How I Met Your Mother escrita por Vitor Matheus


Capítulo 11
1.11 - Shut Up And Freak Out Like Rachel and Finn


Notas iniciais do capítulo

E aí, pessoas? Como foi o feriadão para vocês? (Quem responder nos comentários ganha spoiler na resposta, sério... mas precisam ler todas as notas de hoje.) Bom, eu só fiz dormir, comer e ficar numa piscina, mas isso não vem ao caso porque ninguém perguntou isso aqui ;)
E cá estou eu, como prometido, neste sábado lindo e maravilhoso com capítulo novíssimo para vocês. Espero que curtam muito, precisei ficar sem internet por dois dias para sair essa coisa (trabalho sob pressão, relevem) e tenho certeza de que ficou ótimo. Tem barraco Fuinn (eita, Miss Melindre!), acerto de contas e outras coisinhas legais. Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/565760/chapter/11

(6:00am – 8:00am | 12 Horas – 10 Horas Antes do Casamento)

Certo, algum de vocês sabe onde exatamente o Sebastian parou nessa história? — Rachel perguntou.

Sabe que eu nem lembro? — Lily respondeu, levando um tapinha discreto na cara vindo do irmão.

Depois recebe o nome de “burra” e não sabe o porquê. — Ted resmungou. — Pois eu sei onde ele parou.

E então, houve um silêncio sepulcral. Finn, sem entender o que estava havendo, fez barulhos com a boca como um daqueles relógios de tique-taque; Lily e Rachel esperaram que o jovem Smythe-Alguma-Coisa respondesse à pergunta da madrinha; e Ted nem ligava para o mundo... apenas encarava as garotas como se fosse o santo da situação.

OK, quer fazer o favor de falar logo onde seu pai parou? — O Hudson acabou perdendo a linha.

Mas ninguém perguntou em que parte ele parou... só quem sabia da história.

Mas... mas... a lógica era você responder a isso também e- — A eterna baixinha (ou “a nova rainha dos baixinhos, uma substituta digna da Xuxa”, como Sam diria nessas horas) ficou sem entender a reação do enteado e precisou ser interrompida pelo marido.

Mas o quê, Rach? Ele deu exatamente a resposta da sua pergunta!

Não se atreva a tirar minha razão nesta conversa, Finny. — Ela se exaltou.

Mas ele realmente está certo! — Lily e Ted falaram em uníssono.

Chega! Eu vou começar a falar e vocês não vão me interromper.

Dito isso, Ted acabou interrompendo a própria Rachel para finalmente explicar onde Sebastian tinha pausado a história de como ele conheceu a mãe de seus filhos; e somente após isso, ela começou a contar sua versão dos fatos.

Rachel acordou primeiro que o noivo, afinal, precisava se arrumar 100 vezes mais do que ele. Estava se dirigindo ao quarto de sua amiga Marley quando simplesmente não a encontrou lá – e deduziu isso pela porta, que não estava trancada. Juntou dois com dois e saiu descendo as escadas rumo ao quarto de Sebastian Smythe. Dito e feito: a própria morena estava saindo de lá, e Rach pode flagrar o momento em que ambos sorriam de forma bem bobinha.

— Aí tem coisa. Aí tem. — Foi o que disse para si mesma, antes de conseguir ouvir um pouco da despedida dos dois.

— E então, quando poderemos contar nossa decisão aos outros? — Marley perguntou.

— Vamos esperar para contar na festa após o casamento... e não podemos dar bandeira até lá. Sabe como é, rumores voam. — Seb, com os braços cruzados e encostado no batente da porta, respondeu à pergunta da garota sem olhar diretamente nos seus olhos.

— Olha, se você não estiver certo disso... — A Rose foi interrompida por ele.

— Não é isso, Rose... na verdade, nunca estive tão certo de ter feito essa escolha. Eu só tenho medo de que os outros não aprovem. Sabe, eles torceram tanto por isso...

— Ah, eu entendo perfeitamente. Isso... — Ela apontou para ambos. — ...talvez não seja o que eles esperavam. Mas é o melhor a se fazer, depois de tantas coisas vividas. Não é?

— É. Então, nos vemos mais tarde.

— Até mais, Smythe.

— Até. — Ela começou a se afastar, mas logo ele a chamou. — Ei, boa sorte com a Quinn Fabray.

— Eu é quem deveria estar dizendo isso para você, não?

— Fica tranquila, já superei essa parte... só não sei se você deixou de odiá-la.

— Nem todos os adjetivos negativos do mundo podem resumir o que eu sinto por aquela loira oxigenada engolidora de línguas como a do Sam Evans. — E então Marley colocou uma mecha de seus cabelos para trás, indo embora dali sem chamar atenção.

— Ei, criatura! — Rachel saiu de seu pequeno esconderijo – que não merece ser citado de tão “discreto” que era – e foi atrás da amiga como se os últimos segundos não tivessem acontecido. — Aquele seu amigo já chegou?

