Os Herdeiros da Máfia escrita por Lina Morgenstern


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Meninas, mais um cap saindo do forno. Estou meio triste, no último cap só tive alguns comentários e isso me deixou desanimada, tento sempre fazer o melhor pra vocês não esqueçam disso e talvez tenha tomado uma decisão, mas vamos ver como vai ficar daqui pra frente. Tento me multiplicar em 10 pra fazer a Fic, faculdade, estágio entre outras coisas e no final não nenhum comentário pra levantar o meu ânimo, enfim! Para os novos leitores, sejam bem vinda e obrigada. Vamos lá.
Ah, sobre a capa, vocês viram? Novinha e feita especialmente para Fic, quem quiser uma para sua Fic, é me chamar no MP que vou informar quem a fez. Beijo



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POV Klaus

— Me lembro de ter pedido para me informar a chegada da Gilbert assim que ela entrasse na sua sala, Megan. Ela chegou, ou você se esqueceu? — Estava impaciente pela espera, queria logo vê-la e tentar colocar algum juízo naquela cabeça, ela não poderia jogar a nossa história em um canto qualquer e deixasse que a escuridão a consumisse. Ainda nos amávamos e isso ela não poderia simplesmente esquecer.

— Sr. Mikaelson, não esqueci. Ela chegou faz uns minutos, mas ela está com o seu irmão, pensei em informa-lo assim que ele saísse, me desculpe, fiz mal.

— Na verdade, fez o certo. Me desculpe você. Assim que ele sair, me chame. — quando iria pôr o telefone no gancho, ela sussurrou algumas palavras e infelizmente não pude compreender de primeira. — O que?

— Ele acabou de sair, pode entrar.. — e com essas palavras pulei da cadeira e me direcionei para a porta, abrindo a mesma e encontrando uma Megan perdida. — Senhor..

— Obrigado!

Ela sorriu e eu entrei na sala da Elena, sem ao menos bater. Elena parecia que não tinha notado a minha entrada e só quando cheguei mais perto, nossos olhos se encontraram e pela segunda vez, não conseguir decifra-lo.

— Nik.. Boa tarde! Acho que você deixou suas boas maneiras na sua casa, quem lhe autorizou a entrar? — Brava como sempre. Nem fiz questão de respondê-la, só me sentei na sua frente.

— O que o meu maninho caçula estava fazendo essa hora aqui? — perguntei. A vi revirar os olhos e voltar a escrever algumas anotações no seu bloquinho e pregando os papéis coloridos no seu monitor. — Você ainda tem essa mania?

Ela parou de escrever e me olhou novamente.

— Ok! — largou a caneta e se encostou por completo na sua cadeira — O que você quer? Você não veio aqui regular os meus papéis. O que você quer, Niklaus?

— Está nervosinha hoje, não é? Mas bem, queria falar sobre o que aconteceu ontem, que tal irmos jantar no hotel e depois quem..

Ela me interrompeu.

— Não posso!

— Por quê? A gente vai para lá mesmo, hoje tem reunião com os chefes das organizações.

— Eu sei e irei jantar lá, mas não com você. — ela suspirou e terminou — Vou jantar com o Damon, Klaus!

Uma batida forte foi atingida no meio do meu coração, isso não era possível. — Como? Onde? O que eu errei? — ela iria jantar com o Salvatore ao invés de mim? Uma raiva irremediável me atingiu de cheio e não pude deixar de demonstra-la. Levantei no mesmo minuto e sem consciência pelos meus atos, bati forte na sua mesa, que não demonstrou assustada, estava sem expressão e aquilo me deixava ainda mais irritado.

— O que está acontecendo com você? O que a gente passou ontem não foi nada? Vai jantar com aquele filho de uma puta ao invés de mim, do homem que te ama? — e com o mesmo repente, me inclinei e fui na sua direção, virei sua cadeira pra mim e a puxei com força, a fazendo bater forte no meu peito.

— O que diabos você pensa que está fazendo? Me larga, AGORA! — ela gritou se debatendo nos meus braços.

