Como se livrar de um Pop Star escrita por Evelyn Andrade


Capítulo 4
Capítulo 4




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Uma vez eu perguntei pra minha irmã qual o fundamento do seu amor por Dimitri, ela só me disse "Ele é lindo, e sua voz é parecida com a de um anjo, e ealém de tudo ele ama os fãs dele" ela disse em seguida abraçando um ursinho com a foto dele no rosto, eu achei aquilo estranho, mais não pude deixar de pensar o quanto era generoso quando as quatro e meia da tarde um limousine branca parou em frente de nossa casa para me buscar, Linda entrou em extase pedindo para que eu tirasse muitas fotos com ele e pedisse vários autográfos, eu concordei e disse que iria fazer meu melhor.

"Vá com Deus minha filha, e tome muito cuidado, aquela cidade é perigosa e não saia sozinha! " - Diz minha mãe em tom de autoridade

Eu bato continência em sua frente como um soldado militar e a abraço ela ri.

"É só por dois dias filha, logo você estará de volta. " - Diz minha mãe

Meus olhos começam a se encher de lágrimas, eu nunca havia se quer dormido na casa de algum colega quando mais viajar para outro estado, eu me sentia temerosa.

"Ligarei para você assim que chegar lá." - Eu digo

Olho para a lampâda no intuito das lagrimas sorrateiras evaporarem de meus olhos, e e sorrio.

"Tchau Rose!" - Se despede Linda

Eu sorrio.

"Tchau pequena. " - Eu digo

Ando até a porta puxando minha mala de rodinha.

"Filha?" - Minha mãe chama

Eu olho para trás e ela sorri.

"Eu te amo." -Ela diz

"Eu também." - Eu digo e sorrio.

Fecho a porta, o motorista que tem idade para ser meu pai está ao meu lado e sorri para mim.

"Sra.Hathaway, sou Victor e serei seu motorista nesta jornada. " - Ele diz

Eu sorrio.

Dimitri Belikov, ai vou eu.

(...)

A ida de carro até o aeroporto foi monótona enquanto eu escutava música com os fones de ouvido de meu celular, dormi praticamente a toda a viajem de avião e quando eu acordava ou era para ir ao banheiro ou para pedir algo de comer a aeromoça que sempre sorria docemente e me servia um queijo estranho dentro de um pão. Quando o avião parou no aeroporto internacional John F. Kennedy eu fui uma das últimas a desembarcar e quando cheguei a esteira de malas muitas pessoas se aglomeravam no local impossibilitando de avistar minha mala, a frente uma moça alta de cabelos pretos e pele rubra pegava na esteira uma mala que parecia ser idêntica a minha, ignorei o fato, já que esse tipo de coincidêcias frequentemente aconteciam em aeroportos, mais quinze minutos depois da esteira ter rodado umas quatro vezes e não restar quase malas, inclusive a minha não aparecer, eu comecei a ficar desesperada, afinal, a quem recorrer? eu nunca estive aqui, não conheço ninguém e estou sozinha, ao longe a pele rubra da mulher se destaca de ante dos meus olhos enquanto ela se abaixa para beber água em um bebedor qualquer, ao seu lado, a mala igual a minha presa a um cadeado idêntico ao meu parece gritar o meu nome "Estou aqui minha dona! me pegue! ", balanço a cabeça tentando afastar pensamentos absurdos e caminho até a mulher.

"Com licença. " - Eu digo quando chego

A mulher sorri de forma gentil e seus cabelos caem a frente de seu rosto quando ela vira.

"Acho que essa mala é minha. " - Eu digo educadamente

Seu sorriso muda para algo ao ponto da falsidade.

"Acredito que não, pequena jovem . Esta mala é minha, tenho certeza. " - Ela diz e sorri

"Deixe-me só conferir então..." - Eu peço

Ela nega com a cabeça.

"Acha que deixarei uma estranha vasculhar minhas coisas pessoais? " - Ela diz como se a resposta obvia fosse um NÃO.

Eu entendo seu ponto.

"Ok, desculpe, devo ter me enganado. "- Eu digo e saio.

