Frenesi escrita por HeloisaHorn


Capítulo 1
Você ainda não percebeu a verdade?


Notas iniciais do capítulo

Oiii o//
bati o meu recorde no intervalo entre as fic usahushaue
aqui está outra SasuSaku AEEEEEH TUTS TUTS
está fic eu dedico a pessoa linda q me fez querer postá-la: Luna Redfield
sua linda



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Estava sentada em um banco da praça central de Konoha. Olhava o verde das árvores mesclado com as fortes cores das flores, demonstrando que a primavera estava no fim. Peguei-me pensando em como o tempo passou rápido e que eu não faço a mínima ideia de que dia é hoje. Sei que é quarta-feira, mas que dia? De que mês?

– Onde você anda com a cabeça Sakura? - murmurei olhando para baixo fitando a sequencia de paralelepípedos que formavam um caminho no meio da praça.

O vento soprou quente, provando mais uma vez que a estação das frutas estava próxima. Os dias já não estavam tão frescos e as noites estavam quentes. As chuvas torrenciais começavam a cair. Definitivamente estávamos muito perto do verão ou a estação havia mudado e eu não tinha percebido, talvez estivéssemos no fim de junho. A primeira coisa que me veio à cabeça foi uma data. A data. Vinte e três de julho. O dia que Kami me presenteou com a criação daquele que inunda os meus sonhos e pesadelos há quase dez anos. Sim, eu o amo desde os oito anos de idade. Época em que declarei rivalidade a minha melhor amiga. Suspirei pesado, demonstrando toda a dor que havia guardado no peito durante esses anos em que ele esteve fora.

Senti o mesmo aperto no coração de anos atrás e um nó se formou na minha garganta. Fechei os olhos com força tentando reprimir as grossas lágrimas que haviam começado a se formar ali. Como esse sentimento é injusto. Por quê? Por que ansiar por um amor impossível? Por que amar alguém que está mais preocupado com o ódio do que com o amor? Por que amá-lo? Por que amá-lo tanto?

Segurei firmemente na madeira do banco, cravando as unhas no sólido. Mordi o lábio inferior me odiando por ainda sentir meu peito em brasa. Por ainda amar alguém de maneira tão doentia e sôfrega. Odiando-me por amar tão dolorosamente alguém. Eu deveria deixar de amá-lo. Mas eu não podia, não queria deixar de amá-lo. Eu tinha que pensar nele. Continuar a pensar nele. Todos os dias da minha vida até ter a certeza que ele estaria de volta. Que estaria em casa. Pensar nele. Ser o lugar para onde ele pudesse retornar. Odiei-me ainda mais por pensar dessa forma. As unhas foram cavadas com mais força contra a madeira ao ponto de senti-las deslocarem.

Cicatrizei a carne que fica por baixo das unhas com um ninjutsu médico, pelo menos duas tiveram a parte de cima deslocadas contra a madeira. Mas não tinha a sensação de dor, eu apenas estava consciente daquilo.

Era sempre assim quando pensava nele, nunca sentia mais nada, só o aperto no peito, a falta de ar. Levantei-me assim que terminei com a pequena sutura.

Dez minutos depois adentrava o meu apartamento. Um lugar pequeno perto do hospital. Joguei as chaves em cima do criado mudo e me sentei no sofá fitando minhas mãos. As palmas estavam vermelhas. Olhei no espelho em cima do móvel e observei as linhas arroxeadas abaixo dos meus olhos.

– Tome um banho. Esfrie a cabeça. – murmurei novamente. Falar sozinha era um hábito que estava adquirindo depois que saí de casa.

Encaminhei-me para o banheiro tirando as botas e as peças de roupa pelo caminho. Liguei o chuveiro e deixei que a água quente massageasse a minha pele e aliviasse um pouco da tensão que sentia em meus músculos. Ainda sentia a mesma dor latente, como um princípio lento de infarte. Leves pontadas de dor a cada minuto. Dificuldade para respirar.

Quando me descobri gostando do menino de olhos ônix nunca esperei que aquele sentimento fosse ficar tão grande e forte que iria me causar dor física. Mas ao passar dos anos, a ausência, a indiferença e o próprio amor foram me marcando. O cabelo curto era uma analogia a dor e a vontade que sentia desse amor. Ele afirmara que gostava de garotas de cabelo longo e eu deixei os fios róseos grandes e bem cuidados buscando um pouco de atenção. Quando percebi a dor e as coisas que esse amor me obrigara a fazer e o que eu seria capaz de fazer para sustentá-lo, o cortei.

