Infiltrado Na Máfia escrita por TamY


Capítulo 5
Fuga Na Madrugada.


Notas iniciais do capítulo

Olá...
mais um capitulo... espero que gostem e comentem...
quero dedicar esse capitulo a pessoas que tem me dado incentivo para continuar a escrever... dedico esse capitulo a minha amiga e parceira de escrita Mazinha, e a minha amiga que adora uma treta a lenilma Júca... e a todas que comentam e me incentivam com seus comentarios maravilhosos e também as leitoras fantasmas...
é isso...
boa leitura!



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CD Narrando

Praticamente fui arrancado da minha cama no meio da madrugada por Rodrigo que veio com ordens muito estranhas do senhor Erico...

– Ele quer que tire a filha dele da casa? Perguntei incrédulo. – mas ainda é de madrugada! Exclamei com irritação. – não podemos esperar que o dia amanheça? Perguntei me recusando a me mover dali.

– Por favor, mano! Disse Rodrigo me olhando seriamente. - Não tenho tempo de dar explicações agora! Disse um pouco apressado. - precisa levá-la daqui... Dona Filo já esta a ajudando a se preparar para irem!

– Dona Filo não vai com a gente? Perguntei com a testa franzida.

– Não, vai apenas você é a senhorita Martins! Disse me olhando com preocupação.

– Não adianta perguntar o porquê não é? Perguntei mesmo sabendo que não obteria nenhuma resposta, pelo menos por agora.

– Apenas a tire daqui o mais rápido possível! Pediu enquanto começava a preparar uma pequena mala com apenas o necessário para alguns dias.

– é quando poderemos voltar? Perguntei enquanto observava sua pressa em arrumar minhas coisas.

– Antes de sair o senhor Erico vai lhe entregar um celular que não poderá ser rastreado! Disse parando para me olhar. – Nem mesmo eu conseguirei te rastrear... Então... Tome muito cuidado, preste bem a atenção porque as pessoas que querem matar a família do senhor Erico não estão de brincadeira, mano! Disse enquanto me olhava com apreensão.

– Não se preocupe! Disse o tranqüilizando.

Conhecia Rodrigo bem demais para saber que estava preocupado ou mesmo arrependido em ter me colocado nessa.

– se apronte... Dona filo já deve estar terminando de ajudar a senhorita Martins a se aprontar! Disse voltando a arrumar minhas coisas.

Enquanto eu me trocava e Rodrigo terminava de arrumar minha pequena mala não conseguia deixar de me questionar o que poderia ser tão grave para ter que tirar a senhorita Martins dessa fortaleza no meio da noite?

– te espero La embaixo! Informou Rodrigo saindo do quarto antes mesmo que eu pudesse dizer mais alguma coisa.

Paulina narrando.

– O que esta acontecendo filo? Perguntei assustada.

– seu pai vai mandar você a um lugar! Disse mal me olhando e sem entrar em detalhes.

Mas pela tensão em seu rosto sabia que alguma coisa muito seria estava acontecendo... E como sempre eu seria apenas levada para onde o todo poderoso quisesse que eu fosse...

– mas é de madrugada ainda! Exclamei indignada.

– Por favor, minha filha! Pediu angustiada. – apenas vá sem questionar nada agora, vai ser por pouco tempo! Pediu com a voz embargada.

– porque este assim filo? Perguntei a olhando seriamente preocupada. – o que esta acontecendo? Porque não me diz? Perguntei tentando comove-la com minha preocupação.

Filo me olhou por alguns instantes, e estava a ponto de me dizer alguma coisa, mas fomos interrompidas pela chegada do meu “babá”

Ele sempre chegando nas horas mais inoportunas...

– precisamos ir!

Foi à única coisa que me disse ao entrar sem nem ao menos bater.

– tenho que me trocar! Rebati o olhando irritada por sua invasão.

– não temos tempo! Disse já se dirigindo ate mim e me pegando de forma um pouco bruta.

– Ei! Disse tentando impedi-lo. - quem pensa que é? Perguntei furiosa.

– alguém que tem que te manter viva! Disse em tom seco enquanto seguia comigo em seus braços ate a porta. – por favor, dona filo, traga as coisas da senhorita! Pediu enquanto seguíamos ate as enormes escadas.

Ao chegarmos ao andar de baixo notei que tinham mais seguranças que o normal espalhados pela casa e varanda, todos me olharam quando desci com o meu “Babá” e não entendi seus olhares... Não pude deixar de notar que todos estavam fortemente armados e os empregados brancos feito papeis em cantos da sala cochichando.

Apenas filo demonstrava calma diante da situação... Era admirável...

