Geração Pamerval - A história do início ao fim escrita por Sophie Carsifur


Capítulo 125
Capítulo 125


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Por Pamela:

Fomos surpreendidos pela visita de Ernesto. Ele disse que trazia um contrato para a Marra, e, bom, eu era a dona daquilo tudo, precisava abrir mão até da minha folga, pela empresa. Agora eu fazia uma mísera ideia do que era a vida de Jonas... quem não gostou nada disso, foi Herval; dava para ver nos olhos dele o quanto queria Ernesto fora de nossa casa, mas o que eu ia fazer? Enxotar o garoto, por mero capricho de Herval? Of course not!

Porém, para evitar maiores desconfortos, chamei-o para me acompanhar até o escritório. Lá eu poderia ler o documento e assinar – se fosse o caso – na presença do garoto, sem correr o risco de vê-lo ser fulminado por Herval.

– E então, Pamela, a Megan já te ligou? Chegou bem em Las Vegas? – Ele me pergunta, depois que entramos e passamos 3 longos minutos em silêncio, enquanto eu analisava os papéis.

No, ainda não... acho que deve estar chegando por agora in Vegas. – Arqueou as sobrancelhas em sinal de entendimento. – Também duvido muito que ligue. Quer saber? Melhor que não o faça! Assim, vou logo me acostumando com a sua ausência. – Ele sorri, sentando-se na cadeira a minha frente, apoiando o queixo sobre as duas mãos, em cima da mesa. Really que Herval se sente ameaçado por ele? Ernesto parece uma criança!

– Você não acha que está dramatizando um pouco? Você e a Megan sempre foram tão inseparáveis, não vai ser o Davi que vai fazer isso mudar.

Yeah, pode ser drama, mas Megan não vai mais morar comigo... isso já é um trauma muito grande para uma mãe... e toda mãe é dramática! – Jogo-lhe um olhar, antes de mudar de página e o percebo se levantar.

– Ah isso é verdade. A minha que o diga! Se eu dormir fora uma noite, já é motivo para chamar a polícia! – Apenas sorri evidentemente forçado e continuei lendo. Fez-se um silêncio por aproximadamente dois minutos; silêncio esse que me incomodou muito! – O Joaquim continua fazendo aulas de violino?

– Sim. – Falei, sem muito interesse em conversa.

– Ele gosta muito de tocar né...?

– Hunrrum... – Quanto menos eu falasse, menos teria que explicar a Herval, já que eu tinha certeza de que me encheria de perguntas.

– A festa, ontem, foi muito boa... foi o melhor casamento que eu vi nos últimos tempos!

Oh, thank you! – Sorri e fiquei na expectativa de que não falasse mais nada. Não queria brigar com Herval por causa dele... não mesmo! E ali o assunto morreu; ele deve ter percebido o meu desinteresse e não falou mais nada. Deu umas voltas lá dentro, passando os olhos pelos livros que tinha, enquanto eu tentava me concentrar na leitura, só pensando que Herval poderia entrar ali a qualquer momento e sair no murro com Ernesto.

Vai saber!? Já tivemos brigas feias por causa dele...

– Prontinho, carismático Ernesto! Aqui está. Ao que me parece, esse contrato é uma ótima aquisição para a Marra, right? – Falei, lhe entregando os papéis assinados e caminhando para a porta.

– Sem dúvida, Pamela! Se trata de um grande varejo de grande prestígio, dentro e fora do Brasil; a gente só vai ter que produzir quatro vezes mais, mas isso não é problema para a Marra, não é mesmo?

Very good, Ernesto! Obrigada por ter vindo. Sempre que houver algo assim que precise do meu aval, não se acanhe, venha sem pestanejar! – Saíamos do escritório, e Herval nos olhava desconfiado. Agora era a hora de enfrentar o Mr. Ciúmes. Ao me despedir de Ernesto, fui direto para o quarto sabendo que ele viria atrás de mim, e estava certíssima!

– Que documento era aquele? – Me perguntou, assim que entrou no quarto.

– Como Ernesto disse ao chegar, um contrato para a Marra. – Respondi, naturalmente, colocando uns brincos mais por querer me manter ocupada com alguma coisa.

– Vai sair? – Parecia seco, duro.

No. Os brincos só fazem parte do look do dia e eu só lembrei de colocar agora. – Lhe olhei nos olhos e aquele ciúme estava longe de acabar estava estampado na cara dele, seu descontentamento.

– Por que demoraram tanto no escritório? – Oh God, suspirei. Como precisei de paciência...

– Por que tantas perguntas, Herval?

– Não são tantas, foram apenas três. Por que não responde a última? – Agora ele já estava meio fora da casinha... eu podia esperar de ali sair uma briga?

– Demoramos porque o documento era bem extenso. Eu queria ter certeza o que estava assinando... – Respondi, sentindo a paciência se esvaindo.

