Teenage Dreams escrita por Ana Paula Croft Frost


Capítulo 8
O maldito gato fugitivo da Anna!


Notas iniciais do capítulo

Heey! Voltei Floquinhos!
NOTA: Eu editei o capítulo 1, teve um erro. Elsa e Jack fazem aniversário em Dezembro e não em Janeiro.
Créditos da foto de capa do capítulo: Facebook.
Nesse capítulo teremos o encrenqueiro gatinho da Anna, e um pensamento importante da Elsa!
Boa Leitura!



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Pov’s Elsa

Já eram 10:15 da manhã, ou seja, faziam 5 minutos que voltamos do nosso intervalo que foi resumido em: Comer. Sério, nós quase não nos falamos, porque ainda estávamos sonolentos porque, praticamente a sala inteira (incluindo nós oito) dormiu na aula de história. Agora estamos na aula de matemática, mas alguém bate na porta e a professora abre.

–Bom dia professora! –A diretora Gothel cumprimenta a professora, e a mesma apenas assente com a cabeça. –Bom dia alunos!

–Bom dia! –A sala respondeu em uníssono com aquela “animação”.

–Venho aqui para avisar que hoje vocês soltarão mais cedo, às 10:30, ou seja daqui 15 minutos. –Depois da diretora ter falado isso todos começaram a comemorar e um garoto subiu em cima da cadeira! “Ainda bem que não foi em cima da mesa!”, pensei.

–Silêncio, por favor! –A diretora disse e prontamente a classe sentou. –Isso só está acontecendo porque todos os funcionários da escola terão uma reunião, por causa do baile que ocorrerá neste sábado. É isso! Obrigado! –Então ela se retirou da sala, e a turma começou a guardar seus materiais.

Finalmente o sinal tocou e todos nós saímos da escola. Não éramos para estarmos tão felizes assim por sair mais cedo, afinal, recém tinham começado as aulas! Enfim, cada um foi para sua casa porque todos nós tínhamos alguma coisa para fazer.

Eu e a Anna chegamos em casa e encontramos a mamãe sentada no sofá, assistindo televisão. Mas na mesa de centro da sala, tinha uma caixa vermelha com um laço branco, não era uma caixa muito grande, mas em cima da tampa dessa caixa tinham cadernos, muitos cadernos, como se fosse para a caixa não abrir.

–Bom dia mamãe! –Eu e Anna falamos juntas.

–Bom dia queridas! –Ela levantou e depositou um beijo na testa de cada uma de nós.

–O que é aquilo ali? –Perguntou Anna, apontando para a caixa e fazendo careta.

–Ah, querida! É seu presente de aniversário! –Mamãe falou e logo vi os olhos da Anna brilharem. É que de aniversário ela pediu um gato, mas o papai disse que só depois que viéssemos para New York.

–Mamãe eu te amo! –Anna fala e pula em cima da mamãe, lhe dando um forte abraço.

–Abre logo! –Mamãe fala animadamente, se separando de Anna e a levando até a caixa. Anna abre a caixa e dentro tem um lindo gato de pelagem branca, assim como a neve, e grandes olhos pretos, como o céu à noite.

–Mãe! Ele é lindo! –Anna praticamente grita, e abraça o gato (lê-se “amassa”). –Vou chamá-lo de... Olaf!

–Olaf? –Eu pergunto.

–Sim, Olaf! Veja Elsa, ele é branquinho e tem grandes olhos pretos, igual ao boneco de neve que nós fazíamos quando éramos crianças! E sim, o nome dele também vai ser Olaf!

–Querida, ele já tem água, comida, cama... E todos esses tipos de coisas, que estão em seu quarto, pois ele é seu! Leve ele lá para cima, para ele comer, deve estar com fome! –Após a mamãe ter dito isso, Anna sobe correndo as escadas e eu fico ali, só observando e sorrindo.

–Querida, por que saíram mais cedo? –Fala mamãe ido para a cozinha e eu a sigo.

–Ah mãe, os professores e funcionários vão ter uma reunião sobre o “Baile de Boas Vindas” que vai ser este sábado. –Falo me sentando na “bancada” e pegando uma maçã verde, minha favorita.

–Você e sua irmã já viram as roupas?

–Não... –Falo meio desinteressada dando uma mordida na maçã.

–Podemos ir sexta à tarde o que acha?

–Por mim, tudo bem! –Sorrio e ela retribui e volta aos seus afazeres.

–OLAAAAAAF! –Anna grita desesperadamente lá de cima e por instinto eu subo correndo as escadas, indo ao encontro da minha irmã.

