O Mordomo (Em Hiatus) escrita por Sophi Lessi


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Oi genteney!
Bom, quero agradecer a GabMazzon, Cahmy e a JuuHEM147 por terem comentado. Valeu gente :)
Espero que gostem do cap de hoje, deu um trabalhinho pra escrever
Já que fiz tudo nas notas do meu cel
Porque meu irmão levou o not dele mas enfim
Consegui o/
Espero que gostem



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Minha cabeça estava um turbilhão
Eu quero com todas as forças me divorciar de Gale, mas eu tenho que ajudar minha mãe nessa
Acho que seria egoísmo meu pensar só em mim no momento
Mas entre toda essa confusão eu esqueci de pensar em uma pessoa,
Peeta.
Como ele vai reagir quando souber?
Ele é, depois de mim, a pessoa que mais apóia o divórcio.
Lembro-me das suas palavras no dia da festa

– Quando você vai perceber que não merece aquele cara?!
– Não vamos falar sobre isso agora por favor, eu só quero esquecer
– Você vai esquecer e perdoar ele?
– Peeta..
– É isso?
– Por favor

Eu não tenho forças no momento para encarar seu rosto.
Acabei de sair da casa de minha mãe
Não sei, realmente não sei o que fazer agora.
Ouço minha barriga roncar.
Já eram meio dia e meia
Pego meu carro, ando bastante pela cidade até achar um restaurante que eu possa pagar, não trouxe muito dinheiro comigo.

*****

São três e quinze agora
E tomei uma decisão: não vou voltar para casa hoje.
resta-me saber onde eu vou ficar está noite. Minhas opções são

Minha mãe

Clove

Madge

e Annie

Não vou para casa de minha mãe, eu odeio aquele lugar.

Clove também não, ela vai querer saber por que eu quero dormir lá, vai fazer de tudo pra eu contar e depois vai falar para Gale. Aqueles dois são carne e unha.
Madge não é má ideia. Mas ela está viajando
Tinha esquecido.
Annie! Ah ela está trabalhando, na minha casa, com Peeta ainda por cima.
É, todas as opções riscadas.
Se bem que....
Já sei.
Pago a conta e saio do restaurante.
Sua casa deve ficar a uns trinta minutos daqui.

***

Estaciono o carro em frente a sua casa, saiu e dou sete batidas ritmadas na porta, ele irá saber que sou eu

– Oi Kat! - Ele diz ao abrir a porta
– Oi Finnick.
– Está tudo bem?
– Na verdade não
– Entra - ele diz e abre espaço. Eu entro em sua casa que é típica de homem solteiro, móveis em preto e branco, tudo bem simples. Sorte que Finnick sempre foi organizado, desde pequeno. - O que aconteceu ? - Conto absolutamente tudo para ele, desde quando eu achei que Gale estava me traindo até minha conversa com mamãe. Finnick estava sem reação
– eu não acredito que Gale te bateu, aquele cretino - ele diz com os punhos fechados.
– Você não é o único.
– Katniss, você tem certeza de que vai fazer isso? - ele pergunta se referindo a conversa com nossa mãe
– Eu tenho que fazer isso. Por ela. Ela já fez muito por nós.
– Eu só acho que você deveria pensar um pouco em si mesma agora.
– Eu já pensei Finnick, mas eu também tenho que pensar na mamãe.
– Ela fez sua cabeça né - Ia me opor mas ele continua - isso já aconteceu comigo Katniss, por isso eu sai daquela casa. Eu cansei de ter que pensar nas jóias dela antes de mim mesmo. - não digo nada, apenas reflito sobre suas palavras - tudo bem, você não veio aqui para ter essa conversa. Ta com fome?
– Não, acabei de almoçar. Olha Finnick eu so preciso ficar aqui essa noite, amanha mesmo eu vou embora
– Que isso, você é muito bem-vinda aqui. Eu to contigo - então eu levanto do sofá que estava sentada e abraço ele. Finnick sempre esteve comigo, tenho muito a agradecer.
– Então, o que você iria fazer agora?
– Eu estava pensando em ir pra piscina do clube, mas o tempo ta mudando - E realmente, o céu ficou cinza em pouco tempo e parecia que ia chover forte em poucos minutos - Então agora que você chegou a gente podia fazer como antigamente. Topa?
– Claro que topo - ele abre um sorriso e corre pra cozinha.
– você deu sorte - ele diz - fiz compras essa semana.
– E suas "compras" são?
– tudo de bom que existe no mundo claro! Leite condensado, salgadinhos, refri entre outros - eu dou risada.
– Então vamos lá - quando morávamos na mesma casa, Finn e eu costumávamos nas tardes livres
Pegar tudo que tínhamos de doce e fazer um "sunday tudo que você tem na cozinha" foi como a gente chamou a obra de arte.
Depois de muito doce e muito Chantilly no nariz nós terminamos
– Como você ainda matem a forma comendo essas coisas? - pergunto a ele. Finnick tinha o corpo de um Deus Grego digamos assim, ele era forte de porte atlético.
– Ah docinho, a genética da família é ótima - e pisca pra mim. - ta afim de assistir um filme?
– Uhum - digo com a boca cheia de sorvete e m&m
– Sabe qual eu adoro? O lado bom da vida- ele diz empolgado
– Aquele que a gente foi ver no cinema?
– É, que tem aquela atriz que é a sua cara.
– Ela não é minha cara Finnick
– Claro que é, vocês são igualzinhas
– Ela é muito mais bonita que eu.
– Essa sua alto estima ta quase me fazendo chorar sabia.
– Coloca logo o filme - ele da risada