– mandarei Três carros com seguranças fortemente armados para acompanhá-los ate certo ponto! Informou papai enquanto meu babá parecia mais tenso do que nunca seguia comigo ate a porta da frente da mansão.

– papai! Tentei ganhar sua atenção, mas ele simplesmente escolheu me ignorar. – o que esta acontecendo? Perguntei e mais uma vez fui ignorar. – PAPAI! Gritei em vão.

–leve-a daqui! Mandou e como um capanga obediente que deveria ser meu babá me levou ate o carro.

E me colocou no banco do passageiro de um Porsche GT9-R azul escuro

E rapidamente tomou seu lugar ao meu lado... não me restava mais nada a não ser ficar observando o movimento a minha volta.

Sentia-me uma prisioneira ali... Ou pior, era uma marionete que era manipulada por todos...

CD narrando

Tinha que manter toda minha concentração nesse momento, era muito importante... Nada poderia me distrair naquele momento, eram nossas vidas que estavam em jogo, e não podia falhar pensei enquanto olhava a senhorita Martins com um semblante tenso enquanto olhava para todos cheia de perguntas não feitas. E mesmo sem saber o que estava acontecendo, sabia que as coisas não estavam nada boas para nosso lado, caso contrario não precisaríamos de escolta armada para essa viagem.

– aqui esta o celular! Rodrigo disse se aproximando do carro e me entregando um pequeno aparelho. – te chamaremos quando tudo estiver acertado por aqui! Disse me olhando de forma significativa - no GPS do carro esta as instruções para onde devem seguir! Completou rapidamente.

– esta bem! Disse o olhando. – Mas teremos muito que conversar quando eu voltar! Adverti

– sim! Disse sorrindo. - quando voltar conversaremos... Se cuida Mano! Disse me dando um olhar que dizia... “nem pense em morrer!” e nem de longe essa era minha intenção.

Rapidamente dei vida ao motor do carro que soou como um ronronar de gato, silencioso e rápido como os Guepardos e segui cantando pneus ate alcançar a rua, e na minha cola três carros pretos grandes me seguiam sempre mantendo uma distancia pequena.

– sabe o que esta acontecendo? A senhorita Martins me perguntou depois de um curto tempo que seguíamos pelas escuras ruas de Roma em completo silencio.

– não faço a menor idéia! Disse me virando para olhá-la rapidamente.

– que tipo de segurança você é afinal? Perguntou indignada. –como não sabe das coisas que estão acontecendo? Perguntou. – simplesmente faz o que te mandam sem questionar nada?

– não sou um segurança! Rebati. – sou um babá, como você mesma disse! Completei voltando minha atenção para a estrada.

Droga estou me distraindo... Não posso permitir isso, pode custar muito caro... Tenho que me manter focado em chegarmos seguros ao nosso destino.

Essa tem que ser minha única preocupação nesse momento...

– não acredito! Disse se mexendo inquieta no banco do passageiro. - você sabe e não quer me contar! Rebateu frustrada.

–não me importo em que acredita ou não! Rebati tenso. - a única coisa que me importa e que fique em silencio agora! Pedi lhe lançando um olhar ameaçador.

– sabe, estava começando a gostar de você! Disse me olhando com irritação e mesmo que tentasse ignorar o salto que meu coração deu ao ouvir isso não pude. - nem sei onde estava com a cabeça de pensar que poderia dar certo... Você é insuportável!

– que bom que pensamos da mesma forma! Rebati.

Pude ouvir apenas sua exclamação de surpresa, ódio... Não sei bem definir seus sentimentos naquele momento porque os tiros que vieram a seguir me fizeram esquecer qualquer analise de seus sentimentos que estivesse fazendo...

Pelo retrovisor pude ver a batalha que se seguia logo atrás de nos, outro carro preto apareceu do nada, eu se quer o notei se aproximar, isso porque estava distraído...

– Droga! Praguejei afundando o pé no acelerador do carro e tentando sair do caminho das balas. – segure-se firme! Disse enquanto ganhávamos velocidade.

–você esta tentando nos matar? Ela perguntou apavorada enquanto tentava se segurar de alguma forma.

– ao contrario! Dizia enquanto me preparava para fazer uma curva fechada logo a nossa frente. – estou tentando nos salvar!

–não é o que esta parecendo! Disse enquanto me olhava com apreensão.

Pisei fundo deixando para trás os nosso visitantes inesperados, não pararia para dizer um olá...

Segui o caminho que o GPS indicava... Os seguranças do senhor Erico ficaram para trás, agora estávamos sozinhos, não poderia me permitir ficar distraído novamente.

