Inversão escrita por Lola Carvalho, Beatriz Corrêa


Capítulo 6
A calmaria antes da tempestade


Notas iniciais do capítulo

De novo demoramos um pouco, mas aí está o novo capítulo :D
Boa leitura!



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A manhã parecia calma na CBI, nenhum caso para investigar. Rigsby e Cho apostando em coisas fúteis, como quem acerta a bolinha de papel no lixo mais vezes. Van Pelt estava lendo um livro qualquer e Jane como sempre, fingia dormir em seu sofá.

Todos despertaram quando Lisbon entrou e os informou sobre o caso.

– Homicídio duplo, nessa madrugada, Antony Din e Vivian Din. -

– Casados? Arma do crime? - Van Pelt questiona

– Cunhados. Nenhum sinal. - Lisbon suspira, pois já tinha percebido que esse seria um caso difícil.

– Estranho... - Jane resmunga - Quero ver a cena do crime. -

– Cho, é com você.- Lisbon ordena e Cho suspira.

Cena do crime

(Pov Jane /on)

Chegando na casa em que as vítimas foram mortas, fui atrás de pistas, precisava encontrar a arma do crime. Achei uma coisa estranha no corpo e pedi para o perito erguê-lo, assim como suspeitava, a arma do crime estava na mão dele. Descobrimos que o homem era apaixonado por sua cunhada e matou ela e depois se matou. Amor é uma coisa complicada e eu sei muito bem disso.

Voltamos a CBI e Minelli dispensou todos da nossa equipe.

*ding dong*

A campainha soou. Lisbon apressou-se para atender a porta.

– Marcus? O que está fazendo aqui?

– Oi, querida! Vim fazer uma surpresa... Não gostou?

– Claro que gostei, mas... Você saiu mais cedo do trabalho?

– Sim. Estava com saudade... E também precisamos conversar.

– Oh... Precisamos? Sobre o que?

– Sobre... Não podemos conversar aí dentro?

– Ah, claro! - Teresa se espantou e afastou-se para dar passagem para ele entrar - quer comer alguma coisa?

– Na verdade, quero sim. Estou morrendo de fome. Vamos pedir comida japonesa?

– Vou pegar o telefone...

Enquanto esperavam pela comida, Lisbon e Pike sentaram-se no sofá, abraçados, e tentavam achar algo que prestasse na televisão.

– Sobre o que queria conversar? - Lisbon perguntou, mas antes que Pike pudesse responder, a campainha tocou, anunciando que o entregador da comida havia chegado.

Eles comeram no sofá, assistindo a um programa qualquer.

Lisbon estava aflita, Marcus pôde notar.

– Sobre o que queria conversar? - ela perguntou novamente

– É que... Da última vez que saímos, as coisas não ficaram tão boas...

– Oh...

– Então eu queria propor que nós falássemos um pouco sobre nossos antigos relacionamentos, para evitar situações constrangedoras como, minha mãe comentando sobre minhas ex namoradas na sua frente... O que acha?

– Obrigada por se preocupar comigo - ela sorriu e beijou-o suavemente nos lábios - Bem... Meu último namorado foi o Walter e-

– Não - ele interrompeu-a - Já li o bastante sobre você é o Mashburn... Eu queria saber mesmo sobre o Patrick...

– Patrick? - ela indagou confusa - Patrick Jane?

– É! - afirma Marcus

– Eu não sei porque todo mundo pensa que nós temos algo, sendo que nunca tivemos, e nem pretendemos ter. - Lisbon responde nervosa

– Hey, calma. É que o Jane te olha de um jeito diferente... -

– Claro que não! As pessoas vêem coisas impossíveis! - Lisbon muda de assunto - Só eu vou falar? E a Julie e a Samantha? - pergunta ela irritada

– Bom... Minha mãe não sabe da história, porque se soubesse nem falaria delas. A Julie me traiu e a Samantha casou com uma mulher e fugiu. -

Teresa não aguenta e começa a gargalhar alto e Marcus começa a rir junto com ela.

– Desculpe... É que isso é estranho. - Marcus fica envergonhado - Mas quem seria a louca de te trocar por uma mulher? -

Lisbon disse mordendo o lábio inferior e em seguida, ficou na ponta dos pés para beijar Pike, gesto que foi recebido e retribuído com muito prazer.