Naquele dia, contra o time do som, decidi que queria andar ao lado dele. Mesmo que cortar o cabelo significasse ficar sem ele, se ele ainda estivesse respirando, valeria à pena. O corte curto mantive para provar a mim mesma que poderia conquistá-lo sendo eu mesma. Mas os anos se passaram e o curto se tornou a prova de que o sentimento que carregava no peito havia si tornado forte demais.

Se as coisas fossem tão fáceis assim...

De punhos fechados, coloquei os braços na parede gelada do banheiro, encaixando a cabeça naquele vão, sentindo a água lavar o pescoço nu. Com os olhos abertos me permiti vislumbrar as missões com o time sete, o sacrifício e a tentativa frustrada de impedi-lo. Ainda mais além me vi correndo dentre os corredores escuros no subterrâneo em busca de consolo, de paz. Ouvi a mesma explosão que o revelara meses atrás e com ela as lágrimas transbordaram dos olhos esmeraldinos e um grito abafado de dor inundou o cômodo. Senti o corpo pesado e escorreguei pela parede até me ver ajoelhada no chão com a cabeça contra a parede.

Desejei nunca mais ficar ali, jogada no chão, nua, sentindo mais uma parte da minha vida sendo tirada de mim. Ateada no fogo. Jogada fora. O aperto no coração aumentou e sufoquei. Sufoquei o grito de dor que me rasgava a garganta, cortava o peito e implorava para ser liberto. Um grito de terror. Sim, terror. Terror de ainda continuar a amá-lo o resto da vida. Pavor de perder a vida de súbito ainda amando o ser vil que me roubou o coração, que me instigou a amá-lo. Que me provocou. Respostas insanas para uma loucura criada unicamente por mim. Eu tinha que culpá-lo de alguma forma. Mas a verdade é que o garoto de olhar frio nunca fez nada para me fazer amá-lo tanto. Ou talvez eu seja masoquista ao ponto de desejar amar alguém que no íntimo sabia que nunca poderia ser meu.

Um clarão. Barulho ensurdecedor. Olhei pela janela do cômodo e observei Konoha ser varrida por uma tempestade refletindo o desespero e toda a dor que eu sentia naquele momento. Até os céus choravam a minha dor, a dor de tê-lo tão longe.

Acordei do frenesi.

Minutos depois estava jogada sob a cama observando o nada. Mais um trovão. Culpava-me por me permitir cair em um delírio tão infantil que marginava a loucura. Ainda nua, andei pelo apartamento em busca de algo para saciar a dor aguda que sentia no estômago. Os cabelos molhados tracejavam o caminho as minhas costas, deixando um rastro no assoalho de madeira. No fundo, minha consciência gritou desesperada por ter que, no outro dia, limpar toda a bagunça e ter a certeza de que a madeira iria manchar. Abri a geladeira e tirei um grande pote de sorvete e um pote com cerejas. Fechei a porta do eletrodoméstico e senti-me no chão, com as costas escoradas no mesmo. Misturando o sorvete com as cerejas. Engatinhei até o armário e tirei de lá uma colher. Sentei-me e meus olhos voltaram a ficar desfocados, no passado.

“Sakura, arigatou...”

Escutei novamente a voz rouca murmurar no meu ouvido. A última frase que Sasuke disse quando ainda pertencia à folha. A última antes de ir. A que me fez enlouquecer. Por que me agradecer? O que eu tinha feito a não ser irritá-lo durante a academia e o ano em que estivemos no mesmo time ninja? Agradecer-me por ser tão burra ao ponto de não pensar em nada que realmente o impediria... Para ele, o meu ‘eu te amo’ ou o meu ‘me leve contigo’ não foram o suficiente. Ele me largou jogada no mesmo banco da praça em que estive hoje. Enfurecida, levantei-me atirando o pote de sorvete e cereja contra a parede. Marchei para o quarto. Um novo trovão. Olhei pela janela. Já era noite.

[3 Doors Down - Here Without You]

Procurando algo para vestir, acabei por colocar um pijama de algodão. Deitei-me na cama embrulhando-me até a cabeça. Afastando os pensamentos doentios. Decidi por fazer algo para ocupar a cabeça. Levantei e liguei o rádio.