E assim foi a minha tarde, assistimos o Lado bom da vida comendo "sunday tudo que você tem na cozinha"
Ficamos conversando, até que Finn resolveu que nós devíamos beber para esquecer as mágoas.
Depois de quase uma hora, eram risadas e mais risadas. Eu não estava completamente bêbada, ainda tinha um pouco de sanidade.
Finn tinha colocado música e nós estávamos dançando e cantando muito alto, sem se importar se era tarde ou com os vizinhos

– Finnick!! Cansei. - digo. Eu estava ofegante e toda suada. Então me joguei no sofá
– eu também - ele diz e se joga
– To adorando tudo isso.
– Bem vida ao reino do Odair - eu dou risada. Ele não fala mais nada, apenas a música e a nossa respiração ficam no fundo, até que uma ideia me vem na cabeça - Hey Finn!
– O que?
– Você gosta de viver aqui sozinho?
– Gosto. Por que?
– Sei lá, acho você muito solitário. Não seria legal você ter uma namorada.
– Uma namorada? - ele pergunta franzindo o cenho
– É tipo, pra dividir esses momentos. - ele da risada
– E onde eu iria arrumar uma namorada Kat?
– Eu conheço a pessoa perfeita pra você.
– Isso é culpa do álcool. Você não está falando coisa com coisa
– É sério. Ela é perfeita pra você Finn
– Ah?! E qual o nome dela?
– Annie, ela trabalha la em casa. Ruiva, olhos verdes, super gentil é engraçada
– Muito legal Kat, mas no momento eu não estou interessado
– Ah Finnick para! Você ainda está com aquela mulher na cabeça?
– Não é bem assim - ele diz. A um tempinho atrás ele estava namorando uma mulher, ela era dona de um bar. Até que era gente boa as vezes. Então um dia um grupo de amigos foi comemorar um aniversário de namoro eu acho, tudo estava indo ótimo até que o "namorado" - Que já estava bêbado - subiu na mesa e disse que tinha transado com a dona do bar - ou seja, a namorada de Finn - porque a dele era horrível na cama, mas mesmo assim ele ainda gostava dela
Finnick coitado, ficou arrasado e terminou tudo com a tal Katherine e desde então está sozinho, mas não por muito tempo - se depender de mim.
– Você tem que superar tudo isso sabia - digo
– Eu já superei Kat, eu só não estou interessado no momento. - nos dois ficamos quietos por uns 5 minutos até que Finnick diz - Odeio morenas
– Ei! - Olho para ele com o cenho franzido
– Com exceção de você Kat
– Que bom. Sabe, Annie é ruiva. - ele revira os olhos - Ah vamos lá Finn, da uma chance pra ela. - ele não diz nada - Por favor?! - faço uma carinha engraçada e ele ri
– Ta - eu comemoro - Mas só se você der uma chance a Peeta - e murchei em seguida.
– Eu sou casada lembra?
– Idai?! Casos Kat, é pra isso que servem os casos
– Sua namorada tinha um e a experiência não foi muito boa lembra
– Tem certeza que não quer ver Gale sofrer um pouquinho?!
– Só se ele descobrisse. - Falo um pouco aérea
– E se ele descobrir vai pedir o divórcio, e você não vai se sentir tão culpada pela mamãe. Eu sei que você gosta dele Kat
– De Gale?
– Não lesada, do Peeta. - olho para Finnick e foi como se uma lâmpada houvesse acendido em cima de sua cabeça - Já sei.
– O que?
– Vai ver ele, agora
– Enlouqueceu foi?!
– Que horas são? - ele olha em seu celular - meia noite! Nem é tão tarde
– E eu vou chegar na casa dele é dizer o que? "Oi, sou eu ..Han.. Eu gosto de você, mas não posso me divorciar do meu marido. Quer ter um caso comigo?" -digo e depois olho para ele com um sobrancelha erguida
– Claro que não. Você chega, faz a mocinha desamparada, conta sua história e pede para passar a noite lá Ao decorrer do tempo vocês vão se aproximando e ai...
– Não é uma má ideia- falo aérea. É culpa do álcool
É isso que eu vou fazer!
– Eu vou chamar um taxi pra você, nenhum de nós estamos em condições de dirigir.

Finnick tinha chamado um taxi e quinze minutos depois ele chegou
Dou o endereço que Peeta me disse uma vez e ele segue
A viagem iria levar quase uma hora, pelo que o motorista me disse, havia acontecido um acidente por causa da chuva forte e tinha trânsito por esse caminho.
Mas era mais tempo para eu pensar no que vou dizer a ele.
Eu to animada com isso, se tudo ser certo e eu estiver com a coragem que estou agora vou contar que gosto dele pra valer, só espero que ele retribua.


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Notas finais do capítulo

Mereço recomendações??
Comentem!
Até o próximo
XOXO



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