Forced Marriage escrita por ApplePie


Capítulo 13
Chapter 11 - She is sick, he is confused


Notas iniciais do capítulo

Hello muchachas!! Quanto tempo, não?
Desculpem a demora. INFELIZMENTE, nada saiu de acordo com o plano e eu não consegui terminar a minha fic para voltar a postar FM, mas eu decidi postar FM porque faz um bom tempo já e porque uma leitora fofamente me pediu.
Anyway, quero agradecer à "Blue Cookie" e "Andreia Lazzara" por terem favoritado a fic!! =D
I hope you enjoy,
Kissus



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Seth não conseguiu mais olhar na cara de Charlotte.

Sem dizer nada, ele saiu dali, ignorando os chamados de Charlie.

Por que ele ficou tão chocado? Era normal ela querer o divórcio, ambos tinham dito que queriam. E por que a porra do advogado veio falar com ela e não com ele?

Era isso que você queria, não? Se livrar desse casamento o mais rápido possível.

Então por que ele não estava contente?

Passando a mão no cabelo de raiva, Seth acabou deixando de lado o fato de que ele tinha uma pontada no coração depois dessa conversa com Charlotte e ele decidiu que a melhor maneira dele esquecer de tudo por um tempo era trabalhar.

Pegou as chaves e, sem dizer nada para ninguém, foi de carro até a central da empresa.

***

Charlotte foi deixada confusa e espantada.

Ela não queria continuar com esse casamento. Não que ela estivesse infeliz, mas não foi por escolha dela e ela sentia que Seth precisava da sua liberdade de volta.

Suspirando e sem querer pensar mais no assunto, Charlotte decidiu preparar seu ateliê no porão.

Encontrou a empregada, Violet, estava com tempo livre então ambas começaram a colocar as mãos na massa.

Charlie gastou seu dia inteiro reformando o porão. Caixas sendo arrastadas, tintas sendo guardadas, chão sendo limpado...

Para resumir, Charlotte não sentia mais seus braços e ela sempre ouvia um estalo quando movimentava a sua perna.

De tão cansada que estava, ela decidiu deitar um pouco no sofá para descansar.

Mal sabia ela que o descanso iria durar até a manhã seguinte fazendo com que ela pegasse uma friagem incalculável.

***

— Atchim! — Charlotte disse pela quinta vez só no café-da-manhã.

Fungando e pegando mais um lenço, Charlie fechou seus olhinhos cansados do mal estar da gripe.

— Minhas sinceras desculpas, Senhora Argyros. Não fazíamos ideia que você acabaria pegando no sono até essa manhã e que o Senhor Argyros chegaria tão tarde em casa...

Charlie teve a súbita vontade de fechar os punhos de raiva. Seth voltou só duas e meia da manhã sabe-se lá de onde e estava dormindo até agora. E é claro, ele não deve ter nem se tocado de que Charlotte não estava no quarto e sim dormindo no sofá.

Charlie suspirou. Logo quando ela achou que eles iam começar a se dar bem...

Seu celular tocou. Era Emery chamando ela por via Skype em vídeo.

Bom dia, mi amore.

Bom dia, Emery, ela disse com voz entupida.

Depois de ficarem conversando sobre tudo, Charlotte notou uma leve mudança de humor com Emery quando ela contou que a relação deles não estava fazendo progresso e que ela estava doente.

Emery então sugeriu que ele fosse visitar ela no dia seguinte. Como se a distância de Paris e Boston fosse menos que 10 quilômetros.

Charlotte segurou a vontade de revirar os olhos.

Meia hora depois de ter desligado a ligação, Charlie deu de cara com Seth todo acabado.

— O que aconteceu? — ela disse em disparada. — Onde você estava?

— Trabalhando. Eu preciso fazer isso, sabe — ele disse num tom de voz que não agradou a jovem, mas ela não disse nada.

— Tudo bem — Charlotte disse, tentando melhor o clima. Claramente Seth estava de mau humor e Charlie não sabia nem o motivo. — Montei meu ateliê — ela disse com um sorriso no rosto.

Ele não falou nada.

— E eu estou um pouco gripada porque acabei pegando no sono no sofá.

— Tome mais cuidado — ele disse tomando um gole do seu café.

Sentindo o clima horrível, as empregadas se retiraram da cozinha só a tempo de ouvir a cadeira de Charlotte se arrastando e a jovem falar frustrada com ele.

— O que foi que eu fiz agora? Meu Deus, homem, você é mais bipolar que uma mulher na TPM. Será que pode me dizer por que está assim?

— Nada demais.

— Pare, pare com isso. Agora — ela disse firmemente.

— Não sei por que você liga, Charlotte — ele disse entre os dentes. — Não é como se você ligasse, só iremos ficar juntos por seis meses.

Charlie não disse nada. Seth não queria se separar? Ele estava bravo por isso?

