My Family escrita por VHFS


Capítulo 49
Uma ligação importante...


Notas iniciais do capítulo

Boooom, primeiramente quero me desculpa pela demora... Sei que demorou bastante, mas tenho meus motivos (os quais eu vou falar, óbvio)
Eu já tinha terminado essa história há muito tempo, porém foi em dois app que eu perdi totalmente o acesso (um era a senha que eu não lembrava e o outro era o e-mail), e eu hoje como quem não queria nada, instalei um dos apps e resolvi tentar pôr a senha de novo e acredite se quiser (deu certooooo). Eu fiquei muito feliz! E em cima da hora, bem PAM! EU VOLTEIIIII PRA TERMINAR ESSA FANFIC!

Enfim, sem muitas enrolação!
Boa leitura, peoples.



Obs: não esqueçam de ler as anotações finais, okay amores?



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Sorri e caminhei rapidamente até ao espaço referido pelo loiro, vendo a Angie sentada no sofá tentando tirar as suas sapatilhas. Cheguei perto dela e abracei-a fortemente, deixando lágrimas escorrerem pelo meu rosto.

— Mamã! — limpando-me as lágrimas com os seus pequenos dedos. — Não está dodói né?

— Dodói? — gargalhei — Queres dizer doente, minha linda?

— Siiiim. — disse a menina olhando para mim atentamente.

— Só um pouquinho, pequenina. Mas prometo que vou ficar melhor, está bem?

Angie apenas acenando com a cabeça.
— Eu e a titi Rydel fizemos um desenho para ti. — disse Angie depois de poucos minutos em silêncio.

— Sério? Eu quero ver.

Minha menina correu até a sala trazendo uma folha até mim.

— Gostou?

— Meu Deus! Que lindo, filha, eu adorei! Vou colocá-lo colado na porta da geladeira. — sorri e dei-lhe um beijo na bochecha.

— Espera! Tirar as sapatilhas, mamãe! — disse toda dengosa abanando os seus pés.

Fiz o que ela pediu e em seguida fomos até à cozinha e colocamos o desenho na porta da geladeira com um íman. Vi um sorriso aparecer no rosto do Austin e não pude deixar de me sentir aliviada por estarmos bem.

Peguei Angie nos braços e levei-a para o quarto, dando-lhe um banho rápido e vestindo o seu pijama em seguida. No caminho de volta para a sala, onde íamos jantar, a Angie foi contando as suas peripécias.

— Ontem o papá vestiu em mim a camisola ao contrário. — gargalhou. — E hoje fez em mim uma trança bonita. — concluiu batendo palminhas.

— Não sabia que o papá também fazia tranças!

— A titia ensinou a ele.

— Vamos sentar, mulheres da minha vida?! — disse o loiro todo risonho servindo o jantar. — Angie, não estava reclamando das minha habilidades, não é?

Angie rapidamente balançou a cabeça.

— Não, papai! Nunquinha!

— Acho bom. — disse o loiro segurando o riso e piscando-lhe o olho e em seguida vi um sorriso aparecer na face da Angie.

— Nossa, o cheiro está ótimo! — disse sentindo aquele cheiro maravilhoso, sentando-me na frente do loiro que estava do lado de Angie. — Estou com fome.

— Come, amor. — disse pondo ainda mais comida no prato. — Está muito magrinha.

— Ahaaam, não estou nada. — revirei os olhos num ato de brincadeira.

O loiro continuou a insistir para que eu comesse mais e juro, se eu comesse mais, iria acabar estourando. Comemos a sobremesa, que eram uns pudins que compramos quando fomos às compras, e me ofereci para arrumar a cozinha. Assim o fiz e, quando voltei à sala, Angie estava lá olhando atentamente para a televisão. Sentei-me ao seu lado e rapidamente apareceu Aus com uns calções e uma t-shirt.

Posso admitir que ele é um calorento pois, em pleno Inverno, ele anda assim, e eu sei que estamos dentro de casa, mas mesmo assim está frio. Sorri ao reparar que a nossa família está novamente unida e isto me dá força para não querer voltar a desistir. Estar com eles é uma boa terapia.

— Mamã? Papá?

— Oi? — nós a respondemos em união.

— Quando o meu irmãozinho nasce?

O meu sorriso desapareceu e foi ai que nos lembramos que, com isto tudo que se tem passado depois de ter vindo do hospital, não contamos nada à Angie.

Antes da hora do almoço, sai do prédio onde trabalho e caminhei até ao consultório da psicóloga, que ficava muito perto. Estive uma hora de conversa com ela, como é habitual, e voltei para o meu trabalho, onde almocei com o Austin e com a Trish. Ambos me pareciam bastante calados, mas vou esperar até ao final do dia para descobrir o que estavam escondendo.

Voltei para o meu escritório e cheguei a tempo para atender uma chamada no meu telefone.

#Chamada On#

— Olá? Quem é?

— Queria falar com Allycia Dawson.

— Sou eu. Pode falar!

