Você Tem A Mim escrita por Aquela Fujoshi


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

É, dá pra perceber que eu não ando muito boa com títulos de capítulos...

Capítulo de presente de natal pra quem leu e comentou essa bagaça XD

Tirando isso, eu não sei se algumas pessoas viram mas eu excluí minha fanfic Meu Docinho. Antes que se desesperem, eu tive que fazer isso, ok? Eu vou alterar a cena do lemon nela pra depois postar de novo, então de qualquer jeito isso vai ser benéfico :v

Aproveitem o capítulo!



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Yukine podia passar a manhã inteira com a cara afogada na água, ele sabia que de nada adiantaria.

Já era a terceira vez que não conseguia pregar os olhos naquela madrugada e já faltava pouco para o sol nascer e iluminar aquele templo.

Não fazia nem seis horas que Yuki estava tentando tirar de sua mente a investida de Yato. E ele não fazia ideia de como o maior podia estar dormindo ainda, tão tranquilamente, enquanto ele estava acordado havia um bom tempo fazendo toda aquela barulheira somada a todos os insultos que ele tentava lhe dirigir mentalmente. Tentava, pois simplesmente não conseguia. Não depois do que o maior lhe fizera.

Ele queria poder esmurrar o rosto de Yato com toda força que sua raiva era capaz de lhe proporcionar; no lugar disso chutou e socou as paredes e as esculturas do templo, sem intenção de quebrá-las, claro. Queria poder deitar ao lado do deus e se aconchegar no seu abraço, cochilar em seu calor; no lugar disso passou as horas restantes praticamente se afogando, tanta era a água benta gélida que jogava na própria cara.

Mesmo que aquele incidente de horas atrás fosse um ritual ligeiramente perturbador, não devia significar nada de especial na mente do deus (o que fazia o menor imaginar se Yato não estivesse apenas brincando com sua sanidade), sendo que Yukine ainda queria mais. Para ele não fora um mero ritual, não fora um simples beijo. Fora o beijo. Yuki não podia acreditar na sensação extasiante que era seu beijo literalmente divino, não podia acreditar no quanto havia gostado de seu toque selvagem e ao mesmo tempo arrogantemente delicado. Por mais que ele soubesse que aquilo deveria bastar para o deus, ele definitivamente não estava saciado. Ele não só queria mais, ele precisava. Era mais que um direito, era sua obrigação, sua condição de existência, o item mais importante a ser ticado da lista.

Mas não. Yukine se forçou a lembrar de que não podia ter essa mentalidade maníaca. Não devia. Talvez Yato estivesse só e tão somente brincando com seus sentimentos mesmo. Claro, ele tinha realmente a picada atrás do pescoço, mas, na visão do loiro, nada o impedia de ser sádico. Ou talvez masoquista.

Jogou mais um punhado de água no rosto, suspirando audivelmente. Se apoiou com as mãos na beira da fonte, as costas curvadas, deixando as gotas escorrerem por sua pele e cabelos e caírem de volta na água. Viu o reflexo do seu deus surgir na outra extremidade da fonte. Yuki não soube dizer se a imagem estava fitando-o ou algo além de si.

– Achou algum tesouro? – O reflexo falou, tirando o garoto de seus devaneios.

–... Não. – Yukine deu impulso com os braços, saltando um passo para trás. Ele olhou para o maior e viu que ele estava despido da jaqueta, informação que o fez se censurar mentalmente por toda a barulheira que fizera. Aquilo devia tê-lo realmente acordado. Afinal de contas, o loirinho não queria acordar ninguém. Aquilo não passara de uma rebeldia típica de um adolescente em plena crise amorosa.

– Bem, que bom que você acordou cedo. – Yato disse enquanto voltava para dentro do templo, aumentando o tom da voz para ser ouvido de longe. – Eu recebi uma ligação e você vai junto.

Ótimo, era tudo o que Yukine menos queria no momento: passar mais tempo com o deus. Se bem que, se ele mantesse a mente distraída poderia parar de remoer aquela cena perturbadoramente realizadora de horas atrás por um tempo.

– Para onde nós vamos? – Yuki perguntou assim que Yato voltou vestindo a jaqueta e segurando o casaco do loiro no braço.

