Geração Pamerval - A história do início ao fim escrita por Sophie Carsifur


Capítulo 116
Capítulo 116


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!!
Boa leitura!!



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Por Herval:


Depois daquela minha tentativa falha, fomos ao encontro do Quim e da Megan. No entanto eu ainda estava louco! Uma vantagem de ser mulher, é que dá para se controlar com menor sacrifício, dessa forma, a Pam chegou aos meninos primeiro e já pegou o Quim nos braços, entrando na brincadeira deles. Já eu chegava lá devagar, não estava 100% recuperado.

– Anda, papai! Vem mais rápido! – Joaquim pediu, eufórico.

– Já tô indo, Quim! Calma aí que o papai tá ficando velho... – Antes fosse isso! Pamela me olhou de lado e eu vi um sorriso surgir na sua boca. Ah debochada... ela ia ver só quando chegássemos em casa!

– Cadê Dorothy? Ela não vai se juntar a nós? – Pamela perguntou entregando Joaquim a mim.

–Oh no, mom, Dorothy não gosta de se arriscar. Ela não sabe nadar, remember? Se vir uma onde mais forte ela é capaz de morrer antes mesmo de a onda chegar nela! – Megan falou e depois deu uma gargalhada.

– Papai! Papai! Vamos ver quem fica mais tempo embaixo d’água?

– Oh Joaquim, acho essa brincadeira um pouco perigosa, não? Seus pulmões são pequenininhos... não aguentam muita pressão. – Pam se preocupou.

– Relaxa, Pam! – Pisquei um olho para ela, deixando claro que não aconteceria nada com o Quim. – Vamos, Quim! Quero ver só se você consegue ficar mais tempo que o paizão aqui! Um... dois... três e... já! – Enfiei a cabeça embaixo da água, assim como ele. Não passei nem 4 segundos lá embaixo e emergi fingindo falta de ar exacerbada.

– Ahá! Eu ganhei! Eu ganhei, tá vendo?! – Ele falou, antes de começar a piscar os olhos quase que sem intervalo de tempo.

– O que foi, Quim? – Pam perguntou.

– M-meu olho tá ardendo... – E passou a esfregar os olhos desesperadamente.

– Você abriu os olhos dentro d’água, Joaquim! Of course que estariam ardendo agora! – Megan revirou os olhos.

– Mas eu queria ver se o papai conseguiria me vencer... – Pamela tentava lhe ajudar, com meio sorriso daquela situação. – E por que você não tá com os olhos ardendo, pai?

– E quem disse que eu não tô? – Sorri. – Mas eu estou acostumado... não me afeta mais... – E aos poucos seus olhos foram se acostumando com o sal do mar e em menos de 5 min ele voltou a brincar animado com a Megan.

– Megan! Megan! Vamos chamar a tia Dorothy pra vir brincar também! – Joaquim puxava Megan para fora da água.

– Mas ela não gosta, Quim... – Ela disse.

– A gente insiste até ela vir, vamos...! – Ele a puxou tanto que ela cedeu. Já Pamela deu um mergulho e antes que ela emergisse, eu fiz o mesmo para me “esconder” dela. Segundos depois vi de lá debaixo, ela virando o rosto para todos os lados e seus lábios mexendo, provavelmente me chamando. Foi aí que me levantei de uma vez, soltando um “Buuh!!” O que a fez gritar e querer me matar!

– Oh, seu... seu... – Escolhia a palavra certa para me xingar. Mas antes que dissesse qualquer coisa, me abracei a ela, sorrindo, como uma forma de pedir desculpa. – Me aguarde, sr. Domingues... – Ela falou correspondendo ao abraço, só que um tanto quanto violenta.

– Desculpa, eu tinha que fazer isso... – Falei enquanto tirava uns fios molhados de cabelo de seu rosto. Ela fechou os olhos por alguns segundos e eu aproveitei a deixa para lhe beijar.

– Vamos parar de agarração, que a idosa acabou de chegar! – Megan falou, chegando perto de nós, trazendo Dorothy e o Quim com ela.

– Idosa é a...

– Olhe lá o que você vai falar, Dorothy Benson! – Pamela a advertiu. Dorothy rui e deu de ombros.

Depois de um bom tempo de brincadeira, eu decidi sair da água. Não havia ninguém mais de olho nas nossas coisas e aquilo foi uma desculpa para que eu saísse. Me deitei na toalha que havíamos esticado na areia e lá fiquei. Meu corpo inteiro sentia os raios do sol praticamente queimá-lo. Coloquei o braço tapando os olhos para o sol não incomodar e eu acho que acabei cochilando, no entanto não creio que passei mais de 10 min assim, porque logo senti uma mão percorrer minha barriga, uma respiração quente perto do meu pescoço e em seguida um beijo ser depositado lá. Quando olhei para o lado, encontrei Pamela com um sorriso lindo deitada ao meu lado.

– Ué, a gente já vai? – Perguntei.

No. Eu que resolvi ficar aqui com você... – Ela disse, deitando-se como eu estava, e até pude ver ela se incomodar com a luz forte do sol nos seus olhos. – So beautiful... – Sussurrou.

– Você? Concordo... – Falei ficando apoiado num cotovelo e deslizando a mão por uma barriga.

No! – Ela abriu um sorriso. – Estou falando do céu! – E eu retribuí o sorriso. – Mas pode ser eu também. – Brincou. Nossos sorrisos foram se esvaindo aos poucos e minha mão foi para seu rosto. Era incrível a fascinação que ela exercia sobre mim... eu poderia ficar ali lhe olhando eternamente. – Baby? – Eu voei para longe por alguns segundos e agora Pamela passava a mão na frente do meu rosto, me despertando do transe.