Cem dias me fizeram mais velho

Desde a última vez que vi seu lindo rosto

Milhares de mentiras me fizeram mais frio

E eu não creio que possa te olhar do mesmo jeito.

Mas todas as milhas que nos separam

Elas desaparecem agora enquanto estou sonhando com seu rosto.

Relâmpago. No fundo do quarto escuro observei dois olhos vermelhos. Sharingan. Trovão.

– Sakura, você está louca. Até os olhos dele você está vendo. – murmurei virando as costas e andando de volta a cozinha. – Talvez ainda tenha sorvete.

– Aquele era o último pote. – virei lentamente o rosto até deparar-me com um par de olhos negros como a noite lá fora.

– Sa... Sa-sasuke-kun! – disse sem acreditar nos meus olhos. O buraco no meu peito se alargou e eu senti as minhas pernas bambas.

Levei as duas mãos à cabeça. Apertando-as ali, implorando para a minha mente já doente parar de me pregar peças. Já não bastava a dor física, teria que ficar mentalmente incapaz também? Não Sakura, recomponha-se!

– Sakura... Você está bem? – novamente escutei a voz rouca e sem sentimentos.

– Por que Kami-sama! Por que estou passando por isso? Eu não mereço enlouquecer assim. – me virei e continuei andando para a cozinha. Ignorando a figura nas minhas costas. – Você... – disse sem olhá-lo. – Volte para as profundezas da minha mente. Não vou aceitar que a minha própria consciência me pregue peças.

Estou aqui sem você amor

Mas você continua em minha mente solitária

– Eu não sou uma ilusão da sua mente Sakura. Eu estou aqui. - disse me puxando pelo cotovelo.

– NÃO! Não está! Você me abandonou. Me deixou sozinha quase quatro anos atrás. Você não quis ficar, não quis voltar. E não está aqui. É só esse amor que me faz sonhar com você. Que me faz imaginá-lo aqui! Por favor, vá embora. – disse caindo de joelhos.

Eu penso em você amor

E sonho com você o tempo todo

Estou aqui sem você

Por que eu tinha que passar por isso? Ninguém merece sofrer tanto. Comecei a chorar novamente.

– Sakura! – tomou as minhas mãos nas suas.

– Não ouse fingir que se preocupa com alguma coisa! – disse o afastando. – E você nem está aqui.

– CHEGA! Acorda! Eu estou aqui! Com você! Para de se portar como uma louca. – levantou e me trouxe consigo. Me chacoalhando. Meus olhos se focaram na figura a minha frente. Os olhos ônix, o cabelo negro com brilho azulado. O rosto de traços angulares... O cheiro...

Mas você continua comigo nos meus sonhos

E esta noite só existe você e eu.

– Sasuke-kun?! – assustei-me quando percebi que ele realmente estava ali. – O quê? Como? Quando você entrou aqui? Por que está em Konoha? Por que...?!

– É meu aniversário. – disse me virando as costas.

– Já é julho? Onde estive nos últimos meses? Tenho que tirar uma folga do hospital...

– Onde está o baka do Naruto? Não o achei em nenhum lugar. – disse andando para a cozinha. Deixando a espada em cima de uma poltrona no canto do quarto.

O segui pela casa e ele parecia saber onde encontrar tudo que estava procurando. Desde o pote de macarrão instantâneo até a chaleira.

– Onde está o Naruto, Sakura? – disse me olhando sem expressão.

– Saiu em missão. Eu fiquei por causa do hospital.

– E aquele cara das pinturas foi no meu lugar? Tsc... Ele é irritante. – disse colocando a chaleira no fogo. Sentou-se a mesa e me apontou para sentar a sua frente. – Pergunte... – a principio fiquei sem reação, mas depois as perguntas saíram como um turbilhão.

– Por que está aqui? Como passou pela barreira? Você voltou para Konoha? Você...

– Estou aqui por que é meu aniversário. Eu sou um shinobi de Konoha, atravessar a barreira é o mínimo. Não. E é só o que interessa.

– Não. Você não está aqui só por que é seu aniversário. Por que está aqui Sasuke-kun?

– Eu... – virou o rosto fazendo bico. Não mudou em nada. – Eu só queria saber como você, o baka do Naruto e o Kakashi-sensei estavam. Ele está bem não está? Da última vez que nos vimos ele estava no hospital... – olhei para o nada lembrando daquele dia. – Sakura!

