FEDERICO: O que está acontecendo aqui?

VILU: Isso é uma longa história. Mas resumindo, a gente tá em cima do sofá por causa daquela barata. — A garota contou, apontando para o inseto.

FEDERICO: Ah, acho que entendi. — Sorriu, achando graça da situação. — Depois você me conta direitinho o que aconteceu.

OLGA: Nossa, eu esqueci que deixei a comida no fogo. Deve estar tudo queimado. — Ela correu para a cozinha.

Vilu, Federico e Ramalho acompanharam a empregada até a cozinha.

Angie ainda permanecia de pé em cima do sofá.

GERMAN: Vem Angie, você não vai descer daí não? — Estendeu a mão pra ela.

ANGIE: Só quando eu tiver certeza de que a barata está morta. Você tem certeza de que ela morreu né? — Perguntou, querendo se certificar de que o pequeno inseto estava realmente morto.

GERMAN: Claro que tenho amor, vem, desce. — Disse pegando na mão dela e a descendo do sofá.

ANGIE: Obrigada amor por ter matado a barata e desculpa pelo escândalo. Mas você sabe que eu morro de medo de baratas.

GERMAN: É eu sei e agora tenho certeza. — Riu.

Olga, Ramalho, Federico e Vilu voltaram para sala.

OLGA: A comida queimou. — Contou daquele jeito super dramática dela.

RAMALHO: Podemos ligar para a pizzaria. — Sugeriu.

FEDERICO: Boa ideia. — O italiano concordou.

VILU: Pode ser, ou é pizza ou é comida queimada. — Falou e todos riram.

GERMAN: Por mim está ótimo.

ANGIE: Por mim também.

FEDERICO: Vou ligar para pizzaria. Mas de que sabor vocês querem?

VILU: Pra mim tanto faz.

ANGIE: Pra mim também.

FEDERICO: Alguém vai escolher ou eu escolho?

VILU: Você escolhe.

FEDERICO: Então eu vou pedir de mussarela pode ser?

Todos concordaram.

Federico ligou para a pizzaria e fez o pedido.

FEDERICO: Eles irão entregar em 30 minutos. — Falou após encerrar a ligação.

Todos os presentes se sentaram na sala e ficaram conversando até o pedido chegar.

FEDERICO: E então Vilu, vai me contar o que aconteceu antes de eu chegar?

VILU: Tá, eu vou contar. Tudo começou com a Angie gritando em cima do sofá porque tinha visto uma barata. E tal tia tal sobrinha, eu subi no sofá e logo depois a Olga também. Daí o papai e o Ramalho foram atrás da barata. Foi engraçado. — Contou, esboçando um sorriso.

FEDERICO: Até posso imaginar a cena. — Riu.

ANGIE: Você não imagina a loucura que foi.

GERMAN: Foi a maior gritaria e para piorar o Ramalho e a Olga não paravam de brigar.

OLGA: Se o Ramalho pelo menos conseguisse matar uma barata, a gente não teria brigado. — Lançou um olhar irritado pra Ramalho.

RAMALHO: Olga, por favor, não vamos discutir de novo.

A campainha tocou e Frederico atendeu e pegou o pedido e o levou para mesa. Todos comeram e Federico, Vilu, Olga e Ramalho foram dormir e Angie e German ficaram na sala conversando.

ANGIE: German, eu estou cansada vou dormir tá? — Disse se levantando.

GERMAN: Tudo bem, boa noite. — Concordou e logo após eles deram um selinho.

ANGIE: Boa noite. — Disse indo em direção a escada.

GERMAN: Angie, olha ali tem uma barata. — Mentiu.

ANGIE: Onde? — Ela olhou ao redor.

Ela correu até German e pulou no seu colo. Ele começou a rir.

ANGIE: Do que você está rindo?

GERMAN: Da sua cara de assustada!

ANGIE: É, mas não tem graça. Eu morro de medo de barata.

GERMAN: Mas não tem barata nenhuma.

ANGIE: Como não?

GERMAN: Eu estava brincando, não tem nenhuma barata.

ANGIE: Essa brincadeira não tem graça. — Cruzou os braços se fingindo de brava.

GERMAN: Angie, desculpa, não queria te assustar. Só queria ver a sua reação.

ANGIE: Tudo bem eu te desculpo. Mas agora vou dormir. Foi muita coisa para um dia só você não acha? — Disse e German a pôs no chão.

GERMAN: É foi sim. Boa noite.

ANGIE: Boa noite.

Os dois deram novamente um selinho e cada um foi para o seu respectivo quarto e...

                     (...)