Um Mestre Orgulhoso escrita por CristinaD


Capítulo 1
Oneshot - Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

Primeira Oneshot SebaCiel.
Escrevo apenas por diversão, geralmente quando tenho tempo livre.
A narrativa é escrita em português de Portugal, portanto se tiverem alguma dúvida não hesitem em perguntar.
A música a qual Sebastian se refere é a Sonata "Devil's Trill", composta por Giuseppe Tartini em 1713.
Peço desculpa se encontrarem alguns erros ortográficos, infelizmente o meu MicrosoftWord não corrige os erros.

Obrigada e boa leitura!



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Durante os longos 3 anos, Sebastian Michaelis nunca pensara que seria neste contrato que utilizaria um dos seus métodos favoritos de satisfação pessoal. Foram raras as vezes em que praticou esse tipo de movimento sedutor perante um dos seus mestres. Nunca antes pensara que se divertiria em fazer algo tão desrespeitoso, porém tão satisfatório, a um mestre tão jovem. Sendo um demónio, qualquer tipo de actividade maldosa e indecente era retribuída com um orgulho pessoal, uma sensação de poder perante os outros. Mesmo estando três anos ao serviço de um Conde tão jovem, e tão arrogante, Sebastian nunca sentiu a necessidade de provocar o seu mestre de uma forma tão prazerosa. Porém, foi numa tarde de Sábado que o demónio achou necessário aplicar alguma justiça perante o seu jovem mestre.

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– Uma chávena do seu chá favorito, My Lord. De facto, o seu paladar requer os sabores mais luxuosos. – Comentou, pousando a chávena de porcelana branca, decorada com pequenas pedras azuis e fios dourados, na secretária que se encontrava coberta de folhas e de cartas em nome de Conde Phantomhive.

O pequeno mestre encostou a ponta do nariz na chávena, inspirando o vapor quente do riquintado chá. Pressionou os seus lábios na borda da porcelana e deu um pequeno gole, cuidadosamente. O rosto do jovem não despertava qualquer interesse ou satisfação, porém o mordomo reconhecia as pequenas curvas nos lábios do seu mestre. Aquelas fracas linhas que demonstravam a sua apreciação pelo magnífico chá, servido com todo o cuidado e delicadeza pelas mãos do demónio. Apenas ele, a criatura que acompanhava um humano tão jovem, sabia o que cada traço, cada curva, cada sinal no rosto do seu mestre representava. Através de pequenos pormenores, Sebastian conhecia as partes mais importantes do seu contratante.

– Passável. – Ciel murmurou, pousando a chávena na secretária de madeira escura, e voltando a sua atenção para os papeis que levantava com a sua mão esquerda.

Sebastian contorceu os lábios, abrindo um pequeno sorriso. Oh, passável? Tão jovem e tão mentiroso. O mordomo sabia que o sabor do requintado chá estava de acordo com os gostos do seu mestre. “Passável” não estava nem perto da real definição que passava pela mente de Ciel. As palavras que saiam pelos seus lábios contrariavam aquilo que realmente sentia. De facto, o orgulho de Ciel sobrepunha-se até nas mais pequenas situações. Demasiado orgulhoso para elogiar um chá.

– Compreendo. Nem mesmo o melhor chá pode satisfazer um mestre tão peculiar.

Ciel prendeu um olhar cortante na direcção do mordomo, arqueando a sobrancelha direita.

Peculiar?

– Ora, exactamente, meu jovem mestre. Alguém tão confiante em todas as suas escolhas, seja em situações importantes ou até mesmo no sabor do seu chá, é afirmativamente um ser peculiar. – O demónio fez um sorriso trocista, aproveitando-se de uma palavra geralmente insultuosa e transformando-a num longo elogio. Eram pequenas trocas de palavras como esta que divertiam o mordomo. Era realmente prazeroso ver a inicial reacção de confusão no rosto do seu jovem mestre. Ainda mais prazeroso era ver a segunda reacção de Ciel. Lábios verticais, sobrancelhas caídas e olhos que ardiam de fúria. Ver o seu pequeno mestre num estado feroz era a imagem, de acordo com o demónio, mais bela do mundo.