– Ele foi com o Naruto e Sai... Está bem. – disse abaixando o rosto. Reprimindo mais um espasmo de dor.

A distância continua aumentando

Enquanto as pessoas deixam de se falar

Dizem que esta vida está sobrecarregada

Mas espero que isso melhore com o passar do tempo

Ele se levantou e tirou a chaleira do fogo, despejando o líquido quente dentro do pote de macarrão. Voltou a se sentar. O silêncio se instaurou e uma voz dentro da minha cabeça gritava loucamente para amarrá-lo e prende-lo, não deixá-lo mais partir. Mais espasmo de dor. O olhei. Ele comia calmamente como se não houvesse nada que o preocupasse. Não tive coragem de perguntar mais nada, nem mesmo de pedir para que ficasse ou argumentar os motivos por trás daquela visita repentina. Ele não me olhou uma vez sequer, permaneceu todo o tempo fitando o pote de macarrão a sua frente.

– Sakura... Por que você estava naquele estado? – parou subitamente de comer e fitou-me frio como sempre. Nem sei por que ele se da ao trabalho de falar comigo sendo que realmente não se importa.

– Não há nada que você tenha que saber Sasuke-kun. – disse virando o rosto de lado, sem querer revelar que estava a ponto de enlouquecer pela falta que ele me fazia.

Estou aqui sem você amor

Mas você continua em minha mente solitária

Eu penso em você amor

E sonho com você o tempo todo

– Você é sempre irritante. – o olhei feio – Sempre agindo assim, tirando conclusões precipitadas. Você nem sequer pensa em como as outras pessoas estão se sentindo. Você coloca uma ideia na sua cabeça e assim fica por tanto tempo que até você mesma não sabe de onde tirou tais ideias. – senti as lágrimas voltarem aos meus olhos, como ele podia falar assim comigo? Ah Sakura, eu te respondo. É porque é de Uchiha Sasuke que estamos falando...

– Você não pode falar assim comigo Sasuke-kun! E realmente não há nada que você deva saber sobre mim... Você nunca se importou mesmo... – disse me levantando e deixando as lágrimas rolarem.

– Não me importei?! Quantas vezes eu ti defendi durante as missões?! Inúmeras! E todas as malditas vezes que eu estive ao seu lado?! – disse também se levantando e jogando o pote de macarrão contra a parede. Parou, me olhou friamente e andou na minha direção. – Durante a luta contra Zabuza, quando eu acordei com aquelas agulhas no meu corpo era você que estava lá... – me prensou contra a parede apertando os meus braços – E no chuunin shiken? Aqueles caras iriam te matar. Eu acordei e a primeira coisa que fiz foi perguntar quem tinha te machucado... Você só é idiota demais para perceber as coisas mais a fundo, sair desse mundo egocêntrico onde só você sofre! Você é muito irritante Sakura!

Estou aqui sem você

Mas você continua comigo nos meus sonhos

E esta noite, somos só você e eu

E esta noite garota, somos só você e eu.

Soltou-me e se afastou puxando os cabelos. Ele estava enfurecido. Tremia levemente de costas pra mim. Parei para pensar sobre o que ele estava falando e as lembranças deixaram o buraco do meu peito em carne viva. Meu organismo estava cansado de tentar curá-lo e simplesmente estava deixando que ele aumenta-se. Meus olhos perderam o foco lembrando-se das palavras recém proferidas por Sasuke. Ele realmente me odiava e eu o amava tanto. A dor aguda em minha garganta cresceu e o ar estava começando a me faltar.

– Você realmente me odeia tanto assim? – perguntei dando alguns passo em sua direção.

– Para Sakura. Cala a boca! Você não consegue entender nada, não é?! – disse me olhando e eu tive medo. Cheguei a dar um passo par trás. Mas os olhos dele estavam diferentes. Estavam mais gentis. – Você fica aqui se martirizando, se fazendo de louca, sofrendo por nada! Eu era um vingador Sakura! Itachi me fez acreditar que eu só estava vivo para matá-lo. Essa era a missão da minha vida. Ele havia dito que eu só poderia derrotá-lo se matasse os meus sentimentos e deixasse só o ódio me consumir... – deu um meio sorriso de escárnio. – Patético! Tudo isso para no fim eu descobri toda a verdade. Eu havia jogado a minha vida fora por causa da maior mentira que eu já vi alguém contar. Naquela época, na minha vida, não existia espaço para mais nada Sakura além da sede por poder e vingança. Eu tentei matar o meu melhor amigo para conseguir esses olhos e por inveja. Mas eu não pude, eu ainda tinha sentimentos.

