NOTAS INICIAIS IMPORTANTE !! ^

Acordei cedo demais hoje, depois de me revirar vezes e vezes sem conta na cama decidi-me levantar. Vesti minha camisola sorrindo, lembrando das loucuras de meu namorado, andei devagar para não acordar o Austin e corri para a casa de banho para tomar um duche. Depois de me secar e de me pentear, voltei para o quarto e escolhi uma roupa para andar por casa. Vesti-me rapidamente e andei silenciosamente até à cozinha.
São 07:00 a.m e hoje é Domingo. Fiz um chá de camomila e o enche uma caneca com o mesmo. Acho que vou adiantar algum do meu trabalho enquanto está toda a gente a dormir. Eu sei que o loiro odeia que eu trabalhe ao fim de semana, mas eu não me importo de o fazer.
Peguei no meu computador e sentei-me no sofá. Entrei no meu e-mail e li alguns artigos que Mrs. Adams me mandou e que devem ser corrigidos até sexta-feira. E foi isso que eu estive a fazer toda a manhã, apenas acompanhada pelo meu chá quentinho.

Por volta das 11:15 a.m ouço uns barulhos vindos do nosso quarto. O Aus acordou. Desliguei o computador e dirigi-me ao escritório para o guardar antes que o meu namorado reparasse que estive a trabalhar. Corri para a cozinha e comecei a preparar o pequeno-almoço para todos.

– Bom dia, amor. Eu sei que estiveste a trabalhar. - disse entrando na cozinha e revirou os olhos. - Eu te vi a correr para o escritório com o computador. - disse e soltou uma pequena gargalhada.

– Oh. Era suposto não teres reparado! - semirrei os olhos.

– Mas reparei, Alls. - sorriu. - É uma teimosa !

– Pois sou. - gargalhei . - O pequeno-almoço está aqui!

– O pequeno-almoço pode ficar para mais tarde ... E a Angie está a dormir ... - fez um sorriso malicioso.

– Não estou a perceber onde quer chegar, Austin. - disse me fazendo de desentendida .

Ouvi-o soltar uma pequena gargalhada e, de seguida, pegou em mim e levou-me para o nosso quarto. Deitou-me na cama e trancou a porta, não vá a Angie entrar por aqui a dentro e ... pronto.

Sorri ao vê-lo arrancar a sua t-shirt do seu corpo, e não aquela calça jeans . E logo me lembrei de que nunca lhe tinha perguntado nada sobre as suas tatuagens. Este é o momento ideal, acho eu.

– Aus ? Essas tatuagens têm algum significado ? Porque é que as fez ! - perguntei , esperando curiosamente a sua resposta.

– Bem ... Algumas têm significado ... - apontou para algumas. - Pronto, eu acho que todas têm um significado especial para mim. - sorriu orgulhoso.

– Pensei que fossem do tipo: " ah olha uma borboleta ... vou tatuar uma borboleta! " - falei soltando uma gargalhada.

– Que piadinha mais sem graça Alls ! - disse o loiro .

Atirou-se para cima de mim e começou a fazer-me cócegas, fazendo-me soltar gargalhadas e contorcer-me. De repente parou e beijou-me docemente metendo as mãos por dentro da minha camisola. A minha pele rapidamente se arrepiou devido ao seu toque e isso fez com que ele sorrise durante o beijo. Separou os nossos lábios e tirou-me a camisola rapidamente, beijando o meu pescoço logo de seguida. Percorreu todo o meu peito com beijos e desapertou-me o sutiã com alguma dificuldade. A minha respiração já estava tão descompassada que já não sabia bem o que estava a fazer. Senti as minhas roupas íntimas a escorregarem pelas minhas pernas, juntamente com as cuecas do loiro. Olhei para os olhos do meu loiro e estes brilhavam. Sorri e puxei-o novamente para cima de mim, beijando o seu maxilar. Senti-o levantar-se para ir buscar um preservativo e lembrei-me do que é que a mãe dele disse no jantar de ontem. Talvez não fosse má ideia tentar ...
Na verdade a Angie precisa de um irmão e se calhar isto ainda trazia mais união à nossa pequena família. Mas e se ele não soubesse lidar com a situação e fugisse, tal como o Dallas fez? Eu sei que ele é diferente mas tenho medo.
– O que é que estás a pensar? - perguntou, um pouco ofegante.

