Mother-In-Law escrita por killyem


Capítulo 1
One-short


Notas iniciais do capítulo

Bem, essa one é dedicada a Pamantha Suckett por me incentivar a voltar a postar nessa categoria. E também a MaylaLima que também me incentivava, mas paramos de teclar ultimamente. Vocês deveriam ir aos perfis delas, tem fanfics ótimas ♥



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Numa fria sexta-feira noite, Pamella Puckett se preparava para conhecer o namorado de sua filha. Desde que as duas vinham tentado se reconectar ela tem tentado ser uma boa mãe, o quê implica conhecer o namorado dela. Ela torcia para não ser um marginal safado, apesar de não poder culpar a filha caso ela acabasse gostando desse tipo de homem.

Sua filha, Sam Puckett, por outro lado estava nervosa. Será que sua mãe aprovaria ela namorando um nerdiota como o Freddie? É claro, quando Pam viu iCarly ela havia comentado a Sam que Freddie era “gatinho”, mas será que ela iria querer ver a filha namorando com ele? Um garoto tranquilo e normal? Sam temia que não.

Freddie Benson era o mais nervoso dos três. Estava do outro lado da porta da casa de Sam a cinco minutos cagando de medo pra tocar a campanhia. Freddie ouvira falar muitas coisas sobre a mãe de Sam em todos esses anos, os atos imprudentes, os vários namorados, a falta de cuidados pras filhas e vulgaridade. Resumindo a história, era o total oposto da mãe dele, apesar de terem idades semelhantes. Freddie não sabia como tratar uma senhora assim. Boas maneiras? Más maneiras? Estava frito. Por fim pensou “Seja homem!” e tocou a campanhia, que foi atendida por Sam. Esta o deu um sorriso nervoso.

— Oi, baby. — disse ela e deu um selinho e um abraço retribuído nele. Ela estava radiante. Era um jantar informal e ambos estavam com suas roupas casuais, mas ela estava linda na opinião dele.

— Oi, Sammy. Está linda. — ela sorriu. Era reconfortante após todos esses anos só podendo insulta-la e procurar defeitos nela, finalmente poder dar-lhe elogios sabendo que não receberia um soco, mas sim um lindo sorriso.

— Obrigada. — Nessa hora a mãe de Sam chegou. Ela se vestia como uma adolescente. Era alta e loira, com um corte de cabelo curto e bonito.

— Esse é o seu namoradinho, Sam? — perguntou ela. Sam assentiu.

— Boa noite, senhora Puckett. — ele disse simpático. A mãe de Sam o encarou de baixo pra cima.

— Senhora minha mãe e boa noite digo eu! Eu acho que eu já te vi em algum lugar... — Pam parecia estar pensando. — Ah, sim! Daquele webshow que a Sam e a amiguinha magrela dela, a Carly, fazem juntas e ela me obrigou a ver! Você é aquele gatinho que fica sempre atrás da câmera. Bem mais gato pessoalmente. — Sam e Freddie coraram. Freddie não sabia como responder aquilo.

— Hã... Obrigado?

— Awn, que bonitinho, ele corou. Aonde você arranjou um desses, Sam? — Pam deu uma cotoveladinha em Sam.

— Na minha lista de vítimas, mãe. — Sam a encarou com raiva.

— Ah, é verdade! Você vivia metendo a porrada nele. — Pam se virou pra Freddie. — Ela bateu muito na sua cabeça pra você acabar gostando dela?

— Hm, não! Ah, pensando bem, talvez. — deu de ombros. Sam os chamou:

— Vamos logo comer porque a mamãe aqui está com fome. — eles se dirigiram a mesa de jantar. Era pequena e tinha quatro cadeiras. Pam tinha pedido comida chinesa.

— Falando em coisas chinesas... — começou Pam. — Freddie, esses seus olhinhos são japoneses ou chineses?

— Hã, nenhum dos dois. Eu não tenho parentesco asiático, só olhos pequenos mesmo. — ele ceu de ombros.

— Que bom. Você é um garoto muito legal, mas não acho que valeria a pena se seu pacote fosse pequeno. — comentou Pam fazendo Sam e Freddie corarem.

— Mãe!