– Tem certeza que foi só por isso? – Dessa vez bufei e ia falar que aquilo era idiotice, que aquece ciúme era desnecessário, etc. etc., mas fui interrompida antes mesmo de começar a falar. – Não, desculpa. Não vou insistir nisso. – Se jogou na cama, arrependido. – Eu sou um idiota... – Suspirou esfregando as mãos no rosto. Okay, admito, era bem instigante vê-lo com ciúmes de mim, afinal era só sinal de que me amava muito... não contive um sorriso e logo deitei por cima dele.

Yey! O meu idiota. O idiota que eu amo e o idiota mais lindo do mundo. – Retirei suas mãos do seu rosto. – Relax baby... Ernesto é um funcionário, um amigo, só. – Deixei bem claro. – Já você... is the man of my life! Há comparação? – Lhe perguntei, acariciando seu rosto, tentando fazê-lo entender que ninguém me roubaria dele. Negou com a cabeça. – Very good... – Sorri, obtendo um retorno dele, ainda que meio culpado, e então lhe beijei a fim de acabar de uma vez com aquilo.

– Hum! Solta... – Tentou falar, tendo o lábio inferior entre meus dentes. Neguei. E sem que eu esperasse, ele inverteu nossas posições, ficando por cima de mim, agora sim eu lhe obedeci. Herval tocou meu rosto e colocou uns fios de cabelo para trás da minha orelha. – Me desculpa, Pam... eu... eu vou me controlar! Não vou deixar meu ciúme atrapalhar a gente mais... – Sorri, eu sabia que não fazia por gosto e que estava mesmo arrependido, como resposta, lhe puxei para outro beijo, dessa vez, mais fogoso, já sentindo seu corpo começar a acender. Well, isso até Joaquim entrar correndo e berrando no quarto, fazendo Herval quase pular de cima de mim.

Mommy! Mommy! A Megan ligou, ela quer falar com você! – Antes de levantar, num salto, pela notícia, ouvi Herval murmurar um “droga!” por termos que interromper o clima, mas corri para falar com Megan.

– Hi, Megan Lily! How are you? Chegaram bem?

– Muito bem, mom! O hotel em que estamos é maravilhoso e a vista dessa cobertura é like, uma perfeição!

– Oh, que ótimo, sweet! E Davi?

– Tá tomando banho. Eu falei para ele se preparar porque a gente vai sair pra dar uma volta na cidade e não volta até que eu esteja completamente alcoolizada! – Soltou uma gargalhada em seguida.

– Megan, Megan... não vá aprontar com seu marido em plena lua de mel, okay?

– Sossega, mom! Vou transformar essa semana da gente aqui, na semana mais incrível da vida dele! Andei pesquisando algumas brincadeirinhas para fazer com Davi que vão fazer ele subir pelas paredes!

– Oh Megan, poupe-me dos detalhes sórdidos, okay? Dorothy já me falou de parte do que você disse que faria e eu estou morrendo de pena de Davi... – Ela sorri de novo.

– Não tenha. Ele vai gostar! Mas... e o Herval? Posso falar com ele?

– Herval está no quarto, Megan, wait a minute, vou chama-lo.

No, não precisa, não há nada para falar, só pensei que ele estivesse do seu lado... agradeça-o para mim por ter feito o papel de meu daddy, no casamento... ele me deu um suporte muito grande!

Okay, Darling... direi a ele.

– Agora preciso desligar, mom... vou me arrumar para o passeio. Mas prometo que durante a semana, te mantenho informada sobre as loucuras que fiz.

Okay, baby... aproveite, han! E seja feliz, my little baby...

Thank you, mom... I love you.

I love you more!

(...)

Voltei para o quarto e Herval estava deitado na cama, com o braço sobre o rosto. Assim que percebeu a minha presença, levantou.

– E aí?

– Chegaram bem in Vegas... Megan pediu pra te agradecer por tê-la levado ao altar. – Ele sorriu. – Foi de grande importância para ela...

– Foi um prazer fazer isso... a Megan já é quase como uma filha pra mim, a levei de todo o coração. – Põe-se a tirar a camisa. – Tá calor né?

– Muito! Esse é o único defeito dos trópicos. Calor enlouquecedor!

– Me acompanha num banho então?

– Oh não, vou rejeitar a proposta, porque agora eu vou é comer! Estou faminta, mas bom banho pra você... – Lhe dei um beijo rápido e caminhei até a porta, sorrindo, mas ele segurou meu braço.

– Então você vai tomar o banho comigo e depois nós vamos comer juntos... que tal? – Retrucou, dando pequenas pausas para me beijar.

– Hum... I do not know... – Provoquei. – Me dê argumentos melhores para me fazer ceder!

– Argumentos melhores? – Confirmei e ele sorriu. – Ok. – Se afastou de mim, tirando o cinto, desabotoando a calça e tirando-a, seguida da cueca. – Quer argumento melhor? – E cruza os braços, me desafiando.

No. Este basta.


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Notas finais do capítulo

Continua...



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