naturalmente. Abaixo o telefone. - bom dia.

— Por que você está vestida assim? - ele pergunta.

— Você mandou eu vir para o refeitório. E eu estou com fome. - digo me aproximando da mesa deles e pegando o café de Kentin e bebendo um gole grande antes de devolver para a mesa. - você devia colocar mais açúcar. - comento.

— Você está bem? - Armin pergunta.

— Não tenho certeza. - digo a verdade. Eu não sei se estou bem. Por que eu estou estranhando tanto o internato? É como se eu não devesse estar aqui. - onde está o Lysandre?

— Ele não veio hoje. Ele disse que não estava se sentindo bem. Ele estava bem quando vocês foram pegar suas coisas na casa dele? - Castiel pergunta.

— Eu... sinceramente não reparei. - minto. O Lysandre estava parecendo que ia morrer, mas não parecia estar doente.

Então o sinal anunciando o recreio tocou, fazendo com que eu tivesse uma terrivel dor de cabeça. Céus, o que está acontecendo comigo? Me arrasto até a moça para fazer meu pedido antes de retornar a mesa e me sentar com os meninos.

— Eu soube que o segundo ano vai fazer uma peça de teatro. - Kentin comentou.

— Eles estão enrolando desde o inicio do ano. - digo dando de ombros.

— Tessa, achei que estivesse desmaiada. - Rosa comenta empurrando o Kentin para se sentar ao meu lado. Ana Clara que parecia um zumbie tanto quanto eu se espreme entre o Armin e o Castiel. Alexy se senta de boa vontade entre o Kentin e o Armin.

— Eu devia estar. Mas estou com a impressão de que não dormi nada. - resmungo. Castiel sorri sarcástico.

— Foi a emoção de ontem a noite? - ele pergunta. Sinto meu rosto esquentar. É claro. O motivo de tudo estar estranho.

Ontem eu disse que amava o Castiel sem nem saber se era verdade. Eu não sei por que eu disse aquilo, mas eu estava cansada de brigar. Cansada do meu pai me xingar. Será que agi no impulso? Credo, estou parecendo cada vez mais com ele.

— Ah, então isso explica os meus pesadelos. - brinco tomando um gole do meu suco.

— Isso me lembra, hoje você começa o seu trabalho, não é? - Ana Clara pergunta.

— Então você vai trabalhar mesmo, Tessa? - Armin pergunta.

— Vou, e vou ser a melhor garçonete que o mundo já conheceu. - digo ficando de pé e batendo a mão na mesa em uma pose heróica.

— Tudo bem, mas por enquanto, por que você não se troca e vai para a aula? - Castiel pergunta.

— Qual o problema com meu pijama? - pergunto. Castiel bate a mão na mesa e se inclina na minha direção.

— Nada, é só que você não é da F4. - ele diz e me da um selinho, fazendo algumas meninas pelo refeitório soltarem um urro que parecia que elas estavam morrendo.

— Eu nem escovei meus dentes...- digo ficando completamente corada. Nesse momento Armin tem uma crise de risos que faz com que eu core mais ainda.

— Então vamos lá agora. - Castiel diz olhando feio para o Armin.

— Vamos? - pergunto erguendo a sobrancelha. Castiel segura minha mão e me encara.

— Pretendo ficar ao seu lado. E obviamente, apreciar cada momento em que eu estiver com você .- ele diz. Certo, aposto que devo estar em um vermelho muito legal agora. Rosa e Alexy batem palmas iguais retardados (o que eu estou considerando que eles são) e Kentin faz um gesto estranho batendo no peito e apontando para Castiel. Castiel ri e devolve o gesto.

Ele começa a me arrastar pelo refeitório em direção a saida e como estou com preguiça demais para protestar, apenas permito que ele me leve. Porém quando ele abre a porta do refeitório, da uma freada brusca no momento em que nos vemos encarando várias pessoas vestindo terno e Lucy Sworis bem ao meio com um olhar neutro.

