Operação Cupido. escrita por Mrs Prongs


Capítulo 3
| ‘Cause she can be his new false girlfriend.


Notas iniciais do capítulo

*Juro Solenemente que não pretendo fazer nada de bom.*

WASSUP AMORAS?
Bom, aqui está mais um capitulo de OP. Esse nem demorou tanto para sair ta vendo?
Só que, além de estar aqui para postar mais um cap, eu também estou aqui para falar que estou meio puta da vida por alguns motivos que irei citar.
O primeiro motivo que me fez ficar com raiva foi: eu arranjei um tempo para entrar aqui no Nyah! e a primeira coisa que eu fiz – como sempre faço – foi chegar as MP que eu recebo. E lá tinha uma de uma leitora que dizia “tia prongs, acho que você ta sendo plagiada” e o link do perfil da tal fulana. Minha primeira reação foi respirar fundo porque acho que vocês não tem idéia de QUANTAS VEZES EU JÁ FUI PLAGIADA! E são plágios na cara de pau mesmo. Já cheguei a achar copias de fanfics minhas em outros sites, no nome de outras pessoas ou até de pessoas que fingiam ser eu. PORÉM O ÚNICO SITE QUE EU POSTO AS MINHAS FICS É NO NYAH! Se vocês as virem em qualquer outro lugar, não sou eu.
Eu já cheguei ao nível do absurdo de achar um twitter de uma garota que se passava por mim. Amoras, meu único twitter é o @okaymarauders.
Então eu fico muito chateada com isso. Porque é irritante cara. Eu sempre recebo Mps de leitoras minhas que me informam quando isso acontece – a propósito obrigada amoras – e eu me sinto obrigada a entrar em contato com os administradores do site em questão, para que tirem a fanfic do ar. Eu tive que fazer isso uma vez no Anime, onde havia uma copia de Doce Ironia. E isso é um saco. Acho que cada um tem capacidade de fazer algo que é puramente seu.
Bom, depois de um tempo eu comecei a me acostumar com os plágios. Não deixa de ser irritante, mas não posso controlar a internet. Acho que isso vai do senso de ridículo e respeito ao próximo de cada um. Eu acredito na capacidade pessoal de todos e acho que respeito mutuo é algo que deve prevalecer acima de qualquer coisa.
Enfim, voltando ao que realmente interessa, eu espero que gostem do capitulo. E eu sei que tenho mais de 100 pessoas acompanhando a fic graças ao “novo” recurso do Nyah! que facilita as nossas vidas, então me deixem saber quem vocês são. E claro, obrigada amoras pelos favoritos, pelos comentários e por serem as melhores leitoras que eu poderia pedir.
Vocês arrasam.
Ps. Eu optei por postar o capitulo primeiro, então estou indo agora responder os comentários do cap anterior.
Ps². Atualmente eu sou uma pessoa completamente apaixonada por fanart Will+Nico. Eu não sei como lidar mais com a minha vida.

*Malfeito, feito*



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– James, oficialmente, essa foi a ideia mais maluca e idiota que você já teve na sua vida. – o Lupin exclamou olhando para o amigo como se ele fosse um ser vindo de outro planeta. Sirius Black sentado ao seu lado parecia ter perdido o dom da fala, tamanho era o seu choque. – E olhe que você já teve muitas, MUITAS ideias estupidas. – Aluado completou.

Os Marotos estavam em sua classe, na aula de historia e, segundo os mesmos, a melhor aula para conversar já que o professor Binns era um velho gagá que mal enxergava direito e normalmente não ligava para o que os estudantes estão fazendo desde que isso não atrapalhasse o seu monologo incessante e que normalmente nenhum de seus alunos prestava atenção.

James sorria de orelha a orelha completamente satisfeito consigo mesmo, enquanto seus dois melhores amigos se entreolhavam enquanto pareciam discutir silenciosamente em qual manicômio internar o outro.

– Meu caro Aluado, você ainda não compreendeu a genialidade do plano... – o moreno começou para o amigo, como se a sua fala fosse obvia.

– Deve ser porque isso não tem nada de genial. – o Remus interrompeu indignado, e em seguida fazendo uma careta ao ver que havia chamado a atenção de algumas pessoas da classe.

