Geração Pamerval - A história do início ao fim escrita por Sophie Carsifur


Capítulo 94
Capítulo 94


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi, gente!!
Mais um capítulo saindo do forno! E por favor, não se cansem de ler XD prometo que essa fic ainda tem muita coisa boa pra ser escrita do capítulo 96 em diante! Como eu garanto isso? Serão ideias dadas pela Anonimata, é impossível não vir coisa boa por ai!
Boa leitura! ^^



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Por Pamela:


Quando cheguei ao portão, dei de cara com Brian, imediatamente a alegria que eu sentia naquele dia, se dissipou. Ele sorria e esperava que eu o recebesse bem.

–O que que esse traidor está fazendo aqui?! – Questionei Edmilson que aliás, não tinha culpa de nada.

–É o aniversário de 5 anos do meu sobrinho, você achou que eu não viria, Pamela?

–Não, eu não acho nada! Eu só quero que você saia daqui agora!

–Mas Pamela, o que foi que eu te fiz?!

–Escolheu ficar do lado de Jonas! E comigo é 8 ou 80, ou está comigo, ou está contra mim!

–Pam, o que está acontecendo aqui? – Senti a mão de Herval tocar meu ombro.

–Nada, honey... apenas um penetra querendo entrar.

–Lembra do que o Dr. Disse... nada de se estressar, Pamela Parker! Ainda mais na festa do nosso filho e cheio de paparazzi só esperando um escândalo.

–Yeah, você tem razão, baby... – Falei, respirando fundo. – Então, Edmilson, trate de pôr esse intruso para fora daqui! – E dei-lhe as costas, tentando manter a calma para não estragar o aniversário do Quim. Não demorou muito e Herval logo se juntou a mim, Dorothy apareceu, com uma cara desconfiada e eu lhe disse por alto, que havia expulsado Brian de lá, sua reação não foi das mais animadoras, mas o que importava naquele dia era fazer o Joaquim feliz!

Herval o pegou nos braços e enquanto eu e Megan ficamos ao seu lado, todas as pessoas buscavam nos cercar e o “parabéns” começou. Por mais animado e agitado que o dia estivesse, aquela cena estava em slow motion para mim. Os convidados sorriam, gritavam, batiam palma, os flashes das câmeras ofuscavam nossa visão e eu tentei olhar para Joaquim, logo ao lado dele estava Megan e atrás dela, Davi. Ela estava muito animada, feliz, sorria sem parar! Herval tinha um sorriso de orelha a orelha aberto e oscilava o olhar entre mim e Joaquim, me mostrando o quanto ele estava feliz, batia palminhas para si mesmo e gargalhava quando seu nome era repetido, naquela típica canção de aniversário. Um sentimento tão grande tomou conta de mim, que me senti nas nuvens vendo ele tão bem, tão feliz! Se tudo o que passamos contribuiu para aquele momento, por pior que fossem, tinham valido a pena, porque um sorriso estampado no rosto das pessoas que eu amo era a melhor recompensa de todas!

A festa se deu continuidade, mas eu não me senti bem para continuar lá, senti uma súbita vertigem e uma dorzinha de cabeça, chata e resolvi ir para o quarto sem avisar a ninguém para não chamar atenção para uma coisa que com certeza passaria. Chegando lá, o silêncio se apoderou dos meus ouvidos, tirei os sapatos que apertavam meus pés e me deitei na cama, respirando fundo e mirando o teto. Assim que minha cabeça encostou no travesseiro, senti-a aliviar um pouco, só o que continuou foi a tontura e o lustre do quarto parecia girar na minha frente.

Fechei os olhos e encostei os dedos na cabeça, implorando que ela parasse de girar, e durante alguns minutos fiquei tentando fazer a tontura passar, quando ouvi aquela voz que era sempre inconfundível.

–Pam, você está se sentindo bem? – Ele se sentou ao meu lado e passou a mão pelos meus cabelos. – Eu te procurei por toda parte e não achei...

–Yeah, não se preocupe sweet... é só uma tontura boba, já vai passar.

–Você não acha melhor chamar o médico?

–No way! Acabaria a festa de Joaquim! A impressa ia querer invadir nosso quarto para saber como estou.

