POV Rose

Eu não queria ter feito aquilo mas de qualquer forma eu ia ter que fazer mais cedo ou mais tarde e graças a Lorcan foi mais cedo. Eu ia evita-lo, não queria ele me enchendo a paciência dizendo que ele é o maioral e que todas as meninas de Hogwarts são apaixonadas por ele, ai só de pensar nisso já me da raiva, eu... Eu vou pra aula, e consciência vê se me deixa em paz!

– ROSE! ROSEEEE! – Ouvi alguém me chamando mas ignorei continuei meu caminho a sala de Adivinhações, mas eu ouço de novo – ROSE! – E viro para ver quem é a “santa” alma que está me chamando, bem cheguei a conclusão que deveria ter seguido meu caminha, a “santa” – e agora coloque muitas aspas na palavra santa – alma que estava me chamando era a última que eu queria ver, era Scorpius. E então eu queria me lançar Crucios, porque eu parei, eu parei de andar, a única coisa que eu me perguntava era porque, Porque diabos eu parei?

– Rose podemos conversar?- dizendo isso segurou meu pulso, ele não deveria ter feito isso, quando ele segurava meu pulso eu desmanchava e tinha que lutar comigo mesma para não me deixar levar no charme dele, felizmente ESSA – como eu disse ESSA – luta eu ganhei e consegui responder:

– Não, não podemos eu estou atrasada para minha aula. – eu disse da forma mais civilizada possível. – Até nunca mais Scor... – exitei- Malfoy. – e subi para minha aula, vendo aquela figura loira diminuir a cada passo dado, teve muitas horas que quase decidi voltar, mas eu sabia que era isso que ele queria, se fizesse aquilo eu seria SÓ mais uma, só mais uma na infinita lista dele...

~ Na aula ~

Meu Merlim como eu odiava aquela matéria, era chata e cansativa demais e para piorar fazíamos aquela aula com a Lufa-Lufa, que sem querer ofender até porque eu tenho amigos nessa casa, eles não tinham muita animação, então ou se prestava atenção ou morria de tédio e eu preferi a segunda opção.

Depois que aquele tédio sem fim acabou eu desci correndo a procura de Lilly, ela era minha melhor amiga e eu tinha que conversar com alguém que me entendesse, mas onde aquela ruiva se meteu? Já procurei no jardim, na biblioteca, na sala da última aula dela, bem só faltava entrar na Sala Comunal da Grifinória, mas eu não ia fazer isso, acho que ninguém queria uma Sonseriana lá dentro, mesmo aquela casa sendo metade da minha família, preferi não entrar e fiquei esperando do lado de fora até que ela saiu.

– Lilly, você esta ocupada?

– Não porque?

– Precisamos conversar!

~ Em um local seguro ~

– Lilly eu não sei o que fazer, eu tento ignora-lo ele vem atrás e mim, eu tento falar e ele fica igual a um idiota me encarando, eu não sei o que fazer.

– Bom na minha opnião o que Domi disse ontem é verdade, vocês se gostam... –mas eu a interrompi.

– Não, EU gosto – infelizmente – ELE só quer mais uma pra lista dele.

– Tá, tá, 1º isso não é verdade e 2º me deixe terminar, você tem que conversar com ele, não para os dois viverem nessa de gato e rato, porque não vai dar certo e vai ser difícil pra todo mundo.

– Pois é Lilly tem razão. – disse Alvo me dando um susto ao entrar.

– Ai Alvo, você me assustou, da onde veio?

– Ouvi vocês conversando e entrei.

POV Alvo

Eu estava com Júlia, Fred e Thiago quando ouvi a Lilly e a Rose conversando dentro do armário de vasouras me despedi dos três e entrei.

– Pois é a Lilly tem razão. – eu entre já me metendo na situação.

– Ai Alvo, você me assustou, da onde veio?

– Ouvi vocês conversando e entrei.

– Mas voltando o assunto, eu estou certa, vocês dois tem que chegar em uma decisão logo, porque todos nós viramos amigos de Scorpius e ter vocês dois discutindo toda vez que a gente se reúne é desagradável . – disse minha irmã.

