Forced Marriage escrita por ApplePie


Capítulo 22
Chapter 18 - Stealth


Notas iniciais do capítulo

OLÁAAA PESSOAS OLHA QUEM ESTÁ AQUI!!!!!
Sim, ufa. Finalmente estou de volta. Desculpem a demora: minha vida anda um completo caos. Eu tenho ainda 3 provas de vestibular para fazer e eu preciso conseguir fazer uma fantasia de cosplay em 29 dias. Pois é, minha vida anda bastante agitada :/
Enfim, obrigada "Pam" por ter favoritado!
Kissus



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Situações desesperadoras são bem comuns no cotidiano das pessoas. Como quando você está com sua bexiga quase explodindo e está preso no trânsito ou então quando você percebe que você precisava muito de alguma coisa e a esqueceu em casa ou até mesmo quando você sorrateiramente entrou no escritório de um cara que quer acabar com a sua vida (e muitas outras) e está procurando provas para que esse mesmo cara te deixe em paz.

Coisas comuns de um dia-a-dia comum. Essa era a situação em que Charlotte se encontrava.

Apesar de que desespero era um eufemismo para o que a jovem estava sentindo. Seu coração parecia que ia saltar para fora de seu peito a qualquer momento se ela não saísse de lá naquele mesmo instante.

Charlotte olhou aos seus arredores tentando pensar em alguma coisa, mas tudo que passava pela sua cabeça era quão ferrada ela estava. Ela não conseguia nem pensar no que poderia possivelmente acontecer se Anthony a encontrasse ali como uma espiã.

Ah, como ela daria tudo para ter uma daquelas mochilas voadoras de “Três espiãs demais”.

O pior de tudo não era nem ser capaz de sair, era não ser capaz de se esconder! O escritório de Fillings tinha tão pouca mobília que a única coisa que Charlie poderia fazer era deitar no chão e fingir que era um novo tapete – o que ela tinha um leve pressentimento de que Anthony perceberia que não era um tapete na verdade.

Charlie queria apenas se jogar no chão e chorar de frustração.

Ela ouviu um leve click da porta se destrancando e suas pernas ficaram bambas de repente.

A maçaneta girou e Charlie sentiu-se sem ar.

— PERA AÍ! — foi tudo o que ela conseguiu ouvir e de repente um thud de dois corpos se colidindo foi ouvido.

Não foi difícil ela entender o que tinha acontecido: Maureen tinha corrido atrás de Anthony e praticamente jogou o cara pro outro lado do corredor.

— Eu ainda não terminei com você! — Maureen disse seriamente.

A porta estava destrancada e Anthony e Maureen estavam do outro lado do corredor. Essa era sua chance.

Charlotte sorrateiramente abriu a porta e olhou para o lado. Maureen estava mantendo Anthony bem ocupado – o cara parecia não ter ideia de como fazer a jovem calar a boca. Charlie cautelosamente saiu e correu – sem fazer barulho, claro – até a esquina do corredor. Só quando era óbvio que Fillings não poderia vê-la que ela conseguiu respirar.

Tentando agir com naturalidade, a garota deu passadas largas porém calmas pelos corredores.

— Ei, você! — um cara chamou ela. A jovem congelou.

Faltava tão pouco para alcançar o elevador! Ela pensou.

— Você é a estagiária? — o cara perguntou sem prestar atenção nela direito.

— Sim! — ela disse desesperadamente. — Sou sim e acabei de encontrar o Senhor Fillings e ele me mandou buscar um café.

— Café? Mas temos a máquina. Tem certeza...

— Olha — ela cortou o homem — eu sei que você está apenas fazendo seu trabalho, mas eu não quero ser mandada embora na minha primeira semana de estágio, eu vou pegar o café assim como NOSSO CHEFE mandou.

O cara apenas assentiu, meio assustado com a agressividade nas palavras da jovem, e saiu dali.

— Essa foi por pouco — foi tudo o que Charlie conseguiu pronunciar antes de apertar o botão no elevador.

***

Charlie não teve que esperar mais do que cinco minutos por Maureen. A loira andava com passadas largas em direção ao carro.

— Eu achei que nós íamos morrer.

— Eu achei que você ia morrer — corrigiu Maureen — e que eu iria ser arrastada para fora daquele prédio.

— Obrigada por salvar minha pele.

— Disponha — a grávida respondeu.

