Diário de um Anjo Negro escrita por Jenny BiPuPiJiCo


Capítulo 10
Fique, eu imploro


Notas iniciais do capítulo

Céu, dia da Decisão, alvorecer

Depois do fim dos sete dias longe do Castelo da Luz, Deus voltou. E teve á grande surpresa de ser confrontado por Lúcifer. Aliás, surpresa não. Ele sabe de todas as coisas, principalmente o que passa em nosso coração. Ele sabia que esse dia chegaria, que cada anjo, suas criações, teriam que escolher um lado. Mas nunca mais poderiam voltar. Os humanos, não. Ele deu a alma e o Livre Arbítrio. Esses humanos poderiam errar quantas vezes quisessem que sempre poderiam voltar, Deus os perdoaria. Nós anjos, fomos feitos apenas para glorificar Deus e eles, protegê-los, guiá-los. Foi o que aumentou o ódio de Lúcifer e o fez questionar nosso Pai e com seu Dom da Palavra, levou muitos outros consigo. Inclusive, meu querido Andrew.
Eu voava de um lado ao outro, estava aflita. Esperava dar o horário combinado para me encontrar com ele. Os anjos já estavam se reunindo em volta do trono, mas eu não iria agora, não queria. Precisava ter certeza da decisão de Andy. Meu coração parecia querer sair pela boca de tanto que pulsava.
O sol iluminou a parte central do castelo. Hora de ir. Voei como a luz até a nuvem mais alta que avistei e me sentei, aguardando. Senti alguém vindo em minha direção, mas não era Andrew. Eu saberia se fosse. Era Gabriela.
— Com licença? Tenho duas mensagens para você querida irmã.
— Sim... Pode me dizer quais Gabee. - eu sorri para tentar alegrá-la, mas ela estava impassível.
— Bem, a primeira é: os anjos serão convocados por ordem de nascimento. - ou seja, eu seria chamada em breve, eu era a 20. - Segunda: Andrew disse que não poderia vim, pois ele é o 15 e não daria tempo de conversar com você, mas ele mandou dizer que sua escolha seria ele e que você saberia quem é. - eu fechei os olhos. Ele iria com Lúcifer, não adiantava mais eu conversar com ele, por dois motivos. Não era a toa ter seu nome como O Destemido. Colocava uma coisa na cabeça e ninguém tirava. E não dava mais tempo de conversar com ele.
Alcei voo em direção ao Castelo. Nem liguei se Gabee me seguia ou não. Pousei e comecei a andar pelos outros anjos a até chegar no pátio, onde seriamos chamados. Deus estava em seu trono, brilhava mais que o sol. E Lúcifer do seu lado esquerdo, em pé. Já havia muitos anjos do seu lado.
Parei á alguns metros do centro do pátio, havia alguns anjos a minha frente, mas eu não via as mechas negras dele em lugar nenhum. Até que, olhei para meu lado direito e o avistei. Estava numa distância de cinco anjos. Ele olhava pra frente, concentrado e ao mesmo tempo pensativo. Eu dei um passo em sua direção, mas foi tarde demais. Seu nome foi chamado e ele se dirigiu ao pátio.
— Andrew, O Destemido. Diga-me sua escolha e o porque.
— Meu senhor e grande criador, meu coração me diz que devo escolher o senhor, mas meus pensamentos escolhem Lúcifer.
— E qual você acha que deve seguir?
— A lógica.
— Então, vá com ele. - Deus apontou Lúcifer.
Andrew caminhou na direção de nosso Pai e se ajoelhou, pedindo a benção pela última vez. Se levantou e foi em direção ao Lúcifer. Eu me descontrolei, comecei a chorar e a berrar.
— NÃOOOO! NÃOOO! SEU TRAÍRA, MENTIROSO! VOCÊ NÃO PODIA TER FEITO ISSO CONOSCO!
— CAROLYN, SE CONTROLE! - A voz de Deus retumbou em toda parte, fazendo o castelo tremer. Andrew olhava pra mim com os olhos cheios de lágrimas, mas eu virei o rosto. Não suportaria mais vê-lo.
— Meu senhor, amado Pai. Eu sei que estou errada, mas eu lhe imploro. Deixe-me dizer a minha escolha. Matarei minha angústia, meu senhor, por favor.
— Então, assim seja. Carolyn, A Devastadora, diga-me sua escolha e o porque.
— Eu escolho meu criador, meu amado Pai, por toda eternidade, te servirei como leal súdita. O senhor me criou para tais propósitos e assim vou seguir meu destino.
— Assim seja. - Deus me tocou na cabeça, me abençoando, me preenchendo de alegria e prazer. Quando retirou sua mão, me encaminhei para seu lado direito junto com Ashley e Jinxx, meus parceiros nas batalhas. Eu não olhei para trás. Jurei a mim mesma que não olharia nunca mais na face de Andy.
Mas meu coração estava vazio. Sentia-me vazia. Presa a alguma coisa. Andrew era o único que me libertaria. Já não tinha mais certeza de minha escolha.