– Hum... - Pike gemeu e se afastou um pouco de Teresa - Não tente me enganar, senhorita. Não vou esquecer desse assunto!

– Ah, sim... Sobre o que queria saber mesmo?

– Jane. O que acontece entre vocês? - Lisbon suspirou, irritada já - E responda sem ficar irritada! - completou

– Vou tentar... Bem, nada acontece entre eu e Jane. Nem ele está apaixonado por mim, nem eu por ele. Somos amigos. Melhores amigos - Ela abaixou o olhar e então prosseguiu - Jane tem passado por maus bocados, depois que a família dele foi assassinada. Sempre que Red John atacava, ele se transformava em outra pessoa, e dava medo. Agora que ele finalmente conseguiu a vingança dele, eu não sei o que ele vai fazer... Não quero que nada de ruim aconteça com ele. Ele é meu amigo! Acho que é por isso que fico irritada quando você o afasta de mim, entende?

– Você se preocupa com ele - ele afirmou

– Muito.

Enquanto isso, Jane aproveitou o resto do dia de folga e marcou um horário para se encontrar com a Nicole, para contar as últimas novidades e do livro que ele lera. Mas infelizmente ela não poderia, e isso ficou para o dia seguinte, que seria um sábado, então eles foram almoçar juntos. Jane, cavalheiro como sempre, puxou a cadeira para Nicole se sentar e depois se sentou. Eles fizeram os pedidos e Nicole começou a puxar assunto.

– Então mocinho, já resolveu seu problema? O que fez essa semana? -

– Acho que criei mais problemas... - responde Jane chateado

– Sua chefe? - Nicole pergunta

– Sim, acabei discutindo com o idiota do namorado dela - Nicole ficou surpresa - E ele ainda não deixou eu entrar no mesmo elevador que eles, vê se pode isso! Cara machista, ele pensa que ela é propriedade dele. - Jane termina com raiva. - Desculpe, e você? Conheceu sua nora? - Jane pergunta divertido, sabendo que Nicole odiava que chamassem a namorada do filho de nora.

– Nora nada... Eles não vão casar! -

– Por que não? Não gostou dela? - Jane questiona com curiosidade

– Eu não sei... Ela é uma mulher normal, bonita, educada. Mas não gostei dela. E pra piorar não dormi essa madrugada por causa deles.

– O celular de novo? - Jane pergunta

– Não! Dessa vez foi pior. Ele só chegou em casa 4h30 da manhã, me deixando super preocupada. Eu estava estressada e discuti com ele. Agora estou com medo dele querer morar sozinho, ou até mesmo com aquela namoradinha dele. Não deveria ter tirado satisfação com ele, mas eu sou mãe, fiquei preocupada, agora ele está bravo comigo. -

– Entendo... -

– Mas deixando nossos problemas de lado... Você está gostando do livro?

– Gostei muito! Incrível! Quando estiver com a cabeça mais quieta, vou ler outro da Aghata Cristie

– Muito bom! Eu sempre lia Aghata Cristie para o meu filho, quando ele era pequeno. Ahh... - ela suspirou - Era tão bom.

– Sabe, acho que essa sua "nora" deve ter problema de controle e confiança... Afinal, você sempre diz que ela está conversando com seu filho. Ela não deve confiar muito nele...

– Exatamente! Sabe de uma? Amanhã a noite, meu filho disse que vai levar ela lá em casa, ele está querendo que nós duas sejamos amigas, e aí vou aproveitar e falar isso pra ele! - ela contou animada - quem sabe isso faça os dois pararem de ficar naquele celular maldito o tempo inteiro...

– Bem, tente não arrumar confusões - Patrick alertou - Senão a moça vai ter razão em te manter longe dela e do seu filho.

– Bem lembrado... Você é um fofo sabia? Eu realmente espero que as coisas entre você e sua chefe de resolvam e vocês fiquem juntos - ela sorriu e acariciou o rosto de Patrick - tenho certeza que ela será uma mulher de muita sorte.


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Notas finais do capítulo

Agradecemos os comentários :)
Beijos da Bea e Lola



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