Invasão Alienígena 2 escrita por Gabriel Lucena


Capítulo 15
O plano


Notas iniciais do capítulo

Sorry pela demora gente. Esse capítulo está um pouco diferente, mas acho que ficou bom.

Boa leitura...



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–Ai gente, está ficando frio aqui!- disse Bruna, se abraçando e tremendo de frio.

–Que tal se a gente fosse logo dormir? Já são 23:30 da noite.- disse Thomas.

–Pode ser, eu também já estou cansado.- disse Joca.

–É, mas tem um problema.- alertou Bruna.

–Qual?- perguntaram os três juntos.

–Cada barraca só dá para dois dormirem juntos.

–Então vamos nos dividir. Vamos nos dividir.- disse Joca.

–Dividir como?- perguntou Thomas.

–Vocês dois podem dormir juntos nessa barraca aí e nós dois dormiremos na outra.- concluiu Joca.

Quando Joca disse isso, Emily ficou olhando pra ele com uma expressão de espanto, será que ele tinha más intenções com ela? Iria se aproveitar dela? Para Joca convencer Emily a dormir com ele na barraca, teve que prometer que não tentaria nada, pois Emily estava bem desconfiada da sanidade dele.

–Ei, eu não sou igual àqueles malandros do colégio. Sou como o Thomas. Confie em mim. - ele disse e Emily olhou para Thomas, disso ela estava insegura.

–Olha Emily, eu conheço o Joca faz muito pouco tempo, claro, mas sei que é o suficiente pra ter certeza que ele não quer fazer nada demais com você, só quer ajudar. - disse Thomas e ela finalmente cedeu, pois cada barraca só tinha espaço pra dois.

Assim, os quatro foram organizando tudo lá dentro, Thomas apagou a lamparina que tinha pendurado na parte de cima da barraca para iluminar tudo e se deitou.

–Boa noite.- ele disse à Bruna.

–Boa noite meu amor.- Bruna respondeu dando-lhe um selinho.

Ao mesmo tempo, Emily ficou calada o tempo todo, mal entrou na barraca e foi se deitar de costas para Joca, que apagou a lamparina e se cobriu.

–Boa noite Emily.- ele respondeu sonolento.

–Boa noite Joca.- ela respondeu friamente.

Enquanto os quatro amigos dormiam tranquilamente, uma voz grave chama Munhoz, o mais rebelde dos Prayers à sua sala para conversar:

–Pelo que você pode ver, Thomas está todo folgado lá naquele acampamento. Ele agora precisa aprender que com fogo não se brinca e preciso da sua ajuda.- disse a voz misteriosa.

–E o que o senhor quer que eu faça?- pergunta Munhoz.

–Bom, a única coisa que faz Thomas permanecer aqui na Terra é aquela humana nojenta que ele está agora. Se sequestrarmos, prendermos e torturarmos ela, ele vai querer vir atrás de nós. E quando ele vier, matamos ele pra ele aprender a não ser um traidor.

–Entendi, o senhor quer se vingar dele.

–Isso mesmo.

–Mas como o senhor sabe de tudo isso sobre aquela humana?

–O Thomas conseguiu destruir aquele cinto que faz com que ele mude de forma, mas não se livrou do chip que implantamos na cabeça dele e nem ele mesmo sabe desse chip. Sendo que esse chip pode nos ajudar a ouvir tudo que ele pensa e pode nos mostrar onde ele está, como ele está e o que está fazendo, tipo aquele aparelho que os humanos chamam de GPS.

–Entendi. Mas como o senhor quer que eu sequestre essa menina?

–Simples. Agora há pouco, enquanto eles comiam aquela gororoba dos humanos, combinaram de ir em uma festa do colégio deles que vai acontecer daqui à três dias, então você terá que esperar eles saírem da escola escondido e quando eles se aproximarem, você dá um golpe na cabeça do Thomas com toda a força que você tiver para que ele desmaie, aí você pega a garota e traz pra cá, para o nosso esconderijo. Quando você estiver com ela aqui, eu explico a segunda parte do plano.

–E quanto à Yuka? Ela vai estar com eles também.- quando Munhoz disse isso, houve um minuto de silêncio antes dele escutar a voz novamente.

–Dê uma coronhada nela também, mas nessa você terá que dar de leve, pois você só terá que sequestrar a garota e sumir com ela. Entendido?

–Entendido. Mas... ainda tenho uma dúvida: o senhor quer fazer isso por vingança ao Thomas ou por ódio pelo que ele fez?

–Um pouco dos dois. Mas você entendeu bem o plano?

–Entendi sim senhor.

–Ótimo, agora vamos aos detalhes do plano.

Essa era uma voz conhecida por Munhoz, Thomas não sabia que ele estava vivo, mas ele iria descobrir isso um pouco mais pra frente. Porém, apesar de ter concordado em levar esse plano adiante, Munhoz, no fundo, sentia pena de Thomas, ele realmente não se importaria se aquele plano fosse somente para dar um susto nele, mas para matá-lo assim que ele chegasse ao esconderijo? Não. Ele não era um assassino, nem os Prayers eram, eles queriam dominar o planeta Terra apenas fazendo com que toda a humanidade fossem seus servos e fizessem tudo que eles mandassem, se não fizessem, seriam gravemente punidos, mas matar os humanos eles não queriam. No entanto, como os humanos foram uma má influência para Thomas, principalmente Bruna, eles perceberam que o melhor mesmo era destruir os humanos para que Thomas ficasse do lado deles ao invés de enfrentá-los e derrotá-los novamente. Todos os aliens tinham medo do que Thomas fosse capaz de fazer com eles só para proteger Bruna. Mas e Emily? Se os Prayers voltassem a a invadir a Terra, será que ela ficaria do lado deles? Claro que não, pois ela também estava gostando de Joca, embora não admitisse e assim como o irmão, não queria que ele morresse na invasão, mas ela não tinha tanta coragem para enfrentá-los quanto seu irmão, ela teria que deixá-lo enfrentá-los sozinho como fez da outra vez. Mas a questão é: se Thomas derrotou milhões de aliens da sua espécie uma vez, será capaz de luta mais uma vez contra cinquenta para derrotá-los de uma vez? Talvez.


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Notas finais do capítulo

Pois é gente, alguns alienígenas sobreviveram e querem se vingar. Bom, a história está em sua reta final, talvez eu possa alongar, mas ainda não tenho ideias, se eu tiver alguma antes do final, eu alongo. Espero que tenham gostado do capítulo, comentem para me incentivar e até o próximo.



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