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Dessa vez, as bestas estavam em maior quantidade. E lideradas por Lavínia, A Generosa. Era chamada assim no céu. Mas agora estava horrível, com presas amarronzadas e quebradas saindo das mãos e boca. Sua pele estava mais escura, num tom de podre, não vestia nada. Tinha chifres e uma cauda miúda, mas que dava pra ser vista quando ela colocava de lado. E as asas, pareciam de morcego só que rasgadas em todas as partes. Ela sorria, olhando pra mim. Eu via o ódio que tinha em seus olhos amarelos. Era quase palpável. Ela segurava uma lança, com uma ponta bem afiada e pela vibração de meu colar, era mística. Lembrei-me de uma coisa.

_ Andy, você matou Kaliel?

_ Sim... Mas que droga! Ela de novo! Gabee, vamos matá-la juntos!

_ Ela é somente minha!! - Gabee gritou de volta, ela se aproximava de Lavínia no segundo que me virei para o Andy. O que está havendo?

_ POR QUE ELA FEZ ISSO!! - eu voei atrás dela, e os outros me seguiram. Jinxx chegou ao meu lado e me deu a resposta inesperada.

_ Foi ela que matou Davi! As bestas o cercaram e ele não conseguiu desviar da lança!

Eu parei bruscamente processando a informação. Depois de um segundo, abri ainda mais minhas asas e fui pra cima, bem alto. Quando finalmente consegui ter uma visão ampla de todo aquele emaranhado de bestas, mergulhei, fechando minhas asas contra meu corpo, tomando impulso. Me concentrei na aura de Lavínia para ir em sua direção. Senti as pequenas asas das bestas, algumas vezes suas presas ou garras, encostando-se em meu corpo. Eu estava muito rápido para que conseguissem me tocar. De repente, senti-a. Abri minhas asas e a vi bem na minha frente, de costas. Eu a agarrei com toda minha força, arranhando seu pescoço, quase esmagando-o. Enquanto eu a sufocava, me vi dando pequenos rosnados. Meus dentes estavam cerrados de tanta raiva que eu sentia. Comecei a gritar de fúria e fui apertando-a cada vez mais forte.

As bestas tentavam arranhar meu corpo, tirar minhas penas, mas eu estava tão concentrada em sufocar Lavínia, que meus poderes foram ativados. Meu escudo de proteção, feito pela minha telecinese, estava ativado, nada poderia me ferir a não ser o que estava dentro dele comigo. Por exemplo, a lança que ela carregava.

Ela conseguiu virá-la e atingiu sua ponta na minha coxa, causando-me dor e por fim, eu soltei um pouco seu pescoço e ela me deu um golpe no rosto, me desnorteando. Meu escudo foi desativado e as bestas me atacaram. Arranhavam-me e mordiam em todo meu corpo. Isso foi me dando uma raiva imensa então comecei a berrar e num segundo depois parei, não queria prejudicar os outros. Eu estava cega pela raiva, mas eu não podia feri-los. Lavínia é que deveria sofrer. Ela matou meu pequeno Davi e ia pagar por isso.