–O que foi? –Eu pergunto apavorada.

–O Olaf saiu correndo e não me escuta! Me ajuda a achar ele?! –Ela pergunta meio que mandando.

–Mas para onde ele foi? –No momento em que falei isso, senti uma bola de pelos passar correndo por trás de mim.

–Ali! –Grita Anna, apontando para o gato que está descendo as escadas.

E nós duas descemos correndo feito doidas, eu vou pelos degraus, já a Anna prefere escorregar pelo corrimão. Seguimos ele até a piscina, mas o gato ativou seu “super poder” e correu mais rápido ainda, entrando novamente para casa e subindo as escadas. Anna estava logo atrás de mim quando o gato entrou no meu quarto.

–Rápido Anna! Ele foi para o meu quarto! –Falei e então quando estava entrando no meu quarto, pude ver Olaf na varanda. –Não... Gatinho bom! Gatinho muito bom! –O gato não me escutou e pulou da varanda. –NÃO! Olaaaaf! –Gritei e olhei para baixo, mas nenhum sinal do gato, foi então que olhei para o lado. E adivinha? O gato foi parar na varanda da casa ao lado, na varanda do Jack! –Olaf! –Gritei e o gato entrou no quarto do Jack. Ótimo! Que maravilha!

–Elsa! –Anna chegou correndo e tentando recuperar o fôlego. –Desculpa, caí na escada e não consegui te acompanhar! –Ela parou para respirar de novo. –Cadê ele? –Ela perguntou olhando em volta do meu quarto.

–Tá na casa do Jack. –falei normalmente.

–O QUÊ?! –ela berrou, me deixando surda. –Vamos logo lá! –Ela me puxou e quando vi já estava na frente da casa do Jack, minha irmã é muito doida! –JAAAAAAAACKSOOOOOOON OVERLAAAAAAAAAND FROOOOOOOST! –Anna berrou na frente da casa do garoto, que vergonha!

–Que gritaria é essa porr... –Jack saiu esbravejando de dentro de casa, mas aí notou que era eu e a Anna. -Ah, Elsa e Anna, o que fazem aqui? –falou ele, já mais calmo.

–Meu gato Olaf sumiu! Ele correu para longe de mim e depois foi para a piscina mas claro que ele não entrou ele é um gato! E depois ele foi pro quarto da Elsa que foi para a varanda da Elsa então pulou na sua varanda entrando para o seu quarto e consequentemente entrando na sua casa. –Anna falava rapidamente sem dar uma vírgula nas frases e consequentemente não parando para respirar. Então ela parou, respirou, e por fim falou. –Ele está aí?

–... –Jack estava com uma cara de quem viu fantasma, ele olhava para a Anna como se ela fosse uma garota que fugiu do hospício. É óbvio que ele não entendeu nada!

–O gato da Anna, o Olaf, pulou da minha varanda para a sua. –Comecei a explicar calmamente. –E ele deve ter entrado na sua casa. Você viu algum gato branco por aí?

–Agora entendi! –Jack disse, agora com uma cara melhor... -Não, não vi nenhum gato. –ele abriu o portão da sua casa. –Mas entrem, vamos procurá-lo! –Entramos e explicamos a situação para a avó e irmã do Jack e então fomos procurar o Olaf. Procuramos em cada canto da casa, e nada daquele gato aparecer.

–Tem mais algum lugar, Jack? –Anna perguntou.

–Meu quarto mas... Meio que ele está... Bagunçado! –Jack responde.

–Deixa disso! Somos garotas, mas nosso quarto também é bagunçado! –Então nós fomos no quarto do Jack, eu pensei que fosse bagunçado, mas aquilo estava uma verdadeira zona!

–Jack, sempre que você for falar bagunçado, explica que tipo de bagunça, porque isso aqui é bem pior que uma bagunça! –Falou a Anna, chutando alguns papéis que tinha no chão.

–Foi mal! Meu cão dormiu aqui noite passada e rasgou um livro inteiro! –Falou Jack pegando um livro todo rasgado.

–Tem certeza que isso é um cão?! –Perguntou Anna e nós rimos. Eu e Anna estávamos prontas para sair do quarto quando...

–ALI! –Jack grita e o gato sai correndo à todo vapor e Anna vai atrás!

–Parabéns Frost! Assustou o gato e eu vou ter que correr de novo! –Reclamei.

–Corre, para queimar as gordurinhas! –Jack falou rindo e eu dei um tapa forte em sua cabeça. –Ai! O que te deu? –ele reclamou passando a mão na cabeça.

–Isso é para você aprender a não chamar nenhuma garota de gorda! –respondi.