Eu estava atordoada. Meus olhos estavam arregalados e as lágrimas caíam sem nenhum esforço. Minhas mãos estavam sobre a minha boca e as minhas pernas tremiam. Ele estava me contando à verdade. Colocando todos os seus sentimentos para fora. Um fio de esperança, característico de idiotas românticos feito eu, brotou no fundo do meu peito. Talvez Uchiha Sasuke ainda tivesse salvação. Ele deu um pequeno sorriso e caminhou em minha direção.

– Eu ainda tenho sentimentos, Sakura. – tocou o meu rosto com a palma da mão. – Você quer saber por que eu vim aqui hoje, Sakura? Eu vim aqui porque estou cansado de lutar nessa guerra que armaram pra mim, pra todos nós. Eu queria ver o meu melhor amigo e o meu sensei... Eu queria ver a garota que me amou e quis estar comigo mesmo quando o único caminho que eu via pela frente eram trevas, destruição e vingança. Você foi o meu sol naqueles tempos Sakura. Foi por ter sentimentos pelo time 7 que eu fui embora. Eu era um vingador, não tinha tempo para brincar de casinha com vocês em Konoha, Sakura. – aproximou-se mais de mim me puxando pela cintura e colando os nossos corpos. – Eu tentei matar os meus sentimentos, mas eu não consegui. É por isso que eu estou aqui hoje...

E me beijou.

A princípio eu não entendi direito o que estava acontecendo. O meu cérebro dava nós e o meu coração estava em ruínas para logo após se reconstituir. A minha cabeça girava e era impossível assimilar as atuais palavras e atitudes de Uchiha Sasuke. “Isso não está acontecendo!” Quando o moreno me apertou contra si exigindo-me uma resposta foi que eu tive uma reação. Ele estava me beijando. Meus batimentos cardíacos subiram e as minhas mãos o puxaram para mim pelos cabelos negros. Ele pediu passagem com a língua, lambendo meus lábios, para aprofundar o beijo. Eu não entendia muito bem o que estava acontecendo, o importante é que ele estava li e estava me beijando. Dane-se o resto e a minha sanidade. Ele estava me beijando e eu o correspondia. Isso importava e nada mais. Sasuke nos conduziu para o quarto e nos amamos.

Tudo que eu sei, e qualquer lugar aonde eu vá

Isso se torna mais difícil, mas eu não vou desistir do meu amor

E quando o último cair, e quando tudo estiver dito e feito

Isso se tornará mais difícil, mas eu não vou desistir do meu amor

“Sakura... Arigatou...”

Abri meus olhos escutando a voz de Sasuke. Dei um sorriso tímido e me virei na cama. Mas ele não estava lá. Sentei-me rapidamente olhando em volta. Aquilo não poderia ser um sonho, eu não aceitaria que fosse. Senti a brisa matinal nas minhas costas nuas e olhei para trás. A janela estava aberta e uma folha de papel estava grudada no vidro da mesma. Corri para lá arrancando a folha e voltando a me sentar na beirada da cama. “Um bilhete... do Sasuke-kun!?”

“Eu vou consertar as coisas. Avisa pro dobe que eu estou devendo uma para ele. Diz pro Kakashi-sensei que ele vai ter que nos levar no Ichiraku como fazia antes... E Sakura... Arigatou por ser o lugar para onde eu devo retornar.

Sasuke”

Sorri de lado imaginado que talvez ele realmente tivesse voltado para Konoha, acreditando na salvação de Sasuke... E que agora o meu amor não seria mais sôfrego, mas sim correspondido.


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Notas finais do capítulo

e ai, como ficou? eu escrevi essa fic pro aniversário do sasuke desse ano. mas acabei não postando [como 99% das fics q eu escrevo], por isso ela se passa em 23/07 o/
foi a primeira vez q escrevi uma fic assim [primeira pessoa] acho q foi uma tentativa meio falha... mas enfim, espero q tenham gostado e COMENTEM PELO AMOR DE KAMI-SAMA!



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