New York, The Jungle Has Grown. escrita por Clary07pmore
Notas iniciais do capítulo
Clareanos! Não pera, saga errada.
Estou passando por uma fase Maze-Runner-é-vida, mas continuo super atenta a fic e em vocês.
Algum fã do labirinto para compartilhar minha felicidade de fã? AEHO o/
Espero que gostem!!
Annabeth acordou desesperada por um jeito para falar com Percy. Depois que Philip apareceu, Percy nem olhou mais para Annabeth, e mesmo que não devia, ela se sentiu destroçada. Precisava explicar para ele quem era o homem que passou o resto da festa com ela, e não sabia porque aquilo a incomodava tanto.
– Bom dia Annie! – Elena sorriu ao ver Annabeth entrando na cozinha.
– Bom dia! – Annabeth tentou falar da forma mais animada possível, beijando seus irmãos e sentando ao lado de Elena. – O que está fazendo aqui tão cedo? –
– Pensei em fazer uma visita antes de sair, vou dar uma volta pela cidade hoje. –
– Ah sim... Gostou da festa ontem? – Annabeth pegou algumas torradas.
– Adorei! E queria conversar com você sobre isso. – Lena comentou distraída e Annabeth parou abruptamente de comer, apenas a olhando para que começasse. – Jason comentou que você e o Percy já namoraram. Olha Annie, se você ainda gosta dele, por mim tudo bem mesmo, eu nem o conheço direito... –
– Não! – Annabeth engasgou. – Quer dizer, sim, nós namoramos e tudo, mas eu não quero mais... Quer dizer, a gente não... Olha Elena, pode ficar com ele todo para você. –
– Tem certeza? Annabeth, somos amigas! Você pode me contar essas coisas... – Lena continuou, e Annabeth sentia-se muito aliviada. Iria lembrar-se de agradecer a Jason depois.
– Tudo bem Lena, sério. – Annabeth insistiu.
– Annie, parar de gostar de um menino como o Percy não me parece assim tão fácil. – Elena havia se levantado e apoiara uma mão no ombro de Annabeth.
– É, mas se passaram sete anos. – Annabeth tentou disfarçar o golpe que levara pelas verdades expressas na frase de Elena. – Via fundo. –
Elena abraçou-a, dizendo que ainda não tinha certeza sobre a decisão de Annie, e que se ela mudasse de ideia estaria pronta para partir para outra. Annabeth riu despedindo-se da amiga.
Depois de deixar seus irmãos na casa de um coleguinha, Annabeth após muito procurar achou o telefone de Jason, com quem, feliz ou infelizmente, achou o telefone de Percy. Decidiu que se não ligasse na hora, não ligaria mais.
Percy: Alô?
Annabeth: Percy! É a Annabeth.
Percy: Annabeth Chase.
Annabeth adiantou-se, achando que ele fosse desligar.
Annabeth: Espera Percy, escuta. Eu não sei bem porque eu quero falar sobre isso com você, mas depois de ontem... O Philip chegou do nada e... Só me deixa explicar ok?
Percy: ANNABETH! Calma! Ele riu. Eu ia te convidar para vir aqui em casa. Você senta e me explica com calma.
Annabeth: O que?! Mas...
Percy: Se você disser que não dou um jeito de te achar te busco.
Dessa vez Annabeth que riu, se punindo por estar feliz por voltar a vê-lo.
Annabeth: Você não vai desistir vai?
Percy: Hm... É, não.
Annabeth: Ok. Me mande o endereço por mensagem.
Percy: Como quiser. Se conveniente, venha assim que eu mandar a mensagem. Se não, venha assim mesmo!
Annabeth riu e desligou o telefone, tentando controlar o que estava quase explodindo dentro dela. Em alguns segundos, Percy mandou seu endereço reforçando o fato de que ela devia ir agora. Em poucos minutos, estava pronta para sair.
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O bom de NY no verão é que era um quente agradável, que não era tão quente assim. Ao andar, a bata laranja de Annabeth esvoaçava com o vento, bem ralinho e morno, uma deliciosa brisa de verão.
Andando, não demorou muito para chegar ao apartamento de Percy. Respirou fundo antes de entrar, sabendo que era só ela dar meia volta e esquecer tudo que aconteceu para que sua vida voltasse ao normal e Percy voltasse a ser uma lembrança. Mas ele estava mais vivo que nunca agora, e Annabeth, mesmo se odiando por isso, queria aproveitar cada minuto com ele. Depois de seu momento de reflexão, Annabeth finalmente tocou a campainha.
– Annabeth, é você? – Percy gritou de dentro do apartamento.
– Advinha! – Ela gritou de volta, com ironia. Conseguiu ouvir resquícios da risada de Percy e sorriu.
– Entra! A porta está aberta! – Annabeth girou a maçaneta meio desconfortável, se sentindo uma intrusa num apartamento de estranhos. A porta logo se abriu, revelando uma sala grande, com uma enorme TV preta conectada a um videogame, sofás caramelo que pareciam travesseiros gigantes de tanto aparentarem confortáveis, e antes das escadas, uma enorme janela com uma cortina azul. Annabeth logo se sentiu mais em casa.