–Mas eu não te chamei de gorda! –Ele disse e eu arqueei uma sobrancelha. –É sério! Só tava zuando! E você... –ele me olhou da cabeça aos pés. –Está bem em forma! –ele deu um sorriso malicioso.

–Idiota! –Dei outro tapa nele e ouvi ele rindo, então fui atrás da Anna.

–Pensei que ia ficar lá para sempre! –Reclamou Anna, de braços cruzados. –Olaf fugiu para a rua!

–Meu Deus! Vamos logo! –eu falei.

–Ei! Esperem! –Falou Jack terminando de descer as escadas. –Vou junto com vocês!

Então fomos eu, Anna, Jack e Hiccup que no meio do caminho, também se ofereceu e estávamos nós quatro procurando aquele maldito gato! Já era 12:30, nossos pais já tinham nos ligado e falamos que íamos almoçar em alguma lanchonete e quando estávamos indo em direção à uma lanchonete que tinha duas ruas após a rua de nossas casas, achamos o Olaf e dessa vez ele não fugiu!

–Ah, que susto você me deu! –Anna falou, amassando aquele gato.

–Ainda bem! Agora vamos comer, estou morrendo de fome! –Falou Hiccup.

–Espera! Olha lá! –Jack apontou mais para frente e nós pudemos ver um parque de diversões. –Vamos?

–Não sei... –eu falei.

–Eu topo! –respondeu Hiccup.

–Nossa! Que fome que passou rápido, hein?! –reclamei.

–Qualquer parque de diversões me faz esquecer a fome! –Hiccup respondeu.

–Vamos Elsa? –Anna perguntou fazendo aquela cara de criança quando pede algum doce.

–Com o Olaf? –perguntei e ela assentiu. –Ok! –falei e ela começou a pular de alegria. –Mas, se esse gato fugir de novo, você vai SOZINHA atrás dele! –Falei e Anna assentiu. –E vamos apenas em um brinquedo!

–Tá bom! Vamos! –Anna falou e nós fomos correndo, literalmente, para o parque de diversões.

Chegando lá demoramos horas na fila para comprar apenas UM ingresso, para UM brinquedo. Finalmente fomos escolher o brinquedo, já eram 14:30, sim, ficamos duas horas e meia na fila! O brinquedo escolhido? Evolution. Fomos para a enorme fila. Sério, já estou morrendo de fome, mas pelo Evolution vale tudo! Jack ficava conversando e dando “cantadas” nas garotas que estavam na fila. Eu e Hiccup nos entreolhávamos apenas segurando os risos, porque aquela cena do “Jack O’Pegador” era hilária! E quando faltava apenas mais uma “rodada” para nós irmos, Anna começou a dar chilique.

–Ai meu Deus! E se eu cair? –ela falou.

–Não vai! –eu respondi.

–E se o tiozinho ali não quiser segurar meu pobre Olaf?

–Ele vai segurar seu gato!

–Mas e se o brinquedo parar lá em cima? E estragar?!

–Anna! Chega! Vai dar tudo certo! Vamos entrar lá e vamos sair do mesmo jeito, porém mais felizes! –Dessa vez quem falou foi o Hiccup, e para nossa alegria Anna se aquietou.

Eram 16:00 quando chegou nossa vez, o cara que cuida do brinquedo ficou com o Olaf e nós fomos no Evolution. Foi MUITO legal! Eu amei aquele brinquedo! Então depois que aquela “adrenalina” passou, nós fomos comer um hambúrguer com refrigerante, que tinha numa barraquinha ali perto, nos sentamos, comemos e conversamos. Quando fomos nos dar conta, já estava escurecendo!

–Temos que ir, está tarde! –Anna falou.

–Woah! Anna sendo responsável? O que você fez com a minha irmã? –Falei sarcasticamente.

–Há! Há! Engraçadinha você, hein?! É que a mamãe acabou de mandar um mensagem, ela está preocupada! –Anna respondeu.

–Vai indo na frente, eu ainda quero um milk-shake! –falei.

–Mas está escuro... –Anna ia falar mas Hiccup interrompeu ela.

–Tudo bem, eu vou com você e depois o Jack acompanha a Elsa. Tudo bem? –Hiccup perguntou olhando para nós três. E nós assentimos. Anna acordou Olaf que dormia embaixo da cadeira dela e por incrível que pareça, ele não tentou fugir! Anna e Hiccup foram e eu e o Jack fomos pegamos milk-shake e também estávamos à caminho de casa.

–Dia muito doido, não? –Perguntou Jack, sorrindo.

