Fullmetal Alchemist: After All escrita por Paulo Yah


Capítulo 13
#12 - O um do meu todo.




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O sol limpou todas as nuvens no céu da Central naquele dia, trazendo um azul muito belo e intenso junto ao seu brilho radiante. As pessoas começavam a sair de suas casas para começar mais um dia de luta e trabalho.

Edward estava sentado na beirada da cama pensando no dia que começava. Logo iria partir para um lugar onde ele jamais imaginava que iria pisar.

Deitou novamente e abraçou Winry que ainda dormia, beijou-lhe o rosto e sentiu seu corpo envolvendo o dela por uma última vez naquela semana.

 

- Mas que forma mais gostosa de me dar bom dia. – Ela sussurrou

 

Ele não falou nada, simplesmente continuo abraçado a ela enquanto ela se confortava em seus braços.

 

- Vou sentir sua falta durante esse tempo. – Disse por fim, Edward.

 

- Não diga isso como se eu não fosse sentir o mesmo. – Protestou serenamente. – E vou morrer de preocupação, vou querer você de volta assim que você partir.

 

- Eu te amo. – Suplicou.

 

- Eu também. – Respondeu.

 

Edward nunca soube quando foi que começou a necessitar tanto de Winry. Sempre sentiu algo, mas nunca soube dizer o que era, e quando descobriu, se deu conta que não viveria sem ela.

Soltou a garota e deitou ao seu lado olhando para o teto, sua mão segurou a dela e assim Winry apertou-a firmemente contra a sua.

 

- Eu não vejo a hora em que chegue logo o fim de tudo isso. – Disse Winry já completamente acordada.

 

- Sinceramente? Eu também.

 

- Precisamos prosseguir com nossas vidas. – Ela virou a cabeça para olhar Edward distraído em seus pensamentos.

 

- Sabe?

 

- O que?

 

- Essa guerra nos tornou ainda mais unidos, não acha? – perguntou sem olhar para ela. – Estamos bem... Estamos lutando juntos.

 

Apesar de tantas mortes e de toda a violência, ela sabia que aquilo era verdade. Edward havia amadurecido ainda mais depois que entrou novamente para o exército, retomou seus vínculos fraternos com Roy e com todos os outros. Winry estava cada vez mais forte, realista. Já não era uma menina, e sim uma mulher.

 

- Durante esses quatro anos que estivemos juntos, aprendemos a viver a dois. – Comentou Winry. – Agora estamos começando a viver como um todo, junto do mundo e das pessoas que nos rodeiam, protegendo a quem nós amamos.

 

- Eu me sinto feliz por saber que estamos pensando da mesma maneira. – Finalmente  sorriu ao encontrar os olhos azuis da mulher que tanto amava.

 

- Apesar de tantos desentendimentos e brigas por coisas inúteis, nós sempre pensamos da mesma maneira. – Winry olhou para o guarda-roupa ao lado e levantou de pressa. – Antes que eu me esqueça, eu preciso te entregar uma coisa.

 

Abriu uma das gavetas e pegou uma tira de tecido vermelho, e do cabide a camiseta regata, calça e jaqueta ambas da cor preta.

 

- Ouvi você reclamando que não gostava da roupa do exercito. – comentou abrindo um sorriso. – Já faz um tempo que você deixou de vestir isso.

 

Ele deu uma risada breve e se levantou também indo até o lado dela, observando os trajes nostálgicos.

 

- Não estão meio pequenos pra mim agora? – Perguntou pensativo

 

- Esses são novos, bobo! – protestou divertidamente. – Mas a capa eu prefiro que você faça.

 

Quase que imediatamente Edward transmutou a capa vermelha com a cruz de Flamel. Pegou-a pelas mangas e examinou...

 

- Essa nostalgia... – Fechou os olhos e esboçou um sorriso.

 

...

 

- Ele está atrasado... – Roy olhava em seu relógio de bolso. – Isso não era de se esperar.

 

- É... Era de deixar esperando mesmo. – Ironizou Hohenheim.

 

Ciel e Hawkeye estavam lá também, e Winry e Edward estavam atrasados, sendo que o trem iria partir dali a sete minutos. Roy já não estava agüentando mais, o próximo embarque seria uma hora e meia após o que estava estacionado na vaga.