Olhei ao meu redor rapidamente. Andy estava completamente transformado em demônio assim como os outros. Seus olhos estavam dourados. Cada um deles lutava contra duzentas bestas, menos Gabee. Depois que soltei Lavínia, ela partiu pra cima dela. Gabee arranhava-lhe com suas garras, dava socos e muitos outros golpes, tão rápido que quase não se podia ver. Os demônios são assim, fortes e velozes, ainda mais que anjos comuns, pois perderam sua maior habilidade em poderes psíquicos quando caíram, mas os anjos comuns, como eu, eram tão fortes mentalmente que conseguiam vencê-los muito mais rápido.

Ativei meu escudo novamente, mesmo ferida. Eu precisava matar Lavínia e não importava se pra isso eu morra também. Fui até ela e me deparei com uma cena horrível. Ela fincou a lança na barriga de Gabee e quando ia puxá-la pra cima na direção do coração, eu disparei e com um só golpe eu parti seu braço esquerdo, quebrando em três partes. Ela soltou a lança, ainda cravada em Gabee e começou a gritar, mas eu gritei mais alto e agarrei-a pelo pescoço e não ia soltar até que ela morresse.

_ Não Carolyn... Eu que preciso matá-la... Deixe-me fazer isso!!! - Gabee arfava de dor, suas asas tremiam, mas ela se mantinha no ar. Ela era a única entre os demônios que quando se transformava por completo, virava uma linda mulher, mais do que era. Seus olhos estavam dourados, suas feições ainda mais delicadas e sua boca ainda mais vermelha e carnuda. Estava nua mostrando seus seios ainda mais fartos. Ela seduzia as bestas e estas não chegavam perto dela de tão zonzas. Eu não entendia muito bem, porque era mulher, mas me contaram que quem fosse atingido por esses poderes tinham miragens.

Eu virei o corpo de Lavínia em sua direção, enforcando-a por trás e disse:

_ Então, faça por nós duas. - eu quebrei o pescoço dela, mas ela só morreria se arrancássemos ou perfurássemos seu coração. Gabee, arrancou a lança de sua barriga rosando um pouco de dor, virou-a e cravou no coração de Lavínia. Foi tão forte que a lança atravessou o corpo dela. Seu corpo se tornou pó em minhas mãos e se foi ao vento. Olhei para Gabee.

_ Obrigada Carol... Ele foi vingado... Agora sim.

_ Não tem o que agradecer... CUIDADO! - umas cinco bestas morderam suas asas fazendo-a gritar. Oh não... Sinal ruim. Ela estava muito ferida e seus poderes estavam falhando.

No susto, ela deixou a lança cair e outra besta pegou. Fui até Gabee, desativando meu escudo e arranquei as bestas de suas asas, decepando-as e depois queimando-as.

_ Como ousam tocar em mim! Malditas!! - Gabee berrou e começou a lançar chamas á sua volta, queimando todas as bestas que encontrava. Eu voei pra longe dela pra me livrar das chamas e fui pega de novo por mais bestas.

Eu queimava, decepava, fazia o que podia com meus poderes. Usei telecinese para afastar algumas, mas sempre parava quando via algum dos outros em perigo. Eu estava indo bem, mesmo ferida. Gabee também, mas não lutava como antes.

De repente, eu vi a besta de novo, a que pegou a lança. Ela estava no alto e mirava em alguém. Olhei pra onde e vi quem era.

Ele estava de costas, lançando chamas nas bestas a sua frente. Chris estava ao seu lado, mas lutava com outras. Com certeza ele devia estar protegendo Andy por trás, mas agora ele estava ocupado. A besta mirou um pouco mais, se preparou e por reflexo, me vi indo em direção ao Andy. Voava rápido, mas consegui ver a besta lançando-a. Entrei na frente e esperei o baque, da lança em meu coração, perfurando por onde passava. Fechei os olhos.