— Bruxa?! Que diabos você está fazendo aqui? - Castiel pergunta sobressaltado quase esmagando minha mão. Com um pouco de dificuldade, consigo soltar minha mão da dele e ajeitar minha postura diante da mulher que estava destruindo minha vida.

— Eu vim organizar seu aniversário, Cassy. - Lucy diz e Castiel arregala os olhos desabando os ombros.

—_________****__________

Ajeito o avental na minha cintura pela milésima vez enquanto passo o pano na mesa dos clientes que acabaram de ir embora. Aproveito que não estou vendo muitas pessoas, fora um cliente que está dormindo em um canto, um casal de idosos e três garotas que não param de tentar chamar atenção do cliente que está dormindo, para refazer meu coque na caneta.

— Vá atender aquele cliente. - Clot, o dono do café manda apontando para o cliente que está dormindo.

— E se ele acordar? - pergunto.

— O objetivo é ele acordar, criança! Agora, vá. - Clot diz. Resmungo um pouco, mas vou em direção ao cliente que está vestido em um terno impecável branco, os pés apoiados em outra cadeira e o rosto coberto por uma revista que... era a revista que eu estava na capa. Porcaria.

— O senhor gostaria de fazer seu pedido agora? - pergunto. O cliente se move um pouco e abaixa as pernas da cadeira e reconheço o movimento calmo. Não me surpreendo quando ele abaixa a revista revelando o rosto de Lysandre sorrindo.

— Oh, sim. Vou querer a garçonete. De preferência para viagem. Afinal, eu sempre tive uma queda por modelos. - ele brinca mostrando a revista. Seguro seu pulso e coloco meu rosto a centímetros do dele enquanto ele arregala os olhos. - o que você está fazendo?

— Você não parece doente, seu mentiroso! -digo.

— Meu pedido pode sair em menos de uma hora? - ele pergunta. Não consigo evitar deixar de sorrir por uma das primeiras vezes no dia.

— Ele sai em meia hora. - digo. Lysandre sorri.

— Então por favor, me acorde quando ele chegar. - ele diz e volta a apoiar o pé na cadeira e cobrir seu rosto com a revista. Tinha mesmo que ser essa revista? Com raiva, pego uma revista que está no porta revista e troco as revista, vendo apenas seu sorriso sarcástico no meio disso.

Durante a meia hora seguinte, as garotas que estavam tentando chamar a atenção de Lysandre me deram bastante trabalho. A cada hora elas inventavam alguma coisa barata do cardapio, e me pediam para encher seu copo de café a cada 5 minutos.

Quando meu horário finalmente acabou, retirei meu avental e soltei meu cabelo  enquanto me despedia de Clot e pegava minha mochila. Lysandre estava parado em pé em frente a porta quando cheguei. Ele sorriu e pegou minha mochila enquanto caminhávamos em silêncio para a sorveteria a qual costumávamos ir.

— E como está sendo com o Castiel? - Lysandre finalmente quebrou o silêncio.

— Normal, eu acho. - digo. Ele sorri de lado e bagunça meu cabelo.

— O que você vai dar para ele de aniversário? - Lysandre pergunta.

— Vai ser quando? - pergunto.

— Esse sábado, dia 8. - Lysandre diz.

— Eu ainda tenho um dia para pensar. - resmungo. Lysandre ri.

— O sabor de sempre? - ele pergunta.

— Claro. - digo indo me sentar na mesa em que geralmente sentávamos. Eu realmente não conseguia entender por que o Lysandre tinha faltado hoje na escola, mas estar com ele novamente havia acalmado a sensação de que as coisas estavam estranhas.

Observo ele fazer o pedido e a atendente ficar vermelha diante de toda a beleza dele. Lembro de quando eu estava bêbada e o havia comparado a um deus, mas um deus egípcio. Lysandre tem aquela postura um pouco fechada que eu apenas o vi livre dela quando estávamos em casa. E nesse momento, a postura dele está mais dura ainda e além de estar com um semblante cansado.

