Família de semideuses - Profecia incompleta escrita por JojoValdez


Capítulo 14
O monstro legal


Notas iniciais do capítulo

oi gente, me adiantei, vou postar hoje mesmo. Espero que gostem do capítulo e comentem por favor. Um beijo



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Piper POV´s

– O.K. Precisamos esclarecer umas coisinhas aqui! – eu disse à eles – Estamos em cinco no navio e precisaremos que um apoie o outro aqui dentro. Annabeth Chase, você terá que voltar a falar com Percy se necessário, e vice e versa.

– O.K. Piper, mas somos em quatro – lembrou Percy

– Não, Héfia conta como um.

– Ah, certo. Alguém sabe controlar o navio? – perguntou ele

– Eu sei – disse annie, mas sem olha-lo nos olhos

– Annie, Leo pediu que me ensinasse. Os turnos serão Jason e Annabeth, Percy e eu. Alguma duvida? – eu disse

– Não Piper. Isso não é justo com vocês. Como você disse, sou uma filha de Atena, e não me abalo por causa de um namorado. Percy e eu faremos a segunda vigia. – disse annie

– Amiga, tem certeza? Nós também podemos dividir em quatro turnos, assim não ficaria tão cansativo. – sugeri

– Não, está decidido. – completou ela

– Tudo bem, café da manha. – chamou Jason

*****

Naquela noite, depois da vigia eu estava cansadíssima, mas perece que Jason estava eletrizado. Entrei na minha cabine e Jason foi atrás.

– Meu príncipe, estou com muito sono esta noite, me perdoa? – eu não queria pegar no sono durante uma transa perfeita com Jason, portanto achei que fosse melhor falar a verdade

– Haha, mas eu nem falei nada. Posso dormir aqui? – perguntou ele

– É claro que sim, príncipe. – respondi

– Fico honrado, princesa! – então ele me beijou

Fala sério! Mesmo com tal sono, Jason me excitava.

– Ah, esquece a parte de dormir, vamos logo para a parte boa. – falei, já tirando minha blusa

– Ei princesa, achei que estivesse com sono – disse ele, enquanto eu tirava meu sutiã -, mas esquece!

Então havíamos começado mais uma noite perfeita. Era nossa segunda vez, e pelo que percebi, muito melhor que a primeira.

*****

– Bom dia princesa – disse Jason, me acordando com um beijo

– Bom dia meu cabeça de vento – falei como resposta

– Reparou em nossos colares hoje? – perguntou

– Claro que não bobo, acabei de acordar! – então olhei para baixo.

A nuvem estava rosada e chovia gotas também rosadas em forma de coração.

– Ownt! Que fofo. – eu o beijei

– Venha, vamos tomar um banho. Esta na hora do café. – disse ele – vou tomar banho aqui com você, O.K.?

– É claro!

Depois do banho, Jason e eu nos encontramos no refeitório. Annabeth e Percy já estavam lá.

– Bom dia! – falei – Ah, Percy! O que foi isso? Que tipo de monstro fez isso?

– Annabeth. Foi ela quem fez isso. Conta para eles Annabeth! – disse ele

– O que? Annabeth, como você fez isso? Ai deuses! – caramba, acho que annie estava sentindo muita falta dele

– Antes conte porque eu fiz isso Percy! Conte desde o início. – annie se levantou e foi embora.

– Jackson, o que houve? – perguntei

– Amber, novamente.

– Bem, eu vou comer – disse Jason – mas estou à ouvidos.

– O que ela fez agora? – perguntei

– Durante a vigia ela me mandou uma Mensagem de Íris. Bem, não tenho certeza que foi ela quem mandou, mas era ela que aparecia na névoa. Ela estava com os olhos vidrados na parede. Estava sentada, apoiada na parede oposta. Então começou mais um ataque torturante de se ver. Eu tive reação, mas Annabeth me segurou para eu não terminar a mensagem. Comecei a chorar, sem mesmo eu achar necessário. Amber falou meu nome e então caiu no chão, sem nenhum movimento para amortecer a queda. Ela ficou lá, parada – agora Percy tinha lágrimas nos olhos –, então Annabeth, que estava com a faca empunhada disse que estava certa. Seus sonhos estavam certos. Comecei a discutir com ela, pois não fora eu que pedira por uma Mensagem de Íris, nem Amber. Ela ficou brava e passou a faca no meu braço. Eu a segurei e ela passou no meu rosto para que eu a largasse.

– Ai deuses! Percy, annie sente ciúmes. Como você se sentiria se soubesse que Jason foi o cara que deu o primeiro beijo de Annabeth? Ou pior, ela recebesse uma Mensagem de Íris e você não pudesse ouvir, sendo uma mensagem de Jason?

– E-eu, eu nem sei. Acho que ficaria... com ciúmes. - respondeu

– Só ciúmes?

