A dama e o vagabundo -Cobrade escrita por Keth


Capítulo 17
Capitulo 17


Notas iniciais do capítulo

Não se esqueçam de comentar, isso é muito importante pra mim.



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No dia seguinte ambos acordaram cedo, cada um tinham que estar em lugares diferentes. Jade tinha que fazer com Joaquina uma propaganda. Já Cobra aproveitou que não veria Jade para treinar, coisa que não fazia há algum tempo. Os dias rapidamente foram passando e logo chegou o sábado. Jade acordou mais cedo do que tinha planejado. Estava ansiosa de mais para conseguir dormir. Estava muito feliz por sua mãe ter aceitado seu namoro com Cobra, mas por outro lado estava com medo de algo dar errado. Cobra não tinha um gênio fácil e sua mãe faria de tudo para testa-lo. Passou o dia todo escolhendo uma roupa, queria estar perfeita. Optou por uma blusa preta com paetê e um short curto que deixava suas pernas amostra. Brincos grandes e cabelos ondulados soltos caiam sobre seus ombros. Uma maquiagem leve e um batom avermelhado deixava sua boca ainda mais irresistível. Cobra chegou ao apartamento no horário combinado. Tocou a campainha e foi atendido por Lucrécia.

– Boa noite Cobra. –cumprimentou.

– Boa noite Dona Lucrécia. –cumprimentou sem graça- Cheguei em má hora?

– Na hora certa! Estava ansiosa para te conhecer melhor. A Jade ainda está se arrumando, se puder ir no quarto chama-la para mim.

– Sim senhora.

Cobra entrou sem graça e surpreso pela recepção de Lucrécia. Ela esta se esforçando. Pensou. Bateu na porta do quarto de Jade e como ela não lhe respondeu, entrou.

– Nossa! Você está esta linda. Isso tudo é pra mim?

– Tudo pra você! -Ele se aproximou da menina e a beijou- Vamos? Minha mãe já pôs a mesa.

Sentaram-se a mesa Jade, Cobra, Edgard e Lucrécia. Inicialmente podia-se sentir uma certa tensão entre eles, mas aos poucos foram se descontraindo. Conversaram sobre várias coisas, em algumas horas Lucrécia testava Cobra e, como toda mãe, dava instruções a ele de como deveria tratar sua filha. Após terminar o jantar foram para o sofá assistir um filme. Lucrécia e Edgard sentaram juntos no sofá e Cobra sentou-se no chão com Jade entre suas pernas. No meio do filme eles saíram da sala deixando os dois sozinhos.

– Acho que eu convenci sua mãe.

–Tenho certeza. Eu disse que você não precisava se preocupar. –sorriu acariciando seu rosto.

– Como sempre, você tinha razão.

– Amor? –chamou Jade- Será que agora a gente pode ir?

– E o filme? Não quer terminar de assistir?

– Não! A única coisa que eu quero é saber qual é a surpresa.

Se despediram de Edgard e Lucrécia e desceram as escadas do apartamento brincando. Cobra pegou o carro, abriu a porta para que Jade pudesse entrar e em menos de meia hora tinham chegado no lugar.

Narração Jade:

Sai do carro e logo senti aquele cheiro de maresia, como se fosse uma rosa perfumada. Avistei logo o mar sereno. Olhei para Cobra, sorri e estendi a mão para ele. Tirei minha sandália e pedi para que ele tira-se o sapato dele também. Fomos juntos caminhando e pudemos sentir a areia macia. A lua iluminava o sol deixando um ar romântico. Sentamos coladinhos e ficamos um tempo em silencio contemplando o lugar.

– Porque você me trouxe aqui? –perguntei.

– Esse lugar me lembra você. –o olhei confusa- E... Achei que seria o lugar perfeito pra fazer uma coisa.

– O que? –Ele não respondeu. Apenas levantou e estendeu a mão me ajudando a levantar também. Colocou a mão no bolso e de lá tirou uma caixinha. Após isso se ajoelhou na minha frente- Cobra, o que você está fazendo?

– Dessa vez eu quero fazer tudo certo Jade. Aquele tempo que ficamos separados serviu pra eu perceber que eu quero ter você ao meu lado pra sempre. Não vou te pedir em casamento agora porque eu não quero pular nenhuma etapa. Quero viver todos os momentos que eu puder ter ao seu lado. Você aceita ser minha namorada?

Senti meus olhos se encherem de lágrimas e não fiz esforço para elas não caírem. “Claro que eu aceito. É tudo que eu mais quero”. Respondi. Sem pensar duas vezes me joguei em seus braços enlaçando seu pescoço. Ele rodeou-me com seus braços e eu sentia suas mãos fazendo um leve carinho no meio de minhas costas. Aproximei nossos lábios e dei uma mordida ali. Logo ele pediu passagem para sua língua. Nos beijamos em perfeita sincronia. Sua língua explorava cada canto da minha boca e dava mordidas em meus lábios. Nos separamos na falta de ar.

– Eu amo você! -Ouvi ele dizer.

– Também amo você – Respondi carinhosamente. Ficamos um tempo em silencio abraçado, contemplando aquele momento- Tive uma ideia.

– O que? –perguntou curioso.

– Vamos pra água.

Sai correndo em direção ao mar. Parecia uma criança que tinha acabado de ganhar um presente. Ele ficou olhando pra mim e ouvi-o dizer:

– Jade, está frio. Você vai acabar ficando doente.

– Você está parecendo minha mãe! Vem comigo! Você não vai me deixar nesse mar imenso sozinha, ou vai? –Perguntei e ele riu.

– Claro que não. –Respondeu. Tirou a camisa, veio em minha direção e fomos correndo para o mar.


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