A Jornada - TERMINADA escrita por DLeindecker


Capítulo 11
Hospital ou Hospício?




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– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH. – berrou Cry

Seu grito foi tão alto, que deu para se escutar do térreo do prédio onde estava, logo aquela sala, onde ele estava, ficou cheia, todos entravam desesperadamente, pois não sabiam o que de fato acontecia.

– O que foi isso? – ele pediu assustado

Ninguém queria responde-lo, de fato seu berro foi muito alto, pois logo depois dessa pergunta quem entravava na sala era o “médico”.

– Desculpe te assustar! Tivemos um pequeno problema com um morto. – respondeu o médico

– Mas como um morto chegou aqui em cima? – sussurrou alguém, no meio da multidão

Logo querendo abafar isso, o médico diz:

– Todos para fora agora! O paciente precisa descansar!

Aquele aglomerado de gente foi aos poucos diminuindo. Cada um foi para seu canto, pareciam um bando de robôs, obedecendo ordens e meio que marchando, parecendo mais um quartel militar.

– Como um morto veio parar aqui em cima? – perguntou Cry

– Era outro paciente, morreu e ninguém ficou sabendo, mas ai entrei no quarto dele, e quem quase morreu fui eu. – respondeu o médico

– Que pena! – respondeu Cry

– O que você quis dizer com isso? – respondeu o médico

– Ah, desculpe, pena que ele morreu, não leve para o lado mal. – tentou abafar Cry

– Tudo bem, agora descanse um pouco! Daqui a algumas horas ira anoitecer, quer jantar no restaurante, ou prefere a comida aqui no seu quarto?

– Acho que prefiro aqui! Você viu o jeito que aquelas pessoas me olharam? Pareciam que queriam me matar, com se eu fosse um morto.

– Eles estão aqui desde quando essa bosta começou! Faz tempo que não vêem uma cara nova, acho que eles pensavam que ninguém mais estaria vivo, só quem está aqui no hospital!

– Doutor posso lhe pedir algumas coisas?

– Claro Cry!

– Primeiro, qual é seu nome? Minha mãe sempre dizia para pedir o nome de quem sabe o meu.

– Bom, ér, meu nome é... Poxa por enquanto me chame de doutor ou médico, quando você se curar te digo meu nome! Pode ser?

– Se você prefere assim tudo bem!

– HAHAHA, não se chateie Cry, é um jogo de médico.

– Ok tudo bem! Segundo, em que hospital estamos?

– Hospital? É o Robert Rowling! Achei que você soubesse!

– Como eu saberia doutor? Já estou a dois dias nesse quarto!

– Achei que Jack, tinha te contado!

– Falando nele, cadê o Jack?

– Ele era o paciente que quase me matou!

– Mas ele não parecia muito doente quando veio até meu quarto, e além do mais você não o mandou para a sala da diretoria?

– Mandei! Mas ele não obedeceu e foi até seu quarto, ele nem parece doente, mas estava no começo de um tratamento, por causa de um câncer no pulmão, antes do apocalipse começar, já que ele não tinha feito ainda nenhuma quimioterapia seu cabelo não havia caído, então não aparentava nenhuma doença!

– Nossa como você sabe de tudo isso?

– Ele era meu vizinho, morávamos no condomínio perto da padaria Funfith Pane, conhecia?

– Nunca fui nessa padaria, nem sabia que existia.

– Ok, já chega de papo furado! Você precisa descansar. Daqui uns quarenta minutos te tragam o prato do dia: arroz, feijão e massa.

– Tudo bem, tem um lugar onde posso tomar banho?

– Ainda não, cortaram a água dos registros ontem, não tínhamos nada no estoque.

– Ok, então vou descansar, até mais doutor!

O médico sai do quarto, com uma cara de tipo: que perguntas foram essas? Será que ele sabe de alguma merda?

Quando ele saiu do quarto, Cry se certificou, de que ele realmente não estava perto. Fechou a porta do quarto, empurrou uma bancada para frente dela, trancando passagem. E começou procurar qualquer coisa que ele poderia usar como arma, por sorte, havia um bisturi dentro da lixeira, estava todo ensangüentado, Cry o pegou, lavou ele na pia, que existia no quarto, e botou no bolso de suas calças jeans pretas. Depois disso ele tirou a bancada da frente da porta e se deitou novamente.