– Olha Pontas, eu normalmente não concordo com o Aluado, mas... – Sirius falou baixando o tom de voz e se inclinando em direção ao melhor amigo. – Você ficou maluco? Andou fumando alguma droga? – ele perguntou ao moreno, parecendo legitimamente preocupado. James rolou os olhos.

– Não pulguento, eu estou perfeitamente lúcido. O plano é perfeito, e isso com certeza irá atingir o ego da McKinnon em cheio, além de ser a escolha obvia. Só basta fazer ela concordar com isso. – completou meio pensativo, como se pela primeira vez houvesse detectado uma pequena falha em seu plano infalível.

– É mais fácil a McGonagall decidir que seria uma boa idéia colocar o Sirius como monitor da Grifinória, do que ela aceitar isso! Porque a gente nunca dirigiu a palavra à garota Pontas! E você nem sabia da existência dela até minutos atrás! – completou o Aluado, pensando até onde ia a loucura do amigo.

– Obrigado Aluado pela sua confiança em mim. – o Sirius começou com um sorriso irônico. – Eu não entendo porque a Tia Minnie insiste em me culpar por coisas que são acidentais. – completou e os outros marotos não puderam deixar de dar um leve riso.

– A invasão a sala comunal da Sonserina e a decoração vermelha e dourada que apareceu lá foi acidental? – Remus questionou divertido.

– Bom, talvez coisas nem tão acidentais assim. – Almofadinhas admitiu e deu um sorriso que caracterizava muito bem o grupinho que ele fazia parte. – Mas bem... as cobrinhas deveriam me agradecer. O salão comunal deles ficou bem mais bonito daquele jeito.

Os três tiveram que suprimir as risadas ao mesmo tempo que o velho Binns focava seus olhos cinzas inexpressivos nos mesmos, como se de repente houvesse se dado conta de que seu monologo estava sendo direcionado à alunos – mesmo que os mesmos não tivessem nem um pouco interessados – e que havia alguns indivíduos atrapalhando.

– Senhor Potter, Black e Lupin. – falou com sua voz carregada de repreensão, fazendo os três tentarem esconder os sorrisos e ficarem sérios, enquanto toda a sala os encarava divertidos. – Algo que vocês queiram compartilhar com a turma?

– Apenas que tem uma loirinha aqui na sala que eu não tinha reparado antes, mas que possui um belo par de pernas. – Sirius se pronunciou olhando em direção a uma garota que estava à algumas cadeiras de distancia e que lixava as suas longas unhas parecendo completamente entediada com a aula e o ambiente a sua volta. A mesma voltou os olhos azuis para o maroto, erguendo as sobrancelhas e imediatamente os três a reconheceram como uma das garotas que estava com Lily Evans mais cedo. – Qual é o seu nome gracinha?

Ela o olhou por um longo tempo, ainda sem expressão e com a sobrancelha delineada perfeitamente arqueada e quando Sirius já estava começando a ficar desconfortável, a mesma exibiu um sorriso doce e sensual.

– Pra você é... – começou suavemente. – Não-sou-pro-seu-bico-Black. – completou no mesmo tom e com deboche.

James e Remus explodiram em gargalhadas, acompanhado de alguns outros caras da sala, enquanto as meninas da classe olhavam para a loira como se ela fosse maluca, ou extremamente estranha – enquanto suprimiam sorrisos por saber que aquela ali não teria chances nenhuma com Sirius Black.

– Chega! Silencio, ou detenção para a turma inteira! – o professor Binns tentou controlar a sua classe, que aos poucos paravam o seu acesso de risos. A loirinha “não-sou-pro-seu-bico-Black”, apenas voltou a olhar para a frente, com a mesma cara de tédio que possuía antes.

– Ta difícil essa vida hein pulguento? – o James começou ainda rindo do momento anterior e dando dois tapas irônicos e amigáveis nas costas do Almofadinhas que ainda parecia meio em choque. O mesmo fez uma careta pensativa para a loira, antes de voltar a sua atenção para a conversa que estava tendo com os amigos, momentos antes da cena que havia se passado. – Enfim... pense comigo Aluado, é o plano perfeito. Só preciso pensar em um jeito dela concordar com isso. – completou em direção à Remus que ainda tinha um sorriso divertido no rosto, assim como ele.

– Pontas... você tem certeza que isso vai dar certo? – o Sirius perguntou testando a sanidade mental do amigo, ao mesmo tempo em que rolava os olhos ao ver enquanto os outros marotos se divertiam com sua desgraça.

