Fake Girlfriend escrita por Marie


Capítulo 5
Capítulo 4 - A gostosa da vez


Notas iniciais do capítulo

Eu estou postando cedo, mas essa é a última chance que vocês têm de eu ser legal com vocês.



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Beatrice.

Eu havia acabado de acordar, e meu primeiro reflexo foi tirar a remela do olho. Qual é? Eu não sou que nem aquelas atrizes de novela, que acordam maquiadas e sem bafo e tomam café da manhã na cama feito pelo marido bonitão apaixonado delas.

A minha semana de reclusão finalmente chegara ao fim. Apesar de minha pele ainda estar meio fina e precisando de hidratantes fortes para voltar ao normal.

Lulu estava dormindo na cama auxiliar e estava todo esparramado no colchão e de bruços. Peguei meu celular e tirei uma foto da bunda empinada dele, segurando o riso. Depois, virei para o lado e aí dei falta da presença de Josh.

Dei de ombros, levantei da cama e vi que ainda eram cinco e meia da manhã. Eu sempre acordava cedo para tomar café e depois voltava a dormir, é um tipo de maldição. Mas mudei meus passos e fui para o banheiro. Assim que empurrei a maçaneta da porta, Josh a abriu quase me matando de susto. O grito ficou abafado pela mão molhada dele que grudou na minha boca. Meus olhos estavam meio arregalados, então – estupidamente – desci os olhos e eles pararam na toalha branca molhada de Josh, depois na panturrilha torneada dele e depois voltaram para seu peito definido coberto de gotas d’água. E foi aí que entendi o porquê as meninas se assanhavam para ele, arriscando levarem foras e serem humilhadas depois de o satisfazerem. Por um instante, o reconhecimento de que outras garotas tiveram essa visão e provavelmente secaram o corpo dele com a língua delas quase me fez querer vomitar. Josh obtia praticamente tudo com a beleza e lábia dele. E eu odeio isso.

Levantei meu olhar para encará-lo e me deparei com um par de olhos azuis irradiando malícia e um sorriso de canto provocador estampado naquele rosto.

– Bom dia, dorminhoca – sorriu para mim e tirou a mão da minha boca. Então, o grito saiu atrasado, e ele tapou minha boca de novo. – Que loucura é essa, Bea?

– Sei lá. Você me assustou, inferno – revirei os olhos. – Dá pra sair enquanto eu me arrumo? Obrigada, de nada – falei já entrando no banheiro, quando Josh me barrou com o corpo e uma dor mínima atravessou meu peito graças ao toque.

– Olha o que eu achei no seu box – deu pausa, e depois trouxe uma calcinha fio dental rosa que Lulu havia escolhido para mim. – Que costume feio, menina. Se bem que eu adoraria ver só com essa belezinha – falou, girando aquela peça minúscula nos dedos.

Bufei e arranquei-a da mão dele.

– Seu período infeliz de abstinência de sexo vai mesmo fazer você dar em cima de mim? Logo de mim? Melhore, Josh.

– Desculpe, é só o sono mesmo – ele deu de ombros com um sorriso de escárnio.

– Você quer apanhar logo a essa hora da manhã? – reclamei.

– Não te entendo, eu brinco com você e você não suporta porque fica toda sem graça, aí dou ré nas palavras e você emputece comigo. Que você quer de mim, caralho?

– Nada. Cala a boca e sai, por favor, enquanto estou pedindo com paciência – apontei para ele dar o fora e ele apenas revirou os olhos.

Escovei os dentes e entrei no chuveiro. Não sei o que foi – talvez eu estivesse pensando muito e me distraí, ou então foi burrice mesmo – mas fui para debaixo da ducha ainda de pijama e a água estava morníssima, e isso quase me matou por causa da insolação ainda não ter desaparecido por completo. Xinguei o loiro do Josh mentalmente e alterei a temperatura do chuveiro para natural. Tirei o pijama meio molhado e dei pulinhos com a água fria. Depois desliguei a água e tentei alcançar a toalha no suporte, e surpresa: ela não estava lá.

Deus escolheu essa vida para me castigar por todos os pecados das vidas passadas, só pode.

– Josh – chamei o mais baixo que pude, para não acordar meus pais. – Josh!

– Que é, porra?

– Me traz a toalha, capeta.

Mais algumas trocas de carinho depois, ele me entregou a toalha.

Só que tem um pequeno detalhe: Josh ainda não tinha se vestido. Então ele atirou a toalha que estava no corpo dele para mim e tive uma visão bastante agraciada da cueca dele. AINDA BEM QUE ELE ESTAVA DE CUECA.

– Se suas táticas de sedução são tirar a roupa cada vez que apareço para você, pode parar porque não está funcionando, ok? – dei risada, de embaraço e da situação em si que era completamente patética.

