Harry e Hermione - da amizade ao amor escrita por lby1997


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Como prometido aqui esta o segundo dos tres capitulos de: Me perdoem por n ter feito atualizações por tanto tempo!
Mas tenho uma pergunta antes de escrever o próximo até o final do dia:
Voces querem que o os dois começem a namorar antes ou durante Hogwarts? lógico que antes seria um namorinho de criança, nada demais e se desenvolveria com o tempo, ou ja começarem um pouco mais velhos?


espero que gostem!


Ps: Willian McAbot: ótima pergunta no segunto cap, eu ainda n consegui decidir pq estou tentando treinar as duas.. mas pelo jeito vou ficar com primeira e alternar do Harry para a Hermione, esse eu escrevi só com primeira, então vou pedir um favor: leia o cap 3 q eu escrevi misturando 1ª e 3ª e esse e me fala qual ficou melhor??? Brigada desde já :)



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Pov's Harry:

Enquanto voltávamos da escola como sempre fazíamos, o pai da Mione nos buscava e íamos caminhando até a casa deles para passar a tarde, nós dois não conversamos, andamos de mãos dada, com o rosto cabisbaixo e avermelhado. Jhon nos olhava para nossas mãos carrancudo, como se quisesse desata-las e me afastar dela, com medo dele fazer isso eu tentei soltar a minha, porém ela me olhou e soslaio e balançou a cabeça levemente, deu um aperto como se para garantir que eu não tentaria de novo e continuou como se nada tivesse acontecido. Olhos castanhos.

– Como foi a escola hoje? - perguntou Jhon mudando o olhar de mim para ela, Mione ainda não tinha se pronunciado desde que seu pai chegara.

– Legal. - Ela respondeu com um sussurro e com um olhar que pedia claramente: Não faça mais perguntas.

Não sei se ele não notou o olhar ou se escolheu ignora-lo mas continuou a falar - Você está bem filha? Não falou nada sobre o que aprendeu o hoje ou.. - eu observei ele engolindo seco - o que você e o Harry fizeram hoje.

Com esta constatação o avermelhado em nossas bochechas se tornou um vermelho profundo. Será que o diretor mentiu e contou pra ele sobre o que aconteceu hoje? Procurando os olhos dela novamente eu vi algo que fez meu coração cair, vergonha. Ela não gostou de perder a primeira aula, ela não gostou de ficar conversando comigo, ela não queria ter me abraçado.

É que hoje não aconteceu muita coisa, papai - Ela se recusava a encarar o próprio pai, por causa de mim. - N-Nós nos dive-vertimos não é, Harry? - Os olhos castanhos me encarando com as maças do rosto vermelhas. Eu não aguentei e abri um sorriso.

– Sim, acabamos a lição mais cedo e ficamos conversando. - O sorriso logo se apagou, ela parou de me olhar e eu lembrei: ela esta com vergonha de mim. - Eu tenho que ir para a casa.

– Mas...- Mione começou, mas nunca concluiu.

– Tem certeza Harry? - Jhon perguntou, provavelmente achando estranho eu não querer ir para a casa dele como de costume.

– Sim, eu prometi que voltaria cedo - Eu menti, me despedi rapidamente e fui para casa correndo.

Tinha acabado de chegar em casa, já deixei minha mochila no meu quarto/armário e fui preparar um almoço para não levar uma bronca da tia Petúnia, ela estava cuidando do jardim no fundo da casa. Assim que acabei eu fui para o meu armário, senti meu coração apertar e um nó se formar na minha garganta, Ela tem vergonha de mim.

Antes que eu começasse a chorar eu ouço uma batida de porta, foi o escritório do tio Válter e um grito:

– POTTER! Venha já aqui! - Em seguida ouvi passos vindo na direção do meu armário, limpando os olhos e respirando fundo, ainda dói. Eu saí para me deparar com homem no formato de bola com o rosto vermelho e bigodudo.

– O que foi tio Válter? - Falei abaixando o olhar e encolhendo os ombros, esperando mais gritos.

– NAMORADA? Quem é essa? - Enquanto ele gritava, vi Duda saindo do escritório com um sorriso vitorioso no rosto. Então foi ele que contou!

Eu não tenho namorada tio Válter, ela é minha amiga e só. - Talvez nem mais isso, pensei comigo mesmo.

– Então está dizendo que Dudinha mentiu? Que ele não ouviu o diretor falando que pegou vocês embaixo da arquibancada matando aula? - Neste momento tia Petúnia entrou na casa chocada com o que ouviu.

– Não Sr., mas o diretor entendeu errado, não estamos namorando.

Com um sorriso amargo, o adulto resolveu usar esta frase contra ele - Não estão namorando, ouviu isso Petúnia? Como se alguém fosse querer namorar com você um dia, só se for por pena. Se bem que pelo que Duda me falou a menina é horrorosa, talvez ela te mereça.

