Scorose - Sorte no jogo azar no amor escrita por Pudim de Menta


Capítulo 4
Cartas de tarô


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura



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Além de Roxanne me cadastrar no site de relacionamentos, ela teve que marcar presença em meu nome, num evento que aconteceria para os usuários do site em uma área de cinquenta quilômetros, o tal encontro seria dois dias depois do casamento.

─Ok, Rose vai vestir uma roupa descente que vamos sair! ─Ordenou Roxanne, me dirigi para meu quarto

Fui pegar uma roupa descente no meu closet, peguei um vestido preto, bem pesado e grosso, de gola alta e mangas longas, vesti meus saltos, e coloquei um sobretudo branco, acabei deixando meu cabelo solto. Sai do quarto decidida e determinada, as portas da sacada estavam abertas fazendo a brisa entrar e agitar meu cabelos e pela porta da sacada meu gato abobora entrou e foi até aonde a comida fica e começou a degustar sua refeição, interesseiro!

─Isso ai. ─Minha prima parecia empolgada, ela pegou a bolsa e chaves do carros e fomos até o carro dela.

●●

─Aonde vamos? ─Perguntei enquanto eu sentava no banco do carona.

─Vai ver! ─Ela me respondeu e começou a dirigir loucamente pela cidade, estava anoitecendo e começando a esfriar.

Quando ela parou o carro, estávamos na frente de um pequeno edifício comercial de apenas um piso, o vidro da vitrine estava poeirento, o neon da fachada falhando e piscando e as paredes que um dia foram brancas estavam maltratadas pelo tempo.

─Aqui? ─Perguntei incrédula.

─Sim! ─Roxanne respondeu indiferente e desceu do carro, eu a segui, quando abrimos a porta o barulho de um sininho ecoou, e o cheiro azedo de suor de meias enroladas em queijo podre adentrou nas minhas narinas e enroscou-se em meu cérebro, acho que um odor que nunca esquecerei.

Uma mulher jovem veio nos atender, ela tinha um longo pedaço de tecido verde claro, com linhas amarelas irregulares, amarrado na cabeça, ela usava um vestido folgado com uma enorme variedade de cores, nos braços haviam diversas pulseiras, largas e estreitas, nos dedos haviam anéis de pedras falsas, enormes.

─Reservas? ─Ela perguntou de má vontade. Roxanne abriu a carteira e entregou umas notas nas mãos dela.

─Está aqui minha reserva! ─Minha prima respondeu e a atendente olhou surpresa para o dinheiro.

─Madame Shaly já ira atendê-las. ─A má vontade da atende foi substituída por uma bela boa vontade, ela sumiu atrás das prateleiras e disse algo sobre se sentar que se perdeu no vento.

Observei o local, as prateleiras que preenchiam o local eram varias e estavam cheias de bugigangas, no canto, havia um sofá marrom de couro, eu do lado dele havia uma plantinha quase murcha, na ponta oposta havia uma porta, o local piorava tudo mais com a parede mal pintada e o aroma horroso,a porta se abriu e lá havia outra mulher com as mesmas roupas da atendente, nós chamou para lá.

Fui muito hesitante, mas mesmo assim fui, a porta revelava um saleta, com uma mesa redonda, coberta por uma toalha purpura, com brilhos espalhados por todo o tecido, havia duas cadeiras e um baralho de cartas vermelhas pousado sobre a mesa, uma mulher com as mesmas vestes da entende sentou-se e eu sentei Roxanne ficou de pé.

─O que procura? ─Madame Shaly perguntou. ─Já sei... resposta para o amor!

Então as coisas começaram realmente a ficar muito, mais muito esquisitas, a voz da tal vidente ficou rouca.

─Enquanto flores pendem em todos os cantos, a agua escorre do prateado, o sol será seu amor, com belas nuvens de tempestade. ─Então ela ficou assustada e pálida. ─Eu vejo algo escuro, pesado e sombrio, a morte. ─Então ela se acalmou. ─Depois disso vem a paz

Eu e minha prima demos o fora dali, o mais rápido que conseguimos, enquanto Roxanne dirigia comecei a falar com ela.

─Aquela mulher é louca, fala sério “a agua escorre do prateado” “flores pendem em todos os cantos” e eu vou me apaixonar pelo sol, que usa um manto de nuvem de tempestade! ─repliquei brava.

Minha prima limitou-se a soltar um riso discreto mas lembrou-se de algo.

─A morte... ─Ela abaixou a cabeça, então se lembrou que dirigia e ergueu o queixo.

─Acreditou mesmo? ─perguntei indiferente.

─Sim! ─Ela estava assustada.

─Honestamente eu esperava isso da Victorie, da Nique ou mesmo de Lily, não você! ─Expliquei. ─Além do mais até onde sei no tarô morte significa recomeço.

Claro que eu não ia dizer a Roxanne que a vidente deixara intocado o baralho de tarô.

Ela me deixou no meu prédio e lembrei de umas palavras de Dominique, Até o tal Scorpius Malfoy olhava para você!

Quando cheguei em casa por algum milagre o Abobora estava lá, ele me arranhou de novo, fui atrás de umas caixas, forrei a caixa e coloquei ele dentro, sai do apartamento em direção ao elevador, subi três andares e fui até a casa de uma garotinha que morava lá e dei o gato para ela.

Afinal o abobora adorava ela, e a garotinha gostava muito dele, e claro aquele gato imbecil e muito ingrato ficou feliz por se livrar de mim.

●●

Quando estava em casa pensei em Scorpius Malfoy, eu recordo do nome Malfoy, apaí os detestava, era os rivais nos negócios dele.


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Notas finais do capítulo

Bom eu não acredito muito em leitura de tarô,mas eu achei legal a Rose ir ver uma "vidente"
Comentem,favoritem, e se não for pedir demais poderiam recomendar (le~cara de panda)