Josh ainda estava meio puto comigo, mas mesmo assim deu um sorriso mínimo. Só para provocá-lo, passei por ele e belisquei abaixo de seu umbigo. Josh fez uma cara estranha e depois ficou vermelho.

– Muito obrigado, agora preciso de um banho frio. Tenho a impressão de que tão perto de você não vou ficar sujo muito fácil – ele acusou e dei risada. – Quando terminar de se trocar me traz a toalha.

– Sim, Sr. Mamãe.

Quando cheguei ao centro do quarto, peguei Lulu me encarando. Essas pessoas ficam enérgicas logo assim ao acordar?

– Que tensão sexual foi essa?

– Lulu, desde que nossos hormônios afloraram, quatro anos atrás, brincamos assim – revirei os olhos.

– Acho ridículo o fato de vocês nunca terem se pegado.

Eu ouvi isso! – gritou Josh do chuveiro.

– Nunca aconteceu, posso garantir – emendei.

Sim, Josh não é um pedaço de mau caminho e sim o inferno inteiro e acabei de perceber isso de verdade, mas nossas piadas infames nunca passaram de piadas infames. Além do mais, nós seríamos um desastre maior ainda se fôssemos enrolados. E apesar de tudo, não sinto obrigação de me justificar para Lulu; ele está apenas pegando no nosso pé.

– Ou ele é gay ou você é lésbica. Ou os dois são idiotas.

Lulu! – rosnou Josh do chuveiro. – Tenho uma ótima audição!

Apenas ignorei os dois e coloquei a roupa íntima de costas para Lulu e com a toalha no corpo. Era uma manobra bastante trabalhosa. Depois joguei a toalha no chão e pesquei um vestido tubinho curto florido e tomara-que-caia. E então, contrariando os princípios dele, calcei um all star.

– Você está de brincadeira. Só pode ser brincadeira. Bicha, se quiser me matar me dê um tiro, ok?

Nem percebi que ele estava prestando atenção em mim e até me assustei. Lulu se levantou num pulo e pegou um par de sapatilhas azuis com amarras de laço. Sob ameaça de levar um tapa, tirei os tênis e coloquei as sapatilhas. Lulu balançou a cabeça em aprovação.

Penteei o cabelo e simplesmente o deixei assim. Coloquei a toalha na porta e avisei para Josh, então desci para tomar café. Lulu me acompanhou, ainda de pijama e cantarolando uma música da Taylor Swift.

– Essa música é tão foda, não a estrague – pedi assim que ele terminou de cantar o primeiro refrão de New Romantics.

– Tomar no cú ninguém tá querendo, né?

– Só você – retruquei e ri da cara de ultraje que ele fez. Apertei o botão automático da cafeteira e imediatamente o líquido negro da felicidade começou a descer na minha xícara. Peguei uma xícara para Lulu e começamos a bebericar o café.

– O que vamos fazer hoje? – perguntei.

– Vamos sair à noite, apesar de sua pele já estar com uma cor quase normal, não vou te colocar no sol. Só que você vai usar jeans, uma camiseta de manga comprida e salto alto pra ninguém morrer de susto quando te ver.

– Você é tão doce... Espera, salto alto?! Não, dispenso, mas obrigada.

– Como seu estilista te digo que você não estar em poder de objetar.

– Ah, claro. Eu sou muito boa fazendo o que os outros mandam – falei com um sarcasmo ressentido na voz. Acho que estou perto de menstruar.

– Sim, você é – Lulu apenas concordou com cara de paisagem e me magoei ainda mais. Depois ele levantou o olhar e assim que encontrou o meu, tentou se desculpar. – Ah, baby, você sabe que eu não queria dizer isso.

Apenas revirei os olhos, pensando que aquilo era idiotice.

É, alguém está mesmo de TPM.

– Vocês já estão aqui, flores? – perguntou Josh, aparecendo na cozinha com uns jeans folgados e uma camiseta do Creed.

– Não, estamos lá no quarto, esses apenas são clones da Bea e do Lulu – falei numa voz lenta e retardada e Josh me fuzilou com o olhar.

– Bea, faz meu café? – pediu num tom preguiçoso e machista.

– Você tem duas mãos e dois pés – sorri para ele.

(...)

As horas passaram numa rapidez incrível. Já era seis e meia da tarde e Lulu contrariou todos os seus argumentos de me fazer usar jeans assim que viu uma saia tule preta e uma blusa de manga comprida azul turquesa e combinou as duas peças.

– Foi amor à primeira vista – ele falava de forma doentia e sonhadora, apontando para as roupas. – Mas você ainda vai usar salto.

– Cacete! – bati o pé, sem me importar se meus pais haviam escutado ou não. Óbvio que Lulu não se importou com meu tom queixoso também.