– Adorei a cortina. – Annabeth comentou, sem saber muito bem onde Percy estava, então o chamou. – Percy? –
– Na cozinha! – Ele gritou de uma porta que ficava um pouco distante da porta de entrada. Annabeth foi com passos lentos até a cozinha, e ao entrar reparou que a fissura em azul de Percy fora uma das características que ele mais manteve.
A cozinha era basicamente preta, branca e azul. Logo na entrada, via-se uma bancada de mármore bem escuro, com uns bancos altos com acolchoamento preto. Todos os utensílios de cozinha eram azuis escuros, o que ficava bem bonito com a parede branca e o piso como uma espécie de madeira bem escura. A bancada era larga bem larga, muito mesmo. Do outro lado, vinha um pequeno fogão embutido que estava sendo manuseado por Percy. No início Annabeth até se assustou, mas aproximou-se. Percy usava uma bermuda branca com alguns desenhos em verde, tinha o cabelo molhado e um pano de prato preso à borda da bermuda. A imagem era perturbadoramente atraente, somando ao seu bronzeado balanceado que estava totalmente à mostra, já que não usava camisa, e seus olhos verdes que nunca perdiam o encanto.
– Você? Cozinhando? Desde quando? – Annabeth riu, assim como Percy, ainda que concentrado no fogão.
– Panquecas! – Disse ele, jogando uma panqueca para o alto, que infelizmente caiu no chão. – Ah... –
– Se for para evitar passar fome, está quase lá. Mas se for para impressionar alguém, continue tentando. – Annabeth comentou rindo, enquanto Percy pegava o pedaço de massa que estava no chão e o jogava fora.
– Não ouse a reclamar das panquecas, que são o que você vai comer! – Ele tirou de cima da pia atrás dele um prato com uma montanha de panquecas.
– Uau! – Annabeth exclamou, rindo. – Panquecas hein! Espero que tenham formato. –
– E tem. – Percy pôs o prato em frente à Annabeth. – Pessoas mortas, porque círculos são sem graça. Agora se sente e coma as panquecas! – Annabeth gargalhava enquanto Percy pegava o outro prato com panquecas e colocava do lado das dela, para sentar-se. Pegou um pote de algo que parecia ser uma geleia ou calda (azul, por sinal) e melecou as panquecas, que agora pareciam afogadas.
– Ah... Percy... – Annabeth o chamou, e ele virou-se para ela com a boca toda azul. – Acho que tem um pouco de panquecas na minha calda. – Ela comentou e os dois começaram a rir sem parar, sem muita certeza do que estavam rindo.
– Então, pode começar a explicar o esquisitão que estava com você ontem. – Percy começou, com um pouco de irritação na voz, mas Annabeth apenas sorriu e começou.
– Quando me mudei para cá, e estava morando com a Lena, vim com um rapaz que conheci na Austrália. – Enquanto explicava, Annabeth olhou para Percy, que prestava atenção com um olhar distante. – Nós namoramos por oito meses, antes de eu vir para cá, e aqui passamos um mês juntos. –
– O que houve? – Percy saiu de seu torpor repentino, e virou-se para Annabeth.
– Ele me pediu em casamento. – Ela respondeu com simplicidade, quase como se fosse algo bem distante, algo que perdera a importância com o tempo.
– Ele... Sério? – Percy arregalou os olhos, e depois soltou uma risada. – E você? –
– Sério! – Ela no inicio estranhou a reação de Percy, mas acabou rindo também. Parece que a ideia de um casamento era extremamente abstrata para os dois. – Eu, disse que precisava de um tempo, que talvez estivéssemos indo rápido demais. Fomos parando de nos falar com o tempo, provavelmente um envergonhado demais para falar com o outro sobre a situação. Ele voltou para Austrália, eu fiquei aqui. –
Você voltou para mim. Percy teve vontade de dizer, e logo sentiu o peso de seu pensamento.
– Então vocês não têm mais nada? – Ele perguntou, tentando soar bem descontraído e inocente.
– Pelo menos por mim não, mas parece que ele ainda tem suas dúvidas. Vou ligar para ele depois, nem mesmo sabia que ele estava na cidade... –
Percy queria pedir para que ela não ligasse, não encontrasse com ele. Mas eram tantas coisas presas...
O som da campainha os distraiu.
– Estava esperando alguém? – Annabeth perguntou curiosa.
– Não... – Percy comentou, levantando-se. – Espere um minuto. –
Ele rumou até a porta, e ao abri-la, não soube de primeira como reagir. Era óbvio que Annabeth não comentou com Elena que estava indo vê-lo. Deve ter assegurado que eles não tinham nada, mas ninguém, nem mesmo Lena acreditaria neles sabendo que iam se encontrar, o que tornou a situação até cômica.
– Elena! Não esperava te ver aqui! – Percy a saudou disfarçando a situação em que se encontrava.
– Surpresa! Pensei que poderíamos sair para um café. – Ela sorriu de forma tão sincera, que Percy até sentiu dó, e uma vontade enorme de abraça-la. Mas não tinha tempo para isso, pois precisava evitar que ela visse Annabeth.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Não se esqueçam de expressar sua opinião sobre o capítulo, sobre a fic, sobre PJO, sobre mim, sobre a vida... Enfim, adoraria ler! Ahahahaha.
Até a proxima! Beijão!