— Você não quer se soltar, na verdade você nem ao menos está tentando! Se quisesse, já tinha me acertado uma. — a sentei em sua mesa, mas sem diminuir a minha força, com certeza vou deixa-la marcada e pra ser sincero, vou gostar. Coloquei sua perna em cada lado do meu corpo e parecia que ela estava gostando da brincadeira.

— Me solta, eu não estou brincando.. — sua voz saia mais como um gemido e nossa como aquilo está me dando um tesão. Apertei ela mais no meu corpo e ela me repreendeu — Nik!

Afastei o seu cabelo do rosto, passei o nariz no seu pescoço, respirando o seu suave perfume e por fiz cheguei o seu ouvido, fazendo a mesma coisa. Ela estava reagindo, era o que eu queria.

— O que você quer mesmo, Elena? Que a solte? — passei a minha mão livre por sua perna e de vez e quando apertando, ela parecia inebriada e eu não estava diferente. Ela voltou a si e me olhou, eu não poderia me ver, mas sabia que meus olhos estavam puro desejo.

— Cala a boca e faça o que tem que fazer! — não sorrir, apenas fiz o que ela queria.

Rasquei a sua blusa fina, me dando todo o privilégio de seu sutiã preto e rendado, parei por um momento para olha-la e para deseja-la ainda mais, quanto tempo se passou para voltar a tocar na sua pele macia ou sentir o perfume que ela transmitia, muitos anos e cá estamos nós e não vou perder tempo com esses meus pensamentos, estava com saudade e sei que ela também estava.

Não queria ir muito rápido e tão pouco ir devagar, estou tentando fazer o meio termo, mas a ter ela ali nos meus braços tão entregue, estava me enlouquecendo. Beijei a sua boca com ferozmente, retirei o seu sutiã e desci até o seus seios, passei primeiro a língua e ela arfou, passei logo a chupa-lo e mordiscá-lo de uma vez, ela gemia baixinho e não estava ligando muito se estava na empresa ou não. Rasguei sua saia e logo a sua calsinha preta, retirei toda minha roupa, ficando nu com ela. Antes que alguém escutasse ou até mesmo seu próprio pai que está na sala à frente a beijei novamente e não demorei muito e escorreguei dois dedos dentro dela que gemeu alto, comecei um movimento de vai e vem, ela delirava sobre os meus dedos e gemia meu nome; não queríamos que o Sr. Gilbert aparecesse e encontrasse a filha nesse estado, mesmo porque a porta não estava trancada e qualquer um poderia entrar e nos ver fazendo sexo em cima da mesa, então me apressei e tirei os meus dedos, abri mais as sua pernas com brutalidade e posicionei o meu pênis na sua entrada, brinquei um pouquinho no local o que fez ela bufar e a mim sorri

— Klaus.. PARA.. — encostei a minha testa na sua e beijei a mesma.

— Não sabe o quanto te amo, por favor, não faça isso com a gente, ainda temos esperança — e com isso a penetrei de uma vez e antes que ela gemesse, a beijei. Movimentei-me dentro dela em um vai e vem fazendo que ambos gemesse, a levantei ainda dentro dela e caminhei até o sofá que tinha ali, me deitei por cima dela e voltei a me movimentar e depois de longos minutos gozamos juntos. fiquei ali por um tempo em um silêncio bom, fazendo carinho nela, até a Elena corta-lo.

— Klaus, eu ainda acredito em nós dois, só não sei lidar com isso, você me entende? — sair de dentro dela e ainda por cima dela a olhei e beijei os seus lábios doces.

— Entendo sim, amor. Também não sei como fazer isso, mas quero fazer da maneira certa. Mas não me peça para entender esse jantar com o Damon, isso não! — ela riu alto e fiz cara de bravo. — Qual o motivo da risada?

— Nada. Mas ainda vou jantar com ele — revirei os olhos e lá vamos nós de novo...

— Não, não, não e não — Resmunguei levantando de cima dela e ficando de pé. A peguei olhando o meu corpo e isso foi bom — Gosta do que vê? — falei malicioso.