– Oi...

– Tá tudo bem? Você pareceu viajar agora... – Disse com meio sorriso.

– Não, nada... é só o efeito Pamela, sobre mim. – Voltei a deitar como antes.

– Efeito Pamela? – Agora ela que fica como eu estava e eu sinto uma de suas pernas se arrastar até ficar entre as minhas.

– Eu acho melhor você tirar essa perna daí, senão você vai começar a notar esse efeito já, já... – Ela abriu a boca, a ficha tinha acabado de cair.

Oh my God, Herval... você está me saindo um tremendo de um safado! – Deu uma tapinha no meu peito. Eu simplesmente sorri e dei de ombros.

– Quer pagar para ver? – Ela negou com a cabeça, se levantando dali. Logo atrás dela vi surgir Megan, Joaquim e Dorothy.

– Acho que já está na hora de a gente voltar para casa, han! Já é 16h30min! – Disse Dorothy tirando o celular da bolsa para conferir a hora. Todos nós concordamos, menos o Quim que disse que queria brincar mais, no entanto já havia ficado tempo demais dentro da água.

Nos aprontamos e fomos para o carro. Megan ainda sugeriu que fôssemos comer em algum lugar, mas a não ser que fôssemos a uma barraquinha de cachorro-quente, nenhum restaurante nos aceitaria nos trajes em que estávamos. Além do mais, eu queria mesmo era minha casa, e um bom banho para tirar o sal do corpo.

Assim que chegamos em casa, fomos fazer um lanche que estava mais para jantar adiantado. Enquanto eu ainda comia, Pamela, que acabou de comer primeiro, foi tomar um banho e disse que tiraria um cochilo. Joaquim estava tão enfadado que foi dormir e com certeza não acordaria tão cedo! Isso se ele não emendasse e dormisse até o dia seguinte. Bom, Megan fez o mesmo e Dorothy, disse que só iria tomar um banho e voar para casa do Brian – essa não saía do pé do neto... – Quando terminei de comer, foi a minha vez de ir tomar um banho. Pamela já estava na cama, encolhida e eu fui tomar meu bendito banho!

Quando terminei, enrolei uma toalha na cintura e fui para o quarto. Olhei pela janela e vi que o céu já estava uma mistura de laranja, vermelho e azul escuro. O relógio apontava 17h55min. Fui até a cama, Pamela estava só de calcinha e uma camisa social minha, – ela estava fazendo de propósito?! Em segundos me senti enrijecer. – Me deitei ao seu lado e minha mão correu por sua coxa. Ela, com a sua, tirou a minha dali e em seguida fez sinal negativo com o dedo.

Não? Você que pensa, meu amor!

Voltei a insistir com a mão e quando ela tentou tirar de novo, não deixei. A fiz correr até o meio de suas pernas e a ouvi soltar um gemido.

– Não me provoque, Herval Domingues... – Ela disse, rouca, me repreendendo.

– O que acontece comigo se eu não te obedecer? – Ela levantou o rosto, me olhando de canto e nada falou, só voltou a deitar. Tentei arrastar sua calcinha e ela apertou minha mão.

– Herval... – Censurou-me. Dane-se tudo! Eu a queria e estava na vontade desde a praia.

Levantei da cama e ela, como sabia que eu não era de desistir fácil, achou aquilo estranho. Virou-se para me ver em pé na frente da cama. Foi preciso apenas uma puxada na pontinha da toalha e ela caia ao chão. Pamela já estava sentada na cama e por mais que tentasse manter os olhos nos meus, não conseguiu evita-los olhar para lá. Eu a ouvi grunhir um “shit!” Como quem diz: “É, me ferrei, agora ele pegou pesado e não vai dar pra me segurar.”

Sua boca fez uma leve abertura e ela passou a mão nos cabelos, meio desajeitada. Ah! E respirar também ficou meio difícil para ela...

– Você joga baixo, Mr. Domingues... muito baixo! – Disse ficando de joelhos, enquanto eu me aproximava, sorrindo. Me inclinei até ficar da sua altura e minha mão agarrou seus cabelos, pela nuca. Encostei a boca em seu ouvido e sussurrei:

– Você não gosta quando eu jogo baixo? – Minha pergunta foi seguida de um gemido, já que ela me segurou, fazendo sutis movimentos.

– Hum... don’t like... – Sua boca que foi ao meu ouvido agora: – I love...! – Aquilo me enlouqueceu.

Lhe empurrei fazendo-a deitar na cama, já fui lhe agarrando a calcinha e lancei-a longe. Aquela pressa se desfez, assim que comecei a desabotoar a camisa que ela usava, que por sinal era branca. Cada botão desabotoado, era um beijo na área descoberta. Pamela gemeu meu nome e entrelaçou os dedos no meu cabelo, quando sentiu o beijo entre seus seios e simultaneamente nossos sexos se encontrarem.

A fiz tirar a camisa e seu corpo já ficava completamente arqueado com o toque dos meus lábios. Suas pernas me davam espaço na medida certa e minha mão lhe acariciava a coxa. Por um instante essa mão correu até entre nós dois, me ajudando a me posicionar adequadamente mais depressa. Eu pude sentir então que ela estava pronta para mim. Finalmente a invadi, ouvindo-a gemer baixinho. Ela ergueu a cabeça em prazer e eu comecei a me movimentar lenta e profundamente. Seu corpo estava em chamas e o meu, ah... já tinha virado cinza!


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Notas finais do capítulo

Continua...



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