Perseus: A guerra contra o Princípio escrita por Naylliw Freecs


Capítulo 4
As filhas do destino... O destino do mundo ... Desaforos da General


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura...

Leiam as notas finais



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POV Terceira Pessoa

–O QUE?!- Urrou Caos

–Tenha calma irmão- repreendeu Ordem, mesmo estando relaxada e paciente, fúria descomunal queimava o peito da primordial

Aos pés dos tronos dos três filhos do princípio, Uranos berrava e se esperneava tentando se libertar, sangue prateado fluía livremente de suas feridas, enquanto Perseus tentava inutilmente mantê-lo quieto

–EU NÃO FIZ NADA! CULPEM OS TITÃS, ME LIBERTEM! MALDITO SEJA PERSEUS

–Você não fez nada?- perguntou Vazio calmamente- Você Uranos, tentou trazer a queda da terra, achou mesmo que matando Gaia, o poder da mesma iria para você?

–Com a queda de Gaia, Uranos, toda a terra deixaria de existir, a queda de um primordial resulta na destruição total do que ele é, Gaia sendo a terra...- Prosseguiu Ordem

–Chega! Por seus atos e crimes contra sua própria espécie, eu, Caos, ao lado de Ordem e Vazio, senhor dos primordiais, da criação e da desordem, condeno Uranos, primordial dos Céus, ao exílio, até que somente pelo perdão de Gaia, possa regressar ao nosso encontro

Por um momento, fez-se silêncio total na sala, todos os primordiais bateram as armas em concordância em quanto o corpo de Uranos se desfazia, e embora ninguém tenha percebido, um sorriso macabro tomou a face do primordial, seus olhos brilharam em um amarelo doentio por um segundo, em seguida os olhos calmos do velho Uranos retornaram, o mesmo tentou gritar, mas suas cordas vocais já haviam sido destruídas, e sem mesmo saber o que ocorrera, o primordial dos Céus fora condenado

Perseus suspirou, tanto Uranos quanto Gaia eram ótimos amigos, por que o primordial dos céus fizera aquilo?

Seus pensamentos foram brutalmente interrompidos quando involuntariamente suas mãos voaram aos seus ouvidos ao um grito estridente ecoar na sala Ananke cambaleou de seu trono, a boca ainda aberta e uma enorme mancha de sangue ensopava seu belo vestido, até mesmo os filhos do princípio tentaram tampar os ouvidos em agonia, foi quando por um segundo, um flash de luz cegou a todos, e quando cessou Ananke se encontrava jogada no chão, ao seu redor, três pequenas garotinhas, de no máximo dois anos, fracamente a primordial do destino sussurrou

–Salvem minhas filhas, Lákhesis, Átropos e Clotho, deusas primordiais do destino Humano e divino- após isso a mais antiga primordial desmaiou