O maior jogou seu casaco para Yukine, que o pegou ainda um tanto confuso.

– Para a casa da Hiyori.

...

Se Yukine já não queria ficar muito tempo perto de Yato, queria menos ainda que ele ficasse com Hiyori.

Assim que tocaram a campainha, o pai da morena atendeu a porta, sorrindo-lhes carismático, com a esposa logo atrás.

– Ah, você deve ser o Yato! – A mulher falou, sorrindo. – E esse ao seu lado é...?

Yuki quase esqueceu que ele deveria ser visto. Tirou as mãos dos bolsos, tentando parecer um pouco mais formal.

– Yukine, meu fiel escudeiro. – Yato apresentou, apontando com a mão para o loiro, que revirou os olhos com o comentário bobo.

– Sintam-se a vontade! – O pai soltou uma risada confortável, dando passagem para o deus e a regalia entrarem no recinto.

Yato e Yuki entraram, descalçando-se.

Claro que eles deviam parecer nunca terem estado ali, mas Yukine não evitou se sentir confortável. A casa da Hiyori era definitivamente mais acolhedora do que um templo qualquer.

Ele viu a garota parada ao pé da escada, sorrindo-lhes de um jeito sôfrego. Não era por menos. Yukine sabia que a garota devia estar preocupada. Ele também estaria se tivesse visto o deus naquele estado deplorável sem ter tido mais notícias se havia melhorado ou não. O garoto não queria vê-la assim. Eram amigos, afinal. Queria poder tranquilizá-la, dizer que os dois deram um jeito de melhorar a situação. Mas se ousasse tanto, ele sabia que teria que dizer como eles haviam conseguido uma cura que não envolvesse aquela tortura toda pela qual os três tiveram que passar alguns meses atrás no ritual de purificação. Certamente eles não podiam contar nada. Até porque, sinceramente, Yukine não queria causar brigas entre ela e o deus ou ela e ele mesmo, muito menos queria que ela tentasse afastar os garotos. Seus sentimentos eram bem mais óbvios em comparação aos do loiro. Sabe-se lá o que uma garota ciumenta era capaz de fazer.

Os adultos falaram alguma coisa com Hiyori antes de subirem as escadas e deixarem os três sozinhos ali na sala.

– Eu preparei um chá, querem? – Ela disse, sorrindo e inclinando a cabeça. Se ela não estivesse falando diretamente com Yato, o loiro teria achado aquilo fofo.

Os dois assentiram com a cabeça, Yato se dirigindo até o sofá seguido por Yukine.

– Yato... – Hiyori chamou da cozinha, fazendo o deus se levantar e ir em direção a ela, lançando ao mais novo um olhar de "você fica".

No fundo, Yukine já imaginava que Hiyori tivesse instigado os pais a chamarem Yato. No caminho até a casa, o moreno lhe disse que ele fora contratado para podar as plantas no jardim. Mas Yuki sabia que Hiyori conseguiu uma desculpa para conversar com ele, o que o deixou curioso.

Ainda no sofá, ele apurou a audição assim que começou a ouvir os sussurros vindos da cozinha, sem precisar sair do lugar já que não havia parede separando o cômodo.

–... até o templo? – A garota fez uma indagação da qual Yuki não conseguiu ouvir o começo.

– Depois do pôr do sol. – Yato respondeu, sua voz soando quase como um suspiro.

– Vocês... Conseguiram conversar?

Um momento de silêncio se fez ali, o que fez Yuki imaginar que Yato estivesse acenando positivamente com a cabeça. Por um instante de desespero ele imaginou que seu deus podia acabar contando tudo o que havia acontecido, ideia essa que fez com que seu coração praticamente saltasse para fora da boca. Ele respirou fundo, querendo que o outro mantesse aquele acontecimento apenas entre eles mesmos.

– Eu conversei com a Kofuku ontem novamente.

– Você não tinha voltado direto para cá? – Yato perguntou após um instante de silêncio, o que fez a regalia imaginar que ele e a deusa do infortúnio também pudessem estar de segredinho.