Os quatro avistaram o casal caminhando até a plataforma, em passos tranqüilos, o que zangou ainda mais o Marechal. E pra sua surpresa, a mesma nostalgia sentida pelo alquimista de aço lhe veio ao ver vestido daquela forma novamente. A única diferença era o comprimento da cabeleira loura e esta também não era presa em uma trança.

 

- Desculpem o atraso. – Disse o rapaz, assim que chegou.

 

Roy inspirou fundo e fechou os olhos... Pensou no pior sermão possível, mas desta vez não conseguia encarar Edward como uma criança, vendo-o ali em frente como um adulto.

 

- Chegou a tempo ainda, Fullmetal! – Disse o homem relaxando.

 

Edward olhou para o seu pai que estava ali junto à Ciel. Este acenou educadamente, recebendo retribuição por um acenar de cabeça do filho.

Winry entrelaçou sua mão à mão do loiro e apertou firme, este lhe olhou e recebeu da moça um sorriso e retribuiu o mesmo.

Hohenheim ficou imaginando como seria estar em uma missão ao lado do filho depois de tanto tempo. As palavras de Ciel ainda estavam em sua mente... Ela estava confiante de que Edward não era um garotinho cabeça dura, e que ainda iria compreender o pai.

 

- Eu volto em uma semana... – Disse Hohenheim para Ciel.

 

- Fique bem! – disse a menina sorrindo. – E volte vivo!

 

- Voltarei! Prometo. – Retribuiu o sorriso.

 

Edward segurou firme a mão de Winry por uma ultima vez, e esta o abraçou forte.

 

- É bom você voltar vivo, Edward Elric! – Ordenou em uma voz chorosa, e quando percebeu já estava às lagrimas.

 

 Ele se afastou um pouco, colocou a mão sobre a face úmida de Winry e limpou suas lágrimas ao mesmo tempo em que o acariciava.

 

- Você é o motivo pelo qual eu tenho que voltar vivo pra casa. – Disse enquanto olhava penetrante nos olhos azuis da menina. – Não posso morrer agora.

 

Beijou-lhe os lábios uma última vez e caminhou até seu pai, de cabeça erguida e semblante decidido.

 

- Temos uma missão a realizar. – Estendeu a mão e esboçou um leve sorriso, ainda com o olhar pegando fogo. – Espero contar com você.

 

Hohenheim sentiu-se surpreso por dentro, mas tentou não alterar-se aparentemente. Retribuiu o sorriso da mesma forma e contra-atacou com o mesmo olhar do filho. Edward viu o reflexo do seu futuro nos olhos do pai.

Apertaram as mãos e entraram no vagão.

 

- Boa sorte! – Roy finalizou com uma continência, Riza o fez também, enquanto o maquinário do trem era ligado.

 

A embarcação ferroviária partiu levando-os para a estação final: Youswell’s Station, onde pegariam o trem internacional para Creta.

 

...

 

16 anos atrás...

 

- Descobrimos! – A voz animada e explosiva ecoou no laboratório. – Encontramos a chave! Conte para o nosso Senhor, a Valquíria nasceu!

 

Na frente de tantos homens, havia um tubo de acrílico cheio de água, e um embrião ligado há um cabo por onde ele recebia os nutrientes.

 

- Como chamaremos este projeto, senhor? – Perguntou um dos bioalquimistas auxiliares. – Daremos um nome de alguma Valquíria da mitologia?

 

- É uma boa idéia! – Apoiou o outro auxiliar. – Que tal Mist?

 

- Não iremos colocar nomes representativos. Ela é uma nova Valquíria, precisa de um nome diferente! Pensei em algo maior! Algo em nossa homenagem, por termos alcançado os céus! O nome dela será Ciel! – Vociferou explosivamente o cientista.

 

No salão principal, onde poucas pessoas entravam, Loki estava de frente para o recipiente que continha Treason, o Oitavo homúnculo e futuramente; Freiya.  O guerreiro estava de braços cruzados olhando seriamente para o homúnculo que supostamente o comandava.

 

- Eles conseguiram. – Informou-o. – O nome daquela que abrirá o portão principal chama-se “Ciel.”

 

- É um belo nome... – Comentou Treason. – Vem de uma língua antiga, de um povo que nos antecedeu antes mesmo de Xerxes. Significa “céu”. E você deveria se orgulhar Loki! Ela só veio ao mundo graças a você!