–Ananke- sussurrou Caos- A levem para seus aposentos! E um estalar de dedos Ananke desapareceu, o primordial pegou as três filhas de Ananke no colo sussurrando -Cloto, a tecelã, tecera o fio da vida de toda alma divina ou mortal, Lakhesis aquela que atribui o que ocorre durante toda a vida, e por fim Átropos, aquela que corta o fio e encerra a vida, aquela que trás consigo a morte E assim, as três filhas de Ananke, partiram para uma vida de afazeres eternos, onde o descanso nunca existiu, nem existiria

~~~~~ 30 anos depois ~~~~~~

Perseus olhava divertido a batalha abaixo de si, não poderia interferir na batalha definitiva sobre o controle do mundo, apesar de nutrir um ódio profundo e enraizado pelos titãs, haviam certas leis, que o proibiam de interferir diretamente A batalha conhecida como titanomaquia já durara dez longos anos, dez anos de dores, e batalhas tão sangrentas que em vários locais a terra passara até mesmo da esterilidade e simplesmente se desintegrara, criando profundos abismos que poderiam chegar nos reinos de seu querido priminho, o Tártaro.

As batalhas eram um tanto injustas já que apenas quatorze deuses batalhavam contra mais de vinte titãs, Perseus estreitou os olhos quando Atlas se preparava para desferir o golpe final sobre Poseidon, próximo ao mesmo Zeus fora dominado por Cronos, em quanto Hyperion e Hades traziam a velha rixa entre luz e trevas, o primordial suspirou estalando os dedos em quanto três flashs de luz caiam em velocidades alarmantes do céu. O primeiro caiu ao lado de Poseidon, um tridente feito de prata caótico. O choque das armas sob o solo fizera todos cambalearem, o deus do mar foi o primeiro a aceitar o presente, agarrou a arma como se sua vida dependesse dela e a acertou com toda sua força no rosto de Atlas, o titã se chocou contra o solo formando uma cratera, se levantou furioso esmurrando o solo que rachou aos pés do deus do mar, agarrou sua lança e atirou contra Poseidon, a arma se fincou profundamente em seu ombro, sangue jorrou do ferimento quando a lança foi arrancada, e atirada de volta contra seu dono, se fincando profundamente em seu estômago, como um ato final Poseidon arremessou o tridente que se fincou no pescoço de Atlas, água jorrou da terra se solidificando prendendo o titã que se debateu furioso, sucumbindo a exaustão

Hades agarrou o elmo que caíra ao seu lado, quando pôs em sua cabeça ficou tonto e sentiu o corpo se dissolver em puras sombras, Hyperion estreitou os olhos seu corpo começando a brilhar -Não existem trevas que não desapareçam ao se deparar com a luz, assim como uma sala escura se ilumina ao se acender uma tocha O titã explodiu em uma super nova de luzes, revelando o deus dos mortos, que ergueu a espada negra, banhada nas águas do Estige a espada de Hades perfurou o peito do titã, o deus o agarrou pela armadura o obrigando a olhar em seus olhos, Hyperion cuspiu sangue no rosto do mesmo, essa foi a gota de água final para Hades, e ao olhar para os olhos negros do deus, Hyperion gemeu, vendo sua própria alma em tormento eterno o titã explodiu em poeira dourada, numa passagem só de ida, para o Tártaro

Zeus a princípio recusou usar a arma que caíra ao seu lado, o choque da mesma fora o suficiente para ele se livrar do aperto do pai e ganhar vantagem na batalha, O titã ergueu a foice desferindo um golpe na diagonal, Zeus bloqueou com a espada, empurrando seu pai cada vez mais em direção ao mar, Cronos atirou a foice como um bumerangue, a arma rasgou o peito de Zeus e voltou para a mão de seu mestre, reunindo suas últimas forças, Zeus ergueu o pé e chutou com toda sua força o titã, o mesmo atingiu a água com um impacto surpreendente

–Não importa o quanto lutem, vocês não podem me derrotar, NÃO PODEM DERROTAR O TEMPO- Gritou Cronos em quanto Zeus erguia os braços e uma chuva de Raios caia sob o titã, seus olhos dourados brilharam por um minuto fazendo o tempo regressar, os raios atingiram o mar no momento exato em que Cronos atirava Zeus ao seu lugar, mesmo sendo imune contra a eletricidade o impacto quebrou pelo menos quatro de suas costelas, vendo a derrota eminente Zeus ergueu a mão e a enorme barra de ferro de dois metros voou até ela, ao primeiro contato não parecia nada de mais, em seguida eletricidade a percorreu até que segurasse um raio, como se fosse uma lança atirou contra o peito de Cronos, uma explosão abalou toda a terra quando uma chuva de raios caiu sob o titã, a pele do mesmo fumegava, os olhos do mesmo começaram a brilhar, mas o tempo parou de correr, quando seus três filhos o deceparam, membro por membro foi arrancado, e guardados em um enorme caixão de ouro, que foi atirado nos mais profundos abismos do Tártaro

Atlas foi condenado a segurar o peso do céu eternamente, pois até mesmo depois de separados, Uranos desejava reencontrar Gaia, os céus desejavam abraçar a terra, o restante dos titãs, assim como seusenhor foram acorrentados mutilados e atirados nos mais profundos abismos do Tártaro, alguns dias após a batalha o próprio destino tornou Hades o governante de Olympus, desencadeando

Fúria

Raiva

Ódio

E acima de tudo, ciúme, ciúme de um poder que nunca teve, ciúme por apesar de ter libertado todos Não ter se tornado o rei dos deuses

O ciúme nutrido pelo mais rancoroso dos deuses, do mais tirano, o ciúme nutrido pelo rancor de

Zeus

–----------------------X-----------------------

Há bilhões de anos luz do local, em um planeta estéril, onde nada crescia, não florescia, uma legião de criaturas se agrupavam perfeitamente, todas encapuzadas, deixando a mostra somente olhos amarelos doentios, rastejavam pelo solo como serpentes, seus dedos longos e afiados como garras, seguravam diferentes armas, de lanças ao arco e flecha, a frente do exército a única diferente conversava gesticulando seus seis longos braços freneticamente

–Maldito seja Argon! Deveríamos esmagar aqueles patéticos deuses agora que são fracos! O tempo não está a nosso favor, nossos inimigos se fortalecem rapidamente em quanto nós avançamos vagarosamente- sibilou a criatura em quanto Argon ria

–Sua pressa pode ser sua ruína Helyana, as ordens do princípio são claras, a menos que você ouse desafia-lo

A criatura rosnou, se virando e gritando ordens para o exército, voltou sua atenção para Argon falando

–Você é fraco e medroso! Características indignas do Anti-Nyx

Por um minuto se fez silêncio total no local, e com um único movimento Helyana fora atirada no solo de areia negra Argon tinha a espada dourada em seu pescoço

–Mais um de seus desaforos general, e eu esquecerei das ordens de meu pai e lhe caçarei até os confins do universo

A general sibilou e se reergueu abrindo caminho entre os soldados, em quanto isso várias outras figuras se aglomeravam em torno de Argon, assim como ele foram criados para se opor a determinados primordiais

Todos se dirigiram a um tipo de cubo, onde se localizava o exílio de seu pai, apenas o sangue de um primordial, misturado com o de um Deus poderia abrir a passagem, para por fim seu pai ser libertado, mas as ordens eram explícitas, teriam de esperar, a menos que quisessem sofre a ira de um ser milenar, de uma criatura única

A fúria do próprio

Princípio


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Notas finais do capítulo

Bem, se alguém ainda lê essa fic, muito provavelmente está querendo me matar, eis aqui minha explicação, estou passando alguns problemas pessoais que não vem ao caso, estou a mais de duas semanas sem computador, e para piorar, já tinha terminado o cap. Mas a internet da minha casa tem vontade própria e está a mais de uma semana sem pegar, por tanto vim para a casa da minha avô postar o cap. Também tive um enorme bloqueio nessa fic, mas felizmente minha imaginação está de volta, e por ultimo tive uma preguiça muito grande (podem me matar por esse, mas não saberão o fim da fic), então o prox. Já está quase pronto, posto ele amanhã, dependendo se alguém ler essa fic
Atenciosamente
Filho da noite e do mar lkkkkkl