Mione. A tristeza que sentia passou completamente, fora substituída por raiva, ele não pode falar da Mione assim! - Como se atreve a falar dela assim? Ela não fez nada para você. - Eu falei entre dentes, com uma calma que não tinha, ninguém fala dela assim, ela é minha.– Você não sabe como ela é, seu grande idiota, você não tem direito de falar dela assim! - Ficando mais bravo ainda fecho minhas mãos em punhos e acabo sentido algo fluir por meu corpo. De repente uma corrente de ar entra veloz, as luzes se apagam e ligam como se fossem pisca-pisca de natal e as portas batem.

Meu tio arregala os olhos - Aberração! Saia já daqui antes que eu te pegue! FORA. - Dito isso começa a me empurrar para fora da casa e, assim que chego ao carpete de entrada ele fecha a porta bruscamente, errando por centímetros o meu rosto.

Não sabia o que fazer, assim que percebi que fui trancado para fora eu comecei a andar, o que eu faço? Vou acabar dormindo na rua. Não percebi onde meus pés me levavam, mas quando olhei em volta, procurando uma solução para o meu problema, eu notei que estava no parque, apenas algumas quadras da casa da Mione. Eu estava indo para ela.

Então me lembrei, ela tinha vergonha de mim, não iria querer que eu fosse para a casa dela pedir ajuda. Com este pensamento, eu sentei em um banquinho do parque e fiquei encarando as árvores, enquanto algumas lagrimas fugiam dos meus olhos. Não tenho para onde ir e a pessoa com quem eu queria estar agora não gosta mais de mim.

Depois do que pareceu para mim minutos, o sol estava se pondo, observei tal fenômeno confuso, que horas seriam? Eu fui expulso de casa logo depois de ter terminado de fazer o almoço, por volta as 13h, eu passei mesmo todo esse tempo aqui? Continuei a olhar o céu alaranjado e em algum momento eu adormeci.

Pov's Hermione

Por que meu pai tinha que tentar conversar conosco enquanto voltávamos? Não podia nos deixar assim, andando tranquilamente de mãos dadas? Mãos dadas... Será que é por isso que ele estava com cara feia? Ao sentir a mão de Harry tentar escapar da minha, virei rapidamente o rosto para encara-lo, não vou parar de segurar a mão dele por causa do meu pai. Sinto meu rosto ficar mais vermelho quando meu pai começa a me questionar.

Porque ainda não falei sobre a escola? Ou o que o Harry e eu fizemos? Simples: Não conseguia me ver falando isso para o meu pai, eu sentia como se isso fosse algo particular. Apenas meu e do menino de cabelos bagunçados do meu lado, mesmo que toda a classe estivesse envolvida. Não vou contar para ele ou para a mamãe!

Sim, acabamos a lição e ficamos conversando - Ele mentiu! Ainda bem, será um segredo nossoEu tenho que ir para a casa. - O que? Busco o olhar dele mas ele não olha de volta, tento falar alguma coisa mas não consigo. Queria passar a tarde com ele, seja brincando como sempre ou conversando como essa manhã. Ou o abraçando como essa manhã. Enquanto vejo ele se afastar o mais rápido que pode, eu fico desconfortável, queria ele aqui comigo, sentia falta de sua mão e logo me desanimei, ignorei meu pai o resto do caminho e chegando em casa o almoço estava pronto.

– Onde está o Harry? - Ouço de longe minha mãe perguntar, e afundo mais na cadeira quando respondo que foi para a casa.

Não prestei atenção no que foi dito durante o almoço, como o mais rápido possível e vou para o meu quarto. Será que ele está bravo comigo? O que eu fiz? Um desconforto começa a se formar em minha garganta e eu pego um livro qualquer na prateleira do meu quarto, vou tentar me distrair. Não funcionou, por mais que tentasse ler, nunca passava das primeiras linhas e já me perdia, meu rosto tinha se manchado com lágrimas. Fechando o livro e colocando-o na cômoda, me deito. Perdi meu único amigo.

– O que aconteceu? - Ouvi minha mãe perguntando para o papai, logo após ver meu estado. - Eles brigaram?

– Não sei. Ele foi embora de repente e ela ficou assim depois disso. - Ele deveria estar coçando a parte de traz da cabeça como fazia quando estava nervoso.

– O que você fez Jhon M. Granger? - Minha mãe indagou.

– Nada, eu juro, não gosto de ver minha menininha assim, mas não foi minha culpa.

Soluçando, adormeci ouvindo meus pais preocupados.


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Notas finais do capítulo

Bem, eu tentei algo mais diferente nesse aqui... gostaram?
esse aqui eu escrevi na madrugada entao não sei se ficou muito bom.... por favor comentem se ja me desculparam, e me contem se preferem esse tipo de escrita que o de antes!



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