E se eu me apaixonasse por você? escrita por Polly Amaral


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

MEU DEUUUSSSSSS L1ghtStar SEU LINDOOOOO!!!!!!!! Primeira recomendação da minha fic e eu fiquei sem palavras!! Eu não sabia se chorava de emoção ou ria *-* Eu li sua recomendação meus olhos se encheram de lágrimas :3 EU AMEI (A-M-E-I) o que escreveu sobre minha história... MUITOOOO OBRIGADAAAA!!!

6° Capítulo saído do forno :3
Eu não tô com muito tempo sobrando não, então se eu demorar a postar, não deixem de acompanhar... eu não irei abandonar a fic :3
Amo todos vocês que comentam, que acompanham, que favoritam, que recomendam... Vocês que me dão mais ideias de como poder continuar a fic! AMO TODOS VOCÊS!



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Comecei a me arrumar. Peguei minha camisa do Imagine Dragons branca de manga comprida que eu tenho, coloquei por cima uma camisa xadrez, vesti minha calça preta e meu vans, que por sinal já está bem batido e fui ao espelho ajeitar a vassoura do meu cabelo. Meu cabelo parece que tem vida própria, as vezes me sinto um poodle com ele. Bom, ele não é nem liso e nem cacheado e a cor dele não sei definir até hoje e é bem cheio. Sabem a Hermione no primeiro filme do Harry Potter? Meu cabelo ta desse jeito agora de manhã, ainda bem que existe alguns produtos que o “ajeitam” e o deixam menos pior.

Peguei minha mochila e desci as escadas voando, afinal, eu estava um pouco atrasada. Quando eu saía minha mãe me disse:

– Tina, não se esqueça que iremos comprar o uniforme hoje hein!

– Ok mãe. Tchau.

E assim que olhei pra rua, através da grade do portão eu o vi. Ele estava parado lá com os fones no ouvido, com um moletom preto de capuz e estava usando uma touca cinza quase parecida com a minha. Na hora que o vi com os fones de ouvido notei que eu havia esquecido os meus lá no meu quarto, mas como eu estava atrasada, desisti de pegá-los e saí.

– Nossa, dormiu mais que a cama foi? – Perguntou ele meio que rindo. Aposto que estava rindo da minha cara de songa monga, é minha cara toda manhã. O que é songa monga? Eu não sei explicar, mas eu estava com essa cara, eu tenho certeza.

– Pois bem, eu devo ter dormido mais que a cama porque ontem na hora que eu ia dormir uma pessoa ligou pra mim e ficou enrolando no telefone sabe?!

– Que pessoa doida essa que te ligou hein?!

Dei uma trombadinha nele e ri.

Fomos caminhando e ele dividiu o fone de ouvido comigo. Estava tocando a música Gypsy Woman da banda Anarbor, e estávamos meio que dublando ela. O caminho da minha casa até a escola era de quase uns 10 minutos, não muito longe, portanto chegamos até rápido, antes do sinal tocar.

Entramos na escola e o sinal soou, indicando que estava na hora da aula começar. Subimos as escadas até o terceiro andar e entramos na sala. O professor João, que dá aula de química já estava na sala. Entramos e nos sentamos. O Guilherme se senta perto de mim, bom, ele se senta na minha frente, e nesse momento ele estava virado pra trás conversando comigo.

– Esse professor é de qual matéria?

– Química.

– Sério? Odeio química.

– Eu também – ri.

Enquanto conversávamos os alunos foram chegando, inclusive a Luiza e as seguidoras fiéis dela. Elas nos olharam e fizeram uma cara de nojo. Creio eu que essa cara de nojo foi somente pra mim. Todos chegaram e o professor já foi anunciando:

– Hoje o Diretor Dimitri quer que todos os alunos vão até o Auditório, pois ele irá falar sobre as regras da escola e os uniformes. Ás 07:30 iremos descer. – E saiu da sala.

Todos começaram a se questionar quanto ao uniforme. Principalmente a Luiza que achava que ir pra escola era como se fosse a passarela da Fashion Week. Guilherme olhou pra ela e fez uma cara de nojo igual à que ela fez pra mim na hora que chegou, se virou pra trás e me disse:

– Tina, pensava que aqui não usasse uniforme.

– Aqui não usava.

– Mas por que essa agora?

