Geração Pamerval - A história do início ao fim escrita por Sophie Carsifur


Capítulo 29
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!!!



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Por Pamela:


Ele começava a se aproximar de mim com um olhar que estava me deixando com medo... Eu andava de costas, tentando me afastar ao máximo dele, mas acabei caindo na cama. Logo ele se jogou sobre mim, dizendo:

–Finalmente agora você vai ser de novo minha, Pamela...

–Never!! – O empurrei, fazendo-o embolar na cama e me levantei tentando fugir dele.

–Não adianta se fazer de difícil, Pam... Eu sei que você quer... Eu sei que você tá com saudades do seu MarraMan...

–No! Nem um pouco!

–Isso é o que nós vamos ver! – Ele se levantou da cama e caminhou e direção a mim, eu tentei correr para a porta, mas ele me segurou por trás, beijando as minhas costas.

–Me solta!! Me larga, Jonas!

–Cala a boca! – E começou a elevar suas mãos tentando abrir fleche do meu vestido, quando eu consegui me virar de frente pra ele, evitando que o fizesse. Mas logo arrumou outra coisa pra fazer, me segurou pela nuca, inclinando minha cabeça e começou a beijar meu pescoço. Eu cerrava os dentes com nojo e tentava empurra-lo, mas ele é mais forte. Então ele passou a me conduzir para a cama e me jogando nela, voltou a beijar meu pescoço, enquanto segurava minha perna e tentava ao máximo aproximar seu corpo do meu. Então Jonas passou a me beijar e eu tentei usar a mesma tática da outra vez, mordi seu lábio e ele saiu de cima de mim, gemendo:

–Aiii!! De novo Pamela?! Você não cansa não é? Virou canibal agora?!

Eu finalmente consegui ficar de pé e disse:

–Eu já falei que eu não vou ficar com você!! E se tentar, eu mordo de novo!

–Ah vai ficar sim... E não vai ser uma mordidinha dessa que vai me fazer desistir...!

Ele se levantou da cama e me puxando pelo braço, me agarrou, me beijando. Well, se morde-lo nã ia adiantar, então eu pensei: nós estávamos de pé, se eu começasse a caminhar para trás, até chegar à porta, fingindo corresponder ao beijo, eu teria maiores chances de fugir dali, já que ele não deixou segurança nenhum pela casa. Então deixei que me beijasse e coloquei os braços envolta de seu pescoço começando a caminhar em direção a porta. De alguma coisa a minha experiência como atriz tinha que me servir! Ele caiu como um patinho! Achou que eu tinha finalmente cedido e me acompanhava até a porta... Então Jonas me encostou na mesma e começava a deslizar a mão por minha perna, quando eu me afastei um pouco dele, pousando as mãos sobre seu ombro e ele disse:

–Eu sabia que você não ia resistir por muito tempo...

–Really...? Como você é otário, Jonas Marra! – E dei-lhe uma joelhada com toda a vontade! Se ele não fosse estéril como sempre disse que era, agora passaria a ser! Ele se contraiu de dor e eu o empurrei, fazendo-o cair no chão.

Sem esperar um segundo, abri a porta e sai correndo daquele lugar! Quando estava fora da casa, olhei em volta procurando o caminho certo para seguir, mas olhei para trás e ele vinha correndo em minha direção, com uma certa dificuldade, mas conseguia, então me enfiei em qualquer caminho dentro daquela mata e corria como uma crazy! Por muitas vezes tropecei, caí, mas levantei e continuava a correr. Ao longe eu ouvia:

–Pamela!! Pamela!! Não adiante fugir! Eu vou te achar sua vagabunda!

A cada palavra que ele falava eu corria ainda mais depressa, com as mãos tirava as folhas dos galhos das árvores e arbustos do caminho, e nem queria saber para onde estava indo, em certo momento, continuei correndo, mas olhando para trás, para ver se me seguia, até que esbarrei em alguém e cai no chão, chorando.

–Pamela...? Meu amor...? – Eu conhecia aquela voz e aquele tom... Levantei a cabeça e ali estava Herval com uma mochila de peregrino das costas, com o celular na mão, todo suado.

–Oh Herval! – Tudo o que eu consegui fazer foi me levantar e abraça-lo o mais forte que podia, ainda chorando.

–Calma... Calma... – Ele dizia afagando meu cabelo. – Eu tô aqui... Calma...

–Jonas, ele... Ele está atrás de mim!! – Eu dizia o apertando mais e com a cabeça em seu peito.

–Ele tentou alguma coisa? – Perguntou preocupado.

–Yeah... Duas vezes... Mas eu consegui me livrar...

–Canalha! O Jonas ainda me paga!

