Forced Marriage escrita por ApplePie


Capítulo 15
Chapter 12 - Is not the pie's fault


Notas iniciais do capítulo

OLÁAAAAAAAA PESSOAS!!! Olha quem está aqui (*-*)/
Espero que gostem desse capítulo!! Ele é cheio de... bem, coisas.
Obrigada "Catharina", "Kathy Cooper", "Raffuela8", "Enkantada" e "Gaby Swift" por terem favoritado a fic!!!!
I hope you enjoy,
Kissus



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Charlie se surpreendeu com o pedido de Seth. E mais surpreendente ainda foi o fato dela ter aceitado. Ela, ficando vermelha de repente, se retirou para seu quarto para procurar alguma coisa decente para se vestir. Ignorando o resto de gripe que ainda restava em seu corpo, ela separou uma calça jeans e um suéter roxo para sair.

Seth não conhecia direito essa sensação morna que estava sentindo, ele apenas sabia que era uma sensação boa e decidiu não pensar em nada para que ela durasse mais.

Ele percebeu que Charlie estava descendo da escada. Seu cabelo estava preso em uma linda trança, ela usava uma calça jeans, botas e um suéter roxo.

— Então, — ela disse quando parou em frente ao homem — onde é que vamos jantar?

— Eu estava pensando no restaurante L’amour & L’nourriture.

Charlie estalou sua língua como se aquilo não lhe agradava.

Bem, não era que não lhe agradava, mas a última coisa que Charlotte queria fazer era ir para um restaurante cheio de gente famosa obrigando ela a fingir uma alegria que ela não dispunha e mais paparazzis.

— Que tal nós fazermos algo diferente? — ela perguntou para Seth encolhendo seus ombros. — Sei lá... eu... eu sempre quis ir numa dessas hamburguerias e bem...

Seth sorriu.

— Por mim, sem problema nenhum. Vamos?

— Ahm... Seth, eu acho melhor você trocar de roupa.

Ele olhou confuso para ela. Charlotte suprimiu um riso.

— Eu não acho que você vai gostar de ter ketchup no seu terno.

***

Quando eles chegaram à hamburgueria, a boca de Charlie já estava soltando baba de tanta fome que ela sentia. Muitas pessoas perdiam o apetite quando doentes, no caso de Charlotte era exatamente o contrário.

Não teve fila nenhuma e as pessoas estavam ocupada demais com seus próprios lanches para notarem pessoas conhecidas como o jovem casal.

Seth tinha milhões de pensamentos passando por sua mente. As palavras de Emery pareciam martelar na sua cabeça constantemente: “Charlotte não vai saber que você não quer o divórcio ou que você gosta dela só porque você ficou de bico quando ela comentou sobre o contrato.”

O homem suspirou. Ele queria o divórcio ou não?

Ele decidiu que não ia pensar nisso agora. Ele tinha tempo até o contrato, os documentos e toda a burocracia por trás do matrimônio e da sucessão da empresa da família de Charlotte se resolverem. E isso ia demorar um certo tempo.

Ele olhou para Charlotte que estava a sua frente. Seu cabelo longo e castanho descia como cascatas pelos seus ombros e seus olhos captavam tudo em sua volta com uma atenção especial. Seth sentiu uma pontada no coração, ele sabia que ela nunca tinha saído assim. Essas ocasiões tão simples que as pessoas consideram até diárias eram novas para Charlie. Com sua mãe falecida e seu pai em luto, Charlotte deveria ter sido obrigada a ser criada sozinha, longe de qualquer amizade ou contato com outros parentes.

Seth tinha ouvido seu pai comentar que ela não tinha mais avós paternos e nem avô materno. Sua avó materna estava internada num asilo caríssimo, sendo bancada por Michael.

— O que o casal gostaria de pedir? — um garçom chegou tirando ambos de seus respectivos torpores.

Depois de fazerem o pedido, Charlotte tentou criar um melhor clima conversando sobre comportamentos de pessoas que a fazia rir junto a Emery em festas. Seth contou algumas de suas loucuras que ele já fez junto com seus dois amigos.

Foi uma bela noite, uma da qual nenhum dos dois esqueceria.

Quando chegaram em casa, Charlotte foi logo se deitar em seu quarto e Seth se dirigiu para o seu. As empregadas acharam esquisito o casal dormindo em quartos separados, mas não questionaram.

Seth não conseguia dormir. Ele não conseguia esquecer do fato que ele tinha menos que seis meses para decidir se ele queria o divórcio ou não. Caso ele não quisesse, ele iria dizer para Charlotte e quem sabe eles poderiam tentar algo juntos.

Suspirando, o homem só conseguiu pegar no sono depois que seu corpo estava cansado demais até mesmo para pensar.

***

Charlotte, assim que acordou, foi em seu ateliê tentar jogar um pouco da sua frustração fora. Estava TUDO errado.

