Os dias passavam lentamente, parecia que eu estava me afundando em minha dor, na minha cama provisória eu repassava a conversa com Henry e repensava como tudo iria mudar dali por diante, havia muita coisa a ser ajeitada e ser posta nos planos de seu treinamento, apesar de saber que os Jullinergs tinham o direito a governar, eu ainda tinha dúvidas sobre minha classificação, lembrava de como Henry deixou claro que na falta de um Jullinerg, qualquer um servia, e isso estava me consumindo. Outra coisa que estava consumindo por dentro era saber daonde vinha essa dor profunda no seu peito, era certo que havia perdido seus pais a pouco tempo, mas eu sabia que a saudade que me queimava por dentro era de um certo vampiro destruidor de corações que havia me abandonado, a única coisa que consegui me arrancar um sorisso era o pequeno Aaron, que todos os dias vinha me fazer companhia, me peguei pensando na conversa que tive com Diana, sobre a ligação que eu tinha com Aaron:

“Bom, agora você vai poder dormir à vontade, é muita informação para um dia só.” - Diana me falava depois que sai da sala após ter tomado minha decisão.

“Espera, ainda tem uma coisa que está me deixando intrigada, como você sabe o sexo do meu bebê? “- quis saber curiosa.

“Bem tem haver com Aaron, na verdade, assim que você chegou aqui fizemos certos exames em você e nele acusou, que sua filha e meu filho serão magnatos, isso faz eu e você uma família só, você entendeu o porque da ligação? Meu filho não é capaz de se manter afastado muito tempo, porque ele reconhece lá no fundo sua companheira, óbvio que o laço não é nem de longe tão forte, mas ele já sente como se fosse um profundo sentimento, um dia eles estarão casados e vão ter filhos, e seremos pertecentes a mesma família.” - ela explicou com um largo sorisso do rosto.

“Mas eles não tem escolhas?”- eu perguntei abismada.

“Bem sim, mas o sistema de companheiros, não é falho, eles vão se amar muito, e também tem o fato de só com o companheiro de alma que podemos ter filhos.” - ela me confidenciou e eu fiquei abismada, porque se é só com os companheiro de alma que podemos ter filhos e eu estava grávida, isso significava que Edward Cullen, era meu companheiro de alma, e essa informação ao mesmo tempos que era boa, isso era também muito ruim, pois eu não o tinha mais do meu ladoe isso podia me complicar as coisas.

Voltei da minhas lembranças, quando uma batida na porta me fez ficar em alerta.

“Entre.” - eu chamei.

“Majestade, sei que você está se recuperando, mas o quanto antes comerçamos os treinamento encontraremos todos os perdido, não quero te apressa, mas será que podemos começar com os estudos teóricos.” - Henry falou me olhando da porta do 'meu quarto'.

“Eu tenho estado muito despersa, não é mesmo? Bom eu acho que está na hora de nos tornamos uma nação novamente né? Você me dá 30 minutos, eu vou tomar um banho e comer alguma coisa e podemos começar com os estudos teóricos. Está na hora de reargimos, eu eu juro, serei uma rainha que o povo terá orgulho de seguir.” - lhe prometi fervorosamente, fazendo com que ele me olhasse com um brilho de orgulho no olhar.

“Nunca dúvidei disso, te espero lá embaixo.” - ele virou as costas e saiu do quarto feichando a porta atrás dele.

Passados os 30 minutos, cá estava eu sentada no sofá, ouvindo o ínicio de uma aula que poderia ajudar a salvar centenas de vida.

“Bem eu lhe darei as aulas da história dos poderes gorneis, como estamos apressados, acho que podemos pular a aprte da história do planeta, as aulas teóricas serão para que você possa aprender a utilizar seus poderes mentais, como você está grávida a parte prática fica para depois do nascimento dos bebês, tudo bem? Tem alguma dúvida?” - Matheus foi sarcástico na sua última pergunta, e eu me lembrei da conversa de 2 semanas atrás onde eu tinha firmado um acordo de somente ouvir o que eles iriam me contar se eu pudesse perguntar o que quisesse.

“Por enquanto não.... quer dizer, você é sempre idiota assim ou só eu tenho o privilégio?” - acusei.

“Bom por ser alteza real essa é uma das vantagens.” - seu tom de ironia me deixava fervendo de raiva. Péssima hora quando decidi que iria ser tratada normalmente sem os tramites da realeza.

“Bom sua alteza idiota, pode começar a dar sua aula.” - eu meio que ordenei rosnando.

“Tô sem vontade.”- ele implicou.

“Se os dois não parar agora, terá consequências sérias.” - a voz de Henry vinha detrás de uma parede que havia um grande vão que dava passagem a sala de jantar.

“Ninguém nunca disse que é muito feio ouvir atrás das portas?” eu acusei severamente.

“Ditado idiota esse se quer saber, em todos os casos, creio eu que não eu não esteja sendo tão mal educado assim, afinal estou ouvindo atrás da parede, que nem porta tem.” - ele devolveu em tom sabido.

“Muito engraçado Henry, não ligue se você não consegue ver meu sorisso, porque por dentro eu estou tendo dor na barrigua de tanto que estou rindo.” -Matheus mais uma vez foi sarcástico.

“Podemos começar a aula?”- eu perguntei irritada.

“Boa sorte, com esse hormonios, você vai precisar.” - Henry falou e era nítido que ele estava fando com Matheus.

“Boa sorte é para os fracos.” - Matheus resondeu convencido.

Depois de quase 4 horas de aula, eu estava chorando e xingando Matheus de tudo que é nome terrestre que conseguia lembra, e os que não conseguia eu inventava. Depois da sessão xingamentos eu estava chorando porque estva arrependida, e ele parecia estar ficando maluco com minha mudança brusca de humor.

“Mas o que.... o que tá havendo? Por que Isabella está chorando Matheus? - Jhon exiguiu com olhos duros em cima de Matheus.

“Eu não sei.”- Matheus começou a chorar também.

“E porque você está chorando?” - Jhon perguntou rindo e eu comecei a rir também.

“Tá vendo? Ela é louca, maluca. Você é doida tá me ouvindo, doida.” - ele gritou e se levantou e saiu bufando do recinto.

“Aprendeu alguma coisa?” - Jhon me perguntou quando eu enxuguei minhas lágrimas.

“Sim, se eu soubesse que chorar faria isso com ele, eu teria feito antes.” - eu respondi rindo, enquanto subia as escadas gargalhando, deixando um Jhon espantado para trás e Henry que tinha acabado de aparecer de trás da mesma parede que ele escutava a conversa algumas horas atrás.