POV GERMAN

Faltavam apenas alguns minutos para desembarcarmos em Veneza. Já era de noite, mais ou menos umas 22:00 da noite.

Angie estava dormindo com a cabeça apoiada em meu ombro. Ela dormia tão suavemente. Ela fez de tudo para descobrir qual era o lugar em que iamos passar a nossa lua de mel. Mas eu não disse nada, queria que fosse uma surpresa.

Quando eu fui escolher o lugar, eu fiquei muito indeciso de qual seria o melhor lugar para levá-la. Então pedi para Vilu e Ludmila me ajudarem com isso. E elas descobriram que Veneza era um lugar que Angie adoraria conhecer. Então eu comprei as passagens. Espero que ela goste.

Resolvi acordar Angie, para que ela pudesse se preparar para desembarcamos. Começei a mexer em seu cabelo e a falar o nome dela até que ela foi abrindo devagar os olhos. Sua expressão era preguiçosa, mas sorriu docemente quando me viu.

ANGIE: Oi, meu amor. Por quanto tempo eu dormi? — Perguntou se espreguiçando.

GERMAN: Acho que faz mais ou menos umas duas horas que você está dormindo.

ANGIE: E você não dormiu? — Perguntou ainda sonolenta.

GERMAN: Dormi sim. Mas com certeza menos que você.

ANGIE: Já estamos chegando? — Perguntou curiosa e ansiosa.

GERMAN: Sim, meu amor. Falta muito pouco para desembarcamos.

ANGIE: Acho que agora você pode me dizer para onde estamos indo. Não pode?

GERMAN: Ainda não. Mas não se preocupe porque daqui a pouco você vai descobrir onde estamos. — Isso não pareceu convencer ela.

Uns 10 minutos depois já estávamos dentro do táxi que nos levaria até o hotel.

                        (...)

                POV ANGIE

Dentro do táxi eu não parava de pensar em qual lugar German havia me levado. Ele nunca perde essa mania de me deixar curiosa.

GERMAN: Você quer saber onde estamos?

ANGIE: Claro que eu quero. — Disse sem exitar.

GERMAN: É só você olhar ao seu redor.

Até ali parecia uma cidade normal.

GERMAN: Presta bem atenção nos detalhes.

ANGIE: Nossa! Como eu ainda não tinha percebido? Estamos em Veneza.

GERMAN: Isso mesmo. Estamos em Veneza. Gostou?

ANGIE: Claro, eu adorei! Eu sempre quis conhecer Veneza. — Eu não estava acreditando que estávamos em Veneza. Quando acho que o German não pode mais me surpreender, ele sempre me surpreende. — Obrigada, German. Você é incrível. — Disse e abracei ele e ele me deu um selinho.

GERMAN: Você merece, meu amor. E eu sabia que você um dia queria conhecer Veneza. — Disse entrelaçando minha mão com a sua.

ANGIE: E como você sabia disso? — Perguntei curiosa.

GERMAN: Eu tenho as minhas fontes. — Disse sorrindo para mim.

ANGIE: E eu tenho certeza de que suas fontes são a Vilu e a Ludmila. Agora eu entendo porque elas fizeram um interrogatório sobre países comigo. — Como eu não desconfiei de nada?

GERMAN: É, eu tenho que admitir que você está certa.

ANGIE: Nós já estamos chegando?

GERMAN: Já , para falar a verdade acabamos de chegar. Vamos descer. — Disse me estendendo uma mão, que eu logo aceitei.

ANGIE: Que bom. — Disse sorrindo.

Nós descemos e German fez questão de me ajudar com a minha mala. Depois de ele fazer o check-in no hotel, fomos para o nosso quarto. Quando chegamos fiquei impressionada em como o lugar era lindo.

ANGIE: Nossa! Esse lugar é lindo.

GERMAN: Também acho.

ANGIE: Eu vou tirar a maquiagem do meu rosto, porque ela já tá ficando grudenta e já volto, meu amor.

GERMAN: Claro, eu vou te esperar no terraço. — Disse ele e me deu um selinho.

Então eu fui para o banheiro tirar a maquiagem porque eu nem tive tempo de fazer isso antes de embarcarmos porque o vôo foi bem em cima da hora.

                         (…)

German estava na varanda do hotel, observando a linda paisagem de Veneza de lá de cima. A cidade brilhava à noite por conta de todas as luzes que estavam acesas e também porque o céu estava todo estrelado.

Agora ele tinha certeza de que tinha acertado em levar Angie para Veneza para passarem a lua de mel. Estava certo de que ela adoraria a vista da cidade. Tinha colocado duas taças de Champanhe numa mesa que ficava ali na varanda.

Considerou o lugar ótimo para pensar. Não deixou de pensar em que desde que conhecera Angie sua vida havia ficado de cabeça para baixo, ela havia mudado todas as suas perspectivas. Fizera ele acreditar novamente no amor. Se sentia a pessoa mais feliz e realizada do mundo por tê-la ao seu lado e por agora finalmente, poder chamá-la de "minha esposa".

