Focus and Reflection escrita por CohenHiraMi


Capítulo 2
Pensamentos


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, como estão? Sinto muito por ter demorado a postar! Estava tão enrolada com meu trabalho e com uma prova que tive que prestar, que não consegui escrever nada! No meu blog, falei que o capítulo dois iria estar pronto entre ontem e hoje. Ainda bem que consegui postar no prazo certo, senão, não iria me perdoar! XoX
Bom, fiquem com o capítulo dois e divirtam-se!



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Itsu goro karadatta no ka na?

Kidzuitara itsumo soba ni itekureta ne

(Eu me pergunto onde isto começou.

Se eu percebesse que você sempre estava para mim, certo?)

Hikari havia chegado em casa exausta. Tinha ido passear com Sora e Mimi pelo shopping, afinal, o Natal estava chegando e queriam presentear seus namorados. Hikari, no caso, queria apenas dar alguma lembrancinha a Takeru, que sempre esteve com ela em tempos difíceis. Falando no loiro, a portadora do brasão da luz estava preocupada com ele. Estava agindo estranho um pouco antes e acabou saindo correndo. Será que aconteceu algo com ele? Estava preocupada também com Tailmon, que não havia chegado ainda. Sabia que, provavelmente, estaria acompanhando Patamon até em casa, já que Takeru o havia abandonado no meio do caminho por algum motivo. Mesmo assim se preocupava com a Digimon gata.

Não demorou muito e viu um reflexo na janela. Era sua querida Digimon, chegando quietinha para não incomodar. Quando viu que Hikari estava sentada na cama, entrou e se sentou ao lado dela.

– Patamon está bem? – A morena perguntou, preocupada com o parceiro de Takeru.

– Está sim. Eu o acompanhei até a casa de Takeru para ele não se meter em confusão. – Tailmon respondeu, recebendo cafunés de sua parceira.

– E Takeru, como está...? – Hikari perguntou um pouco receosa com a resposta que receberia.

– Está bem também. Só precisa colocar as ideias no lugar quanto a alguns assuntos. Mas está bem! E você Hikari...? Está tudo bem? – Tailmon perguntou, olhando diretamente para sua parceira.

– Estou bem sim Tailmon, por que não estaria? – A morena devolveu a pergunta. Realmente não tinha entendido o sentido daquela questão.

– Você sabe. Ou terá que descobrir sozinha. Takeru também terá que descobrir certas coisas sozinho. – Depois de responder, ajeitou-se perto de Hikari e caiu no sono.

Ela sabia? Sabia do que afinal? E se não sabia, teria de descobrir sozinha? O que havia para ser descoberto? Hikari ficou pensando enquanto acariciava Tailmon. O que a Digimon gata queria dizer com tudo aquilo? O que Takeru tinha afinal? Pensando bem, havia ficado do mesmo jeito quando esbarrou nele hoje cedo. A única diferença é que ela soube se controlar e não saiu correndo. Na verdade, não saiu correndo porque estava assustada demais com o encontro repentino. Estava com o presente dele nas mãos, isso a deixou mais sem graça e sem forças para sair correndo.

Desde quando se sentia assim em relação ao loiro? Sempre estiveram juntos desde pequenos. Embarcaram em uma grande aventura pelo Digital World quando ainda eram crianças e, quando cresceram um pouco mais, retornaram para mais aventuras. Sempre esteve ao lado dele. Ou seria o contrário? Pelo que se lembrava, ele sempre a ajudava em momentos de dificuldades. Como por exemplo, sempre que ia em direção ao oceano negro, Takeru estava lá para ajudá-la.

Lembrou também da vez em que sumiu com Miyako e Ken, e acabou indo para o oceano negro novamente. Takeru foi o que mais se preocupou com isso. Ele quem saiu correndo para procurá-la, segundo Iori. Isso, de certa forma, a deixava feliz. Não que gostasse de preocupar os outros. Só gostava de saber que era importante, pelo menos para uma pessoa além de Taichi, seu irmão mais velho.

Ficou intrigada com esses pensamentos que rodeavam sua mente sem parar. Começou a pensar no passado e percebeu que ele estava em todas as suas lembranças. E ela era a única que dava chocolates no Valentine’s Day para uma pessoa que nem seu namorado era. E sempre que podia, ele também a presenteava. Isso é meio estranho, não? Sempre quando estão perto um do outro, há aquela ligação estranha e inexplicável. Seria isso o amor?

Kimi no hitomi itsumo kanjite ita yo

Sore wa omoide no rifurekushon

(Eu sempre sentia seus olhos

Isso é um reflexo da minha memória)

Enquanto Hikari pensava sobre tudo o que acontecia, sentiu o olhar de sua parceira sobre si. Isso não lhe causava nenhum desconforto, já que sempre que Takeru estava por perto, sentia que ele estava a observando. Virou-se para sua parceira e sorriu.

– Aconteceu algo Hikari? – Tailmon perguntou, reparando que a mente da morena parecia não estar lá.

– Nada Tailmon! Só estava refletindo sobre algumas coisas... – Hikari respondeu a felina, que abriu um enorme sorriso, como se tivesse entendido sobre o que ela pensava.

– Entendo. E então, chegou a alguma conclusão? – Tailmon a questionou. Não aparentava, mas estava ansiosa pela resposta.

– Percebi que os olhos de Takeru sempre estavam a me observar... Ele sempre esteve comigo em todos os momentos, fossem eles ruins ou bons... – A morena respondia, com os olhos de uma menina apaixonada.

– Então percebeu, hein? Vamos ver se Patamon ajuda o seu príncipe a perceber o mesmo que você percebeu! – A felina exclamou. Estava feliz por sua parceira ter parado para refletir nesse longo relacionamento que tinha com Takeru.

– Ora Tailmon...! Não creio que ele goste de mim do mesmo jeito que gosto dele. Os olhares que ele lança para mim podem ser de um irmão mais velho querendo proteger a mais nova... Que nem o Taichi em relação a mim... – Hikari respondeu meio receosa. Na verdade, queria acreditar que aqueles olhares eram de um garoto apaixonado.

– Hikari, acredite em mim. Não é porque eu sou um Digimon, que eu não sei o que é amor entre um garoto e uma garota. Não subestime os digimons! – Tailmon exclamou, fechando os olhos e virando de costas para sua parceira.

– Tem razão... Só espero que esteja certa Tailmon... – Hikari falou, fechando os olhos e repousando sua cabeça sobre o travesseiro, a fim de descansar um pouco da longa manhã que teve.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam do capítulo dois? Tenho que melhorá-lo? Preciso acrescentar algo? Ficou bom do jeito que está? Por favor, comentem o que acharam e façam essa escritora feliz!



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