– Tá eu vou pensar no que fazer. – e Rose saiu juntamente a Lilly e eu.

Eu fui novamente ao encontro de Júlia para o jantar, íamos jantar juntos (na mesa da Grifinória, sei que não é a casa de nenhum de nós dois mas é melhor assim, e então Rose e Scorpius podem conversar), ela era muito querida, linda e inteligente, e ela era minha, ela era perfeita, Júlia Wood era a garota mais sensacional de todas. A nossa frente estavam Thiago e Dominique tentando fazer um namoro dar certo, e pelo dialogo dos dois ia ser difícil, ao meu lado estava Roaxanne que lia uma carta quase chorando e eu perguntei o que tinha acontecido:

– Essa é a resposta do meu pai daquela carta do verdade ou desafio, olha leia.

“ Roaxanne Weasley, como assim você esta namorando Blásio Zabine???

Eu não acredito, minha filha namora aquilo, meu Merlim o que foi que eu fiz de tão errado. E eu sei que eu não posso lhe obrigar a terminar com ele, só quero que saiba que eu não gosto da ideia e estou muito chatiado, mas sua mãe bem você conhece ela acha tudo maravilhoso,mande abraços a seu irmão.

Atenciosamente seu pai furioso Jorge Weasley.”

– Porque você está chorando? Ele não esta te obrigando a nada. – eu disse confuso.

– Eu não estou chorando por tristeza, mas por felicidade porque eu posso ficar com quem eu amo, uau eu realmente disse isso.

– Eu realmente não te entendo querida irmã. – Disse Fred II.

Eu vi Rose entrar no salão correndo e ir se sentar, ao se sentar eu mexo os lábios tentando me comunicar:

– Fale com ele. - Mexi a boca e apontei para p lado onde se localizava Scorpius.

– Não e eu vou te matar por sentar ai. - Ela mexeu seus lábios se comunicando novamente.

Eu virei para o meu outro lado para falar com Lilly e Hugo.

– Gente ela não vai conversar com ele.

– Mas ele vai conversar com ela, porque eu conversei com ele e na conversa o convenci de conversar com ela. – disse Lilly.

– Espero que funcione. – eu disse.

POV Scorpius

Rose chegou atrasada e correu para nossa mesa, e até então eram só Zabine e eu, ele estava me contando que os pais de Roxanne estão bravos (bem, o pai dela) mas não desaprovam, então eles ainda estão namorando.

Eu vi que Rose estava se comunicando com alguém na Grifinória, provavelmente Alvo, e decidi conversar com ela depois. Eu não queria um clima estranho entre nós, porque eu sei que disse que a achava bonita e tudo mais, mas eu ainda estava indeciso com o que eu sentia por ela e por mais que a minha fama diga o contrario eu não quero ferir os sentimentos da Weasley ainda mais quando ela pode me matar sem dizer uma só palavra...

Então eu tomei coragem e me sentei ao seu lado, por sorte todas as outras pessoas estavam ocupadas com suas vidinhas para prestarem atenção. Ela tentou fugir mas eu a segurei de volta:

– Rose não fuja, temos realmente que ter esta conversa.

– Tabom então o que você tem a dizer?? Agora conseguiu minha atenção vamos diga, o que é que o grande Malfoy tem a dizer sobre a situação. – comentou ela grossa.

– Olha acho que esse não é o melhor jeito de se ter essa conversa mas ta vamos lá. Eu gosto de ser seu amigo, eu tenho um pouco de atração por você mas eu ainda não sei realmente o que sinto.- e gostaria de saber o que você sente sobre essa situação.

– Realmente o que eu sinto? – disse ela mais calma. – olha eu realmente não sei, essa é a minha resposta EU NÃO SEI. Pronto, esta é a minha resposta e se me da licença tenho que ir.

– Não eu não te dou licença. Porra Weasley, é se você não vai me chamar de Scorpius eu também não vou te chamar de Rose, mas enfim, que merda eu to tentando resolver as coisas entre nós e você não ta dando a mínima, eu quero que nós sejamos amigos- a esse pont já estava bravo com ela.

– Tá mas eu não ligo você faça o que quiser, mas EU NÃO QUERO SER SUA AMIGA.