E como uma rapidez incrível, ela se levantou, me jogou no sofá e se sentou em cima de mim.

— Gosto. Mas esse não é o ponto! Eu preciso jantar com ele e nada vai me fazer mudar de ideia, muito menos você. — ela se levantou novamente e foi até uma gaveta de sua mesa e de lá retirou uma muda de roupa, um short e uma blusa fina.

— Vai sair com essa roupa? Nesse frio?

— Klaus, vista sua roupa e vá para sua sala, tenho que trabalhar. — estou vendo que vamos começar com mais uma discussão e não pretendo perder.

[...]

POV Elena

Os mais perigosos e sanguinários chefes de organizações ilegais se encontravam ali, espalhados pelo restaurante do cassino, dês de assassino, traficante, falsificador, ladrão, do mais elevado nível ao pior deles; todos excluídos no seu próprio grupo. Muitos deles me encararam assim que coloquei os meus pés no local, parecia que eles estavam em um grande banquete e eu era o prato tão aguardado e cobisado, por ser a filha e sucessora do grande chefe-líder, claro que tinha tal atenção.

Lógico que não me deixei abater, continuei com a minha pose de superioridade e indiferença, alguns por onde passei tive a delicadeza de cumprimentar, alguns deles eram grandes amigos e não mereciam tal arrogância. Ao meu lado estava os meus fiéis companheiros e seguranças, Louis e Raphael; atento a qualquer falta de respeito eminente, mas estava tranquila, se algum desses quisesse me fazer algum mal, não seriam burros o bastante pra ser no cassino do meu pai.

Continuei andando, Damon me mandou uma mensagem me informando que já estava a minha espera, cheguei quase 40 minutos atrasada, depois da minha tarde agitada, Klaus não queria me deixar vir, mas sabia que iria ter uma reunião importante e que nossa presença era indispensável, então me liberou e deixou me arrumar. — O procurei, mas não o encontrei, com certeza estava com Jeremy.

Aproximei-me da mesa onde Damon se encontrava e quando me viu, se levantou da mesma e abriu um lindo sorriso, o retribuir. Parei em sua frente e ele se inclinou para beijar o meu rosto, sorri com o gesto.

— Srta. Gilbert.. — ele deu uma pausa me olhando dos pés a cabeça e terminando no meu rosto. — está belíssima, estou me sentido mau vestido! — exclamou

— Não posso concordar, levando em consideração que está usando um Desmond Merrion de US$ 47.500 — dei uma batidinha no seu peitoral.

— Vejo que conhece sobre o assunto — falou puxando a cadeira para mim — compra muitos ternos Srta Gilbert? — falou irônico.

Ri com sua breve sátira.

— Talvez sim, cuido sempre dos ternos do meu pai. Minha mãe as vezes/sempre não tem tempo e esse papel acaba ficando sobre mim. Já que viajamos muito juntos.

Assim que sentei, automaticamente Louis e Raphael se posicionaram atrás de mim; Damon percebeu e senti que se sentiu desconfortável com aquilo. Me virei para os dois e disse:

— Meninos, estou bem, mas precisamos de espaço. nihil eventurum! (nada vai acontecer!) — falei e a última parte em latim. Damon me olhou interrogativo.

O latim é uma língua morta e raramente pessoas sabem alguma palavra, imagina o idioma todo, então meu bisavô Johnathan Gilbert, um grande chefe-líder o escolheu para trocar códigos e como o Louis e Raphael são de minha extrema confiança, ele sabem falar também.

Eles fingiram que não me ouviram — as vezes essa proteção toda me sufoca! — revirei os olhos e continuei os olhando. Quando estava no ponto de explodir, Louis me olhou.

— Infelizmente não vai ser possível e você sabe o porquê! — falou com o seu sotaque italiano. Pegou o celular do bolso e ficou o encarando.

— Eu sei, mas o que mais tem nesse lugar hoje é segurança, se vocês não perceberam — gesticulei com as mãos em torno de todo restaurante e me virei para frente novamente e encontrando os olhos azuis de Damon com cara de tacho. — por favor.. — só senti Louis beijar o topo da minha cabeça e levar, ou melhor, empurrar Raphael para o bar. Suspirei aliviada e Damon notou.