— O Kurt? — A outra respondeu, inerte ao acontecimento recente. — Ele já deve estar no saguão, batendo os pés repetidamente e enchendo o saco do namorado porque nós ainda não descemos para vê-lo.

— Finalmente vou conhecer esse ser humano que “é o mais afeminado da Terra”, nas suas palavras. — As duas desceram certo lance de escadas enquanto conversavam. — Ainda não entendo por que você não me apresentou a ele antes.

— Vai por mim, eu estava te protegendo. Foi impossível manter o Sebastian longe do Hummel, mas com você eu jurei que seria diferente e não deixaria vocês dois manterem contato.

— Marley, chega desse mistério. Não acho que esse Kurt seja tão chato assim.

— Bom, longe do Blaine, ele é até suportável. Mas quando está perto dele... saiam da frente que vem melação. — A mais alta argumentou, antes de ver o amigo na mesma posição descrita por sua hipótese anteriormente. — Kurt, querido!

Ai, gente, quanta falsidade nessa amizade aí, viu?! — Lily comentou, arrancando expressões de raiva do casal “Finchel”.

Eu disse que vocês não podiam me interromper! — Rachel esbravejou.

Na verdade, o argumento da Lily para parar tudo é válido, amor... Marley era muito falsa com o Kurt Hummel. — Finn levou um tapa da esposa depois dessa. — Ei, doeu!

Só não te espanco porque tem crianças no recinto.

Ui, perigosa. — Ted ironizou, mas ninguém ouviu e isso o deixou aliviado.

Chega, agora é a minha vez. — O Hudson ergueu a voz.

— Abre essa porta, porra! — Finn pode ouvir um louco Sam Evans a gritar do lado de fora do seu quarto. — Ou então eu arrombo e não me responsabilizo pela sua morte!

— Já vai, seu doido! — O maior gritou de volta, colocando uma camisa de pijama qualquer e se encaminhando à porta apenas com seu traje de dormir.

Nem precisa descrever o escândalo que ele deu quando encontrou Sam no mesmo estado que ele, com o diferencial de que Quinn estava bem ao seu lado. Apenas de roupa íntima.

— Jesus!

— Ué, o que foi? — A loira respondeu à altura. — Nunca viu ninguém de lingerie?

— Nada, só estava pensando em Cristo aqui... — Finn desviou do assunto. — ...até vocês me acordarem.

— E você queria o quê? Um coral de igreja cantando “Oh, Happy Day” bem nas suas orelhas às sete e meia da manhã? — O loiro ao lado retrucou, recebendo um tapa do amigo na cabeça logo depois. — Ai!

— Opa, nem invente de espancar meu acompanhante logo agora! — Q interveio.

— Fica no teu canto que você nem devia estar aqui, barraqueira. — O Hudson falou sem pensar. — E eu não me arrependo de dizer isso, queridinha.

— Não me chama de “queridinha”. Você não tem esse direito.

— O casamento é meu e da minha noiva, e certamente nós não te convidamos. Você está de penetra aqui. Junte dois com dois e verá que o resultado é “eu te chamo do que quiser, penetra de casamento”.

— Chega, Finn. Não admito um comportamento desses com a Quinn. — Reclamou Sam.

— Sai daqui e vai acordar o Sebastian, Evans. Não estou a fim de ver essa tua cara logo no início do melhor dia da minha vida.

Esbaforido, o loiro saiu daquele andar indignado com as palavras jogadas pelo noivo do grande casamento e foi direto atrás do Smythe, enquanto Finn continuava discutindo com a Fabray ali mesmo.

— Pegue esse lençol. Não aguento ver outra mulher assim a não ser minha Little Rach.

— Ai, que podre. — Contra sua própria vontade, Q enrolou-se no lençol. — O que quer comigo, homem?

— Quero que você obedeça a algumas regras de convivência para este casamento.

— Lá vem...

— “Lá vem” nada, que você é a penetra da situação. — Apontou o dedo indicador para ela. — Primeiro: não vai mais brigar com a Marley. Ela é madrinha desse casamento e não merece ficar de cabeça baixa por sua causa.

— É sério? Foi ela quem começou!

— Queridinha, você fez o favor de vir. Agora aguente as consequências. — Ele respondeu à altura. — Segundo: não vai atrapalhar o andamento do dia, seja por motivos de casamento, Marley, Sebastian ou derivados.

— Ai... tá. — A loira fez cara de nojo.

— E terceiro, mas não menos importante: jamais beije alguém sem a autorização dos noivos.

— O QUÊ, HEIN? — Ela gritou sem pudor e já jogando o lençol na cara de Finn. — Não aguento mais te ouvir. Odeio você oficialmente, Finn Hudson.

— Tá incomodada? Basta sair por aquela porta que tem na recepção do hotel. Os moradores de rua vão adorar ter uma loira acompanhante de aluguel por lá.

[…]

Sebastian estava quase dormindo novamente depois daquela conversa séria com uma certa Marley Rose quando Sam esmurrou a porta três vezes antes de ligar para a polícia. Literalmente, alguma patrulheira bem irritadinha telefonou para o quarto do jovem Smythe poucos segundos depois.

