A dama e o vagabundo -Cobrade escrita por Keth


Capítulo 2
Capitulo 2


Notas iniciais do capítulo

Peço a quem está lendo que comente e favorite. É muito importante para mim. Quem não tiver conta aqui e quiser comentar pelo ask: http://ask.fm/meumundohamu



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Subindo as escadas, Jade torcia para que sua mãe já estivesse dormindo para ela não ter que dar explicações hoje. O dia não tinha sido nada bom pra ela e não estava a fim de levar uma bronca. Não hoje! Abriu a porta do apartamento com cuidado e sem acender luz nenhuma foi para seu quarto, tirou o vestido e o jogou em um canto qualquer. “Jade” – Ouviu uma vós a chamando. É... ela ainda não estava dormindo. “Droga” - pensou

– Oi mamãe. O que tá fazendo acordada? Já é tarde... –disse saindo do quarto e indo de encontro à mãe, que a esperava na sala com os braços cruzados.

– Eu que faço as perguntas aqui Jade. O que você estava fazendo com aquele marginal? Posso saber?

– Que marginal mamãe? Não sei do que está falando.

– Não se faça de desentendida. Você acha que me engana? Eu vi vocês conversando lá em baixo.

– Ah, o Cobra...

– “Ah, o Cobra”? O Cobra? alterou-se Lucrécia- Ainda me diz isso com a maior cara de pau. Você não tem vergonha não é mesmo?

– Calma mãe, ele só me trouxe em casa.

– Não me peça calma –gritou Lucrécia- Jade aquele cara é um vagabundo, ele tem ficha na policia. Filha aprende uma coisa: Pessoas como eu e como você não podemos nos envolver com qualquer tipo de gente. Você entende o que eu estou querendo dizer?

– Sim, mamãe.

– Ótimo. Agora vai dormir, vai! Boa noite filha.

Como sempre, sua mãe tentando controlar sua vida. Por muito tempo servira de marionete a ela. A partir de agora seria diferente. Na frente de sua mãe seria a “filhinha perfeita”, mas quando ela não estivesse por perto faria tudo quisesse fazer. Adormeceu nestes pensamentos.

Enquanto isso a festa de Bianca já estava terminando. Ela só tinha servido para fazer com que Karina ficasse com mais raiva ainda de Bianca. Além de namorar com o cara que ela gosta, viu eles na maior pegação no quarto e depois fica tentando arrumar um garoto para ela.

“Até que ele é bonitinho, de boca calada até da para o gasto. Se não fosse tão chato...” – Pensava Karina.

– Karina? –chamou a irmã- Posso falar com você?

– Você tem dois minutos –disse tampando o rosto com o cobertor

– Ka, por favor, não fica assim comigo. Eu sei que te magoei, eu estou arrependida, já te pedi desculpas, to tentando arrumar um cara legal pra você... Não sei mais o que fazer.

– Você acha que eu não consigo arrumar alguém sozinha? -questionou levantando da cama

– Não é isso Ka. É claro que você consegue. Olha só pra você: Você é linda, legal, inteligente, engraçada também. Só precisa confiar mais em você e parar de querer bater em todo mundo –riu fazendo a irmã rir também- Viu? Eu quero ver você assim, feliz! Por favor, me perdoa.

– Bi, eu... Eu ainda to muito chateada com você, mas eu te perdoo. Só não fica agarrando o Duca na minha frente, por favor.

Bianca sorriu e agarrou a irmã a enchendo de beijos. Sabia que tinha feito uma besteira enorme, mas prometeu que sempre cuidaria de Karina e que nunca ia deixar que na acontece-se com ela. E Karina sabia muito bem disso. Afinal, todos erram um dia.

Segunda – 8:00 hrs

Jade acordou as oito como de costume, tomou seu café, tomou seu banho e se arrumou com uma calça jeans justa, uma blusa acima do umbigo, cabelos soltos e uma maquiagem leve com um batom avermelhado. Hoje teria que ir para a Ribalta, mas como não era dia de aula com a sua mãe resolveu matar a aula e “se divertir” em qualquer lugar.

– Então é aqui que mora o vagabundo? –disse entrando no QG e trancando a porta.

– Jade? Nossa, você é rápida. Eu achei eu ia demorar um pouco mais pra você se render aos meus encantos

– Já tinha me esquecido de como você é convencido –revirou os olhos.

– To brincando com você. Então... O que veio fazer aqui?

– Não to a fim de assistir aula hoje e minha única opção foi vim pra cá. Não gostou?

– Adorei! Quer dar uma volta de carro?

– Tá maluco Cobra? Ninguém pode me ver andando com você vagabundo.

– Vagabundo? Gostei do apelido minha dama...

– Agradeça a dona Lucrécia. Ela que me disse isso ontem à noite. Ela viu a gente conversando e me deu a maior bronca.

– Essa sua mãe parece ser bem chatinha, mas ela ta certa.

– Não fala assim da minha mãe.

– Não ta mais aqui quem falou. Já sei o que a gente pode fazer. Vamos jogar vídeo game lá dentro? Sem segundas intenções... – levantou as duas mãos.

– Você não ta falando sério né?

– Claro que estou. Vamos fazer assim: Se você ganhar eu deixo você pedir o que quiser, mas se eu ganhar... Eu escolho o que eu quero. –sorriu sarcástico.

– Acho melhor não Cobra.

– Está com medo Jade?

Isso era um desafio? Ah, ela adorava desafios. Mas nunca tinha sido muito boa no vídeo game, quando era criança não tinha muito tempo livre. Sua vida era só ensaiar, ensaiar e ensaiar. Jogaram duas partidas e Cobra venceu as duas.

– Pronta para perder mais uma?

– Não, obrigada. Duas já está de bom tamanho. Acho que eu já vou indo ok? Foi bom jogar com você. –disse virando as costas.

– Não, não minha dama. Achou que eu ia esquecer é? E a nossa aposta?

– Tudo bem Cobra. Você venceu. Diz logo, o que vai querer de mim?


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