Ela não tinha se casado por amor. Então por que não poderia simplesmente querer o divórcio e jogar tudo para o ar?

Seth era o homem mais confuso e às vezes babaca que já se deparou, então por que ela não poderia se trazer a mandá-lo à merda e trilhar seu caminho?

Suspirando, ela começou a pintar para esquecer.

Uma das empregadas foi legal o suficiente para trazer-lhe um chá.

— Achei que você gostaria — ela sorriu. Charlie sorriu e agradeceu.

Ela não disse que não gostava de chá. Apenas deixou a xícara esquecida do lado dos potes de tinta.

Depois de uma hora pintando, Charlotte decidiu parar. Quando olhou para a tela para ver seu trabalho final, foi então que ela percebeu que estava pintando um rosto. Um rosto cujos olhos verdes-água ela conhecia muito bem.

Ela bufou e largou o pincel.

— Não sou obrigada a passar por isso — ela resmungou.

***

Seth adentrou no prédio de sua empresa. Ele estava com o humor um pouco alegre, mesmo com suas preocupações, afinal ele tinha tido um café-da-manhã agradável ao lado de Charlotte.

Seu humor bruscamente mudou quando ele viu Maureen sentada em sua cadeira.

— O que ela está fazendo aqui? — ele perguntou a sua secretária.

Julie ruborizou de vergonha.

— Sinto muito, senhor. Eu tentei impedí-la, mas...

— Tudo bem — Seth suspirou. — Eu resolvo isso.

Ele adentrou rapidamente em sua sala.

— O que você quer, Maureen?

— Eu preciso falar uma coisa séria com você, Seth — ela olhou para ele com um pouco de medo e seriedade.

— O que foi? — Seth perguntou assustado.

— Eu estou grávida.

***

Charlotte decidiu dar uma volta na cidade. Ela foi visitar o lugar em que ela queria fazer o seu curso de fotografia e, depois de falar seriamente com Emery, ela decidiu que ia tentar abrir um pequeno negócio de artesanato. Emery disse que ia ajudar na publicidade e em qualquer coisa que envolvesse uma agulha e linha.

Depois, já em sua casa, Charlotte foi comer um pedaço da torta de chocolate que uma das duas empregadas tinha feito.

Porém, por alguma razão, a faca tinha fico entalada na massa da torta.

Charlotte começou a mexer de um lado para o outro a mão tentando fazer a faca ceder, mas o talher nem se mexeu. Grunhindo de frustração, Charlotte tentou, com a ajuda do garfo, tirar a faca.

Claro que não funcionou.

Depois ela pegou outra faca e começou a esfaquear a área da outra faca para as duas poderem sair.

— O que que a torta te fez, não é culpa dela, sabe? É só uma torta — uma voz disse atrás de você.

Charlie virou seu corpo rapidamente se deparando com Seth dando seu sorriso de 100 quilates.

— A faca não quer sair — foi tudo o que ela conseguiu dizer enquanto ela bebia a visão de Seth. Ela iria demorar a se acostumar com ele.

Seth soltou uma risada nasalada e tirou a faca sem nenhum esforço. Lançou um sorriso diabólico para Charlotte como dizendo “olha o que eu consigo e você não”, Charlie devolveu fazendo um sinal com sua mão nada bonito.

Seth decidiu atazaná-la, implicando com isso.

— Meu Deus — ele disse fingindo-se chocado, colocando a mão no peito. — O que está acontecendo com Charlotte?

— Sua culpa — ela murmurou baixinho tentando não demonstrar nenhum traço de riso em seu rosto, ela virou-se para ficar de frente a torta de novo.

— Hm... — ele murmurou perto demais dela. Só então que ela percebeu que ele estava bem atrás dela com suas mãos segurando a bancada de cada lado do corpo de Charlotte, praticamente prendendo-a ali. — Acho que eu estou tendo muita influência sobre você, o que você me diz sobre isso, Charlotte? — ele disse para ela com uma voz aveludada.

Charlie engoliu seco. Ela sabia bem que ele estava fazendo um joguinho de palavras com ela.

A campainha tocou e Charlotte saiu correndo para não ter que dar alguma desculpa para Seth.

— Charlie, espere! Eu preciso te falar alguma coisa antes!

Charlie não deu ouvidos – mas mesmo assim reparou sobre como Seth a chamou de Charlie – e abriu a porta.

Atrás dela estava aquela mulher que tinha entrado na casa de Seth e, Charlotte tinha quase certeza sobre isso, teve um caso com ele.

Mas a atenção da jovem não estava na mulher em si, mas sim no papel em suas mãos.

Era um teste de gravidez.


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Notas finais do capítulo

TAM TAM TAAAMMM! Espero que tenham gostado!!!!
Próximo capítulo só sai daqui a duas semanas mais ou menos porque eu pretendo postar Cherry Bomb na semana que vem!!!
Comentem, favoritem ou recomendem!!!
Byebye



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