– Oh? Muitas palavras para um simples mordomo. - Ciel silenciou-se por alguns segundos, arrumando os papeis e juntando-os num canto da mesa. - Para um mordomo tão capacitado para grandes discursos, com certeza que outras tarefas não serão trabalho muito árduo, não é verdade? – O conde soltou um pequeno sorriso sarcástico, olhando fixamente para os olhos bordô do demónio. – Hoje vamos ter a Tia Francis e o resto dos Midford como convidados a partir das 20h. Portanto, as preparações terão que estar prontas em menos de duas horas.

Sebastian congelou ao ouvir aquelas palavras. Segundo o seu mestre, teria apenas duas horas para preparar uma apresentação e um jantar digno para a família Midford. Seria impossível para um humano comum concretizar tal tarefa, já para Sebastian seria bastante possível, porém com grande trabalho e esforço. Preparações de última hora eram das coisas que o demónio mais odiava. Não teria tempo para pequenos pormenores, tanto na decoração da mesa, como no jantar que teria que ser, obviamente, preparado por ele.

Seria isto uma pequena vingança? Sebastian apreciava o sentimento vingativo na alma do seu jovem mestre, apreciava sobretudo os pequenos jogos que jogavam diariamente. Porém, ter trabalho extra e em cima da hora era algo que ele não apreciava nem um pouco.

Decidiu não contrariar as palavras do seu mestre, mostrando mais uma vez o seu lado submisso. A peça fora jogada, deixando Sebastian cercado por mais uma habilidosa estratégia do pequeno Conde. Agora, seria a altura de ripostar, mas claro, de uma forma subtil e discreta.

Sorriu mais uma vez e direccionou-se até à saída. Foi interrompido pela voz doce do Conde.

– Ah, Sebastian. – Fez uma pausa, descansando o queixo nos seus dedos entrelaçados. – O meu paladar “peculiar” requer algo doce. Algo com chocolate. – Ciel curvou os lábios, formando um pequeno sorriso trocista.

Novamente, Sebastian apenas acenou educadamente com a cabeça, e retirou-se dos aposentos do seu mestre.

Havia bastante trabalho para ser cumprindo, tal como as preparações para o jantar, a limpeza da mansão, e claro, a pequena guloseima para o seu jovem mestre. Num dia tão atarefado, nem uma vez um elogio foi dado. Apenas palavras como “Passável” ou “Aceitável” passavam pelos lábios do Conde. Nem um único agradecimento foi dirigido ao demónio, que mesmo preparando e satisfazendo todas as ordens do seu mestre, o orgulho de Ciel sobrepunha os seus verdadeiros sentimentos. Talvez fosse a altura certa de ensinar uma pequena lição ao jovem Phantomhive.

Dirigiu-se até à cozinha, para iniciar a sobremesa de chocolate. Ao olhar para os ingredientes dispostos nas prateleiras, Sebastian optou por realizar o famoso doce francês, um dos favoritos do seu pequeno mestre.

Enquanto misturava os ingredientes, formando um chocolate denso, Sebastian começou por lamber delicadamente o símbolo marcado na sua mão.

Eram poucos os demónios que conheciam esta habilidade. Foram raras as vezes que Sebastian usara este método, precisamente por ser tão pouco higiénico. De facto, o resultado final seria bastante prazeroso aos olhos do demónio, porém, lamber a sua própria mão repetidas vezes não era algo que o mordomo achasse satisfatório.

“Quantas mais vezes o símbolo do contracto for coberto pela língua demoníaca, mais sensações de prazer passarão pelo corpo do contratante.”

Sebastian recordou aquele ensinamento que lhe teria sido dado há 250 anos atrás.

Lambeu novamente a mão.