— Me diga uma coisa, rapazinho, você entende de computadores, certo? — Sam revirou os olhos.

— Ele entende de computadores igual livros grandes contém palavras.

— Como apontou sua filha, sim.

— Eu estava pensando em comprar um desses novos computadores da Pear. Você acha que vale a pena? — Freddie bufou e negou com a cabeça. Sam suspirou. Sua mãe tinha cutucado a onça com vara curta querendo falar de tecnológica com Freddie.

— Não vale. Basicamente só trocaram a cor externa e aumentaram a tela, nem corrigiram os horríveis bugs do software anterior ou fizeram um real update do sistema. — falou Freddie normalmente.

— Uau! — falou Pam abismada. — Eu não entendi porra nenhuma do quê você disse. Você é um nerd de verdade.

— Pfff. Ele é o rei dos nerds. — Sam falou e revirou os olhos. Pam parecia confusa.

— Achei que o amigo do bazinga que era o rei dos nerds. — comentou.

— Mãe, ele é apenas ficção.

— De certa forma, todos somos. — comentou Freddie e as duas o encararam.

— Freddie, você bebeu cachaça? — perguntou Sam.

— Não, é que os físicos teóricos estão encontrando provas de que talvez todo o universo seja apenas um holograma e ao que parece os cálculos batem. — falou Freddie normalmente. Sam e Pam se encararam e o encararam.

— Isso não era de Matrix? — perguntou Pam após o silêncio estranho.

— Não viaja, mãe. E Freddie a hora do papo nerd acabou. — disse Sam. Pam concordou.

— É verdade Sam, vamos falar sobre as intenções do nerdão aí com você. — falou Pam. Sam e Freddie se encararam.

— Então... Freddie, explique-nos que diabos é a tal da Matrix.— perguntou Sam nervosa. Pam cortou Freddie:

— Responda. A. Minha. Pergunta. — falou Pam categoricamente. Freddie parou um pouco antes de responder.

— Bem, eu...

— Nerds como você normalmente babam nas garotas certinhas, não em Sams da vida. Qual o seu jogo? — perguntou Pam.

— Existem excessões, eu realmente gosto da Sam. Eu...

— Então você pretende namora-la?

— Sim.

— Mesmo com ela abaixando a sua masculinidade? — Sam chutou a canela de Pam. Freddie fechou a cara.

— Eu não havia pensado nisso, mas sim.

— E você quer transar com ela? — Sam corou. Fortemente.

— Hã... Bem, eu não a obrigaria a fazer nada que ela não quisesse, mas se ela quiser sim. — Pam o encarou com os olhos cerrados.

— Eu to de olho em você, Fredward (E que raio de nome é esse?). — A expressão de Pam suavisou. — Bem, está meio tarde acho melhor você ir, Freddie. Foi um real prazer conhecer você. — disse Pam se levantando para abraça-lo. Ele retribuiu o abraço.

— Eu te levo até a porta, Freddie. — disse Sam indo com ele até a porta. Quando se afastaram da cozinha ele comentou:

— Não foi tão ruim.

— Não foi?

— Um pouquinho, mas melhor que eu esperava. — eles sorriram e ela se aproximou para um beijo de despedida. Os dois se beijaram docemente com ele segurando o quadril dela quando Freddie sentiu alguém colocando algo em seu bolso traseiro. Ele parou o beijo ao ver que era Pam e que o objeto colocado era... Uma camisinha. Sam a encarou.

— Que foi? Sou jovem demais pra ser avó. — disse e saiu deixando dois adolescente constrangidos pra trás.


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Notas finais do capítulo

Pra quem não sabe no antigo site do iCarly (que eu acho que está fora do ar) tinha uma post no blog da Sam mais ou menos sobre os comentários que a mãe dela fez ao ver iCarly. Gravei até hoje dois deles, não foram mais ou menos essas palavras, mas era algo assim: "Esses modelos europeus me fazem querer parar de depilar as pernas e ir pra Europa" e "E esse seu amigo Freddie, Sam? Que gatinho" papskapsks A mãe da Sam sabe o que é bom.Bem, é isso. Não sei se vou postar outra coisa nessa categoria, mas gostaria. Deixem um review para nós conversamos! Ou favorite se tiver gostado da fanfic (pouco provável).