Charlotte se sentou e por um momento eles ficaram se observando atentamente.

— Você não queria isso, Seth? — ela balançou a cabeça negativamente. — Eu não consigo te entender. Fale comigo, Seth! Se matar de trabalhar não vai melhor nenhum pouco nossa situação! — ela disse exasperada.

— Eu apenas quero que tudo isso acabe — Seth disse e deixou a cozinha em silêncio.

O problema era o que era tudo exatamente? Para os dois, tudo tinha um significado completamente diferente.

***

— Já tomou xarope? — Emery disse preocupado vendo a amiga praticamente caindo do sofá.

— Já — ela fungou. — E já tomei remédio para catarro e gripe também.

— Violet querida — Emery disse falando com a empregada. — Faça um chá de morango com hortelã, por favor.

— Emery — Charlie disse lentamente. — Eu não gosto de chá.

— Mas desse você vai gostar.

Emery, como sempre, estava certo.

Charlotte tomava o chá – o único provavelmente que realmente gostava – e olhou para Emery que fazia carinho em seu cabeço. Ambos sentados no sofá assistindo Toy Story 3.

Depois de terminar o chá, ela se aconchegou no cobertor e encostou a cabeça no colo de Em.

Não demorou muito tempo para Charlotte pegar no sono.

***

Seth não sabia o que sentir diante da situação. O que ele queria? Ele estava gostando da companhia de Charlotte, ele via potencial e um futuro com a jovem e ele tinha sentimentos confusos quanto a ela. Por mais que eles sempre brigassem e agissem de maneira imatura, ele sabia que ela era uma pessoa maravilhosa e sabia que tudo podia dar certo.

Em contrapartida, ele não gostava da ideia de ficar casado com alguém que não amava ele e sentia-se preso. Afinal não dá para você querer que alguém que nunca teve nada sério se case de um dia para o outro e mude totalmente seu comportamento.

Suspirando, ele abriu o closet para pegar uma nova roupa para o trabalho. Ele decidiu sair por enquanto que Charlotte estava com seu amigo na sala. Seth ainda queria se chutar por não perceber que Charlie precisava dele e acabou pegando no sono no sofá e ficou doente. Ele tinha uma certa culpa nisso portanto ficaria mais atento.

Seth foi surpreendido quando foi trocar sua camisa, pois encontrou Emery deitado na cama deles brincando com o relógio do criado-mudo de Seth.

— Não se preocupe, Deus Grego, eu não vim tomar muito do seu tempo — Emery disse antes que Seth pudesse ao menos dizer “olá”.

O homem levantou-se e ficou de frente a frente para Seth.

— Eu só queria dizer que é melhor você alinhar seus pensamentos e sentimentos porque Charlotte não vai querer ficar lidando com o “seu eu que fica constantemente mudando de humor conforme o clima do dia”.

Emery se aproximou.

— Você pode ser uma coisa boa ou uma coisa ruim na vida de Charlie. Você que decide, colega, apenas pare de ficar em constante conflito e tome uma atitude. Charlotte não vai saber que você não quer o divórcio ou que você gosta dela só porque você ficou de bico quando ela comentou sobre o contrato.

E sem dizer mais nada, Emery saiu do quarto.

***

— Emeryyyy, eu quero um cupcakeeeee! — Charlotte exclamou do sofá como uma criança.

— Qual deles?

— O de recheio de brigadeiro.

Charlotte comeu com vontade seu cupcake e estendeu a mão na bandeja para pegar outro.

Emery bateu em sua mão.

— O outro é meu, tira a pata.

Charlie fez um bico.

— Você está na minha casa e eu estou doente, eu mereço um cupcake.

— Queridinha, a casa pode ser sua, mas esse cupcake É meu — Emery disse sorrindo diabolicamente para ela.

***

Emery tinha acabado de sair da casa quando Seth chegou do trabalho. Charlotte estava pesquisando cursos de artesanato que queria fazer e achou um perto de onde mora.

A jovem percebeu pelo canto do olho que Seth se aproximava cautelosamente como se estivesse se aproximando de um tigre.

Ela virou-se para ele e esperou ele falar.

— Charlie? — ele disse suavemente. — Você gostaria de sair comigo para jantar?


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo só sai quando eu terminar minha fic KC2 (não se preocupe, faltam só 5 capítulos para acabar).
Semana que vem (lá pro dia 12) eu vou postar Cherry Bomb porque faz também um boooom tempo já que eu não posto.
Espero que tenham gostado. Por favor, me falem se vocês estão se enchendo o saco com a história ou whatever, porque eu estou achando que por enquanto ela está meio parada (mas vai melhorar - se não me engano no próximo capítulo -, prometooo!).
Cometem, favoritem ou recomendem!!! Por favor gente, tempos difíceis pedem por carinho de leitoras.
Byebye



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