Josh estava jogando videogame enquanto Lulu me preparava para nosso primeiro encontro falso. A saia ia até a metade da minha coxa, o salto era preto com amarras até acima do tornozelo e a blusa tinha um decote v profundo, e graças aos sutiãs mágicos da Victoria’s Secret, ela mostrava um ângulo favorável dos meus seios que eu nem sabia que um dia poderia existir. Lulu amarrou meu cabelo num rabo de cavalo elaborado e me maquiou com delineador gatinho. Eu quase me descontrolei e ri com a pressão gostosa que aquilo fazia acima dos meus cílios.

– Uau! Todos vão cair de quatro por você, garota! – disse assim que concluiu seu trabalho.

Quando me olhei no espelho fiquei sem fôlego. A pessoa refletida nele estava bem vestida, mas não tinha postura de confiança. Seus olhos eram marcados por uma maquiagem ousada, mas seus olhos eram demasiadamente inocentes e assustados.

Lulu desceu as escadas de braços dados comigo, e forçava meus ombros para trás, para me fazer parecer mais segura. Josh estava no sofá, inclinado para frente na TV, olhando para a tela com expectativa e segurando o controle com força nas mãos. Então ele me olhou de rabo de olho. Depois voltou a olhar para a tela. E depois, ele olhou para mim de verdade.

– Jesus – ele estava com os lábios entreabertos. – Minha nossa, isso é seu? – perguntou, desviando o olhar para o meu decote. Fiz descaso da reação dele com um aceno, então fui para a sala de jantar onde estavam meus pais, bebendo vinho e flertando como dois colegiais.

– Que nojo – me tremi toda ao ver os dois se comendo com os olhos.

A atenção dos dois se voltou para mim.

– Que linda! – mamãe gritou. – Bill, olha pra nossa princesa, ela tá tão sexy!

Meu pai, que de brincadeira tinha soltado alguns assobios, de repente fechou a cara.

– Hey, Mandy, pega leve. Minha princesa é muito inocente para ser colocada na mesma frase com o adjetivo “sexy”.

Ela lançou um olhar duro na direção dele.

– Você tem até meia-noite e meia para vir para casa. Josh alugou um motorista.

– Achei que tínhamos combinado que ela iria voltar às onze.

– Então você está ficando velho, querido.

– Josh alugou um motorista? – interrompi a discussão deles.

– É, andem logo antes que vocês se atrasem – disse meu pai, praticamente me expulsando de casa.

– Aposto que vocês vão se divertir muito enquanto estivermos fora – falei secamente para os dois.

– Ô se vamos – rebateu minha mãe.

– Libido deve ser controlado, Amanda – sorri sorrateiramente para ela e fugi antes que ficasse de castigo.

Josh, Lulu e eu atravessamos o jardim bem cuidado que cada casa do condomínio tinha. Um Lexus nos esperava, e só soube que era um Lexus porque meus dois amigos estavam comentando sobre isso.

O motorista já sabia do nosso destino e nos levou direto ao L.A Movies sem dar uma palavra. Quando chegamos, Lulu desceu do carro e pegou alguma coisa da sacola de plástico que estava carregando.

– Minha nossa, pareço um pobre carregando essa coisa – amaldiçoou e me contentei em revirar os olhos para não lhe acertar a mão na cara. – Aqui. – mostrou para mim e Josh dois fones de ouvido. Ele ajeitou cada um em nós dois e depois colocou um em si mesmo. – Essas coisas vão ajudá-los a seguir as coordenadas do plano que eu vou dar. Se me desobedecerem, então vão precisar de outra pessoa para aturar o drama de vocês. Eu vou seguir por um lado e vocês por outro. Entenderam, animais? – assentimos. – Ótimo.

Credo, que criatura mais mandona.

Lulu entrou antes de nós dois, e dois minutos depois ouvi uma voz zumbindo no meu ouvido e pulei.

Tudo bem, podem entrar. Josh, abrace-a pela cintura e entre fingindo que está sussurrando algo fofo no ouvido dela. Bea, pare de ser bicho e aja como se ele estivesse lhe dizendo a coisa mais carinhosa do mundo.

E assim fizemos. Josh e eu entramos meio desengonçados, e quase caí na gargalhada com as cócegas que a proximidade da boca dele no meu ouvido fazia. Ele quase enfiou a língua lá dentro e quase perdi a pose e o soquei. Mas no fim tudo ocorreu bem. Fomos ver os filmes em cartaz e novamente, a voz de Lulu invadiu nossa paz.

Vocês não são atores tão ruins assim. Ainda prestam pra jogar no olho da rua – revirei os olhos com o drama daquela criatura. – Ok, agora escolham um filme.