Mas não veio. Nada de dor ou de algum baque seco. Eu escutei apenas um leve urro e uma respiração profunda. Abri os olhos e vi Ashley caindo em direção ao mar com a lança fincada em seu coração.

_ NÃOOOO! ASHLEY! - eu berrei e mergulhei em sua direção. Ele caiu na água e eu fui atrás. "Não, não, não, não... NÃO! Meu Ash, por favor, não!" Eu segui o rastro de sangue na água, ele ia cada vez mais pro fundo, fechei minhas asas contra meu corpo e usei somente meus braços e pernas pra nadar e finalmente eu vi a ponta de sua asa. Peguei-a, segurei firme e comecei á puxá-lo pra superfície.

Chegamos à superfície. Respirei fundo, puxando o ar desesperadamente e vi que Ash estava meio desmaiado. Coloquei sua cabeça no meu ombro para que não afundasse e comecei a implorar.

_ Ash, pelo amor de Deus acorde! Olhe pra mim! Fica comigo, por favor! Me perdoe... Me perdoe... Ah, céus! ASHLEY! - comecei a bater em suas bochechas, mas ele não reagia. Então, eu reparei na lança. Abri minhas asas para que eu boiasse com mais facilidade e segurei-a e puxei com toda minha força. Consegui. Soltei-a. Coloquei a mão no machucado dele curando-o. E quando o machucado se fechou por completo, Ash suspirou fundo e abriu os olhos.

_ O que... O que aconteceu?

_ Ash... Por que fez isso?

_ Você sabe... – meus olhos encheram de lágrimas.

_ Oh, meu querido amigo... Você não sabe o que aconteceria comigo se eu perdesse você... Não faz mais isso! Ashley, o que eu faço com você? Eu pensei que te afastaria se não te tratasse bem, mas eu não sou fria o suficiente... Perdoe-me se te ofendi, por favor... – eu comecei a chorar de verdade. Escutava o barulho da batalha, mas agora estava centrada em cuidar do Ashley.

_ Carolyn, eu conheço você... Sei o que estava tentando fazer... Eu não tenho o que te perdoar e eu vou entrar na frente de mil lanças se for preciso, e não só de você. Aquilo, digamos que foi reflexo do meu coração, assim como você fez com o Andy...

_ Oh, por favor, diga que me perdoa... Vou me sentir melhor...

_ Perdoo. – ele estava muito fraco. A lança não atingiu seu coração por dois centímetros. Ele precisava de descanso e comida. Mas não tinha como leva-lo agora. A batalha ainda não tinha acabado, os outros tentavam chegar até mim, principalmente Andy, mas não conseguiam. Então me veio à ideia de usar meus poderes junto com os de Dani. Mandei telepaticamente pra ela.

“Dani, preciso que você use Mente Aguda em mim. Filtrarei ela para as bestas e abrirei outro portal para expulsa-las. Mande os outros se afastarem o quanto puderem.”

“Certo.” Eu a vi, seus olhos brilhavam na tonalidade de verde, também usava seus poderes ao máximo. Andy voou mais alto e os outros foram fazendo o mesmo, com algumas bestas colocadas em suas asas ainda.

De repente, comecei a sentir a dor em minha cabeça. Fui rápida e comecei a manda-las pras bestas. “Vá para as bestas, vá para as bestas, anda, vai...” Comecei a implorar, doía muito, mas era preciso. E num segundo depois as bestas começaram a cair. Coloquei a mão na chave e citei as palavras:

_ Abra-me o portal e leve-as para as profundezas. – e novamente todas foram sugadas.

Mas logo comecei a ficar tonta. Eu havia perdido muito sangue, mas não podia falhar agora. Ash estava em meus braços.