– Não. Acho que também ficaria bravo.

– E se você sonhasse com Annabeth e Jason juntos?

– Não, definitivamente eu estaria surtando.

– Perdoe Annabeth. Ela faz tudo isso por amor. - Percy começou a chorar.

– Eu amo aquela garota, mas ela não vai facilitar nada. – disse ele

– Percy, ela nunca facilitou – intrometeu-se Jason

– Cale a boca! – disse Percy, com raiva – Desculpe, estou ainda pensando no que Piper disse.

– Tudo bem garotos. Vou falar com annie. – então sai.

Hazel POV´s

Rapidamente chegamos na caverna do monstro. Na entrada havia uma enorme escultura de tubarão e uma escultura de tamanho idêntico de um Cão Infernal. A caverna era escura. Mesmo estando perto da entrada, eu não via o que se aprofundava nela. Conforme entramos não era diferente.

O monstro me pegou e me largou no chão. Aquilo me proporcionou uma dor horrível. Eu não via o monstro e acho que mesmo sem ele me ver sabia onde eu estava. Ele vinha e ia sem parar.

– Vá tomar um ar – falou ele, calmo, mas com uma voz extremamente grave – Seus amigos deviam ter ficado quietos e parados, assim eu não os veria e você ainda estaria lá.

– Por que você não me devora logo? – questionei

– Vá. Estou mandando.

– Eu posso fugir, sabia?

– Não terás coragem.

– Como pode ter tanta certeza?

– Vá e descubra.

Eu levantei e segui reto. Mesmo sem ver eu conseguia me guiar com facilidade, pois era uma caverna e o subsolo ajudava minha orientação.

Vi a luz de fora e, pelos deuses, aquilo irritou meus olhos. A encosta estava muito longe dali. Estava fresco, e agora eu ficava com frio. Passei meus braços ao redor de meu corpo para me aquecer. Eu entendera porque eu não fugiria. Havia uma queda gigante para alguém do meu tamanho, já para o monstro...

– Não gosto dessa vida. Matar heróis, sucumbir heróis, jogá-los no buraco, afoga-los, tudo isso cansa. Os heróis não me tem feito mal, então eu os sequestro para ter companhia. – disse ele

– Mas, por quê você tem uma vida que não gosta? – ousei perguntar

– Você está numa missão para salvar os deuses, pois seu pai é um deus. Eu também ajudava meu pai, mas estou cansado. Quero viver no mar, mas Poseidon não me permite paz. Quero viver no Mundo Inferior, eu poderia até ajudar lá, mas seu pai não me permite. Só me resta atormentar heróis para tirar algo deles.

– Como você sabe quem é meu pai? – perguntei

– Eu reconheço você pelo cheiro. Aquele outro, aquele que peguei, era filho do mar, certo?

– Sim.

– Eu só reconheço filhos de Hades e Poseidon.

– Como?

– Cheiro de subterrâneo ou de mar.

– Hum... quem são seus pais?

– Gaia e Tártaro.

– Mas... você não ajudou Gaia?

– Não, pelo contrário. Ajudei semideuses. Uma semideusa romana muito querida deu o azar de me encontrar. Ela voava em seu pégasus à procura de outros semideuses.

– Se lembra do nome dela?

– Sim, Reyna.

Não era possível. Reyna passara por aquilo, junto a seu pégasus Cipião. Se ela superou aquilo eu também superaria.

– O que você quer de mim? – perguntei, mas olhando para o horizonte.

– Companhia.

– Mas disse que espera tirar algo de semideuses.

– Sim, mas nunca tenho nada em propósito. Ei, pegue isso. – então ele me entregou um cobertor – eu volto já. – então ele se foi, caverna adentro. Então ouvi um grito

– Hora de comer! – a principio pensei que fosse o monstro legal, mas então subiu um monstro igual a ele – que eu jurava ser ele – que me pegou e abriu a boca.

– Pare irmão, você não vai comer minha companhia. – disse o monstro legal, me dando um tapa muito forte, mas pelo menos assim não fui comida pelo irmão gêmeo dele.

Os dois começaram a brigar, se mordendo, latindo e a coisa mais estranha: Lutando como se seus rabos fossem espadas.

– Ah – mugiu o monstro amigo

– Você estava mais que fora de validade. Já devia ter se juntado a nosso pai a muito tempo. Se não se juntou por bem, se juntará por mau. – e assim tirou o rabo afiado da barriga do monstro. – Quanto a você, meu bem, ficará aqui comigo, me servindo. – ele me pegou e me jogou na escuridão de uma cela, no fim da caverna.

Eu só esperava que Frank estivesse bem!


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Notas finais do capítulo

Que peninha, o meu Valdez nem aparece no capítulo, mas mesmo assim ficou legal (na minha opnião). Comentem