— Eles são sempre assim? — me perguntou com um ar de divertimento — o que eles pensam que vou fazer com você? Tenho cara de algum Serial Killer?

Não me contive e ri.

— Iria acreditar se dissesse que não é você o problema? — ele pareceu mais tranquilo e um pouco confuso. Abriu a boca algumas vezes, mas nada dizia — eles só tem essa exagerada mania em me proteger de qualquer coisa que se mova, então fique tranquilo. Esse não foi o pior encontro que estive, uma vez eles ameaçaram o menino só porque ele se levantou bruscamente da mesa e me beijou.

Ele riu alto e eu o acompanhei. Ri ainda mais lembrando no encontro.

— Então estamos em um encontro? — Pela primeira vez na noite, corei. Tentei me recompor e chamei o Jeffy, o garçom.

— É melhor fazemos logo os pedidos. — me desviei de sua pergunta e ele sorriu. Ele se inclinou e pegou na minha mão.

— Não precisa dizer. — Apenas assenti. E nesse momento Klaus entrou no restaurante e olhou involuntariamente para as mãos de Damon entrelaçada com a minha, onde o próprio fazia caricias delicadas na mesma. Com cuidado tirei a minha de baixo da sua e sorri. Quando olhei novamente, seu pai e irmãos estavam em ao seu lado, Mikael estava conversando com o maitre que estava os guiando para sua mesa, Kol estava com eles, mas não me viu.

Damon acompanhou os meus olhos:

— É o Kol, não vai falar com ele? — Me perguntou. Virei o meu rosto e o respondi.

— Depois. — sorri.

[...]

A conversa fluía naturalmente e isso era melhor que esperava; aquilo não acontecia fazia um bom tempo; conversávamos como se nos conhecêssemos anos e mesmo assim o assunto não acabava, falamos sobre nossa vida pessoal, aventuras, família e até mesmo sobre nossa profissão, como éramos jovens e bem sucedidos com menos de 30 anos, cada um com seu próprio império.

— Mas você trabalha desde quantos anos com o seu pai? ou simplesmente você ocupou o segundo melhor cargo em uma empresa? — me perguntou, curioso.

— Quem me dera — gargalhei e tomei mais um gole do meu vinho. — comecei quando tinha 15 anos e acredite ou não, comecei como secretária pessoal dele e como qualquer funcionário, fui subindo de cargo, até me encontrar onde estou, vice-presidente. — falei orgulhosa.

— Nossa, que filha dedicada. Mesmo sendo herdeira, quis começar como qualquer empregado.

Iria respondê-lo, mas senti mãos no me ombro esquerdo e uma boca perto do meu ouvido, ela o Raphael. Cheguei mais perto de sua boca e o deixei falar:

— O conde está no hotel, Elena. E a reunião vai começar. — assenti e quando levantei o rosto, conde estava ao lado de Damon. Se apenas comigo metade estava me olhando, com a presença do conde chamou a atenção do resto que faltava. Ele exibia um sorriso no rosto, o que fez o meu ser aberto involuntariamente.

— Conde.. quanto tempo — ele colocou sua mão esquerda no ombro do filho, chamando a sua atenção, Damon se assustou mas entendeu quando viu o seu pai de braços abertos pra ele.

— Pai? O que faz aqui? Por que o senhor não me disse que vinha? — se levantou e abraçou o pai, parecia que eles não se viam anos. Soltaram-se e o conde olhou pra ele com cara feia.

— Oras, quantas perguntas. Será que um pai não pode fazer surpresa pro próprio filho? — ele o abraçou novamente e por cima do ombro me olhou — vejo que se deram bem, tenho muito gosto por essa amizade, venha cá também Elena — me levantei e fui ao seu encontro. O conde é amigo da família há muitos anos e por ele tenho um imenso carinho.