Estava disposto a dar o mundo a ela se o pedisse. Faria tudo por ela. Queria acordar todos os dias ao lado dela, dar presentes à ela, cuidar dela, apoiá-la e ser o marido que ele sabia que ela merecia que ele fosse.

Ele ainda estava pensando quando Angie chegou, assim tirando-o de seus pensamentos.

ANGIE: No que está pensando, meu amor? — Perguntou o abraçando por trás.

GERMAN: Em nós. — Respondeu se virando para ela e abraçando-a, enquanto ela apoiou as duas mãos no peito dele, para assim poder olhar melhor para ele.

ANGIE: No que, por exemplo? — Perguntou sorrindo docemente.

GERMAN: Em como sou o homem mais sortudo do mundo por ter me casado com você. — Disse acarinhando delicadamente a maçã do rosto dela. Não deixou de pensar em como ela era linda, mesmo sem maquiagem.

ANGIE: E eu então. Nunca pensei que um dia encontraria alguém que me faria a mulher mais feliz de todas. Que faria eu me sentir amada e especial como você faz. — Disse esboçando um leve sorriso.

GERMAN: Você é a coisa mais especial do mundo todo. Meu anjo, meu amor, e agora minha esposa. Nada se compara ao nosso amor. Nada é tão forte e nem tão lindo quanto ele. Eu te amei ontem, te amo hoje e te amarei para sempre. Eu prometo isso à você, meu amor. — Disse enquanto colocava um cacho atrás da orelha dela.

ANGIE: Nem sei o que dizer agora, depois de tudo o que você disse. — Falou olhando nos olhos dele. — Tudo isso é tão incrível. É tão difícil acreditar que é real. Estar aqui com você só me faz ter mais certeza ainda de que a melhor escolha que já fiz foi resolver me casar com você. E eu sei disso, porque eu te amo do jeito mais profundo que uma pessoa pode amar a outra. Me casar com você é como se eu tivesse escolhido ser feliz para sempre. Valeu a pena esperar cada segundo para agora estarmos juntos.

Eles se aproximaram mais um do outro e selaram seus lábios. Angie passou os braços em volta do pescoço de German, e ele por sua vez, passou os braços em volta da cintura dela. Um beijo cheio de carinh , felicidade, paixão e principalmente amor. 

Encerraram esse beijo com selinhos. Angie se apoiou em German e ele a abraçou.

        Eles ficaram um tempo em silêncio. Mas um silêncio agradável ao qual Angie permanecia ouvindo as batidas do coração dele e ele se concentrava em imaginar um futuro junto com Angie.

ANGIE: Tudo daqui de cima é tão lindo. — Disse maravilhada com a vista do lugar.

GERMAN: Então eu acertei na hora de escolher em qual lugar devíamos passar a nossa lua de mel? — Perguntou olhando atentamente para ela.

ANGIE: Claro. Veneza é uma cidade linda, e essa vista que temos daqui de cima é incrível.

GERMAN: Que bom que gostou. — Disse sorrindo. — Que tal fazermos um brinde?

ANGIE: Pode ser. — Concordou retribuindo o sorriso.

German pegou as taças de Champanhe e deu uma para Angie.

ANGIE: Obrigada. O que iremos brindar?

GERMAN: A nossa felicidade.

ANGIE: Isso. A nossa felicidade e ao nosso futuro juntos. — Disse sorrindo.

Então eles brindaram e beberam o Champanhe. Quando esvaziaram as taças German as colocou em cima da mesa e voltou para perto de Angie.

Ele ficou olhando fixamente para ela que estava atenta em observar a cidade toda iluminada, e quando ela percebeu disse:

ANGIE: O que foi? Eu não tirei toda a maquiagem do meu rosto?

GERMAN: Não, é que eu estava prestando atenção no quanto você é linda. — Dsse se aproximando mais da esposa.

ANGIE: Você adora mesmo me deixar corada.

GERMAN: É que você fica linda assim também.

ANGIE: Com um marido que nem você não tem como eu ficar com a auto-estima baixa. — Disse sorrindo.

GERMAN: Já te disse que te amo hoje?

ANGIE: Só umas mil vezes.

GERMAN: Então agora vai ser mil e uma. Eu te amo, meu amor.

ANGIE: Eu também te amo. Para sempre. — Disse colando a testa na dele.

Então ele segurou o queixo dela e encostou seus lábios. O beijo começou doce e suave, mas conforme foi se aprofundando ficou mais urgente e intenso. Suas respirações ficaram cada vez mais ofegantes.

Até que Germán passou as mãos pela cintura de Angie e a pegou no colo e ela, por sua vez, envolveu as mãos no pescoço dele, sem em nenhum momento cortar o beijo. E foram em direção à seu quarto. 

                            (...)