1º ano

A primeira vez que a vi. Tão linda, tão doce, tão incansável para mim. Aqueles cachos revoltos caindo desordenadamente pela suas costas e ombro, me imaginei passando a mão entre aqueles cachos castanhos. Ela emana inteligência e coragem.

Lembro de meu pai ter me cutucado e falado ao meu ouvido que eu deveria ficar longe dela, ingênuo como era perguntei o porquê e ele falou aquelas duas palavras com tanto nojo, tanta raiva que parecia estar falando de um rato, e quais eram essas palavras? Sangue ruim, e aí eu soube deveria mesmo manter-me afastado dela, a olhei uma última vez antes de entra naquele trem e encontrei aquela íris castanhas me avaliando dei um sorriso tímido a ela e entrei naquele trem vermelho.

2º ano

A primeira vez que a chamei de sangue ruim, aquelas palavras que tanto odiei quando ouvi de meu pai. Tinha passado as férias toda pensando nela, não sabia o que estava sentindo na época, tentava não olhar para ela mas era impossível ainda hoje é impossível não olha-la ela é meu imã minha perdição, minha morte.

Tentava chamar a sua atenção de qualquer jeito todas as minhas tentativas amigáveis falhavam, só tinha um jeito e era o que mais doía em mim era a xingando, brigando e discutindo. Foi também nesse ano que ela quase morreu pelos olhos do basilisco, mas ela era inteligente era logico que ela sabia o que ia acontecer, também falei que queria que ela morresse, uma grande mentira como todas as outras palavras que eu tinha falado. Eu a visitava toda madrugada na enfermaria, chorava ao seu lado e quando o sol nascia eu colocava a minha máscara de frieza e saia como se nada tivesse acontecido.

3º ano

O ano em que ela me deu um soco, soco merecido aquele, tenho que admitir ela tem um pulso forte. Em vez de odiá-la só me apaixonei mais, foi nesse ano que eu descobri meus sentimentos por ela, eu estava preocupado com ela, um fugitivo de Azkaban estava atrás do Potter aí vocês me perguntam o que ela tinha a ver com o Potter? Tudo ué, ela vive grudada naquele idiota isso é um perigo enorme pra ela, mas no fim tudo deu certo e o santo poty salvou o dia novamente.

4º ano

O ano do torneio tribruxo, Potter só para variar foi um dos campeões. Teve o baile de inverno e ela estava simplesmente perfeita, pensei em chama-la mas quase me bati por essa ideia idiota, até parece que ela iria querer sair comigo, então fui com a Pansy mesmo, e ela foi com nada menos nada mais que Viktor Krum. Odiei ele no momento em que ela pegou a sua mão, deveria ser eu ali, não ele, mas como sempre a minha covardia não deixou. Ela participou daquela prova no lago quase morri quando percebi q era ela nos braços do Viktor.

5° ano

Novamente ela quase foi morta dessa vez pelo meu próprio pai, Voldemort ressurgiu, meu destino estava traçado me tornaria um comensal da morte no próximo ano me casaria com Astória Greengrass, odiava meu pai com todas as minhas forças mas não tinha a coragem para enfrenta-lo não queria esse destino para mim, eu queria ficar ao lado dela, lutar ao lado da ordem, não queria obedecer um mestiço imundo.

6º ano

Me um comensal, minha missão era matar Dumbledore, eu não poderia fazer isso, nunca que iria matar aquele velho que tanto me ajudou. Ela sabia que eu era um comensal não sei como ela sabia mas ela sabia, ela entrou atrás de mim no banheiro da murta enquanto eu tinha uma crise de choro, eu confessei a ela o que eu tinha me tornado, falei tudo o que precisava falar, confessei meus sentimentos, e a beijei e o melhor ela correspondeu meu beijo ela disse que me amava, começamos um namoro escondido, nos encontramos as escondidas por meses, até chegar o dia em que eu tive que matar o diretor, claro que eu não consegui fazer isso e que o matou foi Severo Snape, logo em seguida fugimos para a minha casa e depois disso não a vi mais.

7º ano

A guerra finalmente tinha acabado, Potter tinha vencido, ela tinha engatado um namoro com Ronald Weasley, e eles viviam como um casal feliz, fui libertado de meus crimes meu pai recebeu o beijo de dementador minha mãe e eu fomos inocentados com a ajuda da Granger e do Potter, aquela cenoura nem apareceu no julgamento. No final do ano eles se casaram. Uma noite antes do casamento ela aparatou no meu quarto, ela disse que ainda me amava, a pedi para fugir comigo mas ela não aceitou disse que não podia o destino dela era esse e ela iria cumprir seu destino me deu um beijo e aparatou. No fim eu me casei com Astória e vivi a minha vida sentindo a sua falta, chorando por ela.

Fim