 

- Pouco me importa se ela veio de mim. – Retrucou. – É uma quimera assim como todas as outras. E logo será um monstro como nós. A única coisa que pode me fazer ter orgulho daquilo é a força que ela revelará futuramente.

 

Treason riu sinicamente e seu sorriso curvo apareceu por trás do recipiente.

 

- Eu gosto do futuro desta pequena criatura! – Disse divertindo-se. – Você vai participar deste futuro... Isso pode ser a sua vitória! Ou até mesmo sua ruína!

 

Atualidade

 

Ela acordou em um pulo, estava ofegante e suava frio. Por um momento achou que sua mente havia voltado 16 anos atrás. Mas ela nunca havia vivenciado aquilo que sonhou.

 

- Treason... – murmurou pra si mesma. – Quem sou eu? O que represento? Pra que eu realmente fui criada?

 

A menina levantou-se e se direcionou até o banheiro. Olhou-se por um tempo no espelho, fitando seus olhos lilases por um tempo.

Despiu-se e se encaminhou até o chuveiro, ligou-o e tomou um banho morno enquanto recolocava seus pensamentos no lugar.

 

Uma quimera consciente... É isso que sou. Essa foi a conclusão que consegui achar, porém... Porque eu fui criada? Qual o meu propósito?

 

- Você é realmente muito confusa. – A voz surgiu no banheiro.

 

Loki apareceu encostado na parede com os braços cruzados e os olhos fechados. Ciel congelou...

 

- Não se preocupe... Felizmente ou infelizmente eu ouço seus pensamentos e vejo seus sonhos. E não estou aqui para ser hostil também.

 

- Afinal... Qual lado é o seu, Loki? – Disse apertando o punho.

 

- Não tenho lados. – Respondeu imediatamente. – Eu sou apenas um guerreiro de elite de Treason, mas isso não significa que eu seja fiel as idéias daquele homúnculo.

 

Ciel ficou em silencio por algum tempo. Por trás da cortina que dividia o espaço do chuveiro com o resto do banheiro, só era possível ver a sombra de Loki, ele realmente não parecia ter aparecido para uma batalha.

 

- Eu posso te dizer qual o significado de sua existência Ciel. Não sei o que fará depois, mas talvez o que eu tenho a te dizer seja um pouco forte pro seu psicológico confuso.

 

- Não tem medo do seu superior? – perguntou erguendo uma de suas sobrancelhas.

 

- Eu acho que eu tenho mais medo do que você pode se tornar futuramente. – Respondeu. – O sonho que você teve, foram imagens da minha memória. Você tem uma certa conexão comigo, eu posso compartilhar o que eu penso e o que eu sonho com você. O meu passado está aberto a você também! Mas isso só acontece se eu permitir.

“ No seu sonho, Treason diz que você nasceu a partir de mim. E isso é realmente verdade, um dia você já fez parte de mim.”

 

- Não entendo onde quer chegar. – Disse a menina com um ar confuso.

 

- Continue a se perguntar... Você tem que chegar nessa resposta sozinha. Pense em que lado você deve ficar, e o poder que eu te dei fará todo o resto. Eu tenho que ir.

 

- Espere Loki! Responda uma coisa antes de partir. – Suplicou.

 

- Diga logo.

 

- Não tem como você não ter um lado! Você está me ajudando, está do lado de Amestris fazendo isso!

 

- Não confunda as coisas...

 

Loki desapareceu do banheiro, deixando Ciel novamente sozinha. E enquanto isso ela se perdia em novos pensamentos.

 

Regressar para Drachma seria a opção certa...?

 

...

 

- Bom... – O marechal olhou no relógio e, logo após, espreguiçou-se – Acho que finalmente terminamos.

 

- Sim. – Riza levantou-se da cadeira após arquivar toda a papelada que estava acumulada durante tanto tempo. – Já podemos fechar o quartel.

Roy se levantou também e saiu de trás de sua mesa.

 

- Sabe – iniciou. – eu fico imaginando se eles voltarão.

 

- Edward tem motivos pra voltar pra casa. – Ela dizia se lembrando da cena que presenciara. – E apesar de ter mudado muito, nós sabemos que ele não vai desistir fácil.

 

- Winry é muito importante pra ele, não é? – Roy desviou o olhar, ficou distante e pensativo por segundos. – Sabe Coronel... Quando eu subi no lugar onde estou, eu tive que passar a considerar cada um deste país, como um único. Esses pequenos “um” formam o “todo”, então não podem ter valor maior ou menor. Mesmo o mais pobre não pode ter menos valor que o mais rico e vice e versa. Todos formam esse país que hoje é governado por mim e por todos vocês. Até mesmo eu sou equiparável a todos os outros, mesmo assumindo o cargo maior deste país. Não sou mais e nem menos que um simples soldado, amanhã pode ser que um deles esteja no meu lugar.

 

Riza observou os olhos de seu marechal brilharem de uma forma diferente, nunca havia visto algo assim.

 

- No entanto, Coronel... Eu estava tão centrado nessa visão, que acabei deixando os meus sentimentos pessoais e minhas preocupações próprias de lado, visando proteger esse país, sem deixar a chama do orgulho que sustento por ele e por mim mesmo se apagarem. Ainda assim, me sinto culpado, por deixar de lado aquilo que sinto. – Roy se aproximou de Riza de forma que os dois não perceberam, ainda assim estavam alguns metros distantes.

 

- É uma tarefa difícil, Marechal. – Disse desviando o olhar para a janela, contendo-se para não dizer o que pensava a respeito disso. – Mas ainda assim é um gesto bonito.

 

- Mas não agrada a todos. Não posso agradar a todos não é? – Roy sorriu de canto, observando os gestos de Riza. – Mas às vezes a minha preocupação com o todo é tanta, que eu não presto atenção nos detalhes que correm ao meu redor. Eu falho com algumas pessoas que fazem parte desse todo, e quando paro pra pensar, foi esse pequeno um que me levou ao topo do todo.

 

Roy se aproximou mais, de forma que ele envolveu o corpo de Riza com seus braços. Já era hora de vencer o seu orgulho e esfaquear o orgulho da pessoa que amou por tanto tempo, que ainda amava e prezava muito.

Riza tentou recuar, mas foi em vão. Ela não resistiu a tal gesto, seu corpo enfraqueceu, seu rosto corou e um calafrio lhe subiu até a espinha.

 

- Marechal... – Ela tentou pronunciar, mas os olhos de Roy calaram sua voz.

 

- Desde aquele época, desde aquele percurso, eu amei esse pequeno um. Prometeu fielmente me proteger, me fez quase sem querer prometer a mim mesmo que o protegeria também. Eu não sei o que esse pequeno um sente por este outro um que sou eu, mas este pequeno um que é você, já faz parte do meu todo.

 

As faces automaticamente se aproximaram, Riza cedeu seus lábios ao Alquimista das Chamas que os tomou sem pensar duas vezes. Os braços de Hawkeye envolveram o corpo de Roy, abraçando-o firme. O beijo, suave e quente demorou-se nos lábios de ambos, como se há muito tempo estivessem pedindo por tal acontecimento, e finalmente separaram-se.

Riza repousou a face no peito de Roy sem deixar de abraçá-lo. Sentia-se estranhamente confortável, como se aquele gesto fosse comum.

 

- Não sei o que dizer... – Disse sem querer.

 

- Não diga nada. Não temos nada a dizer agora.

 

Roy realmente era imprevisível... Talvez fosse impulsivo de forma que Riza nunca percebeu. Combinava com as chamas agressivas que executava num estalar de dedos. Ou talvez aquilo fosse à naturalidade do tempo, que não tinha nada a ver com ele, e sim com os dois.

Já não queria voltar pra casa, já não queria ficar só naquela noite, ela queria ficar ali, junto de Mustang.

 

...

 

Loki estava em pé sobre o telhado de um edifício extenso de Amestris, lugar onde dava pra ver grande parte da cidade. Ele permanecia pensativo, da mesma forma que Ciel, braços cruzados e capuz erguido. Olhar fixo sobre a cidade supostamente inimiga.

 

- Achei estranho você estar por aqui. – Outro dos guerreiros apareceu.

 

Tinha uma voz jovem, não muito grave nem muito aguda, parecia ser tão sereno quanto o companheiro. Estampado nas costas havia um “07”. Era um pouco mais alto que Loki e estava oculto pelo capuz.