EM UM LUGAR NÃO TÃO LONGE DALI:

– Acho que já chega de buscas por hoje! Daqui à uma hora irá anoitecer, temos que ir, Augus já ficou muito tempo sozinho. – disse Billye

– Você tem razão vamos voltar! – concordou Bob

– Voltaremos amanhã? – perguntou Pit

– Acho que não, parece que ainda vai dar um temporal hoje, se amanha chover não conseguiremos procurar muito! – respondeu Billye

– E então vamos? – pediu Shakira

Ninguém a respondeu. Todos caminharam até o carro, se apertaram, por que agora existia mais um componente no grupo, uma cadela. E voltaram para casa.

Quando chegaram, Augus já estava na porta gritando:

– ENCONTRARAM ELE? ENCONTRARAM ELE?

Ninguém disse nada, chegaram até a porta, ajudaram Augus, que nem precisava tanta ajuda assim, a ir até o sofá. Ai então Billye o respondeu:

– Ainda não, não achamos porra nenhuma, nem ele, nem a merda daquele Jeep. Só perdemos a porra de tempo, poderíamos ter invadido mais casas por aqui, mas fomos procurar Cry, e não achamos porra nenhuma.

– Calma Billye, foi só o primeiro dia, não vamos encontrar de primeira! Ele sumiu, não foi pra colônia de férias da vovó Anne. – respondeu Augus

– Eu sei Augus, mas nós perdemos suprimentos, munição, comida, se for assim sempre e não acharmos nada, não vamos mais poder continuar.

– Tudo bem, vamos procurar só mais uma ou duas vezes, não vamos perder mais muito. – intrometeu-se Shakira

– Ela tem razão só mais algumas vezes, talvez ele tenha desistido da vida! – disse Billye

– É talvez ele tenha desistido. – sussurrou cabisbaixo Augus

– Calma Augus ainda podemos achá-lo! – entusiasmou Billye

DE VOLTA AO HOSITAL:

– Voltei! Mas agora com sua comida! – brincou o doutor

– Ah, doutor que bom que você chegou, eu estava morrendo de fome!

– Nem brinque com isso Cry!

– Com o que?

– Morrer!

– Ué, por quê?

– Eu vi, você lutando contra alguns mortos, sei do potencial que você tem, também sei que você seria muito bom, na linha de frente dos nosso “Caça Suprimentos”!

– Caça o que?

– Suprimentos! – respondeu o médico insatisfeito

– Que diabos é isso?

– Esse “diabo”, foi quem trouxe sua comida, seu mal educado!

– Desculpa doutor, é que achei isso engraçado!

– Não tem graça, todos aqui, trabalham juntos, e você irá trabalhar junto aos “Caça Suprimentos”!

– E quem disse que eu vou ficar aqui? – perguntou Cry com uma pitada de veneno

– Ninguém disse! Só achei que gostaria de ficar!

– Mas não vou ficar! Vou ir de novo com meus amigos!

– HAHAHA, pra que? Pra eles tentarem de matar de novo? Não iremos estar lá para te salvar na segunda vez! – caçoou o médico

– Pode brincar, mas realmente acho que eles ainda são os “bonzinhos”!

– Então fica ai, achando sem comida!

O médico sai do quarto, bate a porta e leva o prato de comida de Cry, que fica no quarto gritando:

– DEVOLVE MINHA COMIDA SEU FILHO DA PUTA!

Gritava esses xingamentos muitas vezes, até que uma enfermeira entrou no quarto e injetou um sonífero diretamente no soro dele.

O efeito demora um pouco pra começar, já que a enfermeira ficou ali ele pediu:

– O que foi isso, que tu colocou no meu soro?

– Um sonífero, os outros pacientes e nem quem mora aqui, e muito menos eu, quero ouvir os berros de uma criança mimada! – respondeu a enfermeira

– Eu vou matar vocês! Vou matar todos vocês! PRINCIPALMENTE AQUELE MÉDICO FILHO DA PUTA!

– Então vamos ver isso, queridinho!

Então Cry apaga, novamente.


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