Budapest escrita por Kakau Romanoff


Capítulo 7
Cap. 7 - Should I trust?


Notas iniciais do capítulo

Oiii cupckakes!!
Agradeço imensamente, mais uma vez, a todo mundo que vem acompanhando a fic, e espero sinceramente que estejam gostando.
Bom, aqui está o 7° capítulo, espero que gostem!! Até as notas finais!
Boa Leitura!!



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A luz dos primeiros raios de sol da fresca manhã de outono penetrou pela fresta da janela do quarto, descoberta pela cortina branca, e alcançou os olhos de Natasha, fazendo-a despertar.

Ela abriu os olhos sonolenta, tentando acostumar sua visão à claridade, e sentiu o braço forte de Clint a abraçando pela cintura. Podia sentir a respiração dele, calma e regular, em sua nuca, significando que ele ainda dormia.

Vendo sua expressão serena, com o peito pulsando de encontro ao seu corpo, lembrou-se imediatamente da noite anterior, que poderia entrar na pequena lista das melhores de sua vida. É claro, se existisse alguma coisa assim.

O modo carinhoso e simultaneamente intenso como ele a tratara; os beijos quentes, cheios de desejo que trocaram; suas mãos a tocando com ternura, enquanto seus corpos se encaixavam perfeitamente; um sentimento há muito esquecido, ressurgindo e aquecendo aos poucos, seu frio coração.

Mas em meio a esse turbilhão de emoções, havia ainda outra sensação, agora nova para ela. Segurança. Ela tinha dormido com ele ao seu lado. Havia abaixado sua guarda enquanto seus sentidos, sempre alertas a qualquer pequeno movimento, e seus pesadelos que a assombravam durante seu sono, não estavam ali como era de costume.

– Bom dia. – disse Clint, depositando um beijo em seu pescoço, tirando-a de seus devaneios.

– Ainda aqui? Estou surpresa. – disse ela virando-se para ele com um pequeno e irônico sorriso.

– Por quê? Acha que sou tão covarde assim?

– Não foi o que eu disse.

– Mas foi o que pensou, não foi? Que eu iria dormir com você, e no meio da noite matá-la?

– Em parte. Poderia ter sido ao contrário também, mas você ainda está aqui. – ela admitiu, recebendo um sorriso sarcástico como resposta. – Realmente não tem medo de mim? De quem eu sou?

Bobagem. Você não vai me matar. Já teve suas chances, até demais tenho que admitir, e não as usou. Eu vi você, Romanoff, ainda naquele terraço. O seu olhar distante, o leve tremor em suas mãos, que passaria despercebido para olhos comuns, mas não para os meus. Eu aprendi a ver, e eu vi você Natasha Romanoff, não a Viúva-Negra que todos temem. E te dei minha palavra que vou ajudá-la. Agora, será que é pedir muito que você acredite que não vou te trair, e me dê apenas um bom dia?!

– Bom dia. – ela finalmente retribuiu, com um pequeno sorriso brincando em seus lábios, enquanto ela analisava seu rosto buscando ali, algum traço de possíveis mentiras, pelas quais ela sempre esperava.

Ele suspirou, sorrindo brevemente, abismado com tamanha desconfiança, acariciando a mão dela, antes de voltar a ficar sério.

– Natasha, eu não sei o que mais posso fazer para que você acredite em mim. Se você acha que eu... Sobre ontem...

– Por favor, não. – disse ela, prendendo o olhar dele. – Não me arrependo de nenhum momento da noite passada, mas você tem que entender que com o passar dos anos, ficou um pouco mais difícil para eu realmente confiar nas pessoas.

– Eu entendo. Mas não quero que me peça para esquecer o que aconteceu, e não quero ter que fingir que não aconteceu. Isso você não pode negar Natasha, porque eu sei que realmente senti alguma coisa diferente com você, como não sentia há muito tempo.

– Eu não vou te pedir isso, okay? – disse posicionando seu corpo por cima do dele, lhe dando um demorado selinho. - Vou tomar um banho. – ela se levantou quando sentiu as mãos dele irem em direção ao seu quadril, seguindo para o banheiro. – Se vista! Ainda temos alguns assuntos inacabados em Budapeste.

– Natasha, não me provoque assim... – disse ele rindo enquanto também levantava da cama. Rapidamente ele vestiu seu uniforme da S.H.I.E.L.D., e sentou-se em uma poltrona na confortável sala esperando por ela.

Quando saiu do chuveiro enrolada em uma toalha, ela avistou Clint usando seu laptop.

– O que você pensa que está fazendo?! – perguntou se aproximando por trás para ver o que ele fazia.

– Estou procurando por Darrow.

– E como você conseguiu minha senha?

– Não entrei para a SHIELD só pelo meu charme.

– Convencido. - disse ela indo se trocar.

– Você está linda. – disse ele sorrindo, ao desviar o olhar da tela para analisa-la dos pés a cabeça.

– Eu sou, querido. – ela o respondeu, piscando.

– E depois eu que sou o convencido... – disse ele, dando um riso abafado, enquanto voltava sua atenção para a tela a sua frente.

Logo ela também já estava de uniforme, sentada ao lado de Clint enquanto os dois verificavam o computador.

– Nada. Nenhuma festa, nenhum compromisso em que possamos pegá-lo.

– Talvez não precisemos esperar até o rato sair da toca. Podemos ir até ele e encurralá-lo. – disse Clint.

– Como?

– Fácil. Se descobrirmos o hotel em que ele está, batemos em sua porta ao invés de esperar ele sair.

– E como você pretende descobrir isso?

– Assim. – disse ele, ao conectar seu celular na entrada USB, acessando o sistema remoto da S.H.I.E.L.D. e iniciando a busca por satélite. Minutos depois, já tinham o que precisavam, e muito mais. – Não posso usar meu notebook, o que com certeza seria bem mais fácil, porque se não a SHIELD iria nos rastrear, mas se eu contornar o sistema usando o meu celular, encontro ele facilmente...

– Porque você não fez isso antes?

– Você não tinha pedido minha ajuda, tinha?

Descobriram que Henry encontrava-se em uma de suas empresas, localizada a alguns minutos de carro ao norte de Budapeste, construção onde, coincidentemente também existia uma suíte na cobertura, especialmente planejada para as estadias do proprietário.

– É por isso que eu gosto de você. – disse ela o beijando de surpresa. - Isso foi brilhante.

– É, eu sei. – disse ele, ganhando um soco no ombro.

– Idiota. – ela riu.

– Au! Isso doeu. – disse alisando o braço, sem conter um pequeno riso com seu falso drama. – Agora, voltemos ao plano. Entrar será a parte fácil; os seguranças são divididos em pequenos grupos em horários específicos de rondas, e um sistema de segurança consideravelmente ultrapassado, que podemos desativar rapidamente para que possamos entrar. E então depois que estivermos dentro, as coisas vão ficar... Interessantes.


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Notas finais do capítulo

E então amores??! Mereço reviews?? Deixem seus comentários me dizendo o que acharam!! A opinião de vocês é muito importante!! ^^
Bem, esse é o último capítulo desse ano, então, desejo a todos um Próspero Ano Novo, e tudo de bom a vocês!!
Até o ano que vem! ;))
Bjss da Kakau