Wings escrita por Virginia Salles
Notas iniciais do capítulo
FELIZ NATAAAAL ! êêêê o/
Leitores fantasmas, manifestem-se. Prometo que eu não mordo :B
O capítulo estava quase pronto, quando apagou tudo :'(. Portanto, me perdoem se a qualidade estiver menor, porque o capítulo tá pequeno.
Até mais e boa leitura.
O dia mal havia começado e eu estava morrendo de dor de cabeça. E Gustavo não ajudava em nada batendo na porta constantemente e repetindo "Acorda Ruiva" repetidas vezes. Levantei devagar e fui mancando até a porta, a ponto de mandar ele ir tomar naquele lugar.
– É o quê Gustavo ? - Nessa hora você deve me imaginar com uma cara horrível, cheia de olheiras pela noite mal dormida por causa do bilhete de ontem, o cabelo um ninho de rato e a voz rouca como acontecia toda manhã após acordar.
– Vá se arrumar Ruiva. Já deu a hora de você tirar esse seu gesso - Ele disse sorrindo pra mim. - A não ser que você queira ir assim. Não faço nenhuma objeção. - O sorriso dele aumentou e seus olhos pararam nas minhas pernas.
Só aí eu reparei que eu estava vestindo minha blusa e short de dormir , e ele mal cobria minhas coxas. Senti meu rosto ficar vermelho.
– Safado. - E bati a porta na cara dele.
Fomos no médico e ele tirou o gesso, e me recomendou exercícios para o pé ficar realmente bom. Entrei em casa pulando e Gustavo veio rindo atrás de mim.
– Rebeca convocou uma reunião, e como você cantou ontem, achei que você deveria participar. - Ele disse meio encabulado enquanto fazíamos o almoço.
Taí. Essa era minha oportunidade de pedir um lugar na banda. E essa possibilidade de eu ter que pedir, me deixava extremamente nervosa.
Depois do almoço, eu e Gustavo jogamos um tal de Just Dance, um jogo de dança, para decidir quem iria lavar a louça (eu ganhei), e o pessoal chegou e fomos pro cômodo de ensaio.
– Bem, - Rebeca começou falando - primeiramente eu gostaria de elogiar a Ju. Eu assisti e você arrasou ontem gata. - Ela piscou me fazendo corar - E bem, eu estava conversando com Jonas, porque eu queria voltar a estudar e tal. E eu consegui uma vaga na universidade para Jornalismo. Só que o curso só tem a noite, e por causa disso eu vou ter que sair da banda. Vocês sabem que isso aqui é tudo para mim, mas eu também sei que agora vocês tem uma nova preciosidade nas mãos, e que ela vai me substituir adequadamente. Será razoável porque ninguém é melhor que eu aqui.
Ela riu com lágrimas nos olhos.
– Então é isso. Hoje eu vou cantar com vocês a ultima vez, e depois vocês ficam com Julieta se ela topar.
Ela olhou pra mim esperançosa assim como os meninos, exceto Lucas. Eu fui em direção a Rebeca e abracei-a. Eu não precisaria pedir. Ela estava me dando a oportunidade que eu queria de presente. Numa bandeja com laços vermelhos.
– Aceito sim. Obrigada.
Depois disso os meninos abraçaram-na e fomos comer algo, antes que desse a hora de ir pro restaurante.
– Você pode ir Ruiva, aí você fica lá no canto. - Gustavo disse, quando eu fui levar a louça para a cozinha.
– Não. Pode deixar. Eu não estava me sentindo muito bem essa manhã, e aí eu fico em casa hoje. Como hoje é domingo, ela canta e na quarta eu começo. Que tal?
Ele sorriu - Boa ideia.
Depois ele me deu um beijo na bochecha e foi pra sala, me fazendo esquecer por um momento do que eu estava pensando.
Isso me dava um benefício. Se eu fosse hoje, talvez meu ex-pai estivesse lá e fosse falar comigo. Mas como eu estaria em casa, não teria como. Na quarta eu estaria cantando e ele não poderia falar comigo.
O pessoal se despediu logo depois e eles saíram.
Fiquei vendo televisão e comendo enquanto eles estavam no Rafael's. E essa foi a coisa mais interessante que aconteceu na minha noite de domingo. Ê!
Ouvi a porta bater e logo Gustavo apareceu na minha frente.
– Como foi ?
Ele deixou o violão no outro sofá.
– Bom. Rafael aprovou sua entrada na banda. Vou tomar um banho.
Assenti e ele foi pro banheiro. Foi quando tudo desandou. A campainha tocou e eu gritei para Gustavo:
– Gusta, tá esperando alguém?
Ele não respondeu, estava cantando no banho. Dei de ombros e levantei do sofá com o pote de sorvete que estava comendo nas mãos para abrir a porta. Se eu soubesse como aquilo iria estragar tudo, nem teria levantado do sofá.
Abri a porta e diante dela havia um homem com cabelo raspado, de óculos e com uma roupa completamente casual. Não o conhecia.
– Sim ?
Foi quando ele falou que tudo fez sentido, nada no mundo me faria esquecer aquela voz. O pote de sorvete caiu com tudo no chão, sujando minhas pernas.
– Não vai dar um abraço no papai não, Juju?
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Ê! Por favor comentem. Me façam um pouquinho feliz. Vou tentar voltar amanhã (: