O que aconteceu depois foi muito intenso para se descrever,nossos gemidos se misturaram assim como cada parte do nosso corpo, os beijos,as caricias, cada toque despertava um sentido novo em mim nunca imaginaria nem nos meus melhores sonhos eróticos viver uma experiência assim, o peso do seu corpo aos poucos foi dando lugar ao relaxamento e assim como ele eu não conseguia parar de sorrir, nos separamos ainda relutando em abandonar o toque um do outro. Senti suas mãos deslizarem sobre a curva dos meus quadris me convidando a me deitar sob seu peito, e assim fiz me aninhei não falando sobre isso. Nem uma palavra.Eu queria mais,desejava cada dia mais me entregar a ele com toda paixão latente que meu corpo possuía, só não podia me deixar levar pelas emoções era uma situação perigosa onde meu coração tinha que ficar de lado.

Combinamos de sair para jantar sem segundas intenções se é que era possível, em um restaurante italiano novo que abriu próximo a praia aonde morávamos, ele tinha dito que tinha de estar pronta as oito então se eu estivesse quase pronta ás oito e meia estava na tolerância permitida, eu me arrumava com perfeição nos detalhes,sabia que ele me olhava diferente quando eu caprichava no decote e assim o fiz. Tudo bem que eu tive que pular pela janela pra minha mãe não perceber que eu tinha voltado mas isso não vem ao caso. Já estava na metade da produção quando recebi uma mensagem dele me dizendo que já estava na porta me esperando e mesmo assim não tive pressa continuei a maquiagem, calcei um salto quinze vermelho contrastando com a minha pele e o vestido preto, peguei minha bolsa e andei ate aonde vi o carro dele, quase morrendo por causa daquela maldita areia. A praia não foi uma boa ideia para se morar.

– Ei gata,tá sozinha?

Killian baixou o vidro do carro e brincou, dando risada e eu segurei para não gargalhar.

– Se meu pai te ouvir falando assim ele arrebenta essa sua carinha de playboy.

Entrei no jogo dele antes de abrir a porta do carro e entrar

– Você está linda.

Ele falou baixo com um sorriso sedutor nos lábios.

– Você também.

Retribui o elogio com um sorriso pelas lembranças que percorriam minha cabeça. Ele ligou o carro e fomos ao restaurante sem falar sobre o que ocorreu,entramos no restaurante e o garçom nos conduziu a uma mesa reservada nos fundos e ele como um perfeito cavalheiro puxou a cadeira para mim.

– Emma Swan eu sugiro macarrão.

Ele mostrou-me o cardápio ainda ignorando os fatos. Eu dei risada.

– Ei,Killian!

Segurei a mão dele e encarei seu rosto

– Aconteceu,vamos encarar os fatos, nós somos dois adultos e nada vai mudar entre a gente, foi só um bom momento.

– Eu sei, só pensei que você não quisesse falar sobre isso.

Ele aliviou a expressão e apertou a minha mão,antes de chamar o garçom e fazer o pedido.

– Eu aceito a sugestão do prato.

Soltei a mão dele e abri a carta de vinhos. Enquanto eu decidia, ele me encarava com olhos de cobiça, mordendo o lábio quando prendeu os olhos em meu decote.

– Emma,o que você achou?

Ele perguntou ainda me encarando, ou melhor, encarando meus seios.

– O que eu achei de quê Killian?

– De nós de...tudo o que aconteceu.

– Tranquilo.

Falei naturalmente e percebi que não era essa a resposta que ele queria.

– Foi Bom,gostei da experiência.

Falei colocando um pouco da comida na boca.

– Achei que não ia rolar sabe,mas depois fluiu tudo muito bem,somos bons nisso. E você é extremamente boa em todos os sentidos.

Ele piscou e senti meu estomago contrair. Porra não faz isso.

–Realmente não sabia que era tão boa de cama... É bom ouvir isso de vez em quando.

– É bom saber que eu consigo dar prazer a uma mulher logo nas preliminares.

Ele deu um sorriso torto e me fez lembrar que eu me desmanchei toda só com as caricias intimas dele. Não me permiti corar mais, queria esconder minha cara em um buraco, foi involuntário. Estávamos em local publico então eu agradeceria se ele falasse com a voz um pouco mais baixa e que parasse de mexer comigo mesmo sem estar percebendo.

– E como nós fazemos agora?

– Continuamos amigos, mas estamos solteiros então...De repente...

– De repente nós podemos repetir?

– Sim!

Falei um tanto quanto desesperada como minha vida dependesse dele.

– Calma.

Caralho não faz isso. Sorri completamente envergonhada. Ele pediu o vinho e ficamos trocando olhares, batia a ponta do salto em sua perna, e ele fazia o esmo com o sapato que usava. O vinho foi servido e eu comi em silencio, assim como ele. Me comia com os olhos. Ele estava tirando cada peça da pouca roupa que eu usava. Ate que eu ouvi uma voz conhecida

– Killian?
– Emma é a Regina.

– O que?

– Corre pro banheiro.

– Ta bom.

Me levantei de pressa e fui ate o banheiro, quando estava na porta olhei para trás e vi Regina conversando com Killian. Fiquei ali por um bom tempo, ate não poder mais, quando sai vi que Regina estava sentada a mesa junto com um homem que eu não conhecia.

– Bosta.

Resmunguei e voltei ate a mesa me sentando.

– Emma? Pera, Killian, você ta com a Emma?
– Ela tava lá em casa e decidimos sair pra comer.

– E beber vinho?

– Regina não enche.

– Ah Emma senta aqui, esse aqui é o Robin. Pode por favor dizer pra ele que eu não sou prostituta?
– Na verdade ela não pode mentir.

Ele disse e todos demos risada e eu me sentei, olhando com Killian como quem dizia “esquece”. Regina tinha pedido comida e se alojado ali ao meu lado. Quem deixou? Quem permitiu esta ousadia? Caralho.

– Mas então o que vão fazer depois de sair daqui?

Olhei para Killian sem saber o que responder.

– Vamos voltar pra casa.

– Ah serio?

– Regina. Minha querida amiga. Seu colega aqui do lado não conhece a gente, e se ele te trouxe aqui, é porque depois, ele planeja transar com a sua pessoa. Então para de falar e vai dar atenção pro homem, que daqui a pouco ele pega uma arma e mata nos três.

– Indelicada.

– Sou mesmo.

Reclamei e ela saiu da nossa mesa, e do restaurante, *Ps. Ela deixou a conta dela pra nos* provavelmente para o motel mais próximo.

– Perdi completamente o clima.

– Amanha Regina vai nos encher o saco pra caralho. Tipo pra caralho mesmo.

– E você acha que eu não sei?

Ele disse e eu dei risada.

– O que você acha de irmos embora também.

Eu disse me curvando sobre a mesa, fazendo os olhos de Killian pularem para os meus peitos. Deixa assim que eu to gostando.

– Pra onde senhorita?

– Podemos ir cada um para nossa casa... Podemos ir para a mesma casa. Podemos seguir nossa querida amiga Regina, ou podemos ficar dentro do carro mesmo.

Eu disse piscando um dos olhos e ele sorriu malicioso.

– Seu pedido é uma ordem.

Ele pediu a conta e saímos do restaurante com o que Regina devia em mente. Ele se colocou no volante do carro e eu já me sentei no banco de trás. Ele começou a dirigir, possivelmente para algum lugar mais afastado da cidade. Quando parou o carro e se sentou ao meu lado eu estava estralando meu pescoço e insinuando meu corpo para frente.

– Acho que podemos continuar com essa amizade por um bom tempo.

– Também não vou me sentir nem um pouco incomodado com isso.

Ele disse voando para cima de mim e já dando um jeito de tirar meu vestido.

– Você vai me pagar remédio pra não engravidar.

– Pago o que você quiser a partir do momento em que deixar eu fazer o que eu quiser com você.

– Com tanto que não envolva um chicote.

Eu disse sorrindo enquanto ele chupava meu pescoço e meu busto.

– Envolve eu e você sem roupa em uma cama, no sofá, na piscina, e em todo quanto é lugar.

– Eu posso viver com isso.

Fechei os olhos mais uma vez e eu tive certeza. Ia ter que comprar bastante maquiagem pra cobrir todas as marcas que a partir de hoje começariam a misteriosamente aparecer em meu corpo.