– os despistamos? Perguntou quando entramos em uma estrada sinuosa.

– Não sei! Disse mantendo minha atenção no caminho. – só poderemos saber quando estivermos seguros! Completei tentando tranqüilizá-la.

– e como pode saber que estamos seguros nesse lugar? Perguntou angustiada.

– não posso! Disse lançando um rápido olhar a ela.

Seguimos mais alguns minutos... Tudo parecia tranqüilo, tranqüilo ate demais, isso definitivamente não era bom... E esperava que estivesse enganado quanto a isso e os capangas do senhor Erico tenha conseguido distrair os homens que queriam nos matar.

Começava a me preocupar... Perdi a noção de quanto tempo seguíamos as direções do GPS e começava a achar que estava quebrado porque nunca chegávamos ao destino, às vezes pensava que estávamos dando voltas... Mas quando o aparelho anunciou que tínhamos chegado ao nosso destino pude respirar um pouco.

O dia começava a se mostrar no horizonte e o laranja do das nuvens anunciava um dia ensolarado... A rua de pedra estava completamente vazia, tirando um vira-lata que revirava um lixo a alguns metros, estávamos na parte mais alta da cidade então podíamos ter uma visão de tirar o fôlego de parte de Roma, estacionei o carro procurando onde deveríamos ir, o GPS apenas indicava que tínhamos chegado, mas na rua havia muitos prédios, não muito altos, dois ou três andares, todos muito antigos... Alguns estavam caído aos pedaços e pareciam abandonados a um bom tempo...

– fique ai! Disse abrindo a porta do carro e descendo enquanto observava cuidadosamente o local.

– Não irei a lugar algum! Pude ouvi-la gracejar e não pude deixar de olhá-la rapidamente antes de me afastar um pouco.

Céus, agora com a luz do dia batendo sobre seu rosto mesmo com toda a tensão que sentia me permitir admirar sua beleza mesmo que muito rapidamente.

–o que esta acontecendo comigo?! Me perguntava enquanto me afastava um pouco para olhar em volta.

Nunca fui tão distraído assim em minhas missões, nunca tive trabalho em me concentrar como estava tendo nessa missão, sabia bem o que me distraía e teria de aprender a lidar com isso...

Fui tirado de minhas pequenas recriminações por um bip que soou abafado, e então busquei no bolso de meu palito o aparelho que Rodrigo me deu ao sair da mansão do senhor Erico.

< Mensagem Recebida 06h36min >

O prédio é o 019, apartamento 12... As chaves estão no porta luvas do carro!

Boa sorte! Rodrigo.

Respirei aliviado... Rodrigo tinha pensado em tudo... Apaguei a mensagem e voltei para o carro em busca das chaves...

– descobriu alguma coisa? Paulina me perguntou quando voltei a me sentar a seu lado me olhando com aqueles olhos verdes cheios de expectativa.

– descobri! Disse enquanto me aproximava. – com licença! Disse abrindo o porta luvas a sua frente em busca das chaves.

– o que esta procurando? Perguntou enquanto tentava de alguma forma fazer espaço entre nos dois.

– já encontrei! Disse mostrando a ela as chaves do apartamento. – agora só temos um problema! Disse a olhando.

– qual? Perguntou com a testa franzida.

– preciso entrar e olhar... Pode ter algum La dentro! Disse a olhando. – mas é muito arriscado deixá-la aqui sozinha! Disse pensativo.

Paulina não disse nada, apenas desviou o olhar, acho que conseguia imaginar o que se passava por sua cabeça naquele momento...

– bom... Disse respirando pesadamente. - teremos de nos arriscar de qualquer forma! Disse já saindo do carro e seguindo ate o outro lado.

– não vai entrar para olhar o apartamento primeiro? Perguntou quando abri a porta do passageiro.

– não... Disse enquanto a pegava no colo. - não posso deixá-la sozinha! Expliquei a erguendo fora do carro.

Segui com ela em meus braços, tentando ignorar todos esses sentimentos que me dominavam sempre que a tinha assim próxima de mim...

– será que pode me dar uma mão aqui? Perguntei sorrindo sem graça. - a chaves da porta esta no meu bolso da camisa! Disse enquanto seguíamos ate o prédio indicado na mensagem.

Paulina teve um pouco de dificuldades para conseguir destrancar a porta, suas mão tremiam e deduzi que seria por toda a adrenalina que passamos essa madrugada.

O prédio por dentro era melhor que a fachada do prédio... Pelo menos parecia ter passado por uma reforma recentemente... E muitas melhorias foram feitas ali... Pelo menos existia um sensor de luz que iluminou todo o lugar quando entramos.