Ele pede com calma enquanto ajeita seu cabelo daquele jeito atrapalhado que eu adorava passar a mão apenas para irritá-lo. Então, ele se vira para mim e sinto que fui pega no meio de algo que não deveria estar fazendo. Mas não tem nada estranho em observá-lo, certo? Não é como se eu fosse uma stalker maluca.

— Seu sorvete, senhorita. - ele disse me estendendo o sorvete de baunilha com chocolate que eu sempre pedia. - você foi muito bem no seu primeiro dia de trabalho.

— Por que você não foi na aula hoje? - pergunto.

— Eu estava meio desanimado. - ele resmunga.

— Você está bem? Devemos ir a um hospital? - pergunto. Ele sorri.

— Eu só dormi muito mal ontem. E eu fiquei sabendo que o segundo ano irá interpretar a história do rei Arthur, isso é serio? - ele pergunta.

— Se for eu vou comemorar. - digo. Lysandre sorri.

— Eu não entendo por que, mas você me lembra bastante a rainha Guinevere. - Lysandre comenta mexendo um pouco em seu milk shake de morango. A rainha Guinevere. Uma das personagens que mais me dava aflição na história. Apaixonada pelo rei Arthur e pelo melhor amigo de Arthur, Lancelot. Mesmo estando casada com Arthur, seu coração sempre pertenceu a Lancelot e por isso ela traiu o rei várias vezes com seu verdadeiro amor.

— Por que eu te lembro a Guinevere? - pergunto.

— Eu não sei. Acho que você é uma pessoa fenomenal que não se deixa levar por nada, além de ser sempre forte. Castiel daria um bom Arthur. - Lysandre comenta.

— Nesse caso você seria o Lancelot? - pergunto. Lysandre quase engasga com o milk shake.

— Por... por que... eu seria o Lancelot? - ele pergunta se recompondo.

— Você é o melhor amigo do Castiel. -digo sorrindo. - e também você é calmo e prudente. E corajoso a ponto de desafiar o rei. - digo piscando para ele. Lysandre ri.

— Você me assustou, Teresa. -ele disse rindo ainda mais. Fico vermelha.

— Por que? - pergunto.

— Nada, nada... -ele diz.

Mostro a língua para ele e consigo ver um pouco de sua postura relaxada voltando. Então meu celular toca e o nome "ilustríssimo EU" aparece na tela. Quando ele mudou seu nome no meu celular? E ele sabe minha senha?

— Diga, ilustríssimo. - digo ao telefone.

— Gostou do nome? Achei que combinava comigo. - Castiel diz. - antes que você negue, você está bem? Ninguém fez nada estranho com você o dia todo não, né? - ele pergunta.

— Não... e a propósito, o que você quer de aniversário? - pergunto.

— Sua inocência. - ele diz e ri. Sinto meu rosto corar.

— Pervertido. - digo. Ele ri ainda mais do outro lado e olho para Lysandre que está encarando a mesa como se fosse a coisa mais interessante do mundo.

— Pervertido não, seu namorado. Que barulho é esse no fundo? Você está com alguém? -ele pergunta.

— Depois do meu trabalho o Lysandre me trouxe para tomar sorvete e agora eu vou levar ele para beber. - digo.

— Que? - Lysandre e Castiel falam ao mesmo tempo.

— Ele parece que vai morrer, e eu soube que bebida é o melhor remédio. - digo.

— Tessa... - Lysandre diz.

— Tenha juízo, Teresa. Não se esqueça que você é a namorada de Castiel Sworis e minha mãe está buscando cada erro seu para te afastar de mim. -ele diz.

— Bom, ela vai encontrar muitos. Te vejo amanhã? Ou você quer vir com a gente? - pergunto.

