Paixão Caipira escrita por Milena Magalhães Aguiar
Notas iniciais do capítulo
Eii, não demorei muito desta vez mais é porque eu já não via á hora de poder postar um novo capítulo pra vocês.
Boa Leitura!
‘’ A vida é bela e o mundo é triste! ‘’
POV Helen
Alguém batia com insistência na porta do meu quarto, me levanto para abrir. Ainda estávamos no Rio, iria terminar o ano escolar ali, e o Lucas ficaria comigo. Abro a porta e vejo minha mãe com os olhos cheios de lágrimas, preocupada pergunto:
– O que houve mamãe?
– Sua prima. Está doente. – Diz ela enxugando as lágrimas.
– Que prima?
– Paulinha. – Diz ela. – Ela tem leucemia. Minha irmã está muito triste. Pobre Judite.
Coitadinha da Paulinha, mais tudo o que se faz nessa vida se paga. Ai Helen vira essa boca pra lá. Sua prima está doente, pelo menos uma vez na vida intenda isso.
– O que você acha de irmos visita – lá?
Nem em sonho, nem brincado mamãe. Tá bom, vou ser boazinha e vou mais não acostuma, porque não é sempre que eu sou tão boazinha assim, ainda mais com alguém que tentou tirar a minha vida. E que está prestes a perder a sua. OPS!
– Tá bem. Vamos sim!
– Chame o Lucas!
– Tá.
Mamãe acena com a cabeça e vai andando em direção a sala. Levar o Lucas não sei pra que. Deve ser pra Paulinha dar em cima dele uma pouquinho antes da sua morte, Meu Deus o que deu em mim? Pra que ficar pensando assim, somos primas, sangue do mesmo sangue. Fecho a porta do meu quarto e me deito na cama, pego um livro e tento meu concentrar no estudo estava no fim do ano e faltava pouquíssimos pontos pra passar no colégio.
***
Abro os olhos e vejo o Lucas bem ali na minha frente sorrindo.
– Dorminhoca. Sua mãe está nós esperando pra irmos a casa da Paulinha.
– A gente tem que ir mesmo?
– Sim.
Me levanto e o roubo um selinho. Corro para o banheiro, faço minha higienes pessoais e saio de lá renovada. Olho para o Lucas que torna sorrir pra mim. Sorri e retribuição e o abraço. Saímos abraçados do meu quarto e encontramos mamãe nos esperando assentada no sofá.
– Vamos? – Pergunta mamãe quando nos vê.
– Sim. Papai não vai?
– Não. Ele disse que está ocupado. Mais eu sei que é mentira, ele não quer ver a Paulinha mesmo ela estando doente.
Mamãe diz com um olhar triste. Que pena! Mais a gente não podia fazer nada, isso que aconteceu foi um fato. Saímos de casa junto de mamãe entramos no carro. Depois de tudo o que rolou comigo do incêndio e tal, minha mãe me deixo livre pra namorar o Lucas. Ainda bem porque eu já não aguentava mais tanta pressão. Sem contar que eu acho que eu acho que ela tinha um pouco de culpa e ressentimento pelo que aconteceu.
Com alguns minutos chegamos á casa da minha Tia Judite, hoje a Paulinha não teria quimioterapia e minha Tia aceitou nossa visita. Soltamos do carro e mamãe toca a campainha. Minha Tia abre a porta e nos recebe com um sorriso.
– Entrem! – Diz minha Tia.
Ela nos convida para assentar no sofá da sala. Onde ela e minha mãe entram em uma longa conversa sobre o caso de Paulinha e eu junto de Lucas prestamos atenção. Elas conversam por um longo tempo até que minha diz:
– Vamos lá em cima.
Seguimos minha tia até a porta do quarto de Paulinha, ela bate levemente e escutamos um vou fraca do lado de dentro do quarto.
– Entra.
Entramos de vagar no quarto minha tia acende a luz, e Paulinha coloca o braço em cima dos olhos, a claridade deveria está sendo prejudicial.
– Filha, você tem visita.
Ela se assenta na cama com uma certa dificuldade. A observo bem e ela havia perdido seus lindos cabelos louros por causa da doença, pobrezinha. Quando ela para seu olhar em minha solta um grito ensurdecedor.
– O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI.
Ela começa a chorar desesperadamente e aquilo me preocupa. Eu também começo a chorar baixinho e Lucas me abraça.
– Vocês podem esperar um minutinho lá fora. Preciso acalma – lá. Isso não há faz bem!
Saímos do quarto de Paulinha e ficamos alguns minutos esperando minha tia, que pra mim mais apareceram horas. Eu não esperava aquela reação dela. Eu nunca havia feito nada de mal para ela, e estava ali mesmo depois de tudo que ela fez comigo até me matar a garota tentou por causa de um cara que ela não podia ter. Minha tia sai do quarto e diz com olhos cheios de lágrimas.
– Lhes peço desculpa. Não esperava essa reação dela. Consegui fazer com que ela dormisse.
– Acho melhor irmos embora. – Diz minha mãe.
– Eu também acho. – Digo.
– Outro dia voltamos. – Diz mamãe.
– Voltem sim. – Diz minha tia.
Ela nos leva até a porta de saída e depois de nos despedirmos entramos no carro de mamãe fazemos o caminho de volta para casa em silêncio.
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Gente esse capítulo não tá muito grande, quero até me desculpar, e eu acho também que os próximos não tão muito grande. Comente, beijinho :*