– Sim. – o moreno concordou sem hesitar e com tom de obviedade, voltando a ficar serio, para em seguida exibir um sorriso confiante. – É infalível.

– Boa sorte, então. – o Aluado desejou, “jogando a toalha”, ao mesmo ponto que balançava negativamente a cabeça para o amigo. – Vai precisar.

[...]

– Amus Diggori não é nada de se jogar fora. – a Carly pausadamente seguindo com os olhos um garoto da Lufa-Lufa que passou sem camisa próximo ao local onde as três garotas estavam. Com certeza iria em direção à quadra de basquete, onde o time da casa deveria estar treinando naquele momento. A loira o havia reconhecido como um dos jogadores. – E a boa noticia é que parece que está prestes a ficar solteiro. Com a namorada que tem, eu não o culpo por querer dar um pé na bunda dela. – completou rindo.

Hora do intervalo e as três amigas invisíveis e inseparáveis estavam comendo nos jardins, ao invés do refeitório, como sempre. Elas concordavam unanimemente que o ar ali era melhor, as pessoas que circulavam ali naquele momento eram melhores e claro... a vista não era nada de se jogar fora.

– Para de ser tarada Carly. – a ruiva sentada ao lado da garota exclamou rolando os olhos, enquanto colocava uma uva que havia trago consigo na boca.

– Lily querida, ser tarada é uma das minhas melhores qualidades. – a loira falou de volta para a ruiva docemente e sorrindo torto, fazendo a mesma rolar os olhos mais uma vez. – E vai dizer que você não concorda? Se tem algo que você não é, é cega amiga. – completou voltando a olhar o garoto que parecia esperar algo, em uma distancia próxima a elas.

– Eu não... – a ruiva começou indignada e automaticamente, mas então pausou tombando a cabeça de lado e analisando a escultura loira, angelical e bem definida que era Amus Diggori. – Você disse algo sobre ele estar ficando solteiro? – completou em voz alta fazendo a Carly gargalhar junto com ela.

– Vocês duas me envergonham. – Dorcas Meadowes decretou olhando para as duas melhores amigas quando Amus Diggori virou a cabeça na direção das três, parecendo notar que era a razão dos risinhos. Deu um sorrisinho torto, antes de sair.

– Evans! – uma voz rouca, distante e inesperada chamou, fazendo as três amigas darem um leve pulinho devido ao susto e as risadas cessarem de imediato. Automaticamente elas se viraram e em seguida fizeram, provavelmente, a expressão de interrogação mais engraçada da historia.

James Potter vinha caminhando com Sirius Black e Remus Lupin ao seu lado. Todos os três avaliavam o ambiente ao seu redor, notando com satisfação que não havia ninguém por perto, todos naquele momento estavam no refeitório, ou no treino da Lufa-Lufa que já deveria ter começado. Se tinha algo que James e nenhum dos outros dois queriam, era que alguém visse a cena, ou soubesse de que assunto se tratava. Além do mais, ninguém sabia como seriam as... reações.

As três meninas trocaram olhares. Haviam notado a cautela que os três observavam ao redor e não estavam acostumadas a serem chamadas no colégio pelos três garotos mais populares e – segundo dois terços do trio afirmavam – completamente babacas. Se havia uma conclusão que todas elas haviam chegado era que aquilo não iria dar certo.

– Pois não? – Lily questionou erguendo as sobrancelhas impassivelmente, embora internamente se questionasse se havia caído em um planeta alienígena. Ou o que diabos os Marotos poderiam querer com uma delas.

– Como vai? – James perguntou sorridente se dirigindo diretamente a ela. A ruiva olhou para ele como se ele estivesse drogado ou mentalmente deficiente. E em seguida fez uma cara de tédio.

– Podemos pular as cordialidades e você falar logo o que quer? – questionou cansada e o moreno ergueu as sobrancelhas para ela dando um sorriso torto. Lily se ergueu enquanto guardava o seu lanche que foi interrompido e via as duas amigas fazerem o mesmo, enquanto tentava ignorar a presença dos outros três.

– Eu falei que não ia ser fácil. – um Aluado risonho falou baixinho para o Sirius que abafou um riso, seus olhos se movendo para a loira que estava com a ruiva, abrindo um sorriso provocador em seguida.