— Amanhã. A bruxa está me prendendo no meu quarto. Juízo, Chase. - ele diz.

— Eu sempre tenho. -digo. Posso ouvir ele rindo de leve e seus passos pelo seu quarto enquanto ele anda.

— Eu te amo. -ele diz.

— Só... te vejo amanhã, ok? - digo.

— Contarei os minutos, doninha. - ele diz e desliga o telefone. A sensação no meu estômago, o que diabos é isso? Por que eu não disse eu te amo de volta? Ontem eu disse, por que não agora?

— Então nós vamos beber? Onde? - ele pergunta.

— Ah, você vai adorar o lugar. - digo. Lysandre gira os olhos enquanto eu puxo ele comigo em direção à sua moto.

—_________*****__________

— E você acredita que eu acordei milhares de vezes durante a noite? - pergunto para o Lysandre. Caramba, eu estava com tanta raiva que queria socar alguma coisa. Pego minha garrafa em cima da mesa, mas ela já está sem nada. - Joe, manda mais um round!

— Tes, acho melhor você... - Lysandre começa, mas aperto seus lábios com meus dedos para silencia-lo. Era tão fofo quando ele falava "Tes".

— É tão fofo você falando Tes.- digo. Lysandre bate a mão na cabeça e apoia a testa na mesa.

— Tessa, eu preciso desabafar com você. - ele diz.

— Estou ouvindo. - digo. Então Joe chega com mais duas garrafas e me encara com medo enquanto eu aceno para ele. - acho melhor eu não beber então.

— Ah, não. Por favor, beba. - Lysandre diz com a expressão cansada. Viro mais um gole e as coisas começam a ficar confusas.

— Se eu beber mais, não me lembrarei do que você vai dizer... - digo. Lysandre coloca a mão sobre a minha e leva a garrafa até minha boca novamente.

— Eu não quero te deixar bêbada, mas eu realmente preciso que você cumpra seu papel de bêbada e esqueça o que eu vou dizer. - ele disse.

— O que...? Lys...? - chamo. Por que as coisas estavam tão confusas? Senti sua mão contra o meu rosto e seus olhos me encaram. Então vejo uma lágrima escorrer no canto de seu rosto quando ele diz algo que simplesmente não consigo compreender. Depois disso, não  me lembro de mais nada.

—_________*****__________

— Como eu estou? -pergunto para Ana Clara que está terminando de fazer a maquiagem de Rosa na mesa do quarto.

Essa foi uma das poucas vezes que eu decidi me arrumar para algo. O vestido preto caia perfeito, justo em cima e caindo em cachoeiras até meus pés. A maquiagem, Ana Clara quem tinha feito e Rosa arrumou meu cabelo. Uma maquiagem básica preta e um rabo de cavalo bastante formal com o cabelo completamente liso. Acho que eu tinha conseguido ficar bonita, mas claro que eu ainda perdia para Ana Clara e Rosa.

Rosa estava com um vestido amarelo de uma alça que tinha o corte perfeito na perna. Sua maquiagem estava maravilhosa e claro, seu cabelo em uma trança que o meu nunca seria capaz de ter. Ana Clara também estava com um tomara que caia, o qual parecia ter sido feito para ela e especialmente para ela. Era branco e ia variando em diversos tons de branco que eu nem sabia que era possível. Seu cabelo estava solto e sua maquiagem era tão básica quanto a minha.

— Perfeita. - Ana Clara diz sorrindo. Agora estava tudo pronto.

Quando que chegamos ao campus, a limusine já estava estacionada. Enquanto íamos para a festa de Castiel, eu senti um nervosismo com aquele sonho que não parava de se repetir na minha cabeça. Em meu sonho, Lysandre estava chorando e falava algo que eu não conseguia me lembrar nunca, apesar de todo meu desespero. Parecia algo completamente importante, mas no fim ele virava para mim com um sorriso e dizia "Agora cumpra seu papel e esqueça o que acabou de ouvir".