Finalmente, Andy chegou até mim. Pegou Ashley de meus braços e deu-o para Chris que o segurou na frente do corpo. Reparei que Jinxx estava com Gabee, desacordada. Andy me pegou pelos braços, então guardei minhas asas. Me aninhou em sua frente, com seus braços em volta de meu corpo.

_ Precisamos chegar à costa logo... Ash precisa de cuidados... E Gabee também... Por favor...

_ Calma amor... Vamos cuidar de vocês. Falta pouco para chegarmos á costa... E Carolyn, não faça aquilo de novo. Eu me mataria de qualquer forma depois. Eu disse que não vou te perder de novo. – Andy voava rápido. Logo vi um pedacinho da praia. Mas não era da África ainda, pela direção que eles foram, oeste, era outro país da Europa. A África estava ao norte. Reparei que Nick estava furiosa.

_Nick, o que foi?

_ Só o fato de você acabar com todas as batalhas, porque nós não conseguimos. Isso está me deixando louca!

_ Calma... Eu só estava tentando ajudar, para acabar mais rápido.

_ Eu sei disso. Mas é que nem usamos nossos poderes direito... Acho que deve ser por isso que não acabamos com eles.

Pensei um pouco ao ouvir aquilo e por fim, disse, para que todos ouvissem:

_ Bem, já que todos aqui temos poderes “grandes” e não podemos usá-los totalmente com medo de ferir os outros, eu declaro como ordem oficial que, nas próximas batalhas, somente um de nós vai enfrentar as bestas, usando os poderes totais. Nenhum outro irá interferir ou será julgado por Andy, o senhor das batalhas. – senti Andy sorrindo ao meu pescoço e depois, me deu um beijo bem ali. – Todos concordam?

_ Sim! – responderam em uníssono. Menos Gabee e Ash. Estavam desacordados ainda, depois falaríamos á eles.

_ Mas qual vai ser a ordem? Decidiremos na hora? – perguntou Jake.

_ Bem, melhor não... Vamos em ordem alfabética. – Andy sorriu de novo. Ele era o primeiro.

_ Adorei a ideia! Hahaha – gargalhou ao meu pescoço. – Ali. Chegamos docinho. Dani e Jake, vão pegar comida, mas desta vez tragam mais do que o necessário!

_ Sim! – e se foram.

Aterrissamos numa praia meio deserta, eu ainda não sabia que país, mas não importa. Andy me soltou e fui até Gabee que estava deitada no chão agora. Jinxx e Nick começaram a pegar coisas de árvores para montar uma espécie de cabana. Eu já vi eles fazendo isso. Chris colocou Ash ao lado de Gabee. “Meu Deus... Ela está mais fraca que Ash.” Então, percebi que sua ferida não tinha se fechado totalmente. Ela não deu um tempo necessário para que se fechasse e voltou pra batalha. Coloquei minha mão em cima de sua ferida e comecei a curá-la. A ferida se fechou e ela deu um suspiro, virando a cabeça de lado.

Olhei para trás e vi que Andy e Chris foram ajudar Nick e Jinxx. Suspirei fundo, observando o mar.

_ Agora é você que está me cobrindo... – Ash disse, sem abrir os olhos. Sorria.

_ Não estou não. Minhas asas estão guardadas. – eu disse rindo. Peguei a cabeça dele e coloquei no meu colo. Comecei a acaricia-lo.

_ Quando amamos, até a sombra das pessoas se tornam importante. Você me entende... – meus olhos voltaram a lacrimejar.

_ Ash... Durma... Por nós dois.

_ Tudo bem... – e dormiu novamente.

Fui acariciando-o. Ás vezes fazia isso em Gabee também. Olhei novamente pro litoral e desejei que Ashley não sofresse mais. Resolvi prometer a mim mesma. “Prometo que custe o que custar, nunca magoarei Ashley, não mais. E vou faze-lo feliz... Pra sempre.” Olhei pra Gabee novamente e me veio uma ideia.

...


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostou? Pode falar, dar sugestões e criticar também, não tem problema. É muito importante pra mim. ;)
Beijos, Jenny



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