E quanto mais penso mais certeza tenho de que aquela é minha mala. A mulher fala com alguém no telefone e ri alegremente enquanto se encaminha para o banheiro do aeroporto, essa é minha deixa, quando ela entra eu a sigo. No banheiro a mulher está dentro de um dos box enquanto fala no telefone, felizmente, o box é pequeno demais e sua mala está a frente dele, comemoro mentalmente.

"É, uma garota veio me falar que eu estava com a mala dela, vê se pode? " - Dizia a mulher no telefone

Eu viro a chave devagar no cadeado da mala e depois puxo o ziper o mais silencioso que posso, e então meu all star preto cheio de brilhos pula da mala, abro mais um espaço só para ter certeza e confiar, aquela é a minha mala. A descarga é apertada e tudo o que consigo pensar é "Me ferrei" enquanto a porta do box dela é destrancada enfio o all star de qualquer jeito na mala, fecho o ziper e não ligo para o cadeado que está quase saindo saio quase correndo do banheiro puxando minha mala.

"Socorro! aquela garota roubou minha mala! " - A mulher grita do banheiro

Os seguranças correm para ampara-la, mais seu dedo aponta em minha direção.

"Pare já ai! " - Grita o guarda

Meu coração acelera e a adrenalina corre solta por minhas veias minhas pernas reagem e é "Pernas pra que te quero", os seguranças estão quase me alcançando quando eu esbarro em alguém e acabo caindo em cima de minha mala.

"Hey! é você mesmo quem estava procurando, Bem vida!" - Diz uma voz melodiosa e feminina

Levanto meu rosto para me deparar com uma garota, ela me encara, sua pele é clara e seus olhos verdes marcantes me encaram co diversão, os seguranças ,me alcamsam e me rodeiam.

"O que está acontecendo aqui? "- Pergunta a garota

O segurança me encara.

"Essa criança roubou a mala de uma senhorita. " - Diz o segurança

Me levanto meio atrapalhada.

"Criança é sua tia avó, e essa mala é minha. " - Eu digo

A garota loira em quem esbarrei ri, os seguranças fazem caras bravas.

"Desculpe, mais apelar para o termo 'criança' é mais do que eu possa tolerar." - Eu digo a eles

E então a mulher de pele rubra aparece atrás dos dois com uma cara brava.

"Até que em fim! " - Ele diz pegando minha mala.

Eu puxo minha mala de suas mãos.

"Essa mala é minha! " - Eu digo

A garota loira revira os olhos e faz um som com a boca como se estivesse entediada, puxa o ziper de minha mala e de lá caem meu all star preto brilhante e minha bolsa rosa de acessorios, a mulher enruga as sobrancelhas.

"Essa é sua mala senhorita? " - O guarda pergunta a mulher

Ela demora para resposder e seu rosto ficar vermelho quando ela responde.

"Eram idênticas,não pude imaginar que.. "- Diz ela

"Apenas responda a pergunta." - Diz o guarda

Ela balança a cabeça negativamente.

"Me desculpe, erro meu. " - Ela diz

Dá as costas e anda de volta para o terminal.

"Desculpe o transtorno senhoritas. " - Dizem os seguranças

"Desculpem? ata bom!, irei processar vocês por falta de cordialidade com seus clientes! sabem quem acabaram de chamar de 'criança'? a mais renomada aluna de direito da Harvard , e não fiquem surpresos quando receberem uma entimação em meu nome, iremos resolver isso em um tribunal. " - Eu digo

Os olhos dos dois se esbugalham de medo e internamente estou rindo dessa cena tão ridiculamente engraçada, por fora pareço intocável.

"Desculpe, senhorita , nos perdoe. " - Dizem os dois

Eu apenas fecho o ziper de minha mala viro as costas e sigo com a garota loira em meu alcanço, depois de alguns passos dados ela começa a rir do meu lado e eu a acompanho.

"Já cogitou a ideia de ser atriz? " - Ele diz

Eu levanto minhas sobrancelhas.

"Como sabe que não é verdade?" - Eu pergunto

Ele me olho pelo canto do olho.

"Li sua ficha de inscrição, Rosemarie, aproposito parabéns, e bem vida a Nova york, sou Vasilisa Belikov, e acompanharei você enquanto estiver aqui.


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Notas finais do capítulo

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