– Minha mãe disse que ela recebeu um e-mail referente aos uniformes, que alguns pais estavam com medo de algo acontecer as suas filhas que não se vestem de modo apropriado pra uma escola. Tipo a rainha da moda: Luiza.

–Ah sim...

Olhei pro lado e lá estava Luiza olhando pro Guilherme, mas não estava olhando com cara de nojo, estava olhando um pouco curiosa como se quisesse conhecer ele e então ela levantou. Ela estava vindo na nossa direção e então eu peguei meu caderno e comecei a desenhar. Ela chegou no Guilherme e falou:

– Oi.

Guilherme apenas a olhou e voltou a fazer o que estava fazendo.

Luiza coçou a garganta e disse:

– Oi.

Guilherme a olhou novamente e continuou a fazer o que estava fazendo.

– Estou falando com você.

Ele a olhou e disse:

– Hum. Oi.

– Você se chama Guilherme não é?

– Ahan.

– E então, tá gostando daqui?

– Ahan.

– O que mais gostou até então? – Ela perguntou puxando uma cadeira e se sentando ao lado dele. Ela estava com uma calça justa, muito justa daquele tipo que se estivesse com uma moeda no bolso dava pra ver se era cara ou coroa, da cor vermelha, uma blusa de frio branca e um sapato fechado. Ela até que estava com uma roupa comportada hoje, mas isso era porque tava fazendo frio.

– Da minha casa.

Ele não tava dando muita atenção pra ela, então ela colou a cadeira dela mais próxima a ele, colocou um braço por cima dos ombros, o abraçando e foi chegando perto do ouvido dele pra falar algo bem baixo. Vai ser (desculpem-me a palavra) vadia assim lá na Vadialândia.

Ela começou a cochichar e então Guilherme a interrompeu e disse:

– Olha, se você acha que eu vou ficar com você, está completamente enganada. Eu detesto garotas do seu tipo. É bonita por fora? É, mas isso não é a única coisa que vale. Deixa de ser retardada e se valoriza. – Tirando o braço dela de volta de seu pescoço e se afastando.

Luiza ficou em silêncio o olhando e depois disse:

– VOCÊ É GAY.

Ela falou alto na sala pra que todos ouvissem.

– Não é porque você não faz meu tipo que eu sou gay.

– Ah, para. Eu faço o tipo de todo mundo.

Ele ficou calado e ela ficou falando abobrinhas um tempão até o professor voltar. E então o Guilherme se virou pra mim:

– O que foi isso?

– Nem me pergunte.

– Então turma, vamos descer até o auditório. – Disse o Professor.

Deixamos as coisas na sala mesmo, pois o professor iria fechar a porta e descemos. Chegamos ao auditório e estava chegando todas as turmas do 2° ano da escola, e o diretor já estava parado lá na frente, no palco. Nos sentamos e o Diretor começou a falar:

– Bom dia alunos.

– Bom dia. – Um coro se formou com a voz de todos que estavam ali presentes.

– Então, temos algumas novas regras para serem cumpridas aqui dentro deste colégio. E mês passado alguns pais vieram reclamar sobre o não uso de uniformes, e estavam cobrando o mesmo por questão de segurança para suas filhas. Então já foram feitos os modelos e confeccionados os uniformes. A nova regra será essa, o uso do uniforme. E para algumas garotas que sei que gostam de usar uma saia, ou um shortinho, sandália... serão advertidas. E não, isso não serve apenas para as garotas. Está completamente proibido o uso de papetes, chinelos... Qualquer tipo de calçado que não seja fechado, parte do uniforme. A partir de segunda feira o uso é obrigatório.

Eu acho até bom, pois ninguém vai vir com a roupa da moda ou da loja mais cara da cidade. Vamos todos nos vestir iguais, e no meu ver, isso estava demorando.

– Quem não vier com o uniforme, levará uma advertência e não assistirá aula. Esses são os avisos de hoje. Tenham um bom dia e uma boa aula. – Disse o Diretor.

– Tina, o que vamos fazer hoje depois da aula?

– Gui, você eu não sei, mas eu vou comprar o uniforme com a minha mãe hoje à tarde.

– Hum... Posso ir com você? É bom que conheço sua mãe.

– Ué, não vejo problema...


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam? Eu particularmente não gostei muito desse capítulo... mas e vocês?? Espero comentários com críticas CONSTRUTIVAS que me ajudem a melhorar :3