— Não, policial, eu estou bem. Só meu amigo que é... exagerado... e achou que eu estivesse morto só porque ainda não abri a porta do quarto.

— Então me faz um favor e avisa ao seu amigo que, se tiver uma próxima vez, é ele quem vai preso! — A mulher esbravejou antes de desligar na cara do dorminhoco.

— Tchau, né. — Ele ironizou, levantando-se da cama sem grande dificuldade, para depois abrir a tão temida porta. — Cara, qual o seu problema mental?

— Ei, vamos reformular a pergunta. Qual o seu problema em não abrir essa porcaria de porta? Descobriu que o guarda-roupa de pobre desse quarto te leva para Nárnia, por acaso?

— Eita que hoje você acordou com o pé esquerdo! — Resmungou Seb, deixando que o amigo entrasse no quarto.

— Aproveitando que eu estou aqui e que a essa hora o Finn já deve ter matado Quinn Fabray a facadas verbais... — O moreno arregalou os olhos com a declaração. — ...acho que é melhor conversarmos agora.

— Certo, sobre o que vamos conversar? A morte da bezerra? O roubo de 88 bilhões do governo brasileiro? Ah, já sei: que tal sobre a injustiça que foi Garota Exemplar ser esnobada nas premiações mundo afora? — Respondeu, sem pausas.

Sam revirou os globos oculares para a falta de delicadeza de Sebastian.

— Você sabe muito bem do que eu estou falando. Nem adianta fugir.

— Fala logo. Se você tem uma explicação, jogue-a agora.

— Tá... tudo bem, eu conto. — O loiro ergueu as mãos em sinal de rendição. — Marley foi lá no meu quarto porque queria desabafar sobre aquele ataque de ontem à noite. E ela começou a falar um monte de coisas sem nexo, do tipo “ah, ele nunca mais vai querer falar comigo” ou então “eu sou muito estúpida, muito, muito estúpida por ter feito isso”... e eu apenas concordava com a cabeça. Ficou tão chato que eu simplesmente segurei seu rosto e beijei-a por impulso, só pra ver se ela calava a boca depois. E... ficamos naquela situação por longos segundos até que eu me tocasse do que tinha feito. — Passou as mãos pelas madeixas loiras na cabeça. — Eu acabei me sentindo o estúpido da situação... porque eu sabia que ambos tinham sentimentos um pelo outro e eu não queria te desapontar, amigo. Desculpa, tá?

Seb não respondeu. Apenas ficou imóvel diante do que o Evans havia contado. Então fora apenas por impulso. Sam queria fechar a matraca da garota e a beijou, mas pediu desculpas logo depois porque sabia das consequências.

— Se você não quiser me perdoar por isso, tudo bem. Eu vou entender. Já fui idiota demais e esse foi apenas o cúmulo da minha idiotice... posso sair do seu caminho, se quiser.

— Não precisa. — O moreno finalmente falou algo. — Eu entendo você, Sam. Às vezes a Marley consegue enlouquecer qualquer um apenas com aquela boca que não para de se mexer de tanto falar.

— Então você... me perdoa por isso? — Sam sorriu, esperançoso.

— A única pessoa que eu não vou perdoar nessa situação é a própria Rose por ter feito você agir dessa maneira, cara.

E assim um “bromance” volta à ativa sem grandes bombas. — Finn terminou de contar sua parte da história. — Sabe que eu sempre gostei de ver Sam e Sebastian nessa amizade? É até melhor do que aquela relação horrorosa que é Rachel e Marley sendo amiguinhas do coração.

— “Sambastian” daria um ótimo nome para isso! Nossa, vou até anotar aqui. — Ted falou, já anotando o “nome” no bloco de notas do smartphone. — Tem até “samba” no meio, que maravilhoso.

Certo, eu não sabia dessa parte em que o Evans deixava de ser ele mesmo por um momento em sua vida. — Rachel comentou.

Obrigada por terem nos contado essa parte da longa história, tios. Amo vocês, sabia? — Lily abraçou os mais velhos, ciente da bajulação que estava fazendo.

Infelizmente eles souberam na hora que ela queria alguma coisa a mais.

Não, Lily. — Finn interveio. — Não vamos continuar contando para vocês porque esse é um direito do grande Sebastian.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ted sendo Ted KKKKKKKKKKKK' E esse surto do Finn Hudson aí? Acham cabível à situação? E não podemos esquecer da cena especial que foi a explicação do Sam Evans sobre o beijo. Apenas digo que essa história não termina agora... #eitaGiovana
Então, o que podem comentar sobre o capítulo de hoje? Estou muito feliz com os reviews recebidos recentemente (os da WhyFabray/eu-acho-que-o-nome-dela-é-Letícia-não-Júlia tem sido os melhores, viu, queridinha?) e admito que são eles os grandes motivadores por aqui.
Próximo capítulo no próximo sábado! ;)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "How I Met Your Mother" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.