Imaginou as expressões que estariam a cobrir o rosto do seu jovem mestre. Mais uma lambidela, desta vez com mais intensidade. Pensou na pele rosada, que estaria a ficar cada vez mais quente. Os olhos azuis, a abrirem furiosamente. As mãos delicadas a curvarem-se perante a mesa, à procura de suporto. Os lábios frágeis a separarem-se, os fios de saliva a soltarem-se da sua língua. Esses pensamentos enchiam-lhe a mente, enquanto lambia mais, e mais, salivando toda a sua mão. Um jovem mestre excitado. Encantador.

Preparou o tabuleiro dourado, posicionando o prato no centro. Cuidadosamente, cortou uma pequena fatia da deliciosa tarte. Colocou-a na frágil porcelana, limpou os cantos sujos e decorou-a com frutos vermelhos, juntamente com um creme de açúcar, uma das especialidades do mordomo. Antes de se apresentar ao seu jovem mestre, Sebastian lambeu incontrolavelmente o símbolo do contracto. Passou a língua por toda a sua pele, repetidas vezes, de um modo eufórico. Pressionou pequenos beijos e mordidas, uns suaves outros mais agressivos. Mentalizou-se que seria a primeira vez que encontraria o seu mestre num estado daqueles, completamente exausto e excitado. Esse pensamento fez o demónio sorrir. Não conseguia pensar em nada mais adorável do que um mestre submisso, com o rosto rosado e a pele suada. Era definitivamente um momento de lazer para qualquer demónio. Ter nas suas mãos um humano tão orgulhoso, porém desta vez, num estado lastimável.

Dirigiu-se pelo corredor, em direcção ao escritório. Antes de abrir a porta, sorriu ao ouvir os murmúrios abafados daquela voz doce.

–Pardon, My Lord. A sobrem…

– Se… Sebast… Não! – Ciel estava semi-deitado na secretária, com uma mão a tapar a boca e a outra a arranhar a madeira envernizada. Sebastian sorriu ao ver o rosto do seu jovem mestre completamente ruborizado, vermelho como chamas, e pequenos abafos exaustantes a sair dos lábios molhados de saliva.

– Oh, meu pequeno mestre. Que estado tão inapropriado para um Conde. – O demónio curvou os lábios, e formou uma expressão de falsa preocupação. – Preparei um belíssimo petit gateau, um dos seus favoritos, mas devido ao seu estado actual, seria imprudente oferecer-lhe doces.

– Seu… Demónio… - Ciel mal consiga pronunciar seja que palavra fosse. A sua boca estava coberta de fios de saliva, e o seu corpo ardia ferozmente. Sebastian pousou o prato de porcelana na mesinha à sua direita, e aproximou-se do seu jovem mestre. Retirou a sua luva branca, e passou a mão por baixo do queixo de Ciel. Elevou o rosto do pequeno, encarando os olhos azuis que brilhavam intensamente.

– Tão orgulhoso, tão arrogante. Porém inocente, submisso ao mundo. – Sebastian passou os dedos nos lábios do conde, retirando o excesso de saliva. – Que lastimável. Fazer este tipo de actos no escritório? – Sebastian repreendeu, mas sem nunca deixar o seu sorriso sarcástico preso nos seus lábios demoníacos. – De facto, o jovem mestre está a entrar na idade humana da adolescência. Nos meus anos de experiência, aprendi que esta é a fase da curiosidade, não só pelo conhecimento, mas principalmente pelo prazer.

Por alguns momentos, Ciel olhou confusamente para o mordomo, sem perceber o que ele quis entender com aquela frase. Bastou um sorriso sedutor vindo de parte do demónio, para o Conde abrir a boca estupefacto ao finalmente entender o verdadeiro sentido daquela conversa.

– Que absurdo! – O pequeno Phantomhive protestou, agitando o braço de forma a soltar o seu queixo preso pelos dedos do demónio. – Que… Que insinuação desrespeitosa perante o seu mestre! – Manifestou novamente, ainda a tentar recompor-se do seu estado humilhante.

– Ora, ora. As provas estão diante dos meus olhos, My Lord. – O sorriso diabólico do mordomo alastrou-se, e passando um dedo na testa do pequeno, arrastou consigo uma pinga de suor que descia pela pele do conde. – Nenhum ser humano fica num estado tão alterado sem antes ter cometido um acto pecaminoso aos olhos de Deus.