Raphael pigarreou, chamando a atenção de nós três. Desgarrei-me dos braços do conde e olhei para ele.

— Sem querer atrapalhar, mas temos que ir. — olhei em volta, e onde estava lotado, agora estava vazio e com poucas pessoas ali, alguns hóspedes e os garçons. A reunião estava preste a começar e só precisavam da minha presença. Assenti, fui até a cadeira e lá peguei a minha bolsa de mão. Quando voltei para me despedi, conde estava de braços levantados me esperando para que eu me entrelaçasse neles.

— Vamos? — ele me perguntou. Abrir um sorriso em agradecimento e assim fiz, colocando o meu braço junto ao dele.

— Alguém pode me explicar? Aonde vão? — Damon perguntou. Olhei para o conde e ele me entendeu. Deveríamos mentir.

— Vamos tratar de negócios, Damon. — Damon abriu a boca para falar algo, mas foi interrompido — Nada relacionado com a Salvatore se é isso que iria me perguntar. Depois ti explico melhor, mas agora, preciso levar essa moça até o seu pai, o John.

— Tchau, Damon. Adorei o jantar, nos falamos depois? — ele não respondeu, apenas assentiu. Saímos de lá em direção à sala de reuniões e lá vem mais uma noite em claro e cansativa.

Caminhamos até a sala secreta no subsolo, reservada apenas para as reuniões das organizações, claro que tínhamos uma cede, mas quando era uma reunião com todos os chefes e exclusive com a minha própria mãe, achamos melhor em ser aqui no cassino, onde tem varias pessoas e onde não ousariam em fazer showzinhos.

Raphael passou pela gente para abrir a porta, mas não antes que pudesse escutar alguns murmúrios de dentro, reclamando da minha demora.

— Será que podemos logo começar isso? Não to muito afim de esperar a princesa chegar. — reclamou o fulano, não reconhecia a voz, mas já não gostava. — Tem certeza na sua escolha de sucessora, chefe? — ele se referia ao meu pai com tão pouco caso que estava me deixando irada. — ela estava namorando lá no restaurante, a cabeça dela está voando pela nuvem..

Puxei a arma da cintura de Raphael, soltei os braços do conde e entrei na sala com brutalidade.

— Cuidado com que fala, a sua cabeça pode acabar indo pelos ares — pisquei pra ele. Ele se remexeu inquieto na sua cadeira quando viu a arma na minha mão.

Meu pai abriu um sorriso quando me viu, fui até ele que se levantou da sua cadeira para beijar o meu rosto.

— Mãe, pai.. — os cumprimentei. Me sentei na minha cadeira, ao lado do meu pai. — acho que agora podemos começar essa reunião. Você. — apontei com a arma na mão para o homem que estava falando asneiras — está no lugar do conde!

— Mas o que? — ele protestou — esse lugar é meu, ele que sente em outro lugar.. — levantei calmamente. Meu pai ao meu lado se divertia.

— Só que ele não quer qualquer lugar e sim nesse, então levante. Agora! — ele passava o lenço no seu rosto, estava soando frio pois aqui estava no ar-condicionado.

— Não vou sair.. — atirei no seu ombro, claro que não queria mata-lo, mas sim amedrontá-lo. Mas se ele fizesse mais alguma coisa, a próxima bala seria no meio de sua testa. Ele gritou de dor — AAAAAAAAAH FICOU LOUCA? — me sentei novamente.

— Acho melhor ter cuidado com o que fala, na próxima não serei condescendente e a bala pode parar na sua testa. — falei sorrindo. — agora saia que o Conde quer sentar. Mas seja um bom menino e limpe a cadeira antes, ele não vai sentar nesse sangue imundo. — ele me olhou furioso, mas fez o que mandei e logo o Conde estava sentado.

Meu pai possuía um sorriso imenso no rosto.

— Ainda bem que alguém calou a boca dele, ele estava me dando nos nervos. — Bravejou. — Minha filha chegou, agora podemos começar essa reunião. Conde seja bem vindo de volta e espero que fique bastante tempo dessa vez.