Eu ainda estava divagando quando fui tomada pelo novo pensamento. Eu não comprei nada para o Castiel e isso me fazia lembrar de que ele disse que de presente, ele queria tirar minha inocência. Castiel idiota, até nas minhas memórias você me faz ficar constrangida.

Quando chegamos na festa, eu estava distraída e levei um grande susto ao perceber a grande quantidade de fotógrafos tirando foto das pessoas que passavam por uma espécie de tapete vermelho antes de entrar. Saio da limusine e logo os flashes começaram a me cercar, me deixando meio confusa.

Então me acalmei ao sentir alguém me estendendo o braço e sorri para Armin que me conduziu até o tapete vermelho onde Lysandre estava em pé com a expressão séria enquanto era fotografado pelos milhares de fotógrafos. Kentin estava ao seu lado e logo nós quatro éramos a sensação.

— Essa dai é a menina da F4? A domadora? - um fotografo perguntou.

— Ela fez por merecer. Essa é Teresa Chase, a domadora de F4. - Armin berra para todos e os três riem assim como eu, enquanto as fotos continuam sendo tiradas.

—_________*****__________

A comida é divina. Isso é tudo que consigo pensar até a metade da festa. A festa é entediante, mas a comida é divina. Meu melhor amigo se chama prato e meu namorado se chama garfo. Estou com os dois desde que eu cheguei aqui.

Porém, algo interessante começou a acontecer quando as luzes foram apagadas me privando da linda visão do meu melhor amigo e meu namorado. Então, Lucy Sworis apareceu em um pequeno palco que havia no centro do lugar, seguida de Castiel que estava em um perfeito terno preto. Ele estava sorrindo e nem eu poderia negar nesse momento o quanto ele é lindo. Talvez eu deixe o numero dele como "ilustríssimo Castiel".

— Quero agradecer a presença de todos aqui, no décimo nono aniversário do meu filho e herdeiro da companhia Sworis, Castiel. - Lucy diz e logo é aplaudida. Ela estende o microfone para Castiel e nesse momento Ana Clara se aproxima de mim com Rosa e Alexy. Eles sorriem no escuro e eu ainda lamento por não conseguir ver minha comida.

— Muito obrigado pela presença de vocês, no meu aniversário. Eu espero que todos possam se divertir essa noite, como se não houvesse hora para parar. Afinal, uma ilustríssima festa como essa, não é para se desperdiçar. - Castiel diz e todos aplaudem.

— Bom, como Castiel diz, não é para se desperdiçar, por isso eu tenho um comunicado surpresa para todos. - Lucy diz pegando o microfone. Castiel arregala os olhos para a mãe que apenas ignora o ato. - essa noite foi feita especialmente para anunciar algo fantastico para todos. O noivado de meu filho. - Lucy diz. O prato que estava na minha mão cai, mas ninguém repara. - por favor, quero que conheçam a noiva. - Lucy diz sorrindo.

Os holofotes começam a passar por todos nós e por um momento param sobre mim. Diversos pensamentos tomam conta de mim nesse momento, como sou muito jovem para casar e... o holofote não está mais sobre mim, mas ao meu lado.

— Por favor, conheçam Ana Clara Merces . -Lucy diz e Ana Clara arregala os olhos, assim como todos nós.


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Notas finais do capítulo

Bom espero não ter decepcionado ninguém com o capitulo. E agora, Tessa? E agora, Castiel? O que será desse noivado? hahahhaha continuem comentando galera, principalmente se não gostaram. Vamos nos ajudar, que tal? Me incriminem, apedrejem, me amem... se quer recomendar, não hesite, a autora agradece e te manda um coraçãozinho hahahhahha e quer favoritar a autora também agradece! E se comentar, a autora te adorara! Comentem, galera!
XOXO
— Detoni