–Estou com tanto medo, Herval...

–Ele não vai te fazer nenhum mal, meu amor... Fica calma, eu não vou deixar! Toma um pouco de água pra se acalmar. – Ele falou me soltando e pegando uma garrafa de água em sua mochila.

–Thanks, my love... – Eu peguei a garrafa, tremendo e bebi.

–Vem comigo, vamos embora daqui logo! – Ele falou apoiando a mão nas minhas costas, me fazendo andar.

–Pamela!! – Era a voz de Jonas. Eu me virei assustada, e lá estava ele caminhando rápido até nós. – Larga minha mulher, seu idiota!!

–A Pam não é mais sua mulher, Jonas! Se conforma! – Herval falou tirando a mochila das costas e caminhando até ele. Eu só olhava os dois, assustada.

–Ela é minha mulher sim!! Minha MarraWoman! E eu vou levar ela de volta comigo! – E se jogou em cima de Herval e logo caíram no chão. Herval estava por baixo e Jonas o socava, enquanto ele tentava inverter as posições. Quando finalmente conseguiu, deu inúmeros murros na cara de Jonas, que achei que fosse matar ele! Mas Jonas o chutou, fazendo-o rolar num barranco, mas Herval se agarrou nele, levando-o consigo.

–Herval!!!!!! – Gritei chorando, enquanto corria até perto do barranco para tentar ver se o encontrava. – Nem sinal! Me joguei ajoelhada no chão, e colocando as mãos no rosto, chorava descontroladamente.

Tudo me parecia perdido. Meu coração doía como se eu fosse morrer! Dos meus olhos saiam lágrimas que dariam para encher uma piscina! Eu me senti vazia... Parecia que o chão tinha sumido debaixo dos meus pés... The love of my life tinha rolado de um barrando altíssimo e poderia estar morto!! Eu passei alguns minutos ali no chão, chorando, desejando que Deus me levasse, mas não levasse Herval, quando vejo uma mão, tentando erguer um corpo, naquele barranco. Me levantei rapidamente e temia que fosse Jonas. A segunda mão apareceu e logo em seguida a cabeça. Era Herval! Ele estava todo arranhado, o nariz sangrava, tinha um corte na testa... Então corri para ajudá-lo a se levantar. Ele ofegava e olhava para baixo, procurando algum sinal de Jonas.

–Eu acho que ele... – Falava tentando acalmar a respiração.

–Oh my love... Eu achei que você tivesse... – O abracei tentando afugentar aquele pensamento.

–Eu tô bem vivo, meu amor... Você vai ter que me aguentar muito ainda! – Ele falou sorrindo. Eu o beijei com muito carinho e saudade, envolvendo seu pescoço com meus braços, e ele me segurou docemente pela cintura, correspondendo ao beijo, quando de repente começou a chover, uma chuva forte, grossa. Nos ensopou num instante.

–Vamos embora daqui... – Eu disse segurando-o com carinho e conduzindo-o até a mansão onde Jonas tinha me deixado presa. Não tinha como irmos embora numa chuva daquelas! Trovejava estrondosamente! Nós entramos lá e ele logo disse:

–Tira essa roupa, você pode pegar uma pneumonia!

–You too! Deixa eu ver se tem alguma coisa que possa passar nesse seu corte na testa... – E comecei a procurar qualquer coisa pela casa, enquanto ao mesmo tempo, tirava a roupa molhada e ele fazia o mesmo, sentado no sofá. – Achei! – Eu disse voltando do quarto com um algodão e remédio para limpar o ferimento. Ele estava só de cueca por ter tirado a roupa molhada e por um momento me passou uma coisa pela cabeça, mas eu resolvi afugentar o pensamento.

–Ai, ai, ai...

–Calma... Já tô acabando... – Eu disse terminando de limpar o sangue da testa dele. Depois peguei mais um pouco de remédio e comecei a passar em seu nariz que também sangrava.


Por Herval:

Eu estava morrendo de saudades da Pam... Daquelas mãozinhas que agora cuidavam do meu rosto machucado... Daqueles olhinhos verdes que agora olhavam com atenção para uma determinada área do meu rosto, focada em fazer o local parar de sangrar, tava com saudade daquela boca que agora estava bem perto da minha e de vez em quando assoprava onde ardia... Daquele corpo que estava seminu, molhado da chuva, na minha frente...

Subitamente tomei o algodão da sua mão, jogando-o longe, ela me olhou sem entender e logo em seguida estava sendo beijada por mim. Eu a fiz sentar no meu colo, enquanto lhe beijava com muita saudade, ela ainda estava um pouco surpresa, mas correspondia do mesmo jeito.


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Notas finais do capítulo

Continua...



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