– Ei eu-não-sou-pro-seu-bico-Black, melhorou do mau humor? – o Almofadinhas questionou no mesmo tom de deboche que Carly havia usado na sala do professor Binns, a qual ocorreu aquela cena lamentável. A loira detestava a aula de historia por diversos motivos. Por causa do professor, por ser de historia e porque era uma das poucas aulas que ela fazia sem a companhia de nenhuma das duas melhores amigas. E para completar... os três Marotos a faziam no mesmo horário que ela. A vida era realmente incrível.

– Na verdade ele tinha melhorado, mas voltou porque estou sendo obrigada a olhar para o seu rostinho nesse exato momento. – ela rebateu e se encostou na arvore pegando o seu celular e ignorando a presença dos três marotos que agora tentavam não rir.

– Meadowes não é? – Lupin perguntou tentando ser amigável pelo menos com uma delas, a que parecia menos agressiva de preferência. Ele lembrava vagamente dela, porque sabia que ambos faziam aula francês juntos e, enquanto a maioria da sala preferia rir da professora que era um desastre na matéria, a garota ficava no canto dela fazendo as lições que nenhum de seus colegas fariam.

– Sim. – Dorcas falou simplesmente e com as bochechas um pouco coradas. Ela não esboçou um sorriso, mas o Aluado ficou feliz por não ter levado uma cortada fenomenal como os outros dois.

– Vocês vão falar o que querem ou não? – Lily Evans perguntou impaciente depois que terminou de arrumar as coisas e percebeu que os três estavam em silencio se entreolhando e que o papo não havia ido para lugar algum ainda. Ela continuava se questionando o que os três faziam ali com elas.

– Não temos o dia todo. – a Carly adicionou com um sorriso meio irônico, indicando o relógio que marcava quase o horário da próxima aula.

– Você não faz o perfil garota estudiosa. – Sirius rolou os olhos.

– Pode até ser. – a loira admitiu fingindo uma cara pensativa. – Mas parabéns! Você faz o perfil idiota arrogante com perfeição!

Os olhos do Sirius se estreitaram desafiadoramente.

– Okay, minha paciência acabou. – Lily falou franzindo a testa. – E não acho que vocês três queiram ser vistos falando com a gente e se não notaram o sinal da próxima aula vai bater em breve e todo mundo vai sair do refeitório e do treino para ir para as salas. E eu cansei de olhar para vocês. – completou como se aquele seu ultimo argumento valesse por todos. – Vamos meninas. – completou jogando a bolsa por cima do ombro e dando um passo para sair dali.

– Relaxa ruiva, tenho um assunto para tratar com você. – o James falou com um sorriso de canto, impedindo a sua saída. Ela atirou um olhar fuzilante para a mão do garoto em seu braço, o fazendo retirar imediatamente.

– É Evans para você. – Lily disparou para o moreno que deu de ombros como se aquilo não tivesse a mínima importância para ele.

– Que seja ruiva. – ele falou dando um sorriso e só para irrita-la. Ela fez uma expressão tão assassina que as meninas por precaução se colocaram do lado dela. James suprimiu o sorriso, porque, considerando a situação, talvez fosse melhor não irrita-la. Irrita-la mais.

– Ele não tem medo da morte. – a Dorcas falou calmamente para a Carly que assentiu, enquanto observava o rosto da ruiva se tingir de todos os tons de vermelho que precediam o funeral de alguém. Ambas sabiam que a amiga odiava qualquer apelidinho que derivasse da sua condição ruiva. Ela tolerava isso das pessoas que eram próximas à ela, e respirava fundo para pessoas que não eram próximas, mas que achavam inevitável não fazer menção e piadinhas em relação a sua ruivisse. Mas ouvir esses apelidinhos de um cara que ela mal conhecia e que não ia com a cara? Oh never in a billion years.

– Você é um estúpido, Potter. – Lily falou com uma calma forçada. – Um estupido e boboca. Um estúpido, boboca e idiota com ego maior do que o seu senso do ridículo. – ela completou

– Nossa, quantas qualidades Pontas. – o Sirius ironizou do seu canto fazendo o Remus gargalhar e o amigo rolar os olhos.

– Tudo bem ruiva... – ele falou calmamente, tentando amansar o gênio da garota a sua frente que não parecia ser muito amigável, com um sorriso, afinal ele não queria ser morto quando falasse o que tinha para falar.

– Não. Me. Chame. De. Ruiva. – o sorriso não parecia ter funcionado.

