Todas as noites, a Beleza de Tarth ia para seu quarto e apagava todos os lampiões e lareiras, deixando apenas uma vela queimando em cima da cabeceira. Sabia que sua companhia não demoraria muito para chegar.

Por muitos anos, tudo que importava para Brienne era sua espada. Tudo que a garota gostava era estar em uma batalha, lutando por uma causa que acreditava. Mas então, a conheceu. Era uma garota simples, não possuia terras ou riquezas, mas sonhava em ser uma cavaleira também. Mas, diferente de Brienne, a garota era feminina. Tinha um corpo esguio, moreno, olhos ametistas e longos cabelos negros, que caíam por seus ombros e chegaram até sua cintura, enrolando nas pontas. Era uma beleza rara, que atraía muitos olhares de homens e mulheres. Mas Brienne sabia que a garota era toda sua.

Ouviu dois toques na porta, e imediatamente a donzela de Tarth sorriu.

– Entre. - Disse, sua voz saindo rouca e sensual, e a garota prontamente obedeceu.

Dara Sand, uma bastarda de Dorne, entrou timidamente no quarto, com seu vestido lilás apertado, que realçava seus olhos. Chegou perto de Brienne e levou seus lábios até os dela, selando-os em um beijo demorado.

– Senti sua falta, minha Beleza.

Disse com sua voz sensual, e Brienne não conseguiu se conter. A puxou, e a mesma caiu na cama, dando risadinhas.

A donzela de Tarth selou seus lábios aos de Dara, começando um beijo apaixonado.

Dara foi tirando devagar o calção da Beleza de Tarth, e a mesma ia desabotoando, com suas mãos trêmulas, o vestido lilás da mulher.

De dia, Brienne tinha que fingir que eram apenas amigas e suportar os olhos e comentários dos homens que a rodeavam. De noite, ela era toda sua. E, quando chegava a hora, mal conseguia se conter. A desejava, dia e noite. A amava profundamente, e sabia que o sentimento era recíproco.

Após despir Dara, Brienne já começou a se sentir molhada. Os pequenos seios da bastarda de Dorne já estavam duros, e a donzela prontamente os beijou. Desceu sua língua pela barriga da garota, causando arrepios na mesma, coisa que a Beleza de Tarth adorava. Adorava ter o controle da situação.

Desceu mais um pouco, beijando as coxas da moça.

– Oh, minha Beleza, como eu a amo.

Brienne a olhou de relance e deu um sorriso malicioso. A provou alguns instantes, mordendo devagar a barriga e coxas da moça, antes de levar sua língua até o meio das pernas da mulher, onde havia pêlos ralos e negros, igual a cor de seus cabelos. Dara já estava molhada, e a donzela de Tarth pôde se deliciar com o gosto da moça.

A bastarda levantou a cabeça de Brienne para selar seus lábios demoradamente.

– Gosta de sentir seu próprio gosto? - A nobre donzela perguntou, e Dara sorriu maliciosamente.

– Gosto. - Respondeu, enquanto mordia suavemente o lábio inferior da garota. - Mas prefiro sentir o seu.

Dara terminou de despir sua Beleza de Tarth e deitou em cima da mesma, de cabeça pra baixo. Beijou a barriga de Brienne, e a mesma sentiu arrepios percorrendo seu corpo. A língua da garota era quente contra sua pele.

A bastarda continuou descendo a língua e logo a enfiou no sexo de Brienne, e começou a brincar ali. A donzela de Tarth não conseguiu conter seus gemidos de prazer.

– Oh, Dara...

Disse, ofegante. Então, sem conseguir se conter, também levou sua boca até as partes de Dara, fazendo a mesma sentir prazer.

As duas chegaram ao ápice juntas. Se beijaram apaixonadamente depois de fazerem amor, e Dara dormiu nos braços de Brienne, ambas nuas, roçando a pele uma na outra.

E então, relaxada, a Beleza de Tarth pôde dormir, sabendo que amava e era amada. Sonhou com Dara, e seus lindos olhos ametistas cheios de paixão.