 

- Sabe o que se passa, não devia achar estranho. – Disse para o 07.

 

- E como ela está? – Perguntou tirando o capuz.

 

Tinha o cabelo maior que o de Esther. Não era completamente prata como de costume, havia algumas mechas cinzentas e outras pretas. Os olhos eram lilases, levemente azulados. Não possuía pálpebras, deixando seus olhos num formato diferente. Um semblante tão sereno quanto o de Loki.

 

- Ela está bem... E parece realmente decidida a seguir seus ideais. – Comentou. – Mentiria se dissesse que não gosto disso. Ela realmente se parece comigo, mas diferente de mim ela consegue se prender fácil às pessoas.

 

- Ah! Você não se prende? Olhe pra nós! Somos amigos.

 

- Não confunda as coisas, Fenriel. – Loki o cortou. – Estamos no mesmo barco, mas seguimos caminhos diferentes. Eu não sou fiel ao Treason.

 

O rapaz chamado Fenriel caminhou até a beirada do edifício. Observou por um tempo todo aquele lugar e depois olhou para Loki e abriu um sorriso.

 

- Apesar de tudo, não sei se sou fiel a algo ou alguém. – Disse. – Sou quase um você, mas acho que a única diferença é que ainda tenho sentimentos, por algum motivo não perdi a minha humanidade.

 

- Então por que você segue Freiya? – Perguntou Loki abismado. – Por que não se livra de uma vez por todas dessas correntes?

 

- Preciso sobreviver até o momento certo, Loki. – Respondeu apagando o sorriso de seu rosto. – Não posso me rebelar contra Treason nesse instante, seria burrice.

 

- É... Não posso discordar que ir contra Treason e os outros oito, seria um ato tolo, mesmo você sendo um dos mais fortes. – Convenceu-se.

 

- Ah... Eu ouvi bem? – perguntou Fenriel abrindo um sorriso de novo. – Os outros oito? Não iria intervir?

 

- Não se engane, idiota. – Disse sorrindo ironicamente. – Não é da minha conta, não vejo porque intervir.

 

Fenriel virou-se para a cidade novamente, não conseguia imaginar aquele lugar em ruínas, apesar de que logo ele e os outros causariam isso.

 

- Ainda assim fico feliz de ter ao menos alguém pra poder compartilhar os pensamentos. – Comentou. – Mas me diga, Loki. O que sente a respeito da Ciel?

 

Loki sentiu uma pontada de ira, odiava perguntas como aquela. Há muito ele escondia sua humanidade. E pra ele, Ciel era toda a parte sentimental que ele havia se desfeito no passado.

Sem responder nada, simplesmente sumiu de lá, deixando Fenriel sozinho.

 

- Ah... Esse Loki. – Coçou a nuca enquanto sorria. – É um bom amigo, apesar de não admitir.

 

Fenriel desmaterializou-se de lá também, voltando para Drachma, deixando finalmente aquele terraço novamente vazio.

 

...


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Notas finais do capítulo

Notas do Autor.


E aí povo! Bom aqui está o capitulo 12 e pra quem acompanha, queria pedir desculpas pelo imenso atraso. É a mesma desculpa de sempre, falta de criatividade e falta de tempo, mas sempre que posso estou escrevendo. Não pretendo abandonar essa fic, jamais! Acho que gastei muito suor nela pra chegar até aqui, e meus planos são legais, quero ver qual impacto vai causar em vocês!
Voltando ao décimo segundo capitulo, consegui finalmente colocar a cena decisiva entre Roy e Riza. Surgiu naturalmente na minha cabeça, eu queria segurar mais um pouco, mas dificilmente idéias como essas invadem a minha criatividade. Comentem! Eu gostaria muito que focassem nessa parte e como podem ver, o nome do capítulo é dedicado exclusivamente aos dois!
Ah sim! Esse foi mais um capítulo de passagem, um arranjo pro resto. Introduzi o Fenriel, outro personagem de minha autoria, ah e claro quis deixar uma coisa bem clara entre os meus vilões! Com o tempo vocês vão notando a minha concepção de bem e mal, e como eu enxergo o modo que a Arakawa centraliza seus temas.
Enfim galerinha, isso é tudo por enquanto! Espero que gostem do capítulo, e caso tenham alguma critica, por favor! Estou aceitando.