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– Papai, você acha que o seu coração está conectado com o da mamãe? – Sarada me perguntou

– Sim...

– Mas como você pode ter certeza sobre isso?

E novamente ela me questionou em relação aos meus sentimentos por Sakura. Como poderia explicar para minha filha o que Sakura havia me ensinado? Como explicar que Sakura conseguiu destruir cada ponto de escuridão dentro da minha alma e me ensinado o que é amor, e o que é amar de volta?

Olhei para seus olhos, olhos negros tão fixos esperando por minha resposta. Tão nova e com o sharingan despertado. Uma Uchiha. Um prodígio. Itachi, está vendo isso...?

Amar não tem a ver com alianças, com contratos, com promessas. Ela me aceitou como eu sou, me ama como eu sou. Amar é enxergar o mais intimo do outro, apoiar, amar mesmo com todos os defeitos. E sua mãe sabe quantos defeitos são, e Sakura ainda continua alí, sorrindo para mim. Me apoiando. Me amando.

– Querido, obrigada...

Então como dizer o que sinto por sua mãe se nem mesmo consigo compreender a intensidade dos meus sentimentos por ela?

E assim, observando as duas mulheres da minha vida lado a lado, minha família, eu tive a resposta que Sarada tanto precisava.

– Porque nós temos você, Sarada.

E sim, só isso bastava.