–Com certeza! –Respondi e caímos na risada.

–Foi doido, mas foi bom passar o dia com as irmãs Arendelle e Hiccup.

–Quer dizer que sou uma boa companhia?

–Uma ótima companhia! –Ele falou e senti minhas bochechas esquentarem. –E, desculpa por mais cedo... Sabe, ter falado que você estava em forma e tal, você não gostou, não é?

–Olha, querendo ou não foi um elogio. E eu não sei reagir a elogios, principalmente se vir de garotos... –Eu falei encarando o chão. –Então acho que eu que devo pedir desculpas por ter sido muito grossa com você...

–Tudo bem, sou amigo da Merida. –ele falou e nós rimos. –E acabei de te conhecer, devo saber os limites das brincadeiras.

–Tá tudo bem! Eu gosto de ser sua amiga, e amigos fazem brincadeiras muito idiotas, então... Não precisa se “vigiar” tanto assim! Eu... gostei! –Falei sorrindo e ele retribuiu. E olhando assim para ele, a lua refletindo nos seus cabelos platinados... Ele é tão... Lindo! De repente, um ruído me tira dos meus pensamentos.

–O que foi isso? –ele pergunta.

–Não sei! –respondo e olho para trás e vejo um cachorrinho, bem no canto do muro de alguma casa, ele estava deitado. –Olha, Jack! Vamos ver! –Vamos até o cachorrinho, parece estar com fome e sede, pelo seu tamanho, deve ser filhote, uns 4 meses no máximo.

–Conheço uma clínica veterinária aqui perto, ele é filhote e não tem dono. –Fala Jack observando que o cão não tem nenhuma identificação. –Os cães daqui sempre têm coleira ou algo do tipo, podemos levá-lo no veterinário e ficarmos com ele.

–Ótima ideia. Você pode me levar até a clínica veterinária?

–Claro! Vamos! –ele fala e eu pego o coitadinho do cãozinho no colo e vamos.

Chegando lá, o cãozinho foi levado para o consultório da veterinária.

–Então, ele vai ter que ficar aqui até amanhã. Ele está bem, mas precisa ser vacinado e esse tipo de coisa. –Falou a veterinária. –Que horas você pode vir busca-lo amanhã?

–Pela tarde, pode ser? –eu pergunto.

–Ótimo! E qual o nome dele? –a veterinária pergunta.

–Tem alguma ideia? –Sussurro para o Jack.

–Não sei... O que acha de Blizzard? –Eles sussurra de volta e eu sorrio, amei esse nome!

–É Blizzard. –respondo.

–Ok, então amanhã na parte da tarde. Ah e senhorita Elsa, admiro você ter adotado um animalzinho de rua, apesar de ele ser da raça Husky Siberiano, ele estava na rua e podia ter várias doenças. –Diz a veterinária.

–Obrigado! –Eu e Jack nos despedimos dela e fomos para casa.

–Realmente, Blizzard é um filhote muito lindo. –Jack falou, já estávamos na frente de casa.

–Com aquela pelagem branca como a neve e olhos azuis como o céu em um dia ensolarado... Realmente muito lindo! –eu falo e sorrio para Jack que retribui.

–Você acabou de me definir! Só que no lugar de "pelagem" são cabelos!-Jack diz, rindo.

–Idiota! -Digo rindo, e dou um soco de leve no seu braço.

–Boa noite! –Jack fala, me abraça e me da um beijo na bochecha, mas o que me assustou: foi um beijo não exatamente na bochecha, foi mais perto da minha boca. –Nos vemos amanhã?

–Claro! Boa Noite! –Dou um abraço nele e então cada um entra na sua casa.

Chegando em casa o jantar estava servido e a mamãe e o papai queriam saber o por que eu demorei tanto. Falei sobre Blizzard e eles deixaram eu ficar com o cãozinho! Jantamos e eu e Anna jogamos um pouco de vídeo game e então fomos dormir. Eu fui dormir pensando no que tinha acontecido... Sobre o Jack, eu gostava dele? Só como amigo? Eu não sei! Ele é diferente, por mais que seja “o pegador”, em relação às outras meninas, mas com Punzie, Merida e Anna, ele age como se fosse irmãs dele e comigo também, mas parece ter algo a mais... Algo que é difícil de explicar...


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? Comentem!
Desculpa se demorei, é que é fim de ano e tipo tá tudo uma correria! Acho que Sexta-Feira tem o próximo capítulo.
Não esqueçam: Votem em Mericcup X Hiccstrid. Eu posso não responder o comentário (por falta de tempo) mas eu vejo, viu?!
Beijocas e até!