Sebastian desfrutava das falsas acusações que fazia ao seu pequeno mestre, resultando na sua fúria e confusão. O rosto do jovem expressava indignação ao ouvir tais palavras, revoltado por não conseguir explicar aquilo que realmente teria acontecido.

Oh, Sebastian sabia exactamente o que tinha deixado o seu mestre num estado tão entusiasmado.

– Jamais faria tal coisa! Um conde não se deixaria levar por actos tão imundos! – Ciel levantou-se em fúria, batendo com os punhos na secretária. – Eu não tenho qualquer responsabilidade pelo meu estado actual! Eu estava ape…

As palavras de Ciel foram cortadas quando uma expressão de prazer passou pelo seu rosto. Um gemido alto atravessou os lábios do jovem, forçando-o a tapar a boca com a mão direita. Os seus olhos semi serraram-se e as suas sobrancelhas desceram, curvando-se.

Sebastian sorriu enquanto passava novamente a língua pelo símbolo cravado na sua mão. Lambeu repetidamente, apreciando o seu jovem mestre contorcido diante a secretária. Aproximou-se do conde e passou a mão pela sua cintura, apoiando-o contra o seu corpo. O jovem pressionou os punhos no peito do demónio, e ao fim de vários gemidos intercalados por insultos, Ciel foi capaz de compreender o porquê daquelas reacções inesperadas.

– Seu demónio! És tu o responsável por isto!

– Ora, ora, jovem mestre. Tanta exaltação e acusações repentinas. – O mordomo sorriu, passando a mão e apertando o rosto do conde. – Que rosto tão corado e que pele tão quente… – Os seus lábios curvaram-se mais ao notar que a pele do seu mestre ficara ainda mais vermelha ao ouvir aquelas palavras. Puxou o corpo do jovem cada vez mais junto ao seu, e desta vez prendeu o olhar nos olhos azuis que o fitavam furiosamente. Passou a língua habilidosa na sua própria mão, sem nunca desviar o olhar do seu mestre, e pôde apreciar o movimento incontrolável do conde, que roçou o seu pequeno corpo contra o demónio. Gemidos e suspiros abafados saíam dos lábios de Ciel, formando um choro contínuo que deixava o demónio num estado enlouquecente.

– Oh, jovem mestre… Que actos indecentes perante um simples mordomo. – Sebastian lambeu novamente a mão, desta vez pressionando beijos e pequenas mordidas. Aproximou os lábios da frágil orelha do Conde, e murmurou elogios que nenhum mordomo teria a decência de os pronunciar.

Ciel ruborizou-se ao ouvir tais palavras, o seu corpo fixo no do demónio, enquanto se roçava levemente para aliviar a tensão dentro de si.

– Seu… Ah! – Sebastian mordeu a parte inferior da orelha do Conde, fazendo-o escapar um gemido alto dos seus lábios.

Durante três anos, as provocações de ambos eram bastante óbvias, fosse por pequenos toques, ou até mesmo por palavras sedutoras, sempre respeitando os limites da relação entre mordomo e mestre. Porém, desta vez, o limite tinha, obviamente, sido ultrapassado.

– Se… Sebastian! – Ciel protestou, tentando impedir que as acções do demónio avançassem. Apertou a camisa do mordomo e virou o rosto para o lado oposto. Tentou abafar mais um gemido, tapando os lábios com a sua mão.

As mãos de Sebastian percorriam o corpo frágil do Conde, massajando a sua pele quente, que ardia ao simples toque dos dedos do demónio.

As pequenas mordidas na orelha do pequeno passaram a pequenos beijos, que começaram a descer, lentamente, para o pescoço sensível do jovem Phantomhive.

