Remarkable escrita por Six Killian


Capítulo 5
Capítulo 5 - Part 1.


Notas iniciais do capítulo

Então gente, essa capítulo foi difícil de escrever.
Eu o já tinha bem elaborado na minha cabeça, mas confesso que foi muito difícil passá-lo para palavras. Mas espero que vocês gostem!!
Obrigada novamente à todas as pessoas que comentaram, favoritaram e que estão acompanhando. É muito bom tê-los como meus leitores!!



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Ok, esse lugar definitivamente não é para mim.
A música alta e as luzes coloridas me incomodavam tanto que eu chegava a já estar com dor de cabeça. Eu estava de lentes de contato, o que tornava a situação um pouquinho mais confortável. E dentro de uma das boates mais famosas e agitadas do Glades, chamada DANCER. Foi onde Cindy Halker foi encontrada morta há uma semana atrás e onde foi descoberto a primeira pista da droga. Confesso que fiquei surpresa pela polícia não ter fechado o lugar.
Escolhi um vestido preto colado para ocasião, e para me dar um ar mais jovial, soltei os cabelos e abandonei os óculos. Fiz uma maquiagem caprichada e coloquei os meus maiores saltos vermelhos. Para fingir ser uma party girl, tenho que parecer como uma, certo? Tirando, claro, as pequenas câmeras escondidas nos meus brincos e nas pulseiras, afim de gravar tudo o que eu não seria capaz de perceber no meio de tantas pessoas. Além do tablet e do celular guardados na bolsa.
Assim que passei pela porta, fui recebida pelo forte cheiro de bebida alcoólica e de drogas. Fui até o bar e pedi um dos drinks famosos do cardápio. Por enquanto, tudo parecia em ordem. Ou pelo menos, normal. Muitas pessoas dançando, bebendo, conversando, rindo e fazendo tudo isso que se faz em baladas. Assim que o barman entregou-me a bebida, dei um gole e sai para dar uma volta no local. O empurra-empurra e o encosta-encosta nas outras pessoas sempre foram os principais motivos de eu não frequentar esses tipos de lugares quando era mais nova, além de claro, eu me dedicar mais aos estudos. Agora percebo que meus gostos não mudaram nada.
Uma menina me deu uma cotovelada tão forte no braço que quase derrubei a bebida inteira no chão, se não fosse por uma mão forte segurar meu cotovelo.
"Cuidado, loirinha. É um desperdício derrubar uma bebida dessas no chão."
O dono da mão forte e da voz rouca e grossa é um homem que aparenta ter uns 25 anos, alto, musculoso e pelo o que parece, é um dos seguranças da boate.
"Cl-claro." Gaguejei. "Não vai acontecer de novo. Foi um acidente. Nem foi culpa minha." Balbuciei. "Desculp..."
Mas o homem virou-se de costas e saiu antes mesmo de eu terminar de falar.
Que gentil, hein.
A multidão ao meu redor pulava, gritava e dançava, todos ao mesmo tempo. Em uma das minhas tentativas de ver o caminho à frente, vi uma porta larga cheia de homens em volta. Provavelmente guarda-costas de alguém. O que significava que ali era um tipo de espaço VIP, onde apenas os convidados especiais podiam entrar. Minhas suspeitas foram confirmadas quando cheguei mais perto e vi uma corda vermelha barrando o local, avisando que ali era de acesso restrito.
Fui para um canto próximo e tirei o tablet da bolsa. Pelo visto, atrás dessas portas haviam vários computadores "hackeavéis" e quase sem barreiras de proteção. Com certeza um descuido, por que consegui invadir seu sistema em segundos. Bingo! Ali, salvos na memória do computador, havia vários relatórios de drogas experimentais, onde em vários deles, tinha como sintomas os mesmo achados fisicamente em Cindy Halker. Havia fórmulas de vários compostos químicos que eu nunca havia visto juntos, criando outras fórmulas que eu mal consegui entender o que geravam. Nem perdi tem em salvar essas informações.