— Oh. — ouvi um suspiro. — Ally? Eu sei que não quer falar comigo, que te magoei muito e só te fiz passar por coisas horríveis, mas preciso que me perdoe, não consigo ficar de consciência tranquila enquanto souber que você me odeia. Eu sei que vou ficar aqui durante muito tempo, provavelmente até morro atrás destas grades, sei que não irei conhecer a minha neta, e também sei que a culpa é minha, mas só preciso do teu perdão.

— Pai? — uma lágrima escorreu pela minha face. — Eu… Como é que…? Porquê?

— Eu fui enganado durante tanto tempo, filha. — soluçou. — Dallas disse que não sabia se o filho era dele ou de outra pessoa qualquer, disse que apesar de considerar seu filho, não conseguiria ficar contigo. Disse que você se vendia e que dizia que a culpa era minha e da tua mãe. Disse que quando engravidou já se vendia há muito tempo e que o melhor era nós te abandonarmos, pois iriamos acabar sofrendo as consequências… e nós… nós acreditamos. Mas eu acabei por descobrir que isso tudo era mentira, antes dele morrer. Ele se meteu em uma briga muito feia, apanhou muito! Quase a beira da morte e a última coisa que o ouvi dizer foi que você tinha sido a mulher mais honesta que ele conheceu e que eu devia lutar pelo teu perdão. Ele acabou por morrer no hospital e eu pensei e pensei e decidi lutar por isto. Me desculpa. Eu sei que errei e desculpa estar fazendo você perder tempo, mas…

— Eu o perdoo, pai. — solucei devido às lágrimas que escorriam pela minha face. — Eu te perdoo, mas nunca esquecerei de tudo aquilo que me fez passar.

— Eu sei, filha. Eu não quero que me visite, só precisava do teu perdão porque, apesar de tudo, sou o teu pai e eu estou muito arrependido daquilo que te fiz. Espero que o teu namorado as trate como vocês merecem e espero que sejam muito felizes.

— Oh, pai. Eu prometo que quando puder te vou visitar, não posso ir frequentemente, mas posso tentar. Só quero que perceba que me magoou muito, me fez passar por coisas muito ruins. — suspirei. — Espero que consiga reparar todo o mal que fez.

— Eu juro que vou tentar. Eu não posso falar durante muito tempo, mas voltarei a te ligar quando me derem oportunidade. Eu te amo, está bem?

— Eu também te amo, pai. — solucei.

#Chamada Off#

A chamada foi desligada e fiquei sem qualquer reação. Em minutos a minha opinião sobre o meu pai mudou, ele parece estar arrependido e parece que foi tirado um peso enorme dos meus ombros, como se isto me incomodasse há muito tempo. E a verdade é que estava, apesar de não pensar muito no assunto, a verdade é que ele é o meu pai, vai ser sempre o meu pai, e só espero que ele mude mesmo e que possamos voltar a ter uma relação estável. E aquilo que o Dallas fez foi horrível, ele enganou todos nós, mas acabou por ter o que merecia. Mas não foi só ele que errou.

Sai do meu escritório e fui ver o loiro em sua sala, abrindo a porta de repente, fazendo-o dar um salto devido ao susto. Parou o que estava a fazer e ficou à espera de que eu dissesse alguma coisa.

— O meu pai me ligou. — suspirei.— Eu o perdoei

— O quê?

— Dallas morreu e foi ele que começou isto tudo. Ele disse aos meus pais que eu me vendia e que a culpa era deles… Eles acreditaram e o resto você já sabe, meu bem. Mas eu não posso ficar chateada com o meu pai pelo resto da minha vida.

— Amor, se você acha que deve o perdoar então pronto. — sorriu e beijou-me a testa.

— Talvez... eu vá visitá-lo.

— Eu vou contigo!

— Obrigada, amor. Bem, eu vou trabalhar. — o beijei e voltei para o meu escritório.

Eram 18:30 quando a empresa ficou vazia e apenas fiquei eu com a Mrs. Adams falando sobre a revista. Por volta das 19:00 horas, acabamos a nossa pequena reunião e ela ofereceu-se para me levar a casa, pois ficava a caminho e assim não tinha que esperar que o Austin viesse me buscar.

Cheguei por volta das 19:23 e, quando entrei, estava tudo em silêncio, parecia que não estava ninguém o que eu achei estranho. Vi um papel em cima da mesa da entrada e pude reparar que a letra era do loirinho e dizia: "Vamos jantar fora, venho te buscar as 20:00 horas. Te amo, gatinha"

Eu sabia que eles estavam a preparar algo e agora ainda estou mais ansiosa com o que vem aí. Tomei um banho relaxante, vesti algo mais descontraída, pois deve ser um jantar romântico, certo? Só espero que sim. Depois de pronta, coloquei algumas coisinhas dentro da bolsa e sentei no sofá a espera de Austin viesse me buscar. Hoje já houve emoção a mais na minha vida, o que é que será que ele tem preparado para mim?


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Notas finais do capítulo

Oiiiiiii, espero que tenham gostado!
Bom, não deixem de comentar, favoritas, recomendar, acompanhar a história!
Dar a opinião de vocês é sempre bom! Digam no que precisa ser melhorado, okay?

Até o próximo capítulo!
Bjs



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