– É... Eu me separei do meu corpo e acabei indo até lá... – Ela foi diminuindo a voz, obviamente acanhada pelos seus "acidentes" espirituais.

– Entendi.

– Enfim, ela me disse que você iria encontrar um jeito de resolver as coisas... Desculpe-me por me intrometer...

Mais um instante de silêncio. Yato parecia estar escolhendo as palavras, devia estar mesmo querendo manter segredo da garota, o que trouxe um certo alívio para Yukine.

– Hiyori. – Ele começou, seu tom de voz soando incrivelmente sério. – O que eu tenho que fazer envolve só um deus e sua regalia. Não quero te preocupar, mas, você poderia deixar isso de lado? É para o bem de Yukine, certo?

Hiyori ficou em silêncio. Yukine imaginou que ela estivesse assentindo relutantemente. suas expectativas confirmadas assim que Yato agradeceu baixinho.

Yukine deu um suspiro aliviado. Então reparou em uma coisa: ele não estava sentindo tanto ciúmes de Hiyori até aquele instante. Talvez fosse esse o sentido daquele ritual, o objetivo principal daquele beijo então não passasse de uma confirmação de que Yuki não fosse capaz de intensificar seus sentimentos negativos. Bom, se fosse isso mesmo, não seria mais eficaz se eles executassem o ritual mais vezes? Era no que ele queria acreditar.

Falando francamente, Yukine se contrapunha em relação à garota. Mesmo que morresse de raiva quando ela e o moreno estavam juntos, sempre que podia arranjava um jeito de se obrigar a imaginá-la e ter seus pensamentos impuros com ela como se tentasse esquecer Yato. Mas, vez ou outra sua musa se transformava em seu deus sem que ele fizesse esforço algum. O impulso era involuntário, ele acabava deixando sua imaginação fluir com Yato quer o loiro quisesse ou quer não. Sendo que era óbvio que ele queria. E se negava a aceitar. Então ficava irritado e pensava em qualquer outra coisa que não envolvesse pessoas específicas. E se torturava com aquilo tudo.

Se o plano de Yato fosse brincar ainda mais com sua sanidade, ele jurava que daria um belo soco naquele sorriso torto prepotente.

...

Yato recebeu gorjeta.

Após Yukine ficar se encucando com sua nova descoberta enquanto jogava paciência no baralho de Hiyori (a garota estava estudando) e Yato podar as plantas do jardim, Yuki lhe entregou um "dinheiro extra" que a morena guardara para Yato. E com a grana do serviço somada à gorjeta, eles foram procurar algo para comer na rua.

Pararam numa barraca de taiyaki nas redondezas, mas não comeram nada. Yato ficou conversando animadamente com o dono da barraquinha enquanto o loirinho brincava distraidamente com o pãozinho em formato de peixe, pensativo.

Yuki se incomodava profundamente com o fato de o moreno parecer fazer pouco caso do que ele sentia. Ele se perturbava e se fechava tanto com aquilo tudo que parecia-lhe uma falta de respeito o deus não se preocupar com os sentimentos da sua regalia. Quer dizer, ele sabia que Yato já estava trabalhando o problema dele, mas fazia tudo parecer como um médico tratando de uma doença. Será que ele não imaginava que uma coisa dessas não tinha cura?

Quando ele cansou de remexer abobadamente na comida, apoiou o cotovelo na bancada e o rosto no punho olhando para frente e, vendo que escolhera a mesma posição do deus, rapidamente abaixou o braço antes que ele voltasse o olhar para si.

– Sem fome? – O moreno apontou para a comida, falando com um bico por estar com o queixo apoiado na mão, o que Yuki achou fofo.

– Hum. – Ele murmurou em resposta sem encarar o maior, olhando o movimento na rua, mas não prestando atenção.

– Vamos voltar para o templo. – Yato murmurou, e antes que Yukine pudesse responder, ele o tomou pela mão e o levantou dali, puxando-o consigo.

– E-ei! – Ele tentou inutilmente se desvencilhar, sendo praticamente arrastado até uma área mais afastada e deserta, chegando próximo ao templo, quando Yato o soltou, mas continuou andando, tendo o menor que segui-lo. – Yato!

