Olho de vidro escrita por contadora de estorias


Capítulo 3
A chuva une as pessoas


Notas iniciais do capítulo

ATENÇÃO: esse capitulo segue o mangá, portanto Izumi Akazawa ainda está viva.
Aproveitem esse capitulo... :3



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Tenshigawa corria na calçada desviando das pessoas e parecia estar nervoso, ele carregava uma mochila e segurava um casaco. Seu destino era a confeitaria onde trabalhava meio período depois das aulas em seu curso.

Ao chegar à porta parou ofegante, pois as mãos no joelho e ficou por alguns segundos ali tomando fôlego ate que a dona da confeitaria abriu a porta batendo-a na cabeça dele.

–Ai! –Gritou ele caindo no chão e acariciando a testa.

–Desculpe-me Naoya-kun, eu ia olhar se você estava chegando!

–Não foi nada... Eu é que não devia ter ficado na porta. –Ele se levantou, mas parecia ainda sentir a cabeça latejar.

–Por que se atrasou?

–Perdi o ônibus e depois teve um problema no mesmo daí tive que vir a pé... Cara, hoje não é o meu dia! –Ele bufou e fez bico.

–Não se preocupe é assim mesmo, mas quando você menos esperar algo muito bom que irá compensar sua má sorte...

–Assim espero. –Ele sorriu e entrou na confeitaria junto à senhora.

O trabalho dele era simples, atender os clientes o que não era tão difícil para alguém que era tão extrovertido e simpático mesmo em um dia ruim como aquele.

No fim da tarde Tenshigawa ajudava a sua chefa a repor os bolos na prateleira, para ele era aquela a melhor parte do trabalho, pois podia “beliscar” os bolos ou ate mesmo roubar um docinho aqui e acolá.

O sino da loja tocou avisando a chegada de um cliente. Então Tenshigawa de prontidão cumprimentou o cliente antes de notar quem era e quando olhou para a pessoa ficou pasmo.

–Aka-akazawa? –Ele ficou um pouco bobo.

–Tenshigawa? Pffff, não esperava te encontrar aqui... –Izumi Akazawa estava tão bela quanto ele já havia visto o cabelo um pouco mais longo do que quando se encontraram pela ultima vez. –Eu imaginei que alguém como você não fosse muito longe, mas... –Ela sorriu.

–O que? Espere, espere! Eu trabalho aqui para pagar minhas próprias despesas nos meus cursos, mas é provisório. –Ele corou. –E você? O que faz por aqui?

–Vim encontrar alguém... –Ele lança um olhar enigmático para Nayoa que parece decepcionado. –Que cara é essa? Você é mesmo um bobo! –Ela ri e faz Tenshigawa corar mais.

Izumi escolheu uma mesa próxima a janela de vidro e Tenshigawa foi atendê-la. Enquanto Akazawa escolhia Tenshigawa parecia hipnotizado pela maneira que a luz fazia os cabelos dela ficarem avermelhados e fazia os olhos delas avivarem ainda mais.

–Ei, ei! –Ela bate com o cardápio na cabeça dele.

–Ai! Por que fez isso?

–Você parecia estar viajando e eu já decidi o que eu quero.

–Certo qual o deu pedido majestade? –Ele fez uma reverencia.

–Seu besta! –Ela deu risada e depois reabriu o cardápio. –Eu quero um cheesecake de morango e um chá.

–Ok, daqui a pouco eu volto com seus pedidos. –Ele rabiscou um caderninho e foi para a cozinha, pouco tempo depois voltou com uma bandeja. –Aqui está. –Ele colocou os pratinhos em sua frente.

–Obrigado.

O sino da loja toca novamente e Tenshigawa como sempre cumprimenta animado o cliente que acaba de chegar e depois tem outro choque ao ver quem é.

–Misaki? –Ele abaixa a bandeja e corre para perto da jovem que traz em mãos um grande álbum.

–Ah, olá Tenshigawa... Como vai?

–Bem, bem... Então quando Izumi disse que estava esperando alguém era você? –Ele falou apenas para que Misaki ouvisse.

–E se for o que te interessa? –Izumi aparece atrás do ex-colega.

–Ãn? Nada, nada... Haha. –Ele riu nervoso.

–Venha Misaki, trouxe o que pedi? –Akazawa entrelaçou seu braço no braço de Mei e a levou a mesa.

–Sim... –Misaki Sentou-se de frente para Izumi. –O que está comendo? Eu acho que também quero...

–O que está esperando para ir buscar o que ela pediu? “Tenshibaka”. –Izumi falou fazendo biquinho.

–Hmmmm... –Ele a olhou com desdém, mas fez o que ela mandou.

Misaki conversou um tempo com Azakawa ate receber um telefonema e ter que ir para casa por causa de um problema com sua avó. Pouco depois uma chuva repentina começou e Akazawa não havia trazido um guarda chuva então a senhora dona da loja permitiu que Tenshigawa a acompanhasse ate sua casa.

Os dois caminharam bem próximos em um constrangedor silencio ate que Izumi escorregou e torceu o pé.

–Você está bem? –Tenshigawa largou o guarda chuva e ajudou-a a se levantar.

–Não, meu pé dói e estou me encharcando com essa chuva! –Ela pôs o braço sobre os ombros dele.

–Ah, desculpe! –Ele pegou o guarda chuva e voltou a cobrir os dois.

–Hoje não é o meu dia! –Ela resmungou.

–O meu também não, mas depois que você apareceu, ele melhorou. –Ele sorriu envergonhado.

–Então você me passou seu azar! –Brincou ela.

Então os dois sorriram enquanto caminhavam abraçados como um casal...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e desculpem pela demora



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