–É... vendo por esse lado... mas espera um pouco, vou pegar seu remédio, pode aliviar essa tontura, além de você já ter que tomar mesmo... – Ele disse se levantando e indo buscar o medicamento. Voltou, me deu e não saiu de lá!

–Vá se divertir com o Quim, Herval! Ele deve estar te procurando, não?

–Eu não vou te deixar sozinha aqui não, Pam... ele está correndo pelo jardim com as outras crianças!

–Mas nenhuma delas é tão especial quanto o daddy dele! Relax baby, eu estou bem, qualquer coisa eu grito!

–Não vai ser preciso, pode ir Herval, eu fico com a mom! – Megan adentrava o quarto, sem cerimônia.

–E Davi, Megan? Vai deixa-lo sozinho por minha causa? Eu estou bem, já disse!

–Oh no, Davi já foi, você sabe que ele não é muito de festas, right?! E eu também quero conversar com my mom, não posso? Vai Herval, pode ir brincar com o Quim...

–Bom, então eu vou mesmo... não faz cerimônia, Pamela, qualquer coisa você pede pra Megan me chamar, está bom?

–Okay, vai tranquilo, sweet... Thank you. – Com aquela ruguinha e preocupação na testa, me deu um beijo rápido e foi embora. Megan tomou seu lugar, sentando-se ao meu lado e deu um rápido sorriso, antes de começar a falar. – E então Megan, o que tem para me dizer?

–Well... é sobre o violino que eu dei para o Quim. Me parece que ele não contou nada nem a você, nem a Herval, right?

–Contou o que?

–Meu brother é apaixonado por música clássica, mom!

–Classic music?!

–Yeah! Ele disse que quando Dorothy coloca suas árias favoritas para tocar, no quarto, ele fica da porta escutando. E disse também que é do violino que gosta mais, por isso que lhe presenteei com um.

–Oh God... mas por que ele nunca contou para a gente? Eu e Herval sempre fomo tão amigos dele...

–Não sei mom... vai entender a cabeça de uma criança, né! Mas o que importa é que é isso que ele gosta...

–Oh yeah... my sweet prince é clássico! – Falei sorrindo. -Joaquim definitivamente não puxou a mim ou a Herval!

–Of course not, mom, ele não é seu filho de sangue, remember? – Megan disse me chamando a realidade.

–Oh yeah! Esqueci... mas isso importa tão pouco né, a cada dia eu tenho mais certeza de que ele é meu filho de coração, que todo resto é mera banalidade. Sabe Megan, eu às vezes paro para pensar em como seria as nossas vidas sem o Quim conosco, e juro que não consigo imaginar... é como se ele já tivesse mesmo que fazer parte da nossa Family e que não houvesse a possibilidade do contrário!

–Oh entendo... eu mesma não sei o que seria dos meus dias, sem aquele pestinha mexendo do meu quarto, quebrando meu Marra-Tablet e fofocando tudo o que eu faço e deixo de fazer! – Megan completou, com um sorriso na cara, eu também ri lembrando as muitas vezes que a vi correndo atrás dele em casa, quando senti uma pontada muito forte na minha cabeça, levando as mãos até ela e cerrando os olhos com força. – O que foi, mom?

–Nada... só uma pontada na cabeça e uma sensação esquisita... – E assim que terminei de falar isso, ouvimos uma barulheira enorme.

–Que barulho é esse lá fora? – Ela se levantou da cama e eu pedi que ela me ajudasse a levantar para também ir ver do que se tratava. Fomos depressa para fora de casa e já damos de cara com Herval tirando a camisa e os sapatos com uma pressa gigantesca e pular dentro da piscina.

–E o Quim? Onde está Joaquim? – Olhei em volta e não o vi, quando a ficha caiu.

–Foi ele que o Herval foi salvar dentro da piscina, mom! – E a pontada na cabeça se repetiu ainda mais forte, mas pouco importava! Tentei correr, mas minha cabeça doía muito e eu não tinha forças para me soltar de Megan, as lágrimas se apossaram instantaneamente dos meus olhos e tudo insistia em escurecer.

–No, meu filho não! Joaquim!!!!


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Notas finais do capítulo

Continua...



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