– Okay Evans... – James jogou as mãos para o alto em rendição e frisou o sobrenome. – Eu tenho uma proposta para você.

– Proposta? – a ruiva repetiu automaticamente, erguendo as sobrancelhas e franzindo a testa, formado assim sua expressão de confusão perplexa.

– Sim. – o moreno afirmou placidamente.

– Diga. – a ruiva falou depois de um tempo em silencio analisando, cruzando os braços mais por curiosidade do que por qualquer outra coisa.

O moreno respirou fundo e se entreolhou com os seus melhores amigos que lhe mandaram um recado mudo que dizia claramente: o plano maluco é seu Pontas, se vira. Em seguida ele olhou para a garota curiosa a sua frente e mordeu de leve o lábio. O plano não parecia tão infalível naquele momento, e claro... era meio vergonhoso.

– Quero que você me ajude a conquistar Marlene McKinnon. – ele falou rapidamente e num fôlego só, antes que pudesse pensar muito sobre o que estava fazendo. O silencio reinou tão alto, que James achou que poderia ouvir uma agulha caindo.

A ruiva olhava para ele com a boca levemente aberta, parecendo além de embasbacada. Remus e Sirius faziam caretas e Dorcas e Carly tinham expressões bastantes engraçadas que iam do choque à louca vontade de rir.

– O que?! – a voz da ruiva era a voz de uma pessoa que realmente não acreditava ter ouvido direito e que pedia para que a outra repetisse.

– Quero que você me ajude a conquistar Marlene McKinnon. – ele respirou fundo repetindo pausadamente.

Então o silencio foi rompido quando Carly começou a gargalhar, enquanto a Dorcas ainda tinha no rosto uma expressão de “What the fuck?!”. Os marotos olharam para a loira seriamente e ela foi parando de rir aos poucos.

– Espera um pouco... isso não foi uma piada? – a Carly questionou chocada para os três quando viu que eles continuavam sérios.

– Isso só pode ser uma piada. – a Lily concordou com a amiga enquanto continuava em sua bolha de choque.

– A Lils odeia a Mackinon. – Dorcas afirmou com convicção balançando a cabeça incrédula, como se o fato da ruiva odiar a líder de torcida fosse a parte mais bizarra de toda a historia que se desenrolava ali. – E desde quando James Potter precisa de ajuda para conquistar uma garota? – completou fazendo a pergunta de um milhão de euros.

– Desde que ele levou um toco. – Sirius respondeu seriamente. Seriamente demais.

As três amigas se entreolharam e não resistiram. Começaram a gargalhar. Carly teve que se apoiar na árvore para não ir ao chão devido aos risos, Dorcas cobriu a boca tentando parar de rir sem sucesso e lagrimas saiam dos olhos de Lily, enquanto a mesma parecia que não iria parar de rir tão cedo. James apenas rolou os olhos esperando as três acabarem.

– Você levou um toco? – a Carly falou entre risos, apoiada na arvore e olhando de olhos arregalados para o moreno. Até os amigos do James estavam controlando a vontade de rir.

– Da McKinnon? – a Dorcas expressou seu choque. Afinal a Marlene não era o que se podia chamar de “difícil”.

– A vadia ganhou um ponto comigo com isso. – Lily enxugava as lagrimas, enquanto outras tomavam seu lugar.

– Não seja má, Evans. – o Remus falou prendendo o riso defendendo o amigo que parecia apenas querer o doce conforto da morte.

– Então basicamente, a proposta seria eu ajudar o cara que eu não suporto a conquistar a garota que eu detesto? – a ruiva esclarecer parando de rir aos poucos em direção à James que trocou de peso e acenou com a cabeça, em afirmação. A situação parecia pior saindo da boca dela. – Porque eu?

– Se você disser que aceita, irá saber as razões. – ele falou apelando para a curiosidade dela, que ele percebeu ser aguçada, e Lily ergueu as sobrancelhas.

– Então digamos que, hipoteticamente, eu esteja louca o bastante para concordar com essa loucura. – ela começou calmamente. – O que eu faria para te ajudar a conquistar a líder das vadias?

James sorriu satisfeito que tivessem avançado um pouco. Já Remus e Sirius deram um passo para trás já esperando a hora em que a ruiva voasse no pescoço do amigo.

– Simples... – o moreno começou brilhantemente. – Você seria minha namorada falsa.


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