– Sim? – Ele parou e se virou de lado para Yuki, sorrindo-lhe.

Droga, será possível que ele achava que aquilo era tudo uma brincadeira?

– Você não vai dizer nada? – Yukine bateu com a mão na coxa, irritado. – Vai ficar aí se divertindo, tirando uma com a minha cara?

– Yuki, deixa eu te contar uma coisa. – Ouvir seu nome ser proferido naquele tom de voz suave e talvez até inconscientemente sensual fez o loirinho acalmar-se imediatamente. – Até ontem à tarde eu achava que você tinha ciúmes de mim, que você gostava da Hiyori e tudo mais. – Ele se virou de frente para o menor e se aproximou dois passos, os braços para trás e a expressão voltando à sua seriedade repentina. – Meu plano era fazer pessoalmente com que você deixasse esse sentimento ruim de lado.

Yukine não fez menção de interromper o outro. Ficou parado e calado, ouvindo. Fora definitivamente pego de surpresa. Não imaginava que seu deus tomaria a iniciativa de se defender ou tomar a palavra ou se desculpar ou o que quer que fosse.

– ...E? – O loiro incentivou, ansioso, já que Yato dera uma longa pausa.

– Daí eu sou pego de surpresa pelo fato de que você gosta é de mim.

Yuki se sentiu ruborizar. Não gostava de ter que ser lembrado disso justamente pela pessoa que era o alvo dos seus sentimentos, mas ficou quieto e deixou que ele continuasse.

– Então eu percebi que eu só precisava deixar as coisas rolarem no seu ritmo, sem ter que forçá-lo a nada.

Um longo momento de silêncio se fez entre os dois, como se Yato tivesse propositalmente deixado aquele vazio para Yukine organizar suas ideias, sua linha de raciocínio.

– Sem ter que me forçar? – Sua voz saiu alterada, quase à beira do choro. – Você me forçou sim, me forçou àquele beijo, me forçou a acreditar que eu estaria curado! – Ele avançou, tirando coragem de sabe-se lá onde para segurar o lenço no pescoço do maior, puxando-o para frente.

– Então pode fazer o que quiser comigo. – Respondeu Yato simplesmente, na pausa do menor.

– O quê?

– É isso mesmo o que você ouviu, – ele abriu os braços, como se quisesse deixar claro que estava desarmado – pode fazer o que quiser. Se é assim que você se sente, pode ter sua vingança.

Yukine não pôde ouvir aquelas palavras sem fraquejar por um instante. Afrouxou a mão do aperto do lenço, olhando incrédulo para o deus.

– Fazer... O que eu quiser... – Ele estreitou os olhos, diminuindo o tom de voz para depois aumentá-lo novamente com agressividade. – Como você consegue dizer isso com tanta facilidade? Você quer vingança? – Ele sentiu os olhos marejarem e algumas lágrimas começaram a rolar apressadas por suas bochechas conforme ele empurrava Yato para trás com o punho sobre seu peito e avançava ao encalço da adrenalina. – Você quer sentir ainda mais de tudo aquilo pelo que eu sofri e te fiz sofrer, é isso? Quer saber como é ter uma paixão proibida? Quer saber como... como é se sentir... sozinho...? – Ele baixou a cabeça, sua voz saiu sôfrega, as palavras atropeladas pelos soluços que condiziam com tudo aquilo que ardia enfurecidamente em seu peito. A raiva e o ressentimento pareciam emanar dele.

– Yukine, você não está sozinho. – Yato voltou a falar, irritantemente calmo. – Você tem a mim...

– Cala a boca!

O loiro conseguiu finalmente dar um murro torto naquela cara petulante. Yato simplesmente cambaleou para trás, sem cair, sem protestar, sem fazer menção de rebater. Apenas continuou fitando o outro, a mão direita parada no meio do caminho até sua bochecha como se no último minuto tivesse se arrependido de tentar esfregar o local da batida para mostrar que não havia doído, mostrar que o menor era fraco. Ao menos era o que parecia para Yukine.