– Jura que é pra escolher um filme? – falei em voz alta e Josh olhou para mim, segurando a risada.

– Calma baby, a gente pode só comer uma pizza se você quiser – disse, sem resistir soltando uma risadinha baixa em seguida. Escutei Lulu rindo pelo fone e bufei.

– Ah, olha, que tal a gente assistir Se Eu Ficar? – perguntei. Eu não sou do tipo de garota que vê romances, eu leio eles. Mas estava curiosa por ter visto o trailer. Josh me deu uma olhadela, provavelmente reprovando minha escolha. Azar o dele, porque vamos assistir a esse.

– Dois ingressos para Se Eu Ficar na sessão das 20 horas – disse Josh ao atendente. Ele pagou e fomos para uma mesa esperar o filme começar. Mas antes de eu puxar a cadeira e me sentar, Lulu atacou novamente:

Puxa a cadeira pra ela, mongoloide.

Josh suspirou e franzi os lábios para não acabar com o disfarce. Ele puxou a cadeira para mim, de modo que sentamos de frente um para o outro.

O que vocês entendem de romance? – podia sentir Lulu revirando os olhos, mas essas queixas dele estavam sendo divertidas. – Josh, não me envergonhe. Sente-se ao lado da sua falsa namorada.

Meu amigo obedeceu, e passou a mão nos cabelos loiros. Depois olhou para mim.

– Acho que é nessa parte que a gente conversa e você finge que eu disse algo engraçado e ri exageradamente.

Soltei uma gargalhada para confirmar que ele disse algo engraçado – de mentira. Josh beliscou meu joelho por debaixo da mesa e vi que um grupo de colegiais nos olhava de rabo de olho de vez em quando. Exceto por uma ruiva, que basicamente me encarava como se eu fosse a pedra no sapato dela.

– Admiradora secreta? – sussurrei para Josh com a voz carregada de sarcasmo.

– Lembra que eu tive uma namorada, mas ela surtou quando te apresentei a ela, tivemos uma briga astronômica e acabei a largando porque não queria trocar sua amizade pelo namoro com ela?

Arregalei os olhos para ele.

– Foi ela? – perguntei. Tudo bem, eu não exatamente me lembrava dessa namorada de Josh.

– Não, só queria te relembrar da história – respondeu com um olhar de animação.

Filho da mãe! Você me fez achar que ia ter um baphaço aí onde vocês estão, só para depois me trollar? Quero que Deus te dê em dobro tudo o que você me deu, mosca morta!

Lulu leva tudo para o fundo do coração.

Não se passaram muitos minutos, a ruiva se levantou e caminhou na direção da nossa mesa. Os amigos dela olhavam para cá com expectativa. Alguns olhavam e desviavam a atenção para seus celulares, provavelmente digitando mensagens de texto. Aposto que estavam espalhando que Josh estava com uma garota nova ao seu lado.

Agarrei o saleiro que estava ali, quase como um mecanismo de defesa. Se essa vadiazinha com pose de arrogante acha que pode simplesmente me encarar como quem não quer nada, ela está muito enganada.

Tá, o que eu faria com o saleiro? Esperava jogar nela e vê-la se debater que nem um sapo?

Ela parou à nossa frente. Virei o rosto para encarar o de Josh. Ele tinha um sorriso presunçoso nos lábios.

– Olá, Joshua. Olá, Beatrice.

Perguntei-me como exatamente essa escória sabia meu nome. E o porquê de ela usar uma maquiagem preta tão carregada.

– Cheryl – cumprimentou Josh, soltando um suspiro como se previsse um desastre iminente.

Ela o olhava como se cobrasse alguma coisa dele. Depois, virou lentamente a cabeça para mim, e no mesmo instante a odiei por isso.

– Então, essa é a gostosa da vez?

Dessa vez, nós duas nos viramos para encarar Josh, que parecia prestes a ter um ataque epiléptico.


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Notas finais do capítulo

GENTE, EU ODEIO SER CHATA JUSHYDGTFTGSYDHUJWI mas eu vou ter que ser nesse instante, então sorry not sorry.
Gente, eu tenho 25 leitores, 5 favoritos e 19 reviews. Vocês não leram o disclaimer? O próximo capítulo que eu fizer mando para as leitoras que estão comentando regularmente - que são apenas quatro - e pra vocês eu deixo daqui dois meses. É mais do que justo, não é? Vocês não comentam e eu não posto, e como eu não vou punir quem está comentando, essas pessoas terão acesso ao que eu escrever logo que estiver pronto. Eu sei que to dando bronca, mas não me deixem no vácuo, cara '-', quando você se manifestar eu não vou ser uma vaca, eu sou legal, perguntem para minhas amigas u.u.
Beijos e até daqui dois meses ou uma semana.
xx



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