– N-nada. - menti.

– Oh, vá lá ...

– Você gostaria de ser pai? Ser mesmo, mesmo pai? - perguntei.

– Eu considero-me pai da Angie ... Mas sim, claro que gostaria ! - falou.

– Quer tentar ? - perguntei com medo.

– Você quer ? - perguntou.

– Só se prometer que nunca nos abandonará. - falei com receio.

– Oh, Ally eu nunca os abandonarei ! Nunca mesmo! - suspirou. -Eu te amo , eu amo vocês...

– Não vai precisar desse preservativo. - disse sorrindo.

Vi um sorriso aparecer nos seus lábios e voltei a beijá-lo. Senti o seu corpo relaxar um pouco e enrolei as minhas pernas à volta do seu tronco. Escusado será dizer que ele me levou à loucura mais uma vez, mas desta vez foi diferente. Agora temos um objectivo em mente o que torna estes momentos ainda mais especiais.
Eles são românticos , sexys , quentes ... Me levam a loucura.

Depois de recuperamos a respiração, senti-o abraçar-me e deitei a cabeça sobre o seu peito. Podia ficar assim durante todo o dia que não me importava.

– É melhor nos levantar , amor. - disse o loiro.

– Vamos acordar a Angie!

Vestimo-nos rapidamente e corremos para o quarto de Angie. Abrimos a porta lentamente e dirigimo-nos até à sua cama sem fazer barulho. Deitando-nos ao seu lado e começamos a sussurrar : " bom dia " aos seus ouvidos fazendo-a acordar lentamente. Abriu os olhos e olhou para mim com um sorriso nos lábios, abraçando-me logo de seguida. Aus puxou-a para si e pegou nela, suspendendo-a no ar, fazendo com que ela soltasse gargalhadas. Sorri e peguei rapidamente no meu celular e tirei-lhes uma foto. Acho que agora estou numa de tirar fotografias à minha família!

– Vamos lá tomar o pequeno-almoço. À minha frente, chefe Angie! - disse o loiro.

– Mamã, tens que ir atrás do papá! - disse minha menina gargalhando.

– Estou a postos capitão ! Vamos! - falei me colocando atras do loiro.

– Esperem! Tive uma ideia! Vamos fazer uma corrida! O ultimo a chegar à cozinha recebe muitos beijinhos! - piscou o olho a Angie.

– Aceito o desafio! - falei.

Angie começou a correr seguida de Aus e de mim. Quando eu os ia ultrapassar, o loiro pega em Angie e corre com ela até à cozinha, chegando primeiro que eu. Fiz-me de magoada e fiz beicinho. Quando dei por mim já estavam a encher-me cheia de beijos o que me fez sorrir.

Este Domingo não podia estar a correr melhor.

– Vá ... - dando um beijo na testa a cada um. - Comam que hoje vamos almoçar a casa da Trish! Vamos ver a sua barriguinha. - falei.

Aus olhou para mim e vi um brilho nos seus olhos. Corei instantaneamente e sentei-me junto deles. Tomamos o pequeno-almoço e, de seguida, Aus levou Angie para o seu quarto e preparou-a para sairmos. Eu fiquei a arrumar a cozinha e depois fui fazer as camas e essas coisas que ficam sempre para as mulheres.

– Mamã, estou pronta!

– Muito bonita, sim senhora! Já podemos ir? - perguntei.

– Vou tirar o carro da garagem. - disse saindo.

Peguei na mala e em Angie e sai, trancando a porta de seguida. Depois de Austin tirar o carro, sentei Angie na sua cadeirinha e eu sentei-me ao lado do meu namorado. Meu namorado. Meu . Só meu .

A viagem foi rápida e eu estava realmente entusiasmada por contar as novidades a Trish. Claro que estou com ela todos os dias no trabalho, mas pronto ... Aus parece-me contente com tudo o que se tem passado e Angie nem se fala.

Mal vi Trish corri para a abraçar e passei a mão pela sua barriguinha. Aus cumprimentou Dez e Trish, e Angie já estava no colo dele, toda contente. Comecei logo a contar as novidades e Trish pareceu-me feliz por nós. Apenas não lhe contei que eu e o loiro vamos tentar ter um bebé, acho que não devemos contar a ninguém para já.

E para além disso ela está grávida e mal posso esperar para ser madrinha.