– Você é muito irritante. – O loiro voltou ao tom de voz normal, respirando pesadamente e evitando chorar novamente. Sentia que já havia demonstrado fraqueza demais por um dia só. – Como eu fui gostar de você...? – Ele esfregou uma mão sobre os olhos, ainda de cabeça baixa.

Yukine tinha definitiva certeza de que seus sentimentos não eram apenas uma paixonite temporária. Havia confirmado isso na noite anterior. Agora queria que Yato compreendesse isso. Tudo o que o maior fazia era parecer tentar curar sabe-se lá o que diabos que havia de errado com o garoto. Yukine só queria mostrar para o deus que aquilo tudo era real. Não havia necessidade de uma vingança.

Ele respirou fundo, um suspiro trêmulo, recheado de dor, e deu dois passos para se aproximar de Yato e segurar sua nuca.

– Yuki, eu disse que você tem a m...

Sua voz sedosa fora interrompida bruscamente pelos lábios do menor pressionados contra os seus, em seguida entreabertos só para puxar o inferior do maior e parar o contato logo em seguida, olhando diretamente dentro dos orbes azuis cintilantes.

– Pelo menos me deixa terminar a frase...

– Por que isso não te afeta? – Yuki cortou-o num pensamento alto, umedecendo os lábios, a respiração ligeiramente mais controlada.

Yato soltou um suspiro e lançou-lhe um sorriso, visivelmente incomodado com as interrupções e parecendo não ligar para o que tinha acabado de acontecer.

– Eu sou um deus profano, esqueceu? – Ele mordeu o lábio, visão que praticamente levou o outro ao delírio. – Eu sou uma criatura profana. Esse tipo de coisa não me faz mal algum. Era o que eu queria dizer. Você não está sozinho. Você tem a mim.

Yuki engoliu em seco, percebendo finalmente tudo o que Yato quis dizer e fazer. Como ele não pudera compreender aquilo antes? Deixou-se levar pela ira e pelo descontrole quando era tudo tão... simples. Tão óbvio.

Queria beijá-lo. Beijá-lo mais. Incansavelmente. Queria bater no maior novamente por tê-lo feito de idiota todo esse tempo. Queria insultá-lo das piores formas possíveis para em seguida fazer de tudo o que sua imaginação fértil e seus hormônios podiam torná-lo capaz. Queria dar um belo chute no meio das pernas dele e sair correndo.

No entanto, sorriu. Soltou uma gargalhada gostosa, se sentindo estupidamente apaixonado por um cara irritantemente divino, achando engraçado todo o drama que fizera.

– Me desculpe por tudo isso... – Yato sussurrou, lançando-lhe um sorriso afetado. – Eu tive que incitar todos esses sentimentos em você para depois expulsá-los.

– Seu idiota. – Yuki sussurrou de volta, roubando um selinho estalado e abraçando-o em seguida, afundando a cabeça em seu peito.

O loirinho se sentia tão ridiculamente feliz que, por mais que tentasse, não conseguiria tirar aquele sorriso bobo da cara. Queria que aqueles sentimentos fossem só dele, mas compartilhar aquilo com Yato não faria mal. Talvez a melhor parte de amar um deus sendo sua regalia é que não precisa dizer que o ama. Ele já sente isso.


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Notas finais do capítulo

Lilica - Hum, dessa vez o pov ficou no Yukinho...
Eu - Sim, achei que seria mais interessando colocar um pov diferente. Mas acho que ficou meio vazio esse final... :/
Rodrigo - E vê sê não manca de novo como na outra fic, criatura!
Eu - Ok, ok, desculpa tá? Mas quando eu refizer o lemon, você vai ler!
Rodrigo - Vou nada!
Lilica - VAI SIM!
Rodrigo - Cala a fuça que você não tá na conversa!
Eu - Ei, olha como fala com minha Liliquinha *agarra a cadela*
Lilica - Por favor, não me chame assim...
Rodrigo - Tá vendo o que eu tenho que sofrer?
Eu - *dá a língua* Bom, gente linda do meu kokoro, o que acharam do capítulo?
Lilica - Ficou meio vago esse final...
Eu - Cala a fuça que você não tá na conversa!
Rô - Osh...
Lilica - Hipócrita.
Eu - Não esqueçam de comentar!



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