– sabe atirar? Perguntei enquanto olhava o extenso corredor a nossa frente.

–N-não! Gaguejou me olhando com espanto.

– uma pena! Disse devolvendo o olhar. – consegue alcançar minha arma em minha cintura?

– acho que sim! Disse apreensiva.

– preciso que a pegue e atire em qualquer coisa que se mover em nossa frente! Pedi seriamente.

– que? Ta maluco? Perguntou exasperada. - não posso fazer isso!

–não custa nada tentar não é! Disse seguindo em frente.

Estava desarmado, era um alvo fácil... Então era torcer para que não encontrássemos nenhuma surpresa a nossa frente. Então seguimos ate o final do corredor e começamos a subir uma escada ate o segundo andar em silencio tentando ouvir qualquer coisa que indicasse que não estávamos sozinhos ali.

– chegamos! Disse me dirigindo a porta do apartamento. - é aqui! Informei esperando que Paulina abrisse a porta.

O apartamento estava todo mobiliado... Tudo coberto por lençóis brancos, não era muito grande, apenas uma sala conjugada com uma cozinha, um banheiro e dois quarto pelo que pude perceber...

Eu rapidamente a coloquei sentada sobre o sofá e fechei a porta a trancado... A porta parecia de madeira bem reforçada e rapidamente corri pelos cômodos para ter certeza de que estávamos sozinhos ali.

Não pude deixar de notar que tudo estava muito limpo então obviamente alguém mantinha aquele lugar em ordem, provavelmente o senhor Erico sabia que cedo ou tarde teria de tirar sua filha da mansão.

– não tem ninguém! Disse quando voltei à sala.

– e agora? Paulina me perguntou a angustia ainda não tinha abandonado seu semblante.

– temos que esperar! Disse me sentando em um sofá a sua frente.

– por quanto tempo? Perguntou.

– você faz muitas perguntas! Rebati a olhando seriamente.

E quando ela desviou o olhar ficando em silencio percebi que fui grosso... Era o correto... Tinha de mantê-la segura apenas isso... mas estava difícil de cumprir minha promessa de me manter longe, sempre que conseguia afastá-la, me arrependia por tê-la tratado de forma tão rude.

– Você esta bem? Perguntei quebrando o silencio.

– não! Disse sem me olhar. - acho que você devia sair por aquela porta e sumir! Disse me olhando.

– porque eu faria isso? Perguntei sem entendê-la.

– por quê? Perguntou rindo sarcástica. – porque sou um peso morto... E se continuar tentando me proteger vai acabar morto! Completou me olhando seriamente.

– você não é um peso morto! Disse a olhando. - você não tem nenhum trauma físico, só não anda porque não quer! Disse me colocando de pé.

– as coisas não funcionam assim! Rebatei desviando o olhar. - não posso simplesmente levantar e andar!

– mais cedo ou mais tarde terá de levantar e correr ou vai acabar morta! Adverti. - terá de fazer sua escolha e espero sinceramente que você escolha viver! Disse a olhando e ouvi-la chorando me fez mal, queria me aproximar e confortá-la, minhas palavras eram duras, mas eram necessárias.

– talvez eu queira morrer! Disse me olhando.

Seus olhos verdes brilhando pelas lagrimas, lagrimas essas que de certa forma foram provocadas por mim...

– então eu sinto muito que tudo isso esteja sendo em vão! Disse me afastando e seguindo ate um dos quartos em busca de algo que nos possa ser útil, mas antes que pudesse sair parei e me voltei para onde se encontrava sentada. - você deveria buscar algo que te faça querer viver! Disse sem desviar meu olhar dela e quando nossos olhares se encontraram senti meu coração para por um instante.

– diz isso por experiência própria? Perguntou me olhando com a testa franzida.

“Angélica” foi o nome que me veio à cabeça. E o algo que encontrei para me manter vivo.

– Sim! Disse a olhando. – só quero estar vivo para encontrar os culpados... Dizia, mas antes que cometesse o erro de dizer mais coisas sobre mim, parei.

– culpados de que? Perguntou quando eu não disse mais nada.

– culpados por eu esta vivo! Disse de forma vaga e lhe dei a costa seguindo ate um dos quartos sem dizer mais nada.


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Notas finais do capítulo

Gostaram ?
muita ação né? o que será que esta acontecendo na mansão do Sr.Erico?
e a perfunta mais importante... o que vai acontecer com Lina y CD sozinhos nesse AP?
kkkkkkkkk ....
comentem, favoritem, compartilhem, indiquem...
Bjus e ate o proximo capitulo!
TamY