— Agora vir pra ficar bastante tempo e se for pra ter sempre essas manifestações de afeto, vou vir empolgado. — todos riram.

POV Damon

Achei muito estanho àquilo que aconteceu na mesa e os segui; claro de uma maneira que eles não me visse. Passei por vários homens maus encarados ao longo do caminho, alguns deles me pararam e me perguntaram o que estava fazendo ali e como não sou besta e nem nada, usei minha inteligência e disse que estava procurando o meu pai. Notei nesses dois dias que estou aqui, todos se referem a ele como “Conde” o que achei ainda mais estranho, meu pai odeia tal título e isso me intrigava.

Passei pelo salão de jogos, chegando em um corredor longo e estreito e só depois que percebi que as vozes dos jogadores não dava mais para ser ouvidos e pude notar que já estava bastante afastado. Senti uma mão no meu peito me impedindo que continuasse o meu caminho. Me afastei para ver quem era e reconheci sendo um dos seguranças que estava no restaurante.

— O que você está fazendo aqui? — me perguntou.

— Estou à procura do meu pai... o Conde. Poderia me ajudar? — mantive a maior calma possível.

— Ah sim, por aqui, a reunião já começou ou não.. — me respondeu. Reunião?

— Como assim?

— Parece que a Srta Gilbert está dando um showzinho. Venha! — o segui e ele desceu até o subsolo onde lá continha uma porta de madeira, o lugar não era grande, pelo menos antes da porta. Encaminhei-me até lá, mas não entrei, pois escutei a voz de Elena e ela parecia irritada.

— acho que agora podemos começar essa reunião. Você está no lugar do conde! — era a voz dela, mas não conseguia vê-la, pois a porta estava um pouco entre aberta.

— Mas o que? — um homem falava, mas parecia indignado com alguma coisa — esse lugar é meu, ele que sente em outro lugar..

— Só que ele não quer qualquer lugar e sim nesse, então levante. Agora! — ela falou, e nesse momento empurrei um pouco a porta e só assim pude vê-la. Ela estava na ponta da mesa e ao seu lado estava seu pai e sua mãe e em torno de toda a mesa, todos os homens do restaurante. Algo de repente me chamou atenção, algo que não tinha notado antes, mas Elena segurava uma arma,

— Não vou sair.. — foi muito rápido, só pude escutar o tiro. Quem tinha disparado tinha sido a própria ELENA?

Entrei em choque, como ela teve coragem de algo tão desumano ao ponto em atira em uma pessoa? E o que me deixou mais embasbacado, foi o seu pai, que sorria; a filha acabou de atirar em uma pessoa e ele estava sorria?

— Acho melhor ter cuidado com o que fala, na próxima não serei condescendente e a bala pode parar na sua testa. — continuei olhando. — agora saia que o Conde quer sentar. Mas seja um bom menino e limpe a cadeira antes, ele não vai sentar nesse sangue imundo. — só então que pude cair em mim e ver que meu pai estava metido nessa sujeira toda. Me afastei da porta para sair dali, mas me assustei:

— Damon, o que faz aqui? — Alaric estava ali e me olhava com um olhar de “me diz que você não viu ou escutou nada” — eu não vou te perguntar se viu alguma coisa, pois só pela sua cara de pasmo já fala por si só.

— V-você.. — queria perguntar se ele estava envolvido nisso, mas as palavras fugiam.

— Cara, depois você pergunta, agora tenho que te tirar daqui. — Ric falou e parecia preocupado — Louis me ajuda aqui! — Gritou — leva o Damon pra algum lugar e fica de olho nele, vou tentar falar com o Conde. Vá agora.

— Ric.. — tentei argumentar, mas ele me interrompeu.

— Não fala nada, não sabe a merda que fez e muito menos onde está se metendo. — ele desviou os olhos de mim para o Louis — se for preciso, bota ele pra dormir.


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Notas finais do capítulo

O que será que vai acontecer com o nosso Damon? O que ele vai fazer com essa descoberta? Elena e Klaus ♥ onw. Elena e seu outro lado.. Comentem. Beijos