Mas não fui muito longe, por que cerca de cinco minutos depois de ter acessado seu sistema, ele mesmo me bloqueou. E trinta segundos depois disso, alguém pegou-me forte pelo braço.
"Você de novo, loirinha?"

Droga.

Aquele mesmo segurança que antes me ajudou com a bebida tinha suas mãos em mim agora. E não de uma forma gentil. Ele me virou e puxou-me com ele para dentro daquela porta restrita e cheia de homens em ternos pretos e ameaçadores, que fitaram-me feio e de forma maldosa.
'No que você foi se meter, Felicity?'
O segurança me empurrava para dentro, sem se preocupar em não me machucar. Fui guiada por vários corredores vazios e escuros, onde não havia ninguém por perto. Uma sensação mais forte de desconforto tomou conta de mim. Para onde ele estava me levando?
"Me solta!" Gritei e tentei desesperadamente me livrar dele. Sem sucesso.
"Cala a boca. Ninguém mandou ficar bisbilhotando onde não é chamada."
Agora ele realmente estava machucando meu braço. Uma dormência começou a se espalhar e eu percebi que o aperto dele estava tão forte que provavelmente estava cortando a circulação do sangue.
"Você está me machucando! ME SOLTA!" Gritei e tentei bater nele com a outra mão, mas o segurança apenas a segurou junto ao seu peito, obrigando-me a ficar de frente para ele.
"Solte-a."
Aquela voz.
Não podia ser.
Eu estava sonhando.
Mas não.
Ali, um pouco afastado de nós, estava Oliver. Ou melhor, estava o Arqueiro.
Ele tinha seu arco apontado diretamente para o homem que me segurava, que instintivamente, colocou-me à sua frente. Típico.
Qual é a desses homens, hein?
Eu não conseguia enxergar os olhos de Oliver, mas sabia que ele estava fitando os meus.
"Solte-a." Repetiu.
Pude sentir sua raiva enlaçada à sua voz; forte, intensa e protetora. Ele deu mais um passo para frente e eu senti quando o segurança tremeu de leve atrás de mim. Oliver deu mais um passo e de repente, não havia mais ninguém me segurando. O segurança havia fugido.
Oliver aproximou-se a passos largos e me abraçou, ato que me deixou completamente sem reação. Depois, se afastou e pegou meu rosto com as duas mãos. Por um momento, me distraí com seus olhos azuis. Lindos olhos azuis que endureceram em segundos.
"O que diabos está fazendo aqui, Felicity?"
Sempre achei a voz mais grossa e rouca do Arqueiro muito sexy e combinativa com a personalidade de Oliver. E nesse momento, não foi diferente.
"E-eu...estava se-seguindo uma pista."
Oliver suspirou e soltou meu rosto.
"Dig. Roy. Corredor norte. Rápido."
Oliver pegou minha mão e levou-me com ele para onde ia se encontrar com os outros, de uma forma gentil e carinhosa; bem diferente do brutamontes do segurança.
Dois minutos depois, Diggle e Roy apareceram. Pelo jeito, eu não era esperada por nenhum deles. E não fui muito bem recebida.
"Mas que diab..." Diggle começou a falar, mas foi interrompido por Oliver.
"Um dos homens de Passamai a fez de refém." Sua voz estava controlada, mas percebi o medo por trás dela. "Agora, o que ela está fazendo aqui é algo que eu também desejo saber."
Oliver, Diggle e Roy me encararam. Os três nem tentaram disfarçar sua preocupação e raiva quando me fitaram.
"Babá de gatos?" A voz de John estava carregada de decepção e medo do que poderia ter acontecido comigo, por isso, não lutei e muito menos protestei quando Roy me ofereceu seu braço e nós saímos daquele lugar.
Pelo jeito, eles haviam encontrado uma forma de entrar bem mais prática e "segura" que a minha.

Naquela hora, realmente desejei ter ficado em casa como babá do Floquinho.


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Notas finais do capítulo

Então?????? O que acharam? Vou fazer em duas parte por que a night ainda não acabou, então esperem para a continuação dessa capítulo. Obrigada!!



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