Paixão Caipira escrita por Milena Magalhães Aguiar


Capítulo 37
Capítulo 37


Notas iniciais do capítulo

Eii minha gente linda, que amo demais.
Gente Penúltimo Capítulo :'(
Os últimos capítulos pelo que vocês devem estar percebendo não estão minha grandes, mas eu peço desculpas!!
Espero que gostem!
Boa leitura!!!
Nos vemos nas notas finais



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‘’ Eu senti que meu fim estava próximo! ‘’

POV Paulinha

Fechei meus olhos novamente eu senti que aquela era minha hora. Que a minha vez tinha. Que eu não tinha mais chances no mundo dos vivos. E um por um minuto toda minha vida passou pela minha cabeça. Deixei uma lágrima escorrer pelo meu rosto. Vi nitidamente a imagem de minha mãe sorrindo, toda vez de manhã quando eu me levantava para mais um dia neste imenso mundão. Vi meus amigos, minha tia e meu tio. Vi Helen, e percebi que sempre estive cercada de pessoas especiais, e não soube valorizar nenhuma. Como eu tinha sido idiota. Abri meus olhos e olhei em direção a minha mãe que estava assentada no sofá ao lado de minha tia as duas choravam e seguram a mão uma da outra. Olhei para o outro lado e vi Miguel todas a noites em que fiquei ali naquele quarto ele ficava comigo dormia em uma cadeira desconfortável mais ficava lá. Novamente fechei meus olhos, mais desta vez para sempre...

***

POV Helen

Coloque uma calça jeans preta, uma camiseta na mesma cor e coloquei minha botas. Em meus olhos coloquei um óculos escuros, meu rosto estava desprezível. Lucas me abraçou por trás e me deu um beijo no ombro. Chorei.

– Vamos. – Diz papai da porta do meu quarto.

Balanço a cabeça positivamente. De mãos dadas com o Lucas vou andando de vagar até chegar no carro. Entramos no carro e meu pai e minha mãe já estavam no banco da frente. Minha mãe chorava baixinho e eu fiz o mesmo. Com longo minutos chegamos ao velório da Paulinha. Saltamos no carro e já na porta encontramos Tio Marcelo e a Maristela eles estavam noivos até que fim meu tio iria se casar. Entramos no local e não havia quase ninguém, Paulinha não tinha muitos amigos. Minha tia chorava de um lado, onde o corpo dela estava sendo velado e do outro chorava o médico que tinha cuidado do caso da Paulinha. Pelo visto ela gostava mesmo dela.

Me aproximo de onde ela estava. Nunca gostei de velórios mais fui por ela. A olho e ela parecia dormi. Tinha um lenço na cabeça, um vestido preto da mesma cor do lenço, usava sapatilhas. Como sempre estilosa e na moda. Lucas me observava de longe. Passei as costas da minha mão no rosto dela e depois de deixar um lágrima cair fui até Lucas.

***

Quando o velório chegou ao fim fomos para casa. Estava de tarde. Meu Tio foi para lá junto de Maristela, eles voltariam hoje mesmo para fazenda. E eu consegui convencer meu pai de me deixar voltar também, lá pelos eu teria outras distrações.

Com a ajuda de Maristela coloquei o resto das minhas coisas na mala, não queria voltar a ficar no Rio de Janeiro tão cedo. Com tudo pronto fomos para sala, onde minha mãe mais recomposta diz para meu pai:

– Querido se você quiser voltar com eles pode ir. Eu vou ficar com minha irmã, não quero mais volta para aquele lugar.

– Não, eu não irei, ficarei com vocês.

– Mais a fazenda precisa de você.

– Não precisa mais. Hoje meu irmão já tem quem o concertar. – Diz papai esboçando um leve sorriso. – E também temos o Lucas, ninguém melhor do que esse rapaz para ajudar meu irmão.

– Com certeza. – Foi a vez de Tio Marcelo.

– Querida. – Mamãe começa dizer. – Quero que saiba que tudo que fiz foi porque queria o seu bem e o seu melhor sempre. Sei que errei, mais hoje eu vejo que esse meu erro te fez crescer, te fez ser uma pessoa melhor. Muito cuidado. Cuida dela viu rapaz. – Diz minha mãe se referido a Lucas.

Abraço minha mãe e depois meu pai. Abro a porta de saída e olho ao redor da sala, eu estava esquecendo alguma coisa. Da porta do corredor surge na minha frente uma bichinha sapeca balançando o rabinho. Me lembrei o que estava faltando Amorinha. A peguei no colo e corri apressada para entrar no carro.

***

Aquela volta a fazenda tinha sido mais longa do a primeira a praticamente um ano. Bem mais cansativa. Não consegui pregar os olhos um minuto que fosse, e Lucas sempre ali me acompanhando. Ele me amava muito e disso eu não tinha nenhum pingo de duvida mais, alguma que fosse.

Encostei minha cabeça no encosto do banco e fechei meus olhos. Lucas colocou a mão em meus cabelos e fez um cafuné muito gostoso. Virei minha cabeça para ele e sorri, ele retribui.

– Chegamos. – Diz meu Tio parando o carro em frente a casa grande.

Definitivamente voltei. Voltei para o lugar do qual eu nunca deveria se quer ter saído um dia. Voltei para fazenda.


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Notas finais do capítulo

Bem minhas queridas leitoras, como eu disse a um tempo atrás quando dei pra vocês a chances de escolher entre três fics, sendo elas: Irmãos Por Acaso, Um sonho em comum e Family Noise.
A mais votada foi: Irmãos Por Acaso. Eu fiquei muito feliz por ser ela, pois eu já escrevi bastante coisa nela, e ela já tem um bom enredo. Ontem eu fiz a sinopse e hoje a capa, bem na verdade a capa já estava pronta, mais resolvi mudar. O nome da fic foi escolhido pela minha mãe!
E sábado eu vou postar o último capítulo de Paixão Caipira, e também o primeiro capítulo de Irmãos Por Acaso. O link da história estará nas notas finais do capítulo.
Posso desculpas pelo breve incomodo, mas desde já agradeço por estarem comigo sempre!
Até o próximo capítulo, e um beijo carinho