Arrependimento era a palavra que passava pela mente de Ciel, porém o prazer que o dominava ao sentir os lábios do demónio a molhar a sua pele, e o corpo definido a servir como suporte do seu frágil corpo, deixavam o Conde no meio de um dilema. Ele sabia que era errado, mais que isso, era pecaminoso. Ele sabia que estava preso na teia do demónio, a deixar-se cair por simples tentações e prazeres. Toda a sua parte racional tentava chamá-lo à razão. Pecado? O lugar dele já estava reservado no inferno. Nenhuns céus iriam aceitar alguém que tivesse feito um contrato com um demónio. Toda a sua vida era um pecado. Seria de facto assim tão errado continuar aquele momento de lazer? Afinal, depois de todos os pecados que havia cometido, desfrutar de prazeres carnais com um demónio não iria mudar muita coisa.

Ciel apertou a camisa do demónio com mais força, desfrutando ao máximo dos beijos e tentações que o mordomo lhe proporcionava. Separou os seus lábios e fechou os olhos. Pela primeira vez ao fim de tanto tempo sentia-se relaxado, sem qualquer preocupação. Sebastian apreciou o facto de o seu mestre aceitar o convite, deixando-se vulnerável para qualquer movimento do demónio. Continuou a pressionar os seus lábios diabólicos na pele sensível do Conde, variando entre beijos, mordidas e lambidelas. Agora, o contacto era directo. Já não necessitava do auxilio do seu símbolo. Apenas com o toque do demónio, o jovem fervia por todos os poros e gemia intensamente. Os olhos do mordomo deliciavam-se com aquela imagem do seu pequeno mestre completamente submisso, ao seu dispor. Será que ele não tinha consciência do perigo que era se deixar totalmente exposto a um demónio? Sebastian contemplava a ingenuidade do seu jovem mestre, a sua doçura e inocência. Um ser tão arrogante e orgulhoso, que nunca se submeteria à fragilidade, estava pela primeira vez, a mostrar o seu lado mais submisso.

– Ah… Nem mesmo a famosa Sonata del Diablo consegue descrever a magnificência deste momento, meu jovem mestre. Ver o Conde Phantomhive assim, é realmente um privilégio. – O demónio sorriu enquanto pressionava os lábios na pele branca do pequeno. Ciel gemeu, inspirando profundamente o ar que o rodeava. – No entanto, My Lord, não posso expor um ser tão jovem aos prazeres do mundo adulto.

Sebastian afastou-se e sorriu alegremente para o seu mestre. Ajeitou o laço no pescoço de Ciel, e penteou com os dedos os cabelos desarrumados do pequeno. Ciel olhou-o confuso, e antes de se poder manifestar o demónio concluiu:

– Falta exactamente uma hora até ao jantar. Que problemático, meu jovem mestre. Não consegui resistir a um mestre tão orgulhoso, no entanto tão adorável. – Sebastian sorriu novamente e Ciel corou. – Ora, ora. – Sebastian apertou o rosto rosado do Conde. – Infelizmente o Petit Gateau já não está digno de ser servido, não é verdade? Irei preparar outro, desta vez com uma fatia extra.

Sebastian beijou a testa de Ciel, e retirou-se do escritório. Ciel não pronunciou uma única palavra, confuso de como o ambiente mudou sem que ele se pudesse aperceber. Seria isto parte da revenge do demónio? O Conde sorriu, encantado com a jogada do mordomo. Sem dúvida, foi preso nas tentações do demónio. Porém, seria tarde para um checkmate. O jogo acabara de começar, e Ciel iria ripostar agressivamente. Não voltaria a cair em algo tão banal como os prazeres humanos.

|______|

A semana passou e cada dia era jogada uma nova peça. Ciel tentou, oh, se tentou. Infelizmente o dia acabava com o pequeno Phantomhive a gemer intensamente seja onde fosse. No escritório, no quarto, na biblioteca e até mesmo no hall.

Pobre Ciel Phantomhive, nunca antes pensara que poderia ficar tão vulnerável graças aos truques do demónio.

Até hoje Sebastian arrepende-se de não ter utilizado este método mais cedo. Um jovem mestre a gemer de prazer consegue superar qualquer gato.

Secretamente, Ciel adora ser vitima dos truques sedutores do mordomo, mas claro, nunca o admitiria. Oh, um jovem mestre tão orgulhoso.


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