As duas entraram no carro e compartilharam suas frustrações de não terem conseguido encontrar nada. Charlie sabia o que ela precisaria fazer e não estava gostando nada.

Ela precisava de ajuda. E considerando as circunstâncias, ela só conseguiria apoio de Maureen.

— Preciso falar com você. Mas não pode ser na minha casa.

— Café? — Maureen perguntou olhando para a mulher ao seu lado.

Charlie assentiu suspirando.

***

Em quinze minutos, as garotas pararam num “StarBucks” para tomar um café. Maureen percebeu que a morena não estava muito bem, mas não disse nada. Sabia que em certas horas era melhor não comentar nada.

— Então — Maureen disse quando as duas se sentaram — o que você precisa me contar?

Charlotte contou sobre o seu encontro com Anthony e sobre sua ameaça, toda ela: o que ele prometera fazer com Maureen e Emery se ela não terminasse o casamento.

Dizer que Maureen estava chocada era um entendimento. Sua boca estava tão aberta que Charlotte pensou que a loira ia começar a babar involuntariamente.

Depois veio a reação que Charlotte esperava: raiva. E depois veio uma reação que Charlotte não esperava: questionamento.

— Você foi contra a vontade de Anthony para mostrar a ele quem é que manda ou porque você realmente não quer terminar o seu casamento?

Charlie não conseguia responder. Era a vez dela de ficar boquiaberta.

— Porque sabe, qualquer um poderia ver que vocês não se casaram por amor, MAS claramente Seth passou a sentir algo por você e, bem, analisando as suas reações agora, eu acho que eu poderia dizer o mesmo de você.

Charlotte sabia que Maureen estava certa. O seu coração não pularia à toa e, mesmo que ela nunca teve uma relação para comparar, a jovem tinha quase certeza que estava sofrendo de sintomas de carinho e (muito provavelmente) amor.

Pela primeira vez, desde que ela recebeu as más notícias, ela foi capaz de sorrir ao pensar em tudo.

— Eu não quero me divorciar — ela disse olhando para seu copo de café. — É meio difícil dizer o que eu e Seth temos porque nenhuma das circunstâncias em que estamos ou passamos é comum, mas... eu gosto do pouco que temos e quero até aumentar isso.

Ela olhou para Maureen e viu que a loira tinha um esboço de sorriso em seu rosto.

— Bom, isso é bom. Então você sabe o que quer e não quer fazer. Agora você precisa decidir o que você precisa ou não fazer, se tem ou não um plano, se tem ou não uma escolha.

Charlie assentiu sabendo exatamente o que precisava ser feito.

***

Seth só encontrou Charlotte no final da tarde. Ele sabia que ela tinha ido para algum lugar com Maureen, mas nem se preocupou, afinal ele mesmo tinha muita coisa para resolver.

Assim que Charlie tinha saído, Seth tinha acabado de descobrir que tinha alguém dentro de sua empresa transferindo parte de seu dinheiro para uma conta na Europa. Não demorou para Seth caçar o rato que estava na sua empresa e entrar num processo imenso para recuperar o dinheiro e fazer com que o rato nunca mais conseguisse se restabelecer no mercado de trabalho.

Ele tinha quase certeza que era obra de Fillings. O desgraçado estava se fazendo presente em todos os ataques de todos os lados. Seth precisava retrucar e rápido.

Ele já tinha conversado e trocado e-mails com grandes advogados e detetives. Ele teria que esperar um pouco se ele quisesse um resultado eficiente, afinal Anthony era um cara bem sorrateiro.

Charlie entrou, de repente, em seu quarto o que deixou Seth surpreso. Ele se levantou de sua cadeira andando até ficar à frente da jovem.

Antes que ele pudesse falar alguma coisa, ela falou algo que congelou até seus ossos.

— Seth, precisamos conversar. Eu vou querer o divórcio.


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Notas finais do capítulo

Gente, eu provavelmente vou demorar pra postar o próximo capítulo (eu provavelmente só conseguirei fazer isso no final desse mês/começo do mês que vem) porque, como eu disse, eu ainda tenho que fazer 3 fucking vestibulares e uma fantasia nos próximos 29 dias. Se vocês favoritarem/recomendarem eu vou tentar postar mais rápido.
